Buscar

Processo Civil II Resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Direito Processual Civil II
Quinta-feira, 09 de março
O procedimento ordinário é o que serve de regra para todos os outros procedimentos.
Tempo em relação ao ato processual
O código dividiu a matéria em dois capítulos distintos (cap. II, a partir do art. 172, enquanto o cap. III trata mais especificamente dos prazos processuais)
É uma matéria relevantíssima para o processo, pois define a possibilidade da prática de determinados atos processuais e acarreta uma preclusão, ou seja, vedação, impedimento para que o ato processual seja praticado quando já se esgotou o prazo.
Existem preclusões no processo civil - uma delas diz respeito a preclusão temporal.
Os prazos são lapsos de tempo compreendidos entre dois instantes - termo inicial e termo final.
Termo inicial - dies a quo
Termo final - dies ad quem
A lei se utiliza de diversas unidades para fixar os prazos entre eses momentos iniciais e o momento final. Ele pode ser fixados em minutos, horas (ex. pedido de antecipação de tutela), dias (maior parte dos prazos - ex. prazo de 10 dias para apelar), meses (suspensão do processo não pode extrapolar X meses), anos (a ação rescisória só pode ser proposta no prazo de 2 anos do trânsito em julgado da decisão ou acórdão).
Classificações:
A)
a.1) peremptórios - são aqueles quem determinam que algo deva ser feito dentro daquele prazo. COGENTES
a.2) dilatórios - estabelecem um prazo no qual o ato não será praticado. Só faz algo a partir do término daquele prazo. SE PERMITE UMA DISPONIBILIDADE
Ex.: citação por edital - art. 232, pár. 4o. O prazo de 30 a 60 dias é um prazo dilatório. Quando esse prazo terminar, estará feito o ato citação, iniciando o prazo peremptório, que é o prazo para contestar.
Apenas os prazos dilatórios podem ser modificados pela vontade das partes, visto que o prazo dilatório é disponível. A combinação de prazos é comum no camp da arbitragem. Mas no processo judicial, estatal, tem-se que cumprir os prazos peremptórios conforme eles tenham sido fixados pelo código ou pelo juiz.
Art. 181 - trata desta matéria.
Art. 182 - os prazos podem ser modificados pelo juiz na hipótese em que houve ou há problema de transporte - não é em qualquer hipótese.
Há casos excepcionais, como o da ação popular, em que o prazo é fixado dentro um intervalo de escolha do juiz.
B) Divisão - art. 177:
b.1) prazos legais - são aqueles que estão previstos na lei;
b.2) judiciais - são os fixados pelo juiz; 
b.3) convencionais - resultaram de uma convenção, de um ato dispositivo entre as partes.
A regra é a que os prazos são fixados pela lei - o juiz só é autorizado a fixar prazos distintos dos da lei quando ela é omissa ou quando ela mesma o autoriza a fazer.
Na maior parte dos casos no procedimento ordinário, o juiz concede ao autor a possibilidade de replicar, ou seja, contestar a contestação (réplica), mas não há regra geral sobre esse tema. Mas nos casos em que não é obrigatório, o juiz concede o prazo que quiser, mas há casos obrigatórios.
Regra subsidiária - art. 185 - se a lei não fixou prazo específico para aquela relação processual, nem o juiz o fez, existe a regra deste artigo, que possui cunho prático, para que o juiz não decida sobre todo e qualquer prazo.
C) Outra classificação é aquela que divide os prazos em próprios (c.1) e impróprios (c.2). O primeiro tem consequencias processuais, a exemplo dos prazos das parte para a prática de determinado ato processual. A parte tem o direito e o ônus de contestar - se a parte não contestar, o juiz julgará sem ouvir a versão da outra parte. A consequência disso é a revelia – o juiz pode presumir como verdadeiros os fatos descritos pelo autor em sua inicial. Logo, o descumprimento desse tipo de prazo tem consequencia endoprocessual, ou seja, para dentro do processo.
Já o segundo traz consequencias para fora do processo, geralmente de conteúdo administrativo. Se o juiz não proferir a sentença naquele determinado prazo, o processo não se torna inválido nem o juiz afastado - pode haver, portanto, uma consequencia fora do processo, como a imposição de uma penalidade administrativa.
Contagem de prazos:
Regra fundamental - art. 184. Exclusão do termo inicial (dies a quo) e inclusão do termo final (dies ad quem, vencimento).
Pár. 1 - prorrogação do prazo. Domingo não há expediente forense, logo, prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente do vencimento (excluindo feriados etc). 
Pár. 2 - Se o termo inicial tiver sido feriado: Se a pessoa é intimada em uma sexta-feira, o dia seguinte é sábado, não constituindo dia útil, bem como o domingo. Logo, a contagem será iniciada, computada, a partir da segunda-feira.
Art. 240 - aqui há uma complicação a mais. Pode ser que a intimação tenha se dado em um dia não útil (ex.: sábado) - o primeiro dia do curso do prazo será o primeiro dia útil subsequente a esse. Não é o primeiro dia útil seguinte a intimação - a complicação pode se dar se a intimação mesmo se der em um dia que não houve expediente forense - voltando ao exemplo, na considera-se intimado o réu na segunda-feira, mas o primeiro dia de cômputo é a terça-feira.
