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ABEN congregar os enfermeiros e incentivar o espírito de união e cordialidade entre os membros da classe; promover o desenvolvimento profissional dos associados e do pessoal de outras categorias compreendidas nos serviços de enfermagem; promover o inter-relacionamento com associações congêneres, nacionais, estrangeiras e internacionais, visando o aprimoramento e a divulgação da enfermagem brasileira; divulgar trabalhos e estudos de interesse da enfermagem, e manter um órgão oficial de publicação periódica; colaborar com as autoridades governamentais, principalmente de educação e saúde, na solução dos problemas afetos à enfermagem; colaborar com órgãos oficiais de enfermagem na defesa dos interesses da profissão; instituir e manter obra filantrópica destinada à assistência dos associados idosos, desvalidos ou necessitados de amparo; zelar pelos direitos e interesses dos associados; colaborar com as escolas de enfermagem no desenvolvimento do espírito associativo entre os estudantes, promovendo sua participação nas atividades sócio-culturais programadas; colaborar para a melhoria da assistência à saúde do povo brasileiro. CAPÍTULO I Da natureza, sede, foro e fins Art. 1.º - A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), sociedade civil, sem fins lucrativos, que congrega os enfermeiros, fundada a 12 de agosto de 1926, sob a denominação de "Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras", é uma entidade de direito privado, de caráter cultural e assistencial e se rege pelas disposições deste Estatuto e do Regulamento Geral. Art. 2.º - A ABEn compõe-se de número ilimitado de associados admitidos nos Distritos, sem discriminação de nacionalidade, etnia, cor, credo, sexo, classe social ou política, desde que devida e legalmente habilitados. Art. 3.º - A ABEn tem vigência de tempo indeterminado e sede e foro na Capital Federal. Art. 4.º - A ABEn tem como finalidades: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. § 1.º - Para alcançar as finalidades propostas, a ABEn poderá valer-se de todos os meios que forem indicados, incluindo a cooperação com instituições nacionais, estrangeiras e internacionais. § 2.º - Caberá à Diretoria da ABEn estabelecer as diretrizes para essa cooperação, bem como para tender ao inciso III deste artigo. A ABEn foi a primeira entidade criada e organizada pelos profissionais de enfermagem no Brasil. Seu trabalho, desde 1926, concorreu para a consolidação e expressão da enfermagem brasileira, tanto em âmbito nacional como internacional. Nessa trajetória organizou ações, formulou propostas e projetos que culminaram com a criação do sistema autárquico de fiscalização do exercício profissional, defendendo perante o Estado que o trabalho da Enfermagem não é um simulacro da prática de outras categorias profissionais de saúde. Além disso, foi e se mantém colaborativa e parceira das organizações sindicais e estudantis da área de enfermagem. No cumprimento das suas finalidades e objetivos, vem exercendo papel relevante nas conquistas e lutas empreendidas em favor dos trabalhadores de enfermagem e de saúde em geral. Sua participação analítica e propositiva, nos processos de reformas das políticas públicas, em especial da área social, tem qualificado seu papel de representante da enfermagem brasileira. Tem sido sua prática posicionar-se analítica, crítica e pró-ativamente nos movimentos e processos sociais, políticos e técnico-científicos fundados na ética, no estado de direito e na democracia, na perspectiva da justiça social, da dignidade e da cidadania. Durante quase 50 anos a ABEn foi a única entidade de enfermagem a lutar pela categoria no Brasil. A partir da década de 80, com o processo de mudança na ABEn, a entidade passa a expressar-se como parte da sociedade, encaminhando as lutas da enfermagem no contexto das mudanças sociais. COFEN/COREN Normatizar e expedir instruções para uniformidade de procedimentos e bom funcionamento dos Conselhos Regionais. Apreciar em grau de recurso as decisões dos CORENs. Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes. Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional. O que são os Conselhos Regionais e qual é a diferença entre eles e o Cofen? Em resumo, os Corens, ou Conselhos Regionais de Enfermagem, têm praticamente os mesmos objetivos do Cofen, que é o Conselho Federal de Enfermagem – porém, com um alcance regional. Eles são entidades autônomas de interesse público com a função de fiscalizar o exercício profissional da enfermagem. Os Corens também foram criados pela Lei nº. 5.905/73, assim como o Cofen. Portanto, o Cofen e os Corens formam o Sistema Cofen de Conselhos Regionais de Enfermagem. O Conselho Federal de Enfermagem e os seus respectivos Conselhos Regionais (CORENs) foram criados em 12 de julho de 1973, por meio da Lei 5.905. Juntos, formam o Sistema COFEN/Conselhos Regionais. Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra. O COFEN é responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Dessa forma zelando pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. Principais funções do Cofen Atribuições do Coren – Poder de decisão sobre a inscrição do profissional no Conselho, assim como o seu cancelamento. – Executar as resoluções e demais normativas estabelecidas pelo Cofen. – Impor penalidades caso haja alguma infração. – Responsável por oferecer a Anotação de Responsabilidade Técnica, também conhecida como ART. O Enfermeiro Responsável Técnico, cuida do planejamento, da organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos serviços de enfermagem da instituição de saúde. Quer saber mais, acesse o link abaixo e confira a – Propor medidas ao Cofen pensando sempre na melhoria do exercício da profissão. – Entre outras funções atribuídas as eles pela Lei 5.905/73. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren), é uma entidade autônoma de interesse público, na esfera da fiscalização do exercício profissional. O objetivo primordial do Conselho é zelar pela qualidade dos serviços da Enfermagem, pelo respeito ao Código de Ética e cumprimento da Lei do Exercício Profissional. O Conselho Federal de Enfermagem e os Conselhos Regionais de Enfermagem existem desde 1973, quando foram criados pela Lei Nº 5.905 de 12 de julho 1973. A Lei foi assinada pelo presidente Emílio G. Médici e o ministro do Trabalho e Previdência Social, Júlio Barata. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5905.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5905.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5905.htm http://codigo-de-etica.info/ http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html http://www.cofen.gov.br/ http://www.cofen.gov.br/lei-n-590573-de-12-de-julho-de-1973_4162.html Deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento. Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal. Fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal. Manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição. Conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis. Elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e submetê-los à aprovação do Conselho Federal. Expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo o território nacional e servirá de documento de identidade. Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam. Publicar relatórios anuais de seus trabalhos e relação dos profissionais registrados. Propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional. Fixar o valor da anuidade. Apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano. Eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal. Exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por esta Lei ou peloConselho Federal. Sobre os Conselhos O Conselho é dirigido pelos próprios inscritos, que por meio de eleições diretas exercem mandato por três anos. É admitida uma reeleição somente. O Coren conta com um Departamento de Fiscalização, entretanto, além dos fiscais contratados. Cada inscrito deve ser um auxiliar de fiscalização, com o propósito de denunciar irregularidades e auxiliando na melhoria da qualidade da assistência em saúde prestada à população. Dessa forma, além de fiscalizar e punir, quando necessário, o Coren também trabalha na qualificação, treinamento, orientação e prevenção de casos que implicam em punição. Muito mais que simplesmente fiscalizar e punir condutas inapropriadas, o Conselho Regional de Enfermagem acredita na orientação e no esclarecimento do profissional. É objetivo do Coren exercer a importante função de órgão apurador não apenas dos fatos que geraram a conduta imprópria (iatrogenias) e ainda averiguar as causas e origens dos mesmos. Atos ilícitos ou desvios de conduta serão, acima de tudo, analisados por meio da estratégia de sempre prevenir, evitar ou minimizar seus riscos e efeitos danosos. E a recorrência dos mesmos. Competências do CORENs De acordo com o Art. 15, da Lei Nº 5.905/73, que dispões sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, compete aos CORENs: http://www.cofen.gov.br/lei-n-590573-de-12-de-julho-de-1973_4162.html SINDICATO Os Sindicatos dos Enfermeiros estão espalhados pelo Brasil e trabalham com o objetivo de atender os profissionais de enfermagem filiados e não filiados ao sindicato. Os representantes dos Sindicatos dos Enfermeiros são escolhidos por votação dos seus associados. Todos os profissionais da área de enfermagem podem ser filiados ao sindicato, tendo uma porcentagem do seu salário descontado em benefício desse sindicato, resultando em um montante que é investido na manutenção da entidade e na melhoria de instalações recreativas destinadas aos seus filiados. Muitos profissionais acreditam que os Sindicatos dos Enfermeiros não lutam pela categoria e apenas querem arrecadar dinheiro. Mas não é isso que acontece. Todas as reivindicações de melhorias salariais, melhorias do ambiente de trabalho são analisadas pelo sindicato, que trabalha a favor de toda a enfermagem. As rescisões trabalhistas devem passar pelo Sindicato dos Enfermeiros, onde é conferido se o montante pago pela empresa ao profissional de