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48.960 Mbit/s 9 rows, 85 columns VC-4 150.336 Mbit/s 9 rows, 261 columns Multiplexação SDH Os princípios da multiplexação SDH são os seguintes: ! Mapeamento: é um processo usado quando os tributários são adapta- dos dentro dos VCs pela adição de bits de justificação e de informação no overhead de Path (POH). ! Alinhamento: é um processo que toma lugar quando um ponteiro é in- cluído na unidade tributária (TU) ou em uma unidade administrativa (AU) para permitir que o primeiro byte do VC seja alocado. ! Multiplexação: Este processo é usado quando múltiplos sinais da ca- mada de path de baixa ordem são adaptados dentro do sinal da cama- da de path de alta ordem, ou quando sinais do path de alta ordem são adaptados na seção de multiplex. ! Enchimento (stuffing): Como os sinais tributários são multiplexados e alinhados, determinada reserva de capacidade foi projetada dentro do frame SDH para prover espaço suficiente para todas as taxas tributári- as existentes. Como conseqüência, em certos pontos na hierarquia de multiplexação, essa capacidade é preenchida com bits de enchimento Redes 118855 (fixed stuffing) que não levam nenhuma informação, mas são requeri- dos para preencher determinado frame. A figura 3.37 mostra a estrutura de multiplexação definida pela ITU-T. As notações usadas são explanadas na tabela logo a seguir. No mais baixo nível, os Containers (C) são colocados dentro dos VCs. O propósito é criar um payload uniforme no VC, fazendo uso de enchimento de bits para levar todas as entradas para uma taxa de bits pronta a receber a multiplexação síncrona. Vários Containers (de VC-11 em 1,728 Mbps a VC-4 em 150,336 Mbps) são cobertos pela hierarquia SDH. Em seguida, os VCs são alinha- dos em unidades tributárias (Tu), onde as operações de processamento de ponteiros são implementadas. Essas funções iniciais permitem que o payload seja multiplexado nos grupos de unidades tributárias (TUG). Na fi- gura 3.37, o multiplicador xN indica um inteiro que é usado para multiplexar os TUs em TUGs. O próximo passo é a multiplexação das TUGs nas VCs de alto nível. Dessa forma TUG-2 e TUG-3 são multiplexadas dentro do VC-3 (mapeamento ANSI) e VC-4. Esses VCs são multiplexados com o enchimento de bytes para formar as unidades administrativas (AU) que finalmente são multiplexadas no grupo de unidades administrativas (AUG). Esse payload é então multiplexado no STM. Figura 3.37 TERMO CONTEÚDO USUÁRIO 118866 Redes e Sistemas de Telecomunicações C-N N=1 a 4 Payload no nível mais baixo de multi- plexação VC-N N=1,2 (Baixa Ordem) Único C-n mais VC POH VC-N N=3,4 (Alta Ordem) C-N,TUG-2s, ou TUG-3s,mais POH para nível específico TU-N N=1 a 3 VC-N mais ponteiro de unidade tributá- ria TUG-2 1,3 ou 4 (TU-N) Multiplex de vários TU-Ns TUG-3 TU-3 ou 7 TUG-2s TU-3 ou multiplex de 7 TUG-2s AU-N N=3,4 VC-N mais ponteiro AU AUG 1,3 (AU-n) Ou 1 AU-4 ou multiplex de 3 AU-3s STM-N N=1,4,16,64 AUGs N Sinais STM-1 multiplexados e sincro- nizados POH – Path Overhead C – Container TU – Unidade Tributária AU – Unidade Administrativa VC – Container Virtual TUG – Grupo de Unidades Tributárias STM – Módulo Síncrono de Transporte Elementos da Rede SDH Multiplex Terminal (PTE): Esse elemento age como um concentrador de E1's como também de ou- tros tributários. A mais simples aplicação envolveria 2 PTE's linkados por fibra óptica com ou sem o regenerador no link. Essa implementação repre- senta o mais simples link SDH. Na figura 3.38, uma representação de um PTE a título de exemplo: Redes 118877 Figura 3.38 Regenerador: Esse elemento é necessário quando, devido a longa distância entre o PTEs, o nível de sinal se torna muito baixo. O regenerador recupera o timing (clock) do sinal recebido e repõe os bytes do overhead da seção do Regenerador antes de retransmitir o sinal. Os overheads de Multiplex, de Path e de Payload não são alterados. A seguir, uma figura representativa: Figura 3.39 Add/Drop Multiplexer (ADM): Uma