Os prazos se contam de forma contínua, sem interrupções. Quando os dias que não são úteis estão no meio do intervalo do prazo (entre o termo inicial e final), esses dias são computados normalmente. Cuidado com feriados prolongados, que podem dar a sensação que o prazo não se iniciou, mas não é o caso.
Uma outra questão diz respeito sobre o processo eletrônico, que possui regras específicas. As intimações feitas pelo diário oficial eletrônico são computadas de forma um pouco distinta (Lei 11.419 de 2006). A regra quem tem utilidade aqui é a do art. 4o, pár 3o. O dia em que é disponibilizada a data no diário eletrônico não é o dia da intimação, vide leitura da regra. Ou seja, a informação está disponível hoje, por ex., mas só considerar-se-á feita a intimação no dia seguinte. O termo inicial aqui, porém, É NO DIA SEGUINTE AO SEGUINTE DA INTIMAÇÃO. VOLTANDO AO EXEMPLO, O TERMO INICIAL SERIA DEPOIS DE AMANHÃ.
1. Contagem de horas - a hora é contada minuto a minuto, ou seja, no caso de 24h de prazo, a pessoa deverá ter praticado o ato que foi intimado em exatas 24h depois da intimação pelo Oficial. Ex. Oficial de Justiça intima às 19h03 - o ato deverá ser praticado até 19h03 do dia seguinte.
O prazo em meses e anos se conta no mesmo dia. Ou seja, se estamos hoje no dia 9 de março, um prazo de 6 meses será no dia 9 de setembro, e em anos a mesma coisa. Não se conta o fato do ano ser bissexto ou não.
2. Contagem regressiva do prazo - deve-se contar ao contrário (obviamente). Art. 277 - no caso deste artigo, conta-se esse prazo tomando o dia da audiência e conta regressivamente a partir desse dia os 10 dias descritos no artigo. O termo inicial do prazo é o dia da audiência, efetivamente. Se o dia não é útil, conta-se a partir do primeiro dia útil subsequente.
Quando um determinado ato pode ser praticado - nos dias em que haja expediente forense, tanto os atos praticados no foto como aqueles praticados fora do foro (art. 172). Assim, em princípio os atos processuais são praticados em dias úteis no período de 6h às 20h. Mas os atos que são praticados por petição possuem regra distinta, prevista no pár. 3 do mesmo art. 172 - dependem do protocolo. Há outras exceções além do ato de petição, a exemplo da do pár 1 (regra lógica e recomendável).
Quinta, 11 de março
Os atos processuais, via de regra, não podem ser efetuados nos períodos de férias e feriados, porém há exceções, como nos casos de urgência e nos casos de medida cautelar. Exceções:
 -art. 173
-art. 174, correlato ao art. 173.
Interrupção e suspensão
Interrupção - o prazo recomeça a correr por inteiro. Cessada a causa da interrupção, o prazo começa a correr por inteiro, desprezando-se o tempo anterior.
Suspensão - começam a correr apenas da parte remanescente.
Vale dizer que o recurso de embargos de declaração paralisam o prazo de interposiçãode outros recursos, posto que se não há certeza sobre aquela decisão ou se esta não analisou determinado ponto pleiteado pelos embargantes, é impossível recorrer da sentença como um todo (art. 306). Só é possível apelar, por exemplo, após o julgamento dos embargos.
Art. 179 - no procedimento ordinário, o prazo para resposta do réu é de 15 dias. As três modalidades de resposta do réu são a contestação, exceção e reconvenção...VIAJEI...
Não se conta nesse prazo o dia da interposição da exceção.
Art. 180
Art 188 - Esta não é uma norma inconstitucional, e sim o reconhecimento da demanda excessiva ou desorganização dos órgãos públicos.
Art. 191 - litisconsórcio é mais de uma parte no mesmo pólo processual.
Art. 195- a jurisprudência é tolerante com alguns dias de atraso. Por ex.: se uma pessoa interpõe apelação hoje, e devolve os autos no dia seguinte, essa é uma prática tolerada. 
Quando um ato possui aparencia de ato mas não reune todos os seus elementos, ele é um ato inexistente. No plano da existência, o que se apura são os elementos. Ex.: O ato pode parecer uma sentença, mas ao final a pessoa não consegue vislumbrar os dispositivos empregados, é um ato inexistente, não produzindo efeitos.
O plano da validade já não diz respeito aos elementos integradores de determinado ato, mas aos requisitos que se apõem a esses elementos, ou seja, adjetivos, qualificações de como o ato foi praticado. Na doutrina normal do Direito Civil, a validade varia a consequencia conforme a falta do requisito, a exemplo das nulidades (que podem ser absolutas ou relativas) e a anulabilidade. A jurisprudência é completamente equívoca ao fazer essas diferenciações, sendo importante ter princípios estabelecidos em termos de Processo Civil. Há nulidades mais graves e outras menos graves, mas é importante saber que não há nesse campo 'nulidade absoluta de pleno direito', ou seja, aquela nulidade que é reconhecível a qualquer tempo, mesmo depois de transitado em julgado, salvo em hipótese de falta de citação. Fora essa hipótese, é sempre preciso que haja uma invocação daquela nulidade, ela precisa ser pