Buscar

Direito tributário Resumo G1 e G2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

02/08/11
- G1 29/09 e G2 24/11
04/08/11
- Sistema Tributário Nacional
- sistema – contraposto a “imposto único”
- a evolução da tributação por cabeça foi a tributação da riqueza = teoria fisiocrata (terra); todos os povos mais avançados fatiaram as manifestações de riqueza, vindo a ideia de sistema;
- riqueza: várias demonstrações 
1. auferida
2. acumulada 
3. consumida
1. auferida: salário, rendimento de aplicação, remuneração de autônomo, prêmio da mega sena → imposto de renda;
2. acumulada = patrimônio → trocar dinheiro por apartamento, carro, fazenda etc; ex de incidência: IPTU, ITR, IPVA etc;
3. consumida: consumo em geral → consumo de 1. bens e 2. serviços; ICMS, IPI, ISS;
- um bom sistema tributário é considerado equalizado quando tem uma carga tributária compatível com os serviços oferecidos; ex: Países Nórdicos: carga tributária alta, mas excelentes serviços; 
- tributo de base de arrecadação mais ampla (aquele que incide mais corriqueiramente, ex: imposto de renda) → esses tributos devem ser federais; IPVA: base menos ampla; o governo federal tem muito mais atribuições, por isso arrecadará mais; 
- um sistema tributário não pode ter bi-tributação ou pluritributação: se já se escolheu sobre a renda, basta, não adianta criar um outro tributo sobre a renda; exemplo: IRPJ x CSL → a mesma base e vão para o mesmo lugar; outro exemplo: PIS e COFINS → incidem sobre a mesma base de cálculo; 
- proteção declarada à indústria nacional: não é discriminatória ter uma carga tributária mais elevada para proteger o similar nacional; 
- um sistema não é só de receita (de fontes de receita): arrecada de um lado e gasta de outro → distribuição das receitas para pagar as despesas;
- sistema flexível é aquele em que as competências seriam concorrentes; rígido: não há concorrência → exemplo: só um ente pode tributar a renda → tem-se atribuição específica para cada ente na Constituição;
- art. 3º do CTN: definição de tributo; receita pública: originária ou derivada; derivada: deriva do patrimônio particular; a originária decorre do próprio patrimônio; prestação pecuniária: não se admite pagamento in natura; decorre de lei (obrigatória: não tem a ver com a vontade das partes); não constituir sanção de ato ilícito; se for sanção de ato é multa (= cometimento de uma infração); tributo: um fato jurídico que revela capacidade econômica; em lei: princípio da legalidade (lei em sentido formal); é prestação cobrada mediante atividade vinculada: o agente fiscal está vinculado à lei, ele não tem poder discricionário, não pode escolher não cobrar; 
- art. 4º - natureza jurídica do tributo depende do fato gerador; 
- art. 5º - discussão das espécies tributárias: fala em 3 espécies, assim como o art. 145 da CF; mas há também o empréstimo compulsório e as contribuições parafiscais; a CF e o CTN classifica conforme os tributos sejam vinculados ou não; vinculados: vai ter um benefício em razão do que está pagando; o não vinculado não tem vinculação específica; o imposto vai ser sempre não vinculado; empréstimo compulsório pode ter natureza vinculada ou não, assim como as contribuições parafiscais; 
- a classificação é importante para que cada uma esteja sujeita aos princípios tributários;
- tributos quanto à sua hipótese de incidência: pode ser vinculado ou não-vinculado; 
- tributos quanto ao fundamento: é contributivo ou retributivo; o contributivo se baseia no poder econômico de contribuição, são os impostos; retributivo: tem uma relação de custo benefício: paga mas tem algo em troca (taxas e contribuições de melhoria); 
- quanto à discriminação das rendas: serão federais, estaduais e municipais → classificação de acordo com a competência tributária impositiva; 
- quanto à finalidade: pode ser fiscal ou extra-fiscal; fiscal: finalidade meramente arrecadatória, a preocupação é que o Estado possa cumprir suas finalidades e necessidades públicas; extra-fiscal: tributo que serve de instrumento de intervenção no domínio econômico, política social; 
- quanto à competência impositiva: pode ser de competência privativa, comum ou residual; privativa: somente aquele ente tributante pode instituir aquele tributo; comum: qualquer ente pode instituir, ex: taxas, contribuição de melhoria; competência residual: porta que a competência deixou para a criação (art. 154, I – da competência da União; 194, § 4º: contribuição social – pode ter mais um, remetendo para o 154,I → lei complementar, etc);
09/08/11
- início da aula pegar com alguém;
- o imposto é o tributo que mais encarna o aspecto compulsório → não tem relação de troca, parte da força de contribuição: auferiu renda ninguém precisa provar mais nada; 
- Art. 145 CF, § 1º = princípio da capacidade contributiva; tem-se que levar em consideração a capacidade; → art. 16 CTN: não leva em consideração capacidade contributiva; 
- Art. 145 CF: sempre que possível? Quando é possível e quando não é possível? Sempre que possível significa sempre → a doutrina é unânime nesse sentido; imposto só cabe quando existe manifestação declarada de riqueza; é um princípio que se aplica a todos os tributos, e não apenas aos impostos (se aplica a taxas, contribuições); 
- esse princípio da capacidade contributiva é verificado em dois momentos muito separados: 1º, na própria escolha que a constituição faz das hipóteses de incidência → art. 153, 154, 155 só tem tributo que se relaciona à renda todos os fatos gerados são manifestação/demonstração de capacidade econômica; no 2º se verifica a capacidade contributiva na hora de graduar a carga tributária; no imposto de renda se vai ter capacidades econômicas diferentes; vê-se a capacidade do IR com a progressividade das alíquotas → de acordo com a capacidade se aplica uma alíquota mais gravosa; ex: até certo limite não paga IR porque senão não sobrevive; 
- 1º impostos estão ligados a fatos típicos previstos em lei (ligados a fato gerador); basta que os fatos aconteçam para que surja a obrigação tributária e o imposto passe a ser devido; 2º os impostos não estão ligados a qualquer ação estatal divisível direcionada só para aquele contribuinte → imposto é tributo não vinculado; 3º estão sempre ligados a manifestação e riqueza (riqueza gerada, consumida e acumulada) e 4º deverão ser graduados de acordo com a capacidade contributiva do contribuinte;
- Impostos quanto à previsibilidade de pagamento:
- 1. Impostos ordinários e 2. Extraordinários;
- 1. Imposto ordinário: integra de forma permanente o sistema tributário, gerando renda para o Estado (IR, ISS, ICMS etc estarão sempre lá); 2. o extraordinário: não integra de forma permanente, sendo fonte eventual e transitória de recursos;
- Impostos quanto à finalidade:
- 1. Fiscais e 2. Extrafiscais;
- 1. Fiscais: finalidade arrecadatória → finalidade voltada a fazer caixa; ISS; 
- 2. Extrafiscal: serve de instrumento de intervenção, aí a questão não é caixa; II e IE: instrumento de intervenção no comércio exterior → fundamental quando tem uma questão política; IOF é bastante extrafiscal: intervenção no sistema financeiro; IPI: pode ser instrumento de intervenção (princípio da seletividade em função da essencialidade do bem → alíquota menor para o mais essencial e maior para o menos); ICMS também tem seletividade (ex: alíquota zero na cesta básica); 
- Impostos quanto à repercussão econômica do fato gerador:
- 1. Direto e 2. Indireto; contribuinte 1. De direito e 2. De fato;
- estamos falando em repercussão do fato gerador; essa classificação é função de um fenômeno do fato gerador; 
- o fato gerador começou lá no começo da cadeia e foi repercutindo → todo mundo fez isso na cadeia até o final: ICMS por exemplo; o consumidor é o contribuinte de fato, que é o que arca efetivamente com o ônus do tributo, e o contribuinte de direito é aquele que tem a obrigação legal de pagar o tributo, mas ele transfere para um terceiro o ônus efetivo do tributo; 
- 1. Imposto direto é aquele que não comporta a repercussão econômica, não comporta a transferência econômica; ex: IR → riqueza que você ganha, não temcomo passar; 2. Imposto indireto é aquele que comporta repercussão econômica; 
- Imposto quanto ao critério da capacidade contributiva:
- 1. Impostos reais e 2. pessoal;
- 2. Imposto pessoal (ou subjetivo): leva em consideração as características pessoais do contribuinte, ex: IR (da pessoa física ou jurídica); 1. Imposto real não leva em consideração aspecto pessoal nenhum: ex, compra de uma TV → pouco importa quem está comprando, vai pagar a mesma alíquota; o problema é que sob o ponto de vista da capacidade contributiva é injusto; 
- impostos quanto à forma de cálculo (imposição da carga):
- 1. Fixo é cobrado fixamente, independe da base de cálculo; ex: sociedades de médicos, advogados (sociedades uniprofissionais) → nesse caso paga-se por cabeça; exemplo, tantos reais por quantidade importada; 2. Proporcional: a alíquota é fixa, mas a base de cálculo é variável; ex: um IPI de 10% → se você tiver um produto de 1000 paga 100, se 2000 paga 200; no progresso a alíquota é variável em função da variação da base de cálculo; ex IR; 
- quando à discriminação das rendas/competência:
- impostos federais: no 153 da CF
- impostos estaduais no 155 da CF
- impostos municipais no 156 da CF
 - quanto à categoria econômica:
- impostos classificados de acordo com a categoria (CTN)
- Impostos sobre o comércio exterior: II e IE;
- Impostos sobre o patrimônio: IPTU, IPVA, ITR, ITBI, ITD e Imposto sobre grandes fortunas;
- Impostos sobre a renda: IR
- Impostos sobre a produção e circulação de riquezas: IPI, ICMS, ISS e IOF;
- Impostos especiais: imposto extraordinário de guerra; 
11/08/11
- Imposto de importação:
- Art. 153, I → imposto de competência privativa da União Federal; tem que ser competência federal porque a União controla as fronteiras → entrada de produto no território nacional → relação com o mercado internacional; se fosse estadual: imagine-se cada Estado tratando de uma maneira diferente; 