das maiores vantagens do SDH é o de permitir que se adicione tri- butários (Add) ou se retire tributários (Drop) diretamente dos agregados binários de alta ordem. Embora os elementos de rede sejam compatíveis no nível STM-n, podem diferir em algumas características de fabricante para fabricante. O SDH não restringe que determinado fabricante possa fabricar somente um tipo de produto e nem requer que o mesmo tenha que fabricar toda a gama de produtos. Por exemplo, determinado fabricante pode querer produzir o ADM somente com interfaces E1. Já um outro pode querer produzir o mesmo elemento de rede com interfaces E1 e E4. A se- guir, um exemplo de ADM: 118888 Redes e Sistemas de Telecomunicações Figura 3.40 Wideband Digital Cross-Connect: Um Cross-Connect SDH aceita várias taxas de transmissão, acessa os sinais STM-1 e conecta os payloads (carga útil), por exemplo ao nível TU- 12. Uma das maiores diferenças entre o cross-connect e o ADM é que o cross-connect pode ser usado para interconectar um grande número de STM-1's. O cross-connect pode ser usado para fazer os arranjos (grooming) dos STM-1's ou para gerenciamento de tráfego broadband. Por exemplo, pode ser usado para separar a banda larga e a banda estreita do tráfego e enviar separadamente para a comutação da largura de banda respectiva (larga com larga e estreita com estreita). Este tipo de cross- connect é similar ao de broadband exceto pelo fato da comutação ser feita no nível TU-12. Redes 118899 Figura 3.41 Broadband Digital Cross-Connect: Esse tipo de cross-connect interfaceia sinais SDH e tributários de alta taxa. Acessa sinais STM-1's e comuta tipicamente no nível de AU-4. Figura 3.42 Multiplexador Flexível: O multiplexador flexível deve ser considerado como um concentrador de serviços de baixa velocidade antes de serem entregues a uma central local para distribuição. Se essa concentração não for feita, o número de usuári- os (ou linhas) que uma central (exchange) poderia servir seria limitado pelo 119900 Redes e Sistemas de Telecomunicações número de linhas servidas pela central. Esse elemento é um sistema de multiplexadores e comutadores projetados para executar alguma concen- tração de tráfego e alguma comutação em locais remotos. Figura 3.43 Configurações de Rede Ponto-a-Ponto É a configuração mais simples e envolve 2 PTE's linkados por fibra, po- dendo ter ou não regeneradores no link. Redes 119911 Figura 3.44 Ponto-Multiponto Uma arquitetura Ponto-Multiponto, também chamada de Add/Drop linear inclui circuitos ADM ao longo do link. Figura 3.45 Malha Esta arquitetura acomoda crescimentos inesperados e se adapta mais fa- cilmente do que as redes ponto-a-ponto. Uma função cross-connect (DCS) concentra o tráfego em site central. 119922 Redes e Sistemas de Telecomunicações Figura 3.46 Anel Os elementos de construção são os ADM's que são colocados dentro do anel, quer seja para tráfego bidirecional ou unidirecional. A principal vanta- gem desta configuração é a confiabilidade aumentada. Se a fibra for corta- da no caminho, os multiplexadores têm inteligência suficiente para enviar os serviços afetados via caminho alternativo. Redes 119933 Figura 3.47 Benefícios do SDH MUX/DEMUX: Como conseqüência do uso da transmissão SDH, os canais mais bai- xos são diretamente acessíveis sem a necessidade de desmultiplexa- ção intermediária. Ponteiros: Para aquelas situações onde a freqüência bem como a fase de sincro- nismo possam variar, o SDH faz uso de ponteiros que permitem que o stream possa flutuar dentro do payload. Os ponteiros são a chave para a questão do "timing" de sincronismo, pois eles permitem uma flexibili- dade no tocante à alocação e alinhamento dentro do frame de trans- missão. Multiplexação Back-to-Back reduzida: Com uso do SDH os E1's podem ser multiplexados diretamente nas taxas de STM-n. 119944 Redes e Sistemas de Telecomunicações Interconexão Óptica: Um dos maiores benefícios do SDH é que permite ir ao encontro de compatibilidade "multi-vendor". Os padrões