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Aspectos da dor

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Aspectos da dor 
Epidemiologia 
-Afeta 99% dos indivíduos 
-Principal causa de sofrimento e de 
incapacitações, causando consequências 
psicossociais e econômicas 
-Pode causar diversos impactos: custos com 
consultas/remédios, ausência no trabalho, perca 
da produtividade, etc. 
Conceitos 
-Experiência sensitiva e emocional 
desagradável, relacionada a lesão real ou 
potencial dos tecidos 
-É uma experiência própria de cada indivíduo, 
por isso cada relato deve ser respeitado 
-Possui influência de fatores biológicos, 
psicológicos e sociais; 
-Pode ser expressa por descrição verbal e não 
verbal. 
Classificação 
Nociceptiva: ocorre pela ativação dos 
nociceptores, causa inflamação, ocasionada por 
lesão. 
Exemplos: osteoartrite, entorse de tornozelo e 
artrite reumatoide. 
Nociplastica: ocasionada por disfunções no 
processamento central da dor, causando uma 
maio excitabilidade e menor diminuição. 
Exemplos: a fibromialgia e dor lombar não 
especifica 
Neuropática: derivada de uma lesão ou 
doença que afeta o sistema somatossensorial. 
Exemplo: a síndrome do túnel de carpo e a 
neuropatia diabética 
Tipos de dor 
Dor aguda: duração curta, desparece após a 
reparação tecidual, serve para alertar sobre 
uma lesão tecidual ou potencial, a severidade 
está relacionada com a da lesão, o SNC não é 
afetado, apresenta efeitos psicológicos de 
menor grau. 
Dor crônica: é persistente e prolongada, não 
possui sinal de alerta, sua severidade não se 
relaciona com a lesão, causa disfuncionalidade 
do SNC e está associada a efeitos psicológicos e 
sociais. 
Etapas da nocicepção 
1.Transdução: conversão do estimulo doloroso 
para o impulso nervoso, causando 
despolarização da membrana. 
2.Transmissão: ocorre da periferia para o 
cérebro, passando pela medula, que é a 
responsável pela transmissão dessas sinais, 
podendo modular eles, diferenciando assim a 
percepção da dor. O estímulo vai para a medula 
através de fibras aferentes de dois tipos: 
 
OBS: as vias centrais da dor avaliam a 
localização, intensidade e qualidade do estimulo 
dolorosos, além da desagrabilidade e as 
respostas do nosso cérebro para essa dor (luta 
ou fuga, ansiedade, depressão). 
3.Percepção: é controlada a nível central, 
possuindo aspectos objetivos e subjetivos (nem 
sempre a lesão vai explicar a dor, é preciso levar 
em conta o contexto). O mecanismo fisiológico 
pode controlar a transmissão dos sinais 
nociceptivos para o cérebro ou modificar a 
interpretação da dor. 
OBS: é comum acontecer o efeito placebo 
4.Modulação: pode ocorres por duas vias teoria 
da comporta da dor e liberação de opioides 
endógenos 
Receptores da pele 
 
-“Sopa inflamatória”: a lesão tecidual libera 
substâncias químicas, causando resposta dos 
nociceptores aos estímulos de dor. 
Diagnóstico da dor 
-Anamnese: exames clínicos, histórico da dor 
-Etiologia: traumas, queimaduras, cirurgias 
-Qualidade: ardência, pontadas, formigamento 
-Localização: com ou sem irradiação 
-Duração: aguda, crônica, recorrente 
-Intensidade: quantificar a partir da escala de 
dor (é possível mensurar a dor).

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