- o segundo motivo para ser da União é a extrafiscalidade: é instrumento de intervenção justamente no comércio exterior; Art. 21 CTN: extrafiscalidade declarada;
- base legal fundamental: Art. 153, I CF/88; Art. 19 a 22 do CTN; Dec-Lei 37/66 regulado pelo Decreto 4543/02 (Regulamento Aduaneiro);
 - Principais características do II:
- finalidade extrafiscal preponderante; em 1900 o II + o IE respondiam por mais de 70% das receitas → eram os mais importantes, ou seja, já foram mais importantes;
- duas vertentes para exercer o poder de intervenção: aumenta ou diminui a alíquota do imposto; 
- aumentar: instrumento de defesa do produto brasileiro, da indústria nacional;
- sobre a importação incidem também IPI, ICMS e PIS-COFINS; 
- desabastecimento: abaixa-se a zero ou quase para trazer produtos para abastecer o mercado; 
- consequência da extrafiscalidade: se precisa mexer para aumentar ou abaixar a alíquota: não está sujeito ao princípio da legalidade e anterioridade tributária → a alíquota pode ser aumentada por decreto, portaria, instrução normativa = ou seja, ato do executivo;
- outra característica: no CTN está na categoria de comércio exterior → significa que por se tratar de comércio exterior está sujeito também a acordos internacionais sobre comércio exterior → no aumentar ou abaixar a alíquota pode atingir algum acordo tem que utilizar o instrumento, mas observar a legislação interna e internacional; 
- outra característica: o II é um imposto real, não tendo nada a ver com a pessoa do importador, não leva aspecto pessoal do sujeito passivo;
- quanto à repercussão econômica é indireto, comportando a transferência para o consumidor, e ainda repassa na nota fiscal; 
- é um imposto de incidência monofásica, ou seja, o fato gerador é um só, instantâneo = ocorre uma vez só, quando entra no território nacional;
- é um imposto ordinário porque integra de forma permanente dos orçamentos do sistema tributário nacional;
- art. 19 c/c Art. 1º Dec 37/66 → o fato gerador é a entrada no território nacional; a dificuldade é tributar a entrada no território nacional;
- aspecto material: art. 153 CF: importar: trazer de fora; produto: música, jogo? Discussão do momento; muitos vão dizer que pode tributar; entendimento majoritário é de que não pode tributar por enquanto porque produto é o que tem existência corpórea e atômica; entrada do produto → 1. a definição de produto nos dicionários á atômica; depois 2. art. 150 da CF: não há lei regulando a entrada de produto incorpóreo, e se não há uma lei dizendo que tributa, quem quiser tributar vai estar infringindo o Art. 108, § 1º do CTN: não pode usar de analogia para tributar algo que não está previsto em lei; 3. ninguém tributa produto baixado da net (seria impossível ao fisco fiscalizar);
- professor: não dá para tributar; dias contados para tributar; 
- mercadoria é qualquer coisa que esteja sujeito a ato mercantil;
- aspecto temporal: estuda-se o momento da ocorrência do fato gerador; Art. 19 CTN: entrada no território nacional: o problema é que o CTN não regula quando se dá; Art, 23 do Dec-Lei 37/66; Art. 23 registro: desembaraço aduaneiro; se perecível tem preferência; 
- 23: detalha, interpreta o Dec-lei → o registro da entrada é o dia do desembaraço, sendo de 30% na alíquota;
- RE 224285-9/CE e RE 225602-8/CE
- alíquota específica: para determinados produtos, ou quantidade de determinados produtos;
- alíquota ad valorem: alíquota percentual sobre valor; o percentual aplica-se:
Preço CIF x preço FOB: CIF → custo, seguro e frete: a base de cálculo é o preço em que chega aqui CIF (preço do produto, frete etc); FOB: preço puro;- art. 22 CTN: definição de quem é o contribuinte do imposto → c/c art. 31 do Dec 37/66 = qualquer pessoa física ou jurídica que importe;
- lançamento tributário: por declaração (com base nas declarações de fato que o contribuinte presta);
16/08/11
- Imposto de exportação:
- até a constituição de 1946 era estadual, quando passou a ser federal;
- 1. imposto que é exceção à legalidade e anterioridade; caráter extra-fiscal: por exemplo, num caso excepcional taxar um produto que seja necessário ao abastecimento interno;
- pelos mesmos motivos do II deve ser federal;
- Dec 1578
- Art. 26 do CTN → extrafiscalidade;
- 2. Art. 28: está derrogado pela constituição de 1988 = Art. 167, IV → não pode haver imposto com destinação específica;
- 3. classificado como imposto do comércio exterior, e por isso está sujeito aos acordos internacionais, como o II;
- 4. Imposto de incidência monofásica: incide uma só vez, na exportação do bem para o exterior, e por via de consequência o fato gerador é simples ou instantâneo;
- 5. Imposto real → grava a matéria, ignorando o contribuinte;
- 6. Imposto indireto → pode repassar o ônus para o adquirente no exterior;
- Art. 23 do CTN:
- saída: saída do território nacional;
- produto nacional e produto nacionalizado: nacional é o produzido no território brasileiro; nacionalizado é o que passa pela aduana (desembaraço) brasileira: entrou está nacionalizado;
- aspecto temporal do fato gerador: saída do território nacional → ficção legal: Dec-lei 1578/77 Art. 1º, § 1º → o fato gerador ocorre no momento da guia de exportação;
- alíquotas: tem-se fixa, ou ad valorem (percentual); 
- base de cálculo: art. 24, II do CTN; 
- CIF: base de cálculo do II (tem na base de cálculo frete e seguro). FOB (sem frete e seguro) → base do IE;
- Art 153, III – Imposto de renda:
- renda e proventos de qualquer natureza;
- imposto federal por excelência; mais se adequa aos princípios da capacidade contributiva etc;
- imposto de vocação de nacional;
- no imposto de renda ele não vai ser eminentemente extra-fiscal, mas tem uma segunda função extra-fiscal: se entregar por estados e municípios não se verá a função extra-fiscal → tentativa de usar o imposto para fazer redistribuição de renda; necessidade de se promover uma igualdade na distribuição; 
- a finalidade é essencialmente fiscal;
- base legal: 153, III do CTN; 153, § 2º do CTN; → generalidade, progressividade e universalidade;
- Inglaterra, final do século XVIII: primeiro país a cobrar/regular,como imposto extraordinário para suprir o esforço de guerra; no Brasil chegou em 1922 pela lei 4625/22; não tinha, à época, base constitucional, mas veio com duas características importantes: a periodicidade anual e ser um imposto que se aplica sobre rendimentos líquidos; em 1934 foi elevado a status constitucional e já veio falando em imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, já vindo como competência privativa da união federal; 
- Princípios aplicáveis ao IR:
- 1. Igualdade: 150, II da CF → não podem haver discriminações de qualquer natureza; não pode haver diferenças entre nacional e estrangeiro → o que se quer tributar é a renda; está ligado também à questão das faixas de renda (questão da progressividade); 
- 2. Pessoalidade (capacidade contributiva); o IR é o imposto pessoal por excelência; é a pessoa do contribuinte, o estilo de vida, o que ela tem, a riqueza é só dela, é individual (a riqueza de um é diferente da do outro): pessoalidade é olhar para a pessoa do contribuinte;
- Tributo direto e pessoal: a pessoa não tem como repassar para terceiros; dedução que a lei permite por filho: 1.730,00; o imposto de renda é sobre o rendimento líquido (dai que se tributa o que se ganha menos o que foi deduzido); a pessoalidade se vislumbra pelas deduções feitas da receita bruta; a crítica é o limite e a dedução (tem muita coisa que deveria ser dedutível) → a dedução está subavaliada; previdência privada só pode deduzir até 12%; 
- 3. Princípio da vedação ao confisco: antes de mais nada preservar o mínimo existencial; 
- 4. Progressividade: instrumento de consecução da igualdade e capacidade contributiva; conceito: progride; melhor veículo para igualdade porque consegue atingir melhor as situações desiguais; 
	Base de cálculo
	Alíquota
	Parcela a deduzir
	0 – 17.215,00
	-
	-
	17.215,00 – 25.800,00
	7,5
	1.291,13
	25.800,01 – 34.400,40
	15
	3.226,13
	34.400,41 – 42.984,00
	22,5
	5.809,16
	Acima de 42.984,00
	27,5
	7.955,36
- a tributação incide sobre a diferença não dedutível; por exemplo, se o sujeito ganha 20.000,00 no ano, terá tributário o valor acima de 17.215,00;
- 5. Generalidade: significa que todo mundo que pratique o fato gerador terá que pagar imposto de renda; 
- 6. Universalidade: toda renda deve ser tributada; 
- características principais: personalíssimo, imposto direto; finalidade predominantemente fiscal; progressivo, geral e universal; lançamento por homologação;
23/08/11
- Art. 43 do CTN fato gerador o IR: aspecto material e temporal:
- fato gerador é aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica ; renda produto de capital, trabalho ou combinação de ambos; 
- de proventos de qualquer natureza: outros acréscimos patrimoniais;
- renda: o CTN adota a teoria de renda como acréscimo patrimonial (patrimônio: conjunto de bens e direitos da pessoa) → conceito fiscal de renda;
Características da teoria: 1. Ligado ao aspecto fiscal; 2. Avaliável em moeda (independe de origem, da fonte, não tem relação com a fonte produtora e receptora da renda;); 3. Independe de ser transitório ou excepcional: não depende de ser regular; 4. Conceito de renda líquida, ou seja, descontados todos os gastos; 5. Riqueza nova → renda como riqueza nova;
- renda como produto do trabalho: 
- indenização: reposição de perda;
- indenização por desapropriação: 
- indenização por perdas e danos; acidente de carro: na parte em que foi indenizada não tem IR; lucro cessante: não é pacífico o pagamento; dano moral: até 2008 uma turma do STJ dizia que deveria tributar, porque haveria acréscimo, e outra turma dizia que não: 1ª Sessão do STJ → afastou IR em indenização por dano moral; indenização é mera recomposição do valor patrimonial; 
- cessão gratuita de imóvel: não;
- herança: não é riqueza nova, é velha, estava no patrimônio de alguém; 