enfermagem está correto. Caso não esteja, o sindicato auxilia o profissional a recuperar o real valor da indenização ou rescisão. RESUMINDO O Coren O Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de Enfermagem foi criado pela Lei nº 5.905/1973 constituindo-se em uma autarquia federal que tem como funções normatizar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, incluindo o papel de tribunal ético. Respeitando as normas e resoluções aprovadas pelo Conselho Federal de Enfermagem, a atuação do Conselho Regional (Coren/SC), criado em 1975, subdivide-se em três frentes: 1. Inscrição do profissional e registro de pessoas jurídicas – inclui a atualização permanente e a realização de transferências e cancelamentos, zelando para que somente pessoas habilitadas exerçam a profissão de Enfermagem. 2. Fiscalização do exercício ético-profissional – consiste na fiscalização às instituições de saúde onde atuam profissionais de Enfermagem para averiguar o cumprimento da legislação vigente pertinente à Enfermagem e orientação aos profissionais de Enfermagem sobre o agir ético-profissional. 3. Tribunal ético – recebe denúncias éticas, que são apreciadas pelo plenário do Coren/SC e podem resultar em abertura de processo ético e julgamento. A ABEn A Associação Brasileira de Enfermagem – Nacional tem sede em Brasília e foi criada em 1926. Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Santa Catarina (Aben/SC) foi a primeira entidade representativa da Enfermagem no Estado, criada em 1962. Como entidade associativa congrega profissionais em torno de interesses comuns atuando pelo fortalecimento da profissão de Enfermagem e pelo desenvolvimento científico, cultural e político dos profissionais de Enfermagem. A ABEn desenvolve ações de representação profissional, compõe lutas em defesa da profissão, promove debate sobre questões de relevância para a saúde e Enfermagem, organiza cursos, simpósios e diversos eventos para atualização profissional e preservação da memória histórica da profissão. Associe-se à ABEn- SC: www.aben-sc.com. Sindicatos Os Sindicatos têm o objetivo principal de defender os interesses coletivos e individuais dos profissionais nas questões trabalhistas, a exemplo de melhoria salarial e carga horária de trabalho, condições de trabalho, valorização profissional, bem como assistência jurídica. O Sindicato presta, portanto, assistência aos filiados em defesa dos interesses econômicos e profissionais desses trabalhadores. São os Sindicatos que celebram acordos e convenções coletivas de trabalho. http://www.aben-sc.com/ LEI Nº 5905/73 - CRIAÇÃO DOS CONSELHOS FEDERAIS E REGIONAIS DE ENFERMAGEM Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º – São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. Art. 2º – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de Enfermagem. Art. 3º – O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, terá jurisdição em todo o território nacional e sede na Capital da República. Art. 4º – Haverá um Conselho Regional em cada Estado e Território, com sede na respectiva capital, e no Distrito Federal. Parágrafo único. O Conselho Federal poderá, quando o número de profissionais habilitados na unidade da federação for interior a cinqüenta, determinar a formação de regiões, compreendendo mais de uma unidade. Art. 5º – O Conselho Federal terá nove membros efetivos e igual número de suplentes, de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de Enfermagem de nível superior. Art. 6º – Os membros do Conselho Federal e respectivos suplentes serão eleitos por maioria de votos, em escrutínio secreto, na Assembléia dos Delegados Regionais. Art. 7º – O Conselho Federal elegerá dentre seus membros, em sua primeira reunião, o Presidente, o Vice-presidente, o Primeiro e o Segundo Secretários e o Primeiro e o Segundo Tesoureiros. Art. 8º – Compete ao Conselho Federal: I – aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais; II – instalar os Conselhos Regionais; III – elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais; IV – baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais; V – dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais; VI – apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais; VII – instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da profissão; VIII – homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais; IX – aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes; X – promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional; XI – publicar relatórios anuais de seus trabalhos; XII – convocar e realizar as eleições para sua diretoria; XIII – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei. Art. 9º – O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a duração de três anos, admitida uma reeleição. Art. 10 – A receita do Conselho Federal de Enfermagem será constituída de: I – um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais; II – um quarto das multas aplicadas pelos ConselhosRegionais; III – um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais; IV – doações e legados; V – subvenções oficiais; VI – rendas eventuais. Parágrafo único. Na organização dos quadros distintos para inscrição de profissionais o Conselho Federal de Enfermagem adotará como critério, no que couber, o disposto na Lei nº 2.604, de 17 de setembro 1955. Art. 11 – Os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas sedes, com cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na proporção de três quintos de Enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias do pessoal de Enfermagem reguladas em lei. Parágrafo único. O número de membros dos Conselhos Regionais será sempre ímpar, e a sua fixação será feita pelo Conselho Federal, em proporção ao número de profissionais inscritos. Art. 12 – Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes serão eleitos por voto pessoal, secreto e obrigatório, em época determinada pelo Conselho Federal, em Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim. § 1º Para a eleição referida neste artigo serão organizadas chapas separadas, uma para enfermeiros e outra para os demais profissionais de Enfermagem, podendo votar, em cada chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo 11. § 2º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições referidas neste artigo, será aplicada pelo Conselho Regional multa em importância correspondente ao valor da anuidade. Art. 13 – Cada Conselho Regional elegerá seu Presidente, Secretário e Tesoureiro, admitida a criação de cargos de Vice- presidente, Segundo-secretário e Segundo- tesoureiro, para os Conselhos com mais de doze membros. Art. 14 – O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será honorífico e terá duração de três anos, admitida uma reeleição. Art. 15 – Compete aos Conselhos Regionais; I- deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento; II – disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; III – fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal; IV – manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição; V – conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis; VI – elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e submetê-los à aprovação do Conselho Federal; VII – expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo o território nacional e servirá de documento de identidade; VIII – zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; IX – publicar relatórios anuais de seus trabalhos e relação dos profissionais registrados; X – propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional; XI – fixar o valor da anuidade; XII – apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano; XIII – eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal; XIV – exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal. Art. 16 – A renda dos Conselhos Regionais será constituída de: I – três quartos da taxa de expedição das carteiras profissionais; II – três quartos das multas aplicadas; III – três quartos das anuidades; IV – doações e legados; V – subvenções oficiais, de empresas ou entidades particulares; VI – rendas eventuais. Art. 17 – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais deverão reunir-se, pelo menos, uma vez mensalmente. Parágrafo único. O Conselheiro que faltar, durante o ano, sem licença prévia do respectivo Conselho, a cinco reuniões perderá o mandato. Art. 18 – Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser aplicadas as seguintes penas: I – advertência verbal; II – multa; III – censura; IV – suspensão do exercício profissional; V – cassação do direito ao exercício profissional. § 1º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada dos Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do Conselho Federal, ouvido o Conselho Regional interessado. § 2º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas diferentes penalidades, serão disciplinados no regimento do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais. Art. 19 – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais terão tabela própria de pessoal, cujo regime será o da Consolidação das Leis do Trabalho. Art. 20 – A responsabilidade pela gestão administrativa e financeira dos Conselhos caberá aos respectivos diretores. Art. 21 – A composição do primeiro Conselho Federal de Enfermagem, com mandato de um ano, será feito por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social, mediante indicação, em lista tríplice, da Associação Brasileira de Enfermagem. Parágrafo único. Ao Conselho Federal assim constituído caberá, além das atribuições previstas nesta Lei: a) promover as primeiras eleições para composição dos Conselhos Regionais e instalá-los; b) promover as primeiras eleições para composição do Conselho Federal, até noventa dias antes do termino do seu mandato. Art. 22 – Durante o período de organização do Conselho Federal de Enfermagem, o Ministério do Trabalho e Previdência Social lhe facilitará a utilização de seu próprio pessoal, material e local de trabalho. Art. 23 – Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
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