- lucro imobiliário: o imóvel está lançado na declaração por 1 milhão e vende por 4 milhões: ganho de capital, há incidência de IR; benfeitorias pode ser feita
- o pressuposto é sempre acréscimo patrimonial;
- disponibilidade econômica ou jurídica: 
- regime de caixa e regime de competência; 
- de caixa: contabiliza quando entra o dinheiro fisicamente (geralmente o regime das pessoas físicas); de competência: contabiliza em função do direito àquele valor (pessoa jurídica) → a expectativa de direito entra no caixa; 
- disponibilidade jurídica é regime de competência; 
- a tributação vai ser pelo regime de competência ou de caixa (disponibilidade econômica); ex: Lei 8541/92 Art. 7º → até essa lei: a empresa tinha o valor em juízo (não tinha disponibilidade econômica), e também não tinha disponibilidade econômica: era natural que as empresas deduzissem do IR das empresas, porque se não deduzisse estaria tributando; com o Art. 7º falou que não pode mais deduzir, só podendo deduzir quando converter o depósito em renda do fisco porque aí viraria renda do fisco (a empresa perdeu a discussão); hoje em dia os depósitos só podem ser deduzidos ao final, quando perde (após a conversação); 
- Art. 43, §§ 1º e 2º;
- § 2º LC 104/01 acrescentou com o objetivo de simplesmente resultar resultados de empresas brasileiras no exterior: tributar filiais, sucursais de empresas brasileiras; a Lei 9249 determinou a apuração no momento do balanço; a regra que veio foi que qualquer dessas empresas que apurasse lucro no balanço já seria considerado disponibilização para a controladora brasileira (disponibilização econômica); problema: poderia reinvestir no exterior (não necessariamente traria para cá), estaria faltando deliberação de distribuição do lucro; seria considerada inconstitucional, mas uma ADIN 2588 relatada pela Ministra Ellen, em liminar afastou as coligadas; semana passada acabou em 5 x 5 não tem maioria para declarar a inconstitucionalidade, então em tese vale a lei; 
- aspecto temporal do IR: periodicidade da renda e unicidade da renda;
- se está falando de acréscimo precisa constatar acréscimo sobre um conjunto de bens e direitos; precisa-se de um marco temporal inicial e final → se não considerar um período não tem como dizer se manteve o mesmo patrimônio fato gerador complexivo: considera-se um lapso, uma sequência de fatos, entradas e saídas; o lapso no IR é um ano (exercício financeiro, que coincide com o ano civil); 
- pessoa física: 1º de jan. a 31/12: apresenta a declaração no 4º mês do ano seguinte;
- regime de base corrente: durante o ano o contribuinte vai antecipando até o período de ajuste (como no IR na fonte – salário mês a mês); no momento do ajuste o cara vai trazer os outros rendimentos e deduções, e aí se tiver só uma renda vai ter dedução porque ao longo do ano pagou com base cheia no ajuste o que se apura, portanto, é a renda líquida; na pessoa jurídica segue o mesmo sistema (com algumas peculiaridades), mas é entregue em maio;
- não se pode considerar renda aquisição isolada de receita, tem que considerar um lapso, senão seria imposto sobre rendimentos; 
- unicidade: renda una e indivisível (lei 9249); universalidade é tributar a renda como um todo, esteja na Suíça ou aqui; 
25/08/11
- IRPF: 
- Obrigatoriedade de entrega:
- rendimentos tributáveis acima de 17.215,08 no ano base anterior; rendimentos tributáveis: salários, proventos de aposentadoria, atividade rural etc → qualquer rendimento que seja tributável; 
- até 40 mil de rendimentos não tributáveis ou tributável na fonte;
- obrigado: que participa como titular, sócio ou acionista tem que declarar sempre.
- quem tem posse ou propriedade acima de 300 mil;
- quem passou à condição de residente no Brasil no ano anterior;
- realizou no ano base venda de bens com ganho de capital ou ganho em bolsas;
- quem tem receita bruta de atividade rural acima de 86 mil;
- pode apresentar sem ser obrigado; pode apresentar mesmo abaixo porque pode até ter restituição em função de deduções; 
- modelo de declaração: modelo completo e simplificado; na simplificada a dedução é pré-determinada (formulário simplificado, mas se tiver mais despesa pra deduzir vai ter menos dedução); 
- não pode simplificada:quando se quer compensar imposto de renda no exterior (dinheiro que vem de fora, tributado lá e quer compensar aqui) e se quiser compensar resultado negativo de atividade rural; 
- prazo: último dia útil de abril; se não entregar tem uma multa (se tiver imposto devido na declaração terá que pagar 1% sobre o imposto devido → a cada mês pagará 1%, com mínimo de 165,00 e máximo de 200,00);
- contribuinte casado: se fizer separado, nos bens comuns tem que declarar 50% pra cada lado; se fizer em conjunto geralmente a mulher vai como dependente (= verificar o que é melhor → questão das deduções);
- separados: pode botar o filho como dependente quem tem a guarda; 
- menor de idade: pode não declarar, mas pode declarar (o menor pode ter CPF e eventualmente ter dedução);
- ausente no exterior à serviço do Brasil: declara via embaixada/consulado; ausente no exterior por outros motivos (não a serviço do país): só vai ter poder não declarar se sair em caráter definitivo ou em caráter temporário após o período de 12 meses consecutivos; 
- não residente que ingressou no Brasil: visto permanente, ou visto temporário ou dentro de 12 meses 183 dias;
- rendimentos isentos e não tributáveis:
- indenizações do direito do trabalho;
- férias proporcionais vencidas, 13º vencidos - é isento;
- lucro na venda de bens de pequeno valor – isento (até 35 mil reais);
- isenções importantes em imóveis: se vende um apartamento/imóvel e compra outro dentro de 6 meses está isento; outra isenção é da venda do único imóvel: tem que ser único, valor igual ou inferior a 440 mil e não pode ter havido outra venda nos últimos 5 anos; 
- Lei 9.249/95:isenção na tributação de lucros aos donos e acionistas; 
- aposentadoria por invalidez (tudo o que ganhar);
- pensão por moléstia grave (existe uma legislação taxativa); 
- rendimentos de poupança;
- herança;
- pecúlio de seguro de vida;
- restituição do imposto de renda;
- indenização por desapropriação de terra;
- rendimentos tributados exclusivamente na fonte:
- 13º;
- aplicações financeiras;
- declarar todos os pagamentos a pessoa física (prestador de serviço → médico, advogado etc); 
- plano de saúde deve declarar (dedução); 
- companheiro até 5 anos;
- filho até 21 anos;
- filho em escola ou universitário até 24;
- declaração de bens:
- imóveis, veículos automotores, embarcações e aeronáveis; bens móveis acima de 5 mil; 
- deduções:
- previdência oficial;
- previdência privada – limite de 12% do total de rendimentos tributáveis;
- valor dos dependentes: 1.730,40 é o que se pode deduzir por dependente por ano; 
- despesas de instrução: 2.708,94 por ano (creche, colégio, faculdade, 1, 2 e 3º graus; cursos de pós, extensão etc pode, mestrado e doutorado pode; aula particular não pode; idiomas não;);
- despesas médicas: sem limite → médico, dentista, psicólogo, terapeuta, clínicas, laboratórios, fisioterapia; despesa com cirurgia sem ser reparadora; parafusos e placas nas cirurgias; despesas reembolsadas pelo plano não pode; enfermeiros e remédios fora da conta do hospital; óculos, aparelho de surdez não; cirurgia plástica só se for reparadora; pensão alimentícia sim; 
- exercício:
- salário recebido: 130 mil
- IRF sobre o salário: 13 mil
- INSS sobre salário: 10 mil
- prêmio ganho na mega sena: 28 mil
- IRF sobre o prêmio da mega sena: 2800
- despesa com compra de roupas na Daslu: 10 mil
- doação para igreja universal: 4 mil
- prêmio ganho na loteria esportiva: 2 mil
- IRF sobre o prêmio na loteria: 200,00
- aluguel recebido de pessoa jurídica: 21 mil
- IRF sobre o aluguel: 2100
- despesa com o médico Paulo Silva: 900,00
- herança recebida dos avós: 24 mil
- honorários recebidos de pessoa física: 22 mil
- carnê leão sobre os honorários: 2200,00
- pensão judicial pagara para ex-mulher: 8 mil
- pagamentos feitos à empresa de publicidade Giovani com recibo: 12 mil
- 4 dependentes (filhos)
- despesas com viagem para Disney: 7 mil
- 13º:13 mil
- IRF sobre o 13º - 1300
- rendimento der caderneta de poupança: 12 mil
- despesas com remédios;
- com base nisso fazer uma declaração de IR no site da receita;
- semana de 12 a 25/09 → entregar dia 06/09
30/08/11
- IRPJ:
- objetivo do IRPJ: visa o lucro da empresa; tributa-se o lucro (vai atingir o lucro tributável, diferente do contábil);
- lucro: acréscimo ao patrimônio líquido a partir do capital social, dentro de um determinado período (dentro de um ano);
- parte-se de onde? Entradas, saídas, matérias primas, paga empréstimo, etc → leva em conta o sistema de contabilidade entregada; método de partida de dobradas (para cada entrada corresponde uma saída); exemplo: comprou um máquina (objeto do ativo), faz-se um lançamento contábil para o ativo (entrada) → teve uma saída de dinheiro do caixa de algum lugar = assim vai funcionar para tudo tudo tem que fechar; se algo der errado vai apurar o lucro errada, vai ter dificuldade de atender um fiscal, etc → qualquer coisa que não fecha é uma interrogação na cabeça do fiscal;
- a empresa precisa ter um balanço de demonstração das origens e um balanço de demonstração das despesas/saídas (e o sistema de contabilidade integrada é feito pra fechar); a exceção são os depósitos judiciais, porque não podem ser convertidos em renda (regime de caixa para os depósitos), daí que não podem se deduzidos;
- pessoa física: regime de caixa → quando o dinheiro entra, na “mão”;
- pessoa jurídica: regime de competência (lançamento contábil, com base num bem ou direito); lança já as despesas que tem → isso é importante para dar transparência (enxergar a empresa como ela é); 
- art. 187 da Lei das S/A: modo de das receitas e rendimentos;
- Art. 44 do CTN: definição de base de cálculo da PJ (Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.)
- três tipos de apuração de base de cálculo:
1. lucro real
2. lucro presumido
3. lucro arbitrado
1. lucro real: acréscimo efetivo sobre o patrimônio da empresa → é o universo rela da empresa; 2. presumido: ficção legal para simplificar a vida do fisco → não é possível para grandes empresas; 3. Arbitrado: quando a contabilidade é muito ruim (desclassifica a escrita fiscal e arbitra o luco);
1. real: definição do RIR (regulamento do imposto de renda): sai do lucro líquido; 1.1 exclusões, 2. Adições 3.compensações
Receita bruta (todas as receitas)
(-) descontos incondicionados (desconto sem condição) + vandas canceladas; desconto condicionado não pode retirar porque teve uma contrapartida.
(-) impostos sobre a venda: IPI, ICMS etc;
= receita líquida; 
(-) CMV → custo da mercadoria vendida (valor da mão de obra direta, matéria prima, insumos etc); 
(-) lucro bruto
(-) despesas operacionais (ligada à atividade fim da empresa): despesa necessária, usual, normal: 
Outros tributos
Despesas administrativas
Despesas financeiras (ligados à atividade fim)
Salários e encargos
(+) outras receitas (não-operacionais)
= LAIR – lucro antes do imposto de renda: vai pagar o próprio imposto de renda em cima desse lucro:
(-) provisão para o imposto de renda
= lucro líquido
(+) adições
(-) exclusões			LALUR
(-) compensações
= Lucro real: pagamento de imposto;
 
Alíquota: 15%, subindo;
- receita presumida: aplica-se uma alíquota única sobre a receita bruta; 
 
01/09/11
- Art. 153, IV CF – IPI; CTN 46-51
- competência privativa da União: lei 4502/64;
- nasceu com o nome de imposto de consumo; virou IP pela EC 18/65;
- YAT/IVA → seria um imposto sobre o que agrega valor ao bem; no Brasil nós temos IPI (federal), ICMS (estadual) e ISS (município); se h
ouvesse um IVA a União é que repassaria para frente; não há nada que justifique três esferas → o ICMS é muito forte (questão dos impostos x barganha;
- IPI é no primeiro plano fiscal, mas também tem uma função exrafiscaL;
- é um imposto real; 
- imposto indireto: porque comporta repercussão econômica do fato geral;
- imunidade constitucional reconhecida na CF;
- imposto ordinário: sempre presente no orçamento;
- está classificado na parte que fala de imposto sobre produção;Principio; 
- seletividade: tributar mais o que é menos essencial, e tributar menos o que é mais essencial → conferir alíquotas diferentes: possibilidade porque é um imposto indireto, tendo ligação com o princípio da capacidade contributiva;
- a ideia do IPI era dar uma função extrafiscal proibitivo: 
- é difícil encontrar um caso emblemático para discutir essencialidade;
- art. 153, § 3º, II
- não cumulatividade; 
- 4 grupos que dão direito a crédito de IPI:
- matéria prima, embalagem, insumos e produtos intermediários; 
- não cumulatividade é para detro da mepres; 
- art. 153, § 3º, II
- imunidade objetiva: todo e qualquer produto industrializado;
- autoregulamentado (IV) caráter econômico:
- fora da legalidade e anterioridade;
- fato gerador: Art. 46 do CTN
- Aspecto temporal: saída ou entrada de produto industrializado;
- aspecto material: 1. modificar a natureza ou finalidade do bem e 2. aperfeiçoar produto p/consumo → as duas situações para incidirem IPI; 
- acondicionamento só para transporte não é fato gerador do IPI; 
- alíquotas: são previstas no TIPI (tabela do ipi): as alíquotas variam de produto para produto: geralmente são todas abaixo de 20% e a mais padrão é 10%;
- base de cálculo: art. 47
- art. 51: contribuinte do IPI; § único: estabelecimento → erro: estabelecimento não é pessoa jurídica; 
- Lançamento: por homologação (tem que ter o controle de todas as coisas); se não estiver tudo ok, lançamento de ofício com multa de 75%, se comprovar intuito de fraude;
06/11/11
- IOF: art. 63- 67 CTN; DEC 4492/02 incide sobre operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a títulos mobiliários;
- imposto federal;
- é predominantemente extrafiscal (fora da legalidade fechada e da anterioridade);
- é tributo (imposto) de intervenção e de seguros; 
- imposto real (não tem a ver com pessoalidade);
- imposto ordinário (integra o sistema);
- no CTN está dentro da categoria dos impostos de circulação de riquezas;
- o ouro como ativo financeiro ou como instrumento cambial é tributado só pelo IOF → Art. 153, § 5º da CF;
- lançamento por homologação;
- Art. 153, § 1º: exceção à legalidade;
- atenção com o art. 65 do CTN → o poder executivo pode alterar as bases de cálculo e alíquota → CF: alíquota se altera por decreto e base de cálculo por lei; 
- incidência exclusiva sobre o ouro: 1% = tratado como imunidade: o ouro imune sobre todos os outros impostos, salvo o IOF; Art. 1º da Lei 7766/89: definição do ouro como ativo financeiro; 
- fato gerador do IOF → art. 63 CTN
- 63, I: operação de crédito: “troca de uma prestação presente por uma prestação futura”: exemplo, empréstimo bancário; abertura de crédito – crediário; IN 62/90: cabe IOF sobre depósito judicial – o STJ fulminou a IN; 
- 63, II: operação de câmbio: troca de moeda estrangeira; 
- 63, III: contrato de seguro: o fato gerador ocorre na emissão da apólice ou no recebimento do prêmio;
- 63, IV: valores e títulos mobiliários → negociação de papéis e direitos (cotas de fundos, resgate de fundos de aplicação etc): o fato da I (abertura) pode se confundir com a IV → ou vai incidir por um ou por outro;
- 64 bases de cálculo: 
- 66: contribuintes do imposto;
- alíquotas: leque variado: pode variar de um máximo a zero (caráter extrafiscal);
- ITR: imposto territorial rural art. 153,VI; CTN 29-31;
- imposto de vocação nacional: porque deveria servir como instrumento de intervenção para a reforma agrária no país; 
- imposto eminentemente extrafiscal;
- § 4º, I do 153 da CF → progressividade para estimular a função social da terra, para desestimular terras improdutivas;
- competência federal;
- imposto real → incide sobre o valor do imóvel;
- imposto direto → o proprietário paga;
- imposto ordinário → previsto sempre no orçamento;
- imposto de apuração anual → incide uma vez por ano (1º de janeiro);
- 50% da arrecadação do ITR pertence ao município da localização do imóvel; 
- lançamento por homologação (não tem como mapear: tem que esperar pagar para depois homologar);
- progressividade: § 4º, I: instrumento de combate aos latifúndios improdutivos; 
- a discussão é que isso já existia na lei 9393/96, mas não havia na Constituição → o princípio não pegava até a EC 42: o STF proferiu uma decisão em termos de IPTU emblemática: o STF decidiu que não pode haver progressividade porque é um imposto real, e a progressividade estaria ligada a impostos pessoais; quando dessa decisão a discussão se transferiu para o ITR, que não tinha base constitucional, e aí veio uma EC para correção legislativa da jurisprudência (hoje IPTU e ITR comportam progressividade); 
- Art. 153, § 4º, II: imunidade (não incidirá): para o pequeno proprietário rural; 
- imunidade condicionada (desde que não tenha outro imóvel);
- Lei 9393/96 define o que é pequena propriedade: Art. 2º → só ou com usa família, definição de pequena áreas; regra básica 30ha; tem que ser trabalhado pela próprio e família → não pode ter empregados → contradição, porque se tiver empregado perde a imunidade;
- fato gerador: art. 29 CTN → propriedade, posse ou domínio útil: inconstitucionalidade parcial: falar em posse ou domínio útil → a CF fala em propriedade; se adquirir por usucapião pode; fora da zona urbana → é por exclusão: o município tem a sua zona urbana (o município publica, tudo o que está fora é zona rural): é partindo da lei municipal que se tem o raio de incidência do ITR; 
- Art. 30 – base de cálculo: valor fundiário → terra nua, apurado em 1º de janeiro de cada ano, sem benfeitoria e ação humana alguma (lei 9393/96) → imposto territorial rural, terra nua; 
- alíquotas de 0% a 20%: Hugo de Brito → teria caráter confiscatório;
- IGF: imposto sobre grandes forturnas – art. 153, VII da CF:
- nunca foi criado até hoje, por LC; 
- o grande impasse: definir o que é grande fortuna no Brasil → teria o seguinte desenho: declaração de bens, carros, avição etc etc → o imposto incidiria sobre o patamar que ultrapassasse um determinado valor: passou daquele valor passaria a ter a incidência o IGF:
- na França e na Espanha: chama-se imposto sobre o luxo e o patrimônio: obras de valor; 
- a grande problema é que no patrimônio já está pagando ICMS, ISS, IPI, CSSL, INSS etc: 53 impostos; 
- Art. 154 da CF: imposto residual da União Federal:
- I além dos já colocados, pode vir esse, que também deverá ser por LC;
- II imposto extraordinário de guerra → pode ser por MP, não obedece a legalidade e anterioridade pode sofrer bitributação; 
08/09/11
- Competências estaduais:
ITD
- Art. 155: imposto causa mortis: na verdade se constitui sobre doação e legado;
- imposto antigo (sobre herança);
- antes da CF: causa mortis, doação e transmissão a título oneroso (em imóveis);
- CF de 88: um para o Estado e um para o município: transmissão causa mortis e doação (para os Estados) e para o município (156, II) o ITDI (imposto de transmissão inter-vivos → e aí só imóveis);
			Imposto de transmissão causa mortis
Estados 		doação
			Intervivos por ato oneroso (só imóveis)
Depois da CF 88:
			Imposto de transmissão causa mortis
Estados
			Doação (quaisquer bens e direitos)
Municípios	Imposto de transmissão inter vivos por ato oneroso – imóveis
- Rio → Lei 1427/89;
- Art. 155: bens imóveis → a regra é o Estado da situação (localização física) do bem;
- 155, § 1º, III – LC → aí começa o problema: cada estado tem a sua lei; não há a LC; no Rio 1427: se o donatário estiver no Rio, competência do Rio, se tinha bens no exterior, ou tinha bens no exterior, se está fora, vai pegar o herdeiro legatário; mas o Estado do Rio pode regular dessa forma? Nesse caso, não havendo LC, valeria porque seria competência privativa plena dos Estados; quando vem a LC federal, tudo o que estiver em desacordo cai; 
- finalidade do ITD: fiscal; imposto direto (incide na operação); imposto real (grava a operação); fato gerador simples: incide uma vez só (doação na doação, herança na herança); ordinário (sempre previsto); lançamento tributário de ITD por declaração → o imposto só é lançado se o contribuinte lançar asinformações de fato; 
- fato gerador: art. 155, I: transmissão; não fala em ato oneroso e não fala em bens imóveis → fala-se em transmissão de titularidade; 
- a transmissão a título gratuito se dá de duas formas: morte se dá por herança e doação; 
- CC 538: contrato em que uma pessoa por liberalidade transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o patrimônio de outra; na doação o fato gerador só ocorre na data da doação; caso da morte na partilha (data do óbito); 
- Art. 35, § único: regra → 
- art. 42: o contribuinte é qualquer das partes, como dispuser a lei; a lei do Rio fala que o contribuinte é o herdeiro ou legatário;
- cada estado terá a sua lei mas o senado dirá qual o máximo e aí vale para o país todo → resolução 9/92: alíquota máxima 8%; o problema é que é a resolução é inconstitucional: não tem previsão constitucional → uma resolução do senado não pode inventar e fere o princípio da pessoalidade (criando uma progressividade em cima do quinhão e não em cima da pessoa), incide sobre causa mortis e a resolução está criando progressividade só para os herdeiros;
- base de cálculo no art. 38 do CTN; valor venal → valor de mercado do imóvel; 
- há muito contencioso porque a informação parte do contribuinte: o contribuinte diz que vale tanto, o fisco que vale outro tanto, processo judicial etc; 
11/10/11
- Art. 155, II da CF:
- operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
- o IVA não vai acontecer tão cedo por causa do ICMS, que vira manobra dos governadores;
- o ICMS surgiu como ICM, veio com a EC 18/65; 
- Constituição de 46 com a EC 18/65; CTN é de 66 e vem o DEC-lei 406/68 revogou os artigos que tratavam de icm no CTN, DEC-Lei foi posteriormente recepcionado como lei complementar pela CF 88; na CF de 88 ampliou-se o campo de incidência do imposto → com essa ampliação é um imposto inteiramente novo: o “s” é o grande problema hoje em dia: hoje tem-se 4 em 1: imposto sobre operações, sobre serviços de transporte interestadual, sobre serviços de comunicação e operações iniciadas no exterior;
- §§ 2º a 5º: regulamentação aplicada ao ICMS → longa regulamentação: “imposto moldado para criar conflitos entre os estados”; por ser um imposto novo, trazido pela CF de 88 precisaria de uma lei complementar federal que determine regras gerais aplicáveis a todos os Estados → Art. 155, § 2º, XII; 
- A CF é de 88, o imposto é novo, excepcional fonte de receita, há um princípio que precisaria ser observado, a anterioridade (a lei deveria ter sido proposta ainda em 1988): ADCT: enquanto não houvesse a LC, deveria haver um convênio estadual para fazer as vezes da LC enquanto ela não existisse → Confaz: reúne todos os secretários estaduais de fazenda; um convênio escrito por secretários estaduais de fazenda (Convênio 66/88) foi um convênio fiscalista: o convênio, por detalhar demais, correu o risco conflitar com o Dec-Lei 406/68, aí o STJ avaliando decidiu que a hierarquia era superior;
- veio a LC 87/96 (Lei Kandir) → a que vale hoje é a LC, e naquilo que ela faltar o Dec-Lei vai complementar;
- depois da LC 87 veio a LC Estadual RJ 2657/96 regulando;
- Características gerais do ICMS:
- finalidade:
- finalidade fiscal: grande instrumento de arrecadação dos Estados;
- No entanto, CF Art. 155, § 2º, III: poderá ser seletivo em função da essencialidade do produto ou serviço; poderá ser → diferente do IPI, que é será; se a seletividade for adotada pelo legislador estadual, vai haver uma carga de extrafiscalidade: exemplo, carga tributária de cesta básica;
- é um imposto de incidência plurifásica: incide em todas as etapas, elos, da circulação econômica: desde o produtor até o consumidor final; tributar todas as etapas não acarretaria uma tributação em cascata? Se fosse tributar todas as etapas e chegar no final o custo seria impraticável: para não acontecer a tributação em cascata precisa ser não cumulativo – se fosse cumulativo não funcionaria: o que se tributa é o valor acrescido a cada etapa;
- é um imposto não cumulativo; art. 155, § 2º, I → não-cumulatividade na CF: vai compensar o montante devido por cada fato gerador novo com o montante já gerado nas operações anteriores; 
Fabricante de TV	→	distribuidor	→	atacadista	→
Vendeu por 100,00 – ICMS 10,00	tem um crédito de 10,00 já pagos
Supermercado	→ consumidor final
Alíquota do ICMS 10%
- 10,00 dentro dos 100,00 é imposto; o fato gerador é a saída da mercadoria; o fabricante na saída tem que recolher o imposto, 10,00 para o fisco estadual; o 
- distribuidor tem um crédito de 10,00 já pagos; vendeu por 1000,00 para o atacadista; e recolheu 100,00; estorna 10,00 e recolhe 90,00; 
- O atacadista comprou por 1000,00 e vai creditar 100,00; vendeu por 2.000,00, ICMS de 200,00; estorna 100,00 e paga/recolhe mais 100,00;
- o supermercado cobra 3.000,00 de preço final, ICMS de 300,00; crédito de 200,00; estorna 200,00 e paga mais 100,00;
- o consumidor final paga 3000,00 pela TV, sendo 300,00 de ICMS;
- o contribuinte de fato é o consumidor, porque os outros na cadeia repassaram o preço para o seguinte; 
- o ICMS é um imposto neutro: não distorce a formação do preço → a alíquota acaba incidindo no preço final: não importando a quantidade de operações; 
- é um imposto real: não tem nada de pessoalidade: o mesmo que ganha 500 mil por mês e o que ganha menos pagará o mesmo imposto;.
- é um imposto indireto: contribuinte de fato suportando o ônus total;
- é um imposto proporcional: varia em função da base de cálculo: alíquota ad valorem;
- imposto ordinário: forma permanente no sistema tributário;
- lançamento tributário por homologação;
- categoria econômica: imposto sobre a produção e circulação de riquezas: parte em que está no CTN;
- princípios constitucionais:
- não-cumulatividade: 155, § 2º, I da CF;
- seletividade em função da essencialidade: 155, § 2ª, III (no IPI será seletivo); poderá ser seletivo: dar uma faculdade aos Estados e eles exercem se quiserem; 
- imunidade das operações que destinem mercadorias ao exterior: 155, § 2º, X, a;
- IVA (IPI, ICMS, ISS) – ICMS: 
- semelhanças: plurifásico, repercussão econômica, imunidade de exportação, mesma categoria econômica no CTN, dois são reais, os dois são não cumulativos (gravam apenas o valor agregado); 
- três grandes distinções: a seletividade é obrigatória no IPI e facultativa no ICMS; um é federal e o outro estadual; o ICMS grava todas as etapas da circulação econômica do bem, o IPI apenas a etapa inicial da cadeia; 
13/10/11
- ICMS: continuação:
- Fato gerador: imposto sobre as operações relativas à circulação de mercadoria; Art. 2º da Lei Kandir e art. 2º da Lei Estadual;
- art. 12 da LC trata do aspecto temporal do fato gerador;
- ocorre o fato gerador na saída da mercadoria do estabelecimento comercial;
- como interpretar operações relativas à circulação de mercadoria? Qualquer ato ou negócio jurídico que seja capaz de provocar uma circulação de mercadoria; exemplo clássico: negócios de compra e venda; operação relativa à circulação: não é circulação física → circulação jurídica: tem que ter uma troca de propriedade e troca de mãos; 
- não haver circulação física? Exemplo do Fundap (porto de Vitória) – diferimento de incentivo fiscal, Porto de Vitória: fazer operação pelo Porto de Vitória → fraudes de operações como se fossem operações feitas no Porto lá; 
- além de ser circulação jurídica, tem que ser a título oneroso: a base de cálculo é o valor da venda, da circulação;
- circulação de mercadoria: bem móvel e seja objeto de ato mercantil (negócio): → atividade mercantil, habitual e com intuito de lucro; 
- 1ª situação: venda de uma caminhonete na concessionária para uma pessoa física: tem icms porque a concessionário está praticando ato mercantil com habitualidade e intuito de lucro;
- 2º exemplo: a caminhonete é comprada por uma empresa, que fabrica televisão: a caminhonete foi para o ativo imobilizado da empresa; a caminhoneteé vendida (pode até ser outra pessoa jurídica): nessa segunda operação não deveria ter icms, porque não é voltado para lucro, não é atividade fim da empresa etc, porém para os Estados essa venda é fato gerador de icms: STF e STJ pacificaram a matéria em favor do contribuinte → não pode ter icms na venda de bens do ativo;
- 3º exemplo: empresa com sede em SP, com central de distribuição, vai remeter pra outro estabelecimento da mesma empresa: tem que ter nota fiscal, valores, etc, e só depois é que um terceiro vai adquirir vai adquirir; os fiscos sempre sempre cobraram: art. 12, I da LC 87 e o art. 3º da Lei Estadual: determinam a incidência de ICMS → discussão da legalidade e constitucionalidade da medida; a jurisprudência também consolidou em favor do contribuinte: STF e STJ; 
- ICMS na importação: art. 155, § 2º, IX, a da CF: inciso II, com a alínea (qualquer que seja a sua finalidade) conflita com o caput: EC 33/01 → pessoa física importando pra uso próprio: não deveria ter o icms; o STF dava ganho de causa; caso das clínicas radiológicas: importavam uma aparelho para usar na prestação de serviço dela: todos que entraram na justiça ganharam; Luiz Emidigio: essa emenda teria criado um imposto novo, o icmbs; outro problema com prestadora de serviço: como fica a cumulatividade, porque ela não tem livro de icms; se é imposto novo precisaria de uma lei complementar nos termos do art. 146, III, a; a maioria da doutrina entende que violar a não cumulatividade é violar cláusula pétrea; 
- hoje qualquer importação está sujeita ao icms;
- outra situação; programas de software de prateleira – diferença para o software em si: contrata-se um especialista para desenvolver um software para o seu escritório, cobra uma grana preta → seria o caso de iss (fazer, atividade intelectual, venda sob medida): começou a acontecer de certo software dar certo e a vender em prateleira – RE 176.626 (Sepúlveda Pertence): nesse caso o software deixa de ser fato gerador do ISS e passa a ser um produto, mercadoria como outra qualquer, passando a ser cobrável icms; 
- filmagem/produção de dvd: iss; fita de casamento da família real inglesa → mesmo caso; Resp 472.984 → resolve a questão dos dvds;
- venda de mercadoria digitalizada (download etc): seria para ter icms: não há doutrina ou lei → dúvida mundial em aberto: por enquanto não tem regulamentação; materialidade do bem é importante, precisa de formação atômica para dizer que é uma mercadoria: na CF energia elétrica já é, ou seja materialidade não é tão importante;. conceito de materialidade: há uma defasagem no conceito do código comercial; quem vende pela internet também tem habitualidade comercial; há quem defenda que qualquer coisa baixável é iss; princípio da igualdade: o cara que compra na loja paga o imposto, o cara que baixa não (teria quebra da igualdade); o cara que fica baixando jogo também teria capacidade contributiva; legalidade: o grande objetivo da legalidade é para que evitar surpresa, arbitrariedade → não teria sentido não tributar o cara que baixa e tributar o resto todo; 
- produto a doutrina defende que tem que ter materialidade; mercadoria não; 
- Lei Noel 4117 (estadual): art. 1º → extração do petróleo em estado bruto, direito de explorar (concessionário da União) em estado bruto: não poderia tributar a união (no concessionário)? 
- serviço de provimento de acesso à internet: pólo emissor da comunicação, pólo receptor e um que disponibiliza o serviço de comunicação com intuito de lucro; hoje em dia provedor de acesso não é tributado com nada; 
18/10/11
- ICMS: continuação:
- o contribuinte do ICMS está no art. 4º da LC 87/96: regra única → pessoa física ou jurídica, com habitualidade, ou em volume que caracteriza comércio;
- pessoa física somente quando importam mercadoria do exterior;
- de alguma forma a lei atribui essa obrigação tributária para uma pessoa terceira que não o contribuinte direto;
- grande polêmica da responsabilidade no ICMS: responsabilidade tributária por substituição, ou simplesmente substituição tributária (ICMS-ST) → técnica, metodologia criada para simplificar a vida do fisco no que tange à fiscalização das empresas: cria-se um substituto tributário que toma o lugar do contribuinte; rt. 155, § 2º, b → a constituição fala que cabe substituição tributária, a lei complementar já regulamentou: 1. substituição tributária para frente e 2. substituição tributária para trás;
1. escolhe um elo da cadeia que seja mais fácil para fiscalizar: ex, refinaria de petróleo, cigarro, montadora de automóvel; substitui alguma coisa que vai acontecer ainda, tributa na origem (no caso do mercado de petróleo/gasolina a refinaria, no caso dos automóveis as montadoras etc); problema: qual é a base desse recolhimento? O fisco utiliza uma tabela (preço básico, tabela indicando o preço do carro, vai ter que saber preço de cigarro, de cerveja…); é correto exigir o icms antes da ocorrência do fato gerador? Pode presumir um fato gerador? A base de cálculo também é presumida (tabela), e se o valor final for diferente? Podemos ter não ocorrência ou com valor inferior ao que serviu de base ao icms-st → questão polêmica até hoje: Roque Antônio Carraza: não poderia ter substituição e ofende a não-cumulatividade; se o fato não ocorrer: EC 03/93 criou o § 7º: se a cadeia quebrar o dinheiro tem que ser devolvido para a montadora: o que seria a imediata e pronta; Art. 10 da LC 87/96: 90 dias foi o prazo fixado como imediato e preferencial; crítica da doutrina: 90 dias; o STF teve que enfrentar a questão da substituição e julgou constitucional: para o supremo não estaria antecipando o fato gerador, porque a lei poderia estipular prazo para o pagamento; Jobim: é importante para a simplificação do sistema (na ponderação, simplificação seria algo mais forte); se houve desconto: caberia restituição parcial? STF: Maurício Correa: não caberia; 
- a doutrina não parou de bater na decisão do supremo; como não foi proferida em ADIN, a questão está sendo reexaminada no Supremo (não houve decisão definitiva); 
2. substituição para trás: para trás é o contrário: é quando retroage na cadeia e ao invés de uma antecipação há um diferimento do valor do imposto; o fisco vai em cima do intermediário, não vai no pequeno; aqui a base vai ser em cima da base real;
- alíquota ad valorem; no Rio é 18%, na prática 19 (1% de fundo de pobreza); em Telecom é 25%; 
20/10/11
- IPVA: 153, III
- imposto sobre a propriedade de veículo automotor;
- Lei 2.877/97 – Lei Estadual;
- não está no CTN – é uma criação muito posterior: foi inventado pela EC 27/85; 
- é preciso de uma lei complementar geral que dê as regras básicas para que os estados façam a regulamentação plena → não há, porém, a lei complementar federal: Art. 24, § 3º: na ausência vale a competência plena dos Estados;
- finalidade fiscal: arrecadar em cima da propriedade; se criar uma diferenciação de alíquota em função do combustível: exemplo, alíquota menor para carro a álcool e outra pra gasolina; se se está criando uma alíquota maior para o carro importado é uma proteção, então há alguma extrafiscalidade;
- imposto totalmente direto, não tem repercussão nenhuma;
- imposto sobre o patrimônio;
- imposto periódico: incide uma vez por ano; 
- imposto ordinário: está lá no orçamento;
- com relação ao lançamento tributário: lançamento de ofício → o próprio poder público tem acesso; ipva em tese lançamento de ofício, porque tem condição de consultar o banco de dados do Detran; há partes da doutrina que dizem que é por homologação porque você coloca um número do renavam e tira o boleto; Adilson Rodrigues Pires: homologação sujeita a fiscalização posterior (minoritário);
- Fato gerador: não é um imposto sobre o veículo, é sobre a propriedade do veículo automotor; é o Estado de residência ou domicílio do proprietário; 
- aspecto material: art. 1º da lei estadual: veículo terrestre, aéreo, aquático ou anfíbio; a CF fala em veículo automotor; STF enfrentou se incide sobre embarcação ou veículo automotor; STF: Código Brasileiro de Trânsito:255.111/SP → o supremo foi buscar a definição no CTN: para o STF seria só o veículo de terra (embarcação e aeronave não se enquadra);
- aspecto temporal: o fato gerador quando ocorre: veículo usado (que já está no seu patrimônio) → 1º de janeiro: há um escalonamento pra pagamento; veículo novo: na hora de emissão de nota ocorre o fato gerador; veículo importado novo ou usado é no desembaraço aduaneiro;
25/10/11
- IPTU
- função predominantemente fiscal, mas comporta progressividade em função do imóvel → 1. Art. 156, § 1º apesar da progressividade continua tendo finalidade arrecadatória; 2. Art. 182, § 4º (está no capítulo das políticas urbanas e não no capítulo fiscal): ou você se enquadra no plano diretor e edifica onde manda, ou então vai sofrer a progressividade (extrafiscalidade → forçar o cara a cumprir o plano diretor); 
- resumindo: finalidade fiscal, mas pode ter finalidade extrafiscal;
- é um imposto real, mas tem progressividade; não leva em conta aspectos pessoais;
- contrato de locação em que o locatário deve pagar o condomínio e o IPTU; se o locatário pode pagar o IPTU, admite repercussão econômica do fato gerador? Art. 123 → o locatário não tem responsabilidade nenhuma, quem tem o proprietário; se o locatário não pagar aí o proprietário entra com ação de regresso; 
- imposto sobre o patrimônio;
- lançamento de ofício: o município tem a planta; 
- fato gerador:
- Art. 32 do CTN;
- 1. propriedade, domínio útil ou posse; 2. de bem imóvel por natureza ou acessão física; 3. localizado na zona urbana;
- Propriedade, domínio útil ou posse: a Constituição não fala em posse ou domínio útil; mera posse ou domínio sem propriedade não pode caracterizar fato gerador de IPTU; não se admite para fato gerador arrendatários, locatários, comodatários, meros usuários e administradores;
- zona urbana: definida em lei municipal; tem que ter meio fio e calçamento, abastecimento, luz, 
- limitar zona urbana: está fora da zona urbana é caso de ITR:
- contribuinte art. 34
- locatário não tem legitimidade para cobrar repetição de indébito, etc (entrar contra a fazenda) – é o proprietário que tem que fazer;
- alíquota: art. 150, IV: não pode ter caráter confiscatório;
- Art. 156, §1º: progressividade
- sempre existiu uma brecha para a progressividade, em função de valor do imóvel e localização; o Rio foi pioneiro; alguns doutrinadores disseram que seria válido/justo a progressividade (tributar mais quem tivesse imóvel mais caro); o contrapeso é que a progressividade seria só do 182, § 4º e porque é um imposto eminentemente real, não podendo por isso ter progressividade; 
- RE 194.183-9/SP relator Min. Moreira Alves, pleno 5/6/97: o STF afastou a progressividade, julgando inconstitucional, com base em valor de imóvel e localização; a construção jurisprudencial:1. IPTU é imposto real, não pode levar em conta capacidade econômica do contribuinte, não podendo ser critério de diferenciação; 2. a única progressividade aceita é a no tempo, do 182, § 4º (função social da propriedade); → o art. 156, § 1º só remete para o 182, § 4º, ou seja, não são duas progressividades, é a mesma; → consequência: enxurrada de ações de repetição de indébito → EC 29/00: acabou alterando a CF, e hoje o § 1º;
- nova redação (atual): pode ser progressivo sim; usa a palavra “poderá”: é poder, dever ou faculdade? Carraza: é dever; mas a teoria que prevalece é que será progressivo; faculdade dos municípios é o que prevalece;
- essa progressividade tem finalidade fiscal: aumentar a base de arrecadação aumentando a alíquota do imóvel;
- se o incico I fala em progressividade em função do valor do imóvel, o inciso II fala em poderá ter alíquotas diferentes em função da localização e uso: seletividade; seletividade em função da localização: alíquota mais alta para bairros mais caros, e menor para os bairros mais modestos; seletividade em função do uso do imóvel: comercial ou residencial;
- progressividade do art. 182, § 4º: 
- plano diretor: até que ponto o plano diretor pode interferir? O plano diretor traça as diretrizes do município; 1. quem vai determinar a utilização e aproveitamento do imóvel é o plano diretor; 2. não é qualquer descumprimento que vai acarretar iptu progressivo; precisa caracterizar algo mais sério; 3. apesar disso tudo (resistiu notificação, polícia etc) o iptu progressivo não é sanção (sob pena de...), não se trata de penalidade: é uma função extrafiscal do imposto, usado como arma, e por trás o legítimo interesse do município de cumprir a função social do imóvel; 
- base de cálculo do IPTU: valor venal do imóvel → art. 33 do CTN; 
- ao receber um carnê com valor de base cálculo maior do que o devido → tem prazo para impugnar administrativamente – vai dar um processo administrativo em que se vai discutir o valor do imóvel, vai ter periciar, laudo etc; 
27/10/11
- ITBI:
- Art. 156, II CF: transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
- os Estados tem o ITD (transmissão causa mortis doação);
- o CTN até hoje no art. 35 a 42 trata desses impostos em sua versão antiga → naquilo que o CTN tratar, aplica-se; no Rio a lei é Lei Municipal 1364/88 que trata da questão;
- § 2º, II: competência para fiscalizar: regra de solução de conflitos de competência → a CF já disciplina quem é competente → situação do bem imóvel = localização do bem imóvel; se se encontrar o imóvel em mais de um município: o imposto será devido proporcionalmente à participação que o imóvel tem em cada município → apropriação pro rata;
- características:
- finalidade fiscal; nenhuma discussão de extrafiscalidade;
- imposto real;
- direto: não comporta transferência;
- imposto sobre o patrimônio;
- imposto monofásico; 
- alíquota proporcional;
- lançamento por declaração: o fisco não sabe por quanto sujeito está vendendo; discussão de que normalmente se leva a escritura; 
- transmissão inter vivos: negócio entre pessoas vivas;
- a qualquer título por ato oneroso: a título gratuito ou a título oneroso; doutrina: erro, impropriedade: se usa a qualquer título não poderia usar por ato oneroso (não poderia ser por ato oneroso); → ITBI é necessariamente por ato oneroso; 
- de bens imóveis: aqui fala de transmissão de bens imóveis → transmissão da propriedade ou do domínio útil do imóvel; Art. 35 do CTN confirme e remete para o código civil; 
- transmissão de direitos reais sobre os imóveis: exemplo: enfiteuse, servidões, usufruto → salvo direitos reais de garantia: hipoteca, anticrese, direito real de moradia/uso;
- a CF traz a imunidade objetiva: art. 156, § 2º, I: imunidade que tem por objetivo promover o bom desenvolvimento societário: exemplo, conferir um imóvel em vez de capital (operação societário que envolva transmissão); exceção: quando o objeto social da empresa é justamente comerciar imóveis; realização de capital: transmissão da PF para a PJ; operações de fusão, cisão e incorporação; 
- alíquota 2% no Rio; não tem discussão de progressividade, é proporcional;
- base de cálculo no CTN, art. 38, pelo valor venal (valor de mercado);
- contribuinte, art. 42, remete para a lei municipal: lei do RJ define que o sujeito passivo é o adquirente do bem imóvel, não quem vende; 
- ISS → Art. 156, II CF:
- imposto municipal, sobre serviços de qualquer natureza, fora do s, definidos em LC: até de que ponto serviços de qq natureza podem estar todos na LC, e se não estiver, não tributa? Tudo é tributado...
- Dec-Lei 406/68: em vigor, arts. 8 a 12; Dec-Lei recepcionado pela CF → revogou o CTN a parte que falava de ISS; 
- a LC fundamental é a LC 116/03: regula todo o ISS → traz a chamada “lista de serviços” tributados de que fala a CF; a LC coexiste como Dec-Lei; 
- competência: discussão sobre quem cobra; CF: seria pela sede do município da sede do prestador, mas o problema continua a existir, porque os municípios da efetiva prestação também querem → o STJ passou a dar decisões contra legem:- finalidade fiscal; já houve guerra fiscal de municípios: diminuir a alíquota para atrair investimentos; caso de Barueri, que colocou uma alíquota de 0,5% e empresas de leasing foram para lá, mas os negócios eram/são fechados em outro lugar, as partes não estavam lá; há uma discussão de desenvolvimento regional (fábricas em diversos Estados): talvez se possa pensar um pouco de extrafiscalidade no icms, mas aqui no ISS não; a EC 37/02 definiu que a alíquota máxima é 5% e a mínima é 2%; 
- imposto real;
- imposto indireto porque comporta repercussão do fato gerador, mas não tem a ver com não cumulatividade porque não é plurifásico;
- imposto residual: porque incide sobre serviços que sobraram;
- imposto sobre circulação de riquezas;
- imposto monofásico; 
- previsão expressa de exigência de LC para várias coisas; 
- lançamento por homologação: necessidade escrituração de todos os serviços: o fisco fiscaliza os livros depois; 
- fato gerador: serviços de qualquer natureza: contradição → serviços de qualquer natureza definidos em LC: serviço de qualquer natureza = qualquer serviço; 
- Art. 1º da LC → lista anexa: traz 40 itens principais, e dentro dos itens os subitens, agrupando serviços que tenham alguma relação; pergunta: a lista de serviços é taxativa ou não? Algo fora da lista: exemplos: tatuador não está na lista; mergulhador; modelo/manequim; provedores de acesso à internet (por uma decisão do STJ não deveria poder tributar); 1º corrente: Aurélio Pitanga: serviço de qualquer natureza: para ele nem precisaria da lista, é qualquer serviço; a LC existe apenas e tão somente para ajudar o intérprete a evitar conflito de competência, é exemplificativa; 2ª corrente → lista taxativa: Souto Maior Borges: doutrina reconhecida → a lista é taxativa: se não está lista não pode cobrar: tem que estar na lei de forma clara (legalidade estrita); o direito tributário não admite analogia para interpretar ou criar imposto: art. 108, § 1º do CTN; questão da segurança jurídica: mínimo de base para dar segurança ao contribuinte; STF: a lista é taxativa na vertical e exemplificativa na horizontal – ex: taxativa na vertical: não pode colocar um serviço em nada relacionado com outro que esteja ali; exemplificativa na horizontal: atividades análogas; STF: obrigação e dar não é fato gerador, tem que ser obrigação de fazer; 
- prestação de serviço eventual não incide ISS: tem que ter habitualidade; 
- competência: local da prestação do serviço; Art. 12 Dec-Lei 406/68: devia ser na sede do estabelecimento prestador, exceto construção civil; Art. 3º da LC manteve a regra, apenas ampliou o rol de exceções; STJ: município da efetiva prestação de serviço (Resp 418674/RS): problema prático para as empresas;
- contribuinte do imposto é o prestador do serviço, empresa ou prestador autônomo (pessoa física, com ou sem estabelecimento físico);
- alíquotas: alíquota fixa e a alíquota variável; fixa: história dos autônomos: valor fixo por mês por cabeça; sociedade uniprofissional: continua pagando fixo por cabeça; alíquota variável seria a ad valorem;
- base de cálculo: preço do serviço; no caso dos autônomos não há base de cálculo: valor fixo;
01/11/11
- TAXAS
- CF 145, II
- CTN 77
- o CTN praticamente reproduz a constituição; 
- não pode ser calculado em função do capital das empresas;
- 1ª característica: é um tributo vinculado → vinculado a uma ação estatal específico; exemplo de tributo não vinculado é o imposto;
- 2ª característica: é um tributo retributivo → baseado no fato de haver um serviço de um lado e o pagamento de outro; 
- 3ª Tem caráter contraprestacional: uma discussão: só pode ser cobrada se o estado prestar ou colocar à disposição aquele serviço; contraprestração → alguns autores acabam desenvolvendo linhas de raciocínio que levam para o lado da vantagem (paga e está levando uma vantagem); outros autores criticam a contraprestação como uma vantagem → está trocando uma coisa para outra, o que não necessariamente é vantagem (por si só não é vantagem); 
- 4ª capacidade contributiva: a constituição fala que os impostos deverão prever; taxa: a capacidade contributiva se aplica também à taxa: exemplo: quando não tem capacidade contributiva o contribuinte não tem que pagar taxa → princípio do não confisco; o Supremo julgou inconstitucional a taxa judiciária que constitua confisco;
- 5º Imposto é um tributo de competência privativa, já a taxa é um tributo de competência comum (os 3 entes podem cobrar – Art. 80 do CTN; vai se olhar a competência dos determinados entes para prestar o serviço; exemplo, serviço postal é competência da União Art. 21, X da CF; serviço de táxi: competência do município; segurança pública: estado; 
- Taxa:	exercício regular do poder de polícia: taxa de polícia
Utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ou colocado à disposição do contribuinte;
- Art. 78: poder de polícia → ligado ao interesse coletivo, e não individual de cada um, é de interesse geral, precisa fiscalizar; 
- dois aspectos fundamentais para ter taxa: 1. Tem que ter uma contraprestação; 2. O poder de polícia tem que ser exercido de forma regular; 
Exemplo: TRU – taxa pela fiscalização regular, 24hs, sobre o trânsito (a taxa não existe mais); TPI → taxa pela exibição de publicidade;
 - taxa pela utilização: 3 tipos: serviços ínsitos às soberania estatal → só o estado pode prestar, são indelegáveis; nós temos o direito de usar ou não: exemplo: emissão de passaporte, taxa judiciária (serviço judiciário); serviços essenciais: taxa de lixo (se não usar prejudica a coletividade); não essencial: não usar não prejudica em nada a coletividade → por exemplo, utilização de serviço postal; 
- Art. 79 - utilização efetiva ou potencial: de fato está utilizando, ou quando é colocado à disposição; 
- serviço específico e divisível: específico é quando é direcionado a determinado grupo de pessoas; é divisível porque consegue ser destacado de outras unidades estatais;
- II → uti universi e uti singuli (específico); 
- base de cálculo: art. 145, § 2º: não poderão ter base de cálculo própria de impostos → todos os impostos denotam manifestação de riqueza, daí que não pode ter base de cálculo própria de imposto;
08/11/11
- Contribuição de melhoria: Art. 145, III CF e 81 e 82 CTN
- contribuição pela melhoria de um lugar; 
- modelos: valorização do imóvel (Betterman tax - Inglaterra) e custo da obra (Beitrag – Alemanha);
- Art. 81 → em tese seria só houvesse melhoria;
- a hipótese de incidência é a valorização do imóvel (mais valia imobiliária); se não tive melhoria, apenas a obra pública não é suficiente para ensejar a cobrança; 
- o STF decidiu que não tem que entrar no empreendimento (no fundo de comércio): em havendo a valorização do imóvel o fato gerador se verifica; 
- Dec-Lei 195/67 (legislação importante): Art. 2º do Dec → será devida a contribuição no caso de valorização em virtude de obras públicas (lista de obras): o rol é taxativo;
- não se pode cogitar de cobrança de obras em andamento;
- Características:
- competência comum → pode ser instituído pela União, Estados e Município: depende de quem faz a obra;
- tributo vinculado (mesmo critério da taxa); 
- tributo retributivo → se baseia na relação de troca = custo-benefício;
- finalidade: é para ser um tributo fiscal; 
- não comporta repercussão econômica – art. 8º do Dec-lei; 
- base de cálculo: art. 82 do CTN;
- rateio do custo da obra: o limite máximo é o custo total obra → será feita a valorização conforme a valorização de cada imóvel; 
- § 2º vai falar do lançamento; 
- a questão da contribuição e ”pioria” seria uma indenização por parte do Estado por uma piora; 
- Empréstimo compulsório Art. 148 da CF e Art. 15 do CTN
- cabimento: primeiro precisa de LC (não pode LO), atender despesa extraordinária (ou seja, deveria ser urgente);
- II: interesse urgente e relevante interesse nacional;
- pode ser vinculado ou não vinculado, dependendo do que dispor a LC;
- empréstimo compulsório sobre a venda de automóvel 0km: viés de imposto; impostosobre banheiros públicos – tem cara de taxa (vinculado); em 1976 havia empréstimo compulsório sobre emissão de passaporte; 
- começou como empréstimo público (era o poder de coação que vinha do rei; era para satisfazer a família real; não passava para herdeiros: se o devedor morresse a dívida morria nele, a não ser que o herdeiro quisesse honrar o pagamento); como estado liberal e capitalista começou a ter um objetivo de antecipação de receita;
- classificação: 
- quanto à 1 forma, 2 origem e 3 prazo de resgate;
1 forma: pode ser voluntário, patriótico, compulsório
Voluntário: quando o Estado não se vale do instrumento de coação, quer receber mas não vai lançar como uma obrigação do contribuinte de subscrever (lançamento de títulos, bonds, títulos com promessa de rentabilidade etc); 
Patriótico: também não é instrumento de coação, mas o Estado abusa do sentimentalismo do povo: imposto durante guerra;
Compulsório: cogente → sai a lei e tem que subscrever o empréstimo e justamente por isso é que a natureza jurídica é controvertida; 
2 origem: pode ser 1 interno e 2 externo;
Interno: quer dizer dentro do território nacional, não importa se vem do estrangeiro ou nacional; 
Externo: obtido fora;
3 prazo: 1 longo prazo e 2 curto prazo;
Não há regulamentação de prazo, é casuístico; 
- dentro do compulsório tem-se 1 o ostensivo, ou puro e simples e 2 o mascarado, dissimulado, oculto; 
1. Ostensivo: promessa efetiva de devolução em dinheiro, acompanhada ou não de juros – correção monetária tem que ter, é mera recomposição do valor da moeda; 
2. mascado: não há a promessa de restituição em dinheiro (devolução em títulos da dívida agrária, títulos do tesouro nacional etc); exemplo: bloqueio de cruzados no governo Collor; 
Art. 148 da CF:
- mediante LC: quórum qualificado (art. 69 CF) → garantia a mais no particular que não estava nas constituições anteriores; 
- § único: interpretação que dá erro: esse parágrafo revoga o inciso III do Art. 15 do CTN; 
- se for por causa de guerra, é obvio que a receita tem que ser aplicado na guerra; 
- inciso II → paradoxo porque apesar da urgência manda observar a anterioridade;
- Natureza jurídica: se se estivesse na teoria do empréstimo público é tributo, é o que? 
Santiago Dantas: seria contrato de direito público, mesmo no compulsório; 
2 requisição de dinheiro
3 tributo especial, por ser restituível;
1. Santiago Dantas: contrato coativo, ambas as partes tinham direitos e obrigações: o contribuinte contribuir e a fazenda restituir; 
2. Requisição: teoria externa Gaston e Giuliani Fonrouge – seria uma requisição forçada de dinheiro com base na soberania; unilateral, parte do governo; teoria que nunca vingou no Brasil;
3. Tributo especial/diferente: Amilcar de Araújo Falcão escreveu em 1964 (não havia CTN ainda, que é de 66) e já defendia isso, entre outros pós CTN: motivos principais (antes da constituição): pelo simples fato de estar regulamentado no CTN já era encarado como tributo; principal motivo: adequação do empréstimo a tudo o que está escrito no art. 3º e 4º do CTN (art. 3º → definição de tributo); a denominação não importa (art. 4º CTN), importa a hipótese de incidência a fato gerador;
17/11/11
- Contribuições parafiscais
- finalidade fiscal x extrafiscal x parafiscal
- as contribuições foram criadas paras serem receitas paralelas, com fim específico (PIS, CONFINS, CSSL...): por exemplo, a seguridade social deveria ir para a seguridade social: o INSS deveria receber de forma direta a dotação, mas na ânsia arrecadatória a União passou a, mesmo com orçamento próprio, passou a arrecadar e depois distribuir (RFB; hoje é RFB e INSS);
- continuam como se fossem autônomos, mas vai tudo para o mesmo bolo: o parafiscal vai para o bolo fiscal da União, que faz a divisão; 
- natureza jurídica: já houve discussão se é ou não tributo etc;. com a CF de 88 não há dúvidas: estão dentro das espécies autônomas do 145, dentro do capítulo da ordem tributária etc; 
- STF RE 1382848 Rel. Min. Carlos Veloso: a CSSL é tributo, e as demais; consequentemente os princípios tributários também se aplicam; 
- CTN não fala sobre contribuições parafiscais: tem um artigo genérico;
- Art. 149 CF: são contribuições exclusivas da União; CIDES – contribuições de intervenção no domínio econômico etc;
- 149 cria as contribuições sociais: dentro as contribuições socais e as gerais; cides; contribuições de categorias profissionais e dos Estados para financiar sua seguridade;
- contribuições para seguridade social e geral:
- contribuições ligadas ao bem-estar da sociedade;
- seguridade social → art. 195 da CF = será financiada por toda a sociedade; 
- I - contribuições da empresa: contribuição social sobre folha de salários; receita ou faturamento (aqui encaixa pis e cofins), cssl; II – contribuições do trabalhador; III – parte dos jogos de aposta/loterias; IV – pis/cofins de importação; 
- seguridade social: dentro da ordem social tem a seguridade social, e nela saúde, previdência, assistência social; → interpretação topográfica da constituição (não é cultura, educação);
- principais regras do 195: § 4º: exemplo de competência residual da União, desde que seja por lei complementar; § 6º anterioridade: princípio da noventena, não aplicando o 150, III, b (anualidade) → basta a noventena, que é típica das contribuições; § 12 não cumulatividade de pis/cofins → a lei definirá os setores para os quais pis/cofins será não cumulativa; a lei do pis e a lei da cofins ao invés de escolher os setores de atividade, escolheu atividades que não dão e que dão direito ao crédito, ou seja, limitou a cumulatividade e não cumulatividade (ainda não há jurisprudência consolidada); 
- contribuições sociais gerais: salário-educação, funrural, fgts → finalidades diferentes da social;
- CIDES – contribuições que servem para patrocinar intervenção do estado; exemplo: ANP → importante para regular o setor de petróleo → essa atuação é de interesse do próprio segmento econômico → cobra das empresas que têm interesse na atuação estatual = referibilidade: não pode cobrar de qualquer um (não sou empresa de petróleo, não pode cobrar de mim); 
- exemplo: condecine: para financiar o cinema; condecine fixa: o exibidor do cinema é quem paga (ele paga e a ancine regula); condecina percentual: quando tem exibição de filme estrangeiro, esses estão fora → a bilheteria que sai daqui volta = na remessa desse valor tem um percentual de 15% (não teria referibilidade – interesse na atuação do setor); 
- lançamento por homologação;
- PAT: processo administrativo tributário
- processo contencioso; acertamento da situação tributária; 
- ou vai questionar o todo, ou o quantum (discutir o valor);
- principal base legal: Decreto 70.235/72;
- principal forma de início: começa com o termo de início de fiscalização; ver se a pessoa que está lá tem competência (verificar a identificação funcional), tem que ter competência para tributos federais; o ato tem que ser por escrito → não existe termo verbal; tem que ter o conhecimento formal do contribuinte → tem que ter o ciente do contribuinte; o obtivo do termo de início é fiscalizar determinado tributo por determinado período (tem que estar claro no termo de início); a principal finalidade é a acabar com a denúncia espontânea (não pode pagar sem pagar multa); se tem termo de início tem que ter o termo de encerramento → ou ele lavra o termo de encerramento sem lavrar auto de infração ou encerra e lavra o auto de infração, apontando tudo o que encontrou de errado, fazendo o lançamento de ofício; se lavrar o auto efetua o lançamento de ofício, entregando o auto; 
- requisitos formais do auto de infração (qq um que falte é nulo): identificação correta do sujeito; local, data e hora; descrição do fato que constitui infração (fundamental, apontar o dispositivo legal infringido (também chamado de capitulação); apontar a multa, e o dispositivo; valor do crédito e prazo para pagamento (30 dias para pagar ou fazer impugnação – oferecer defesa); assinatura do autuante e identificação funcional e

Outros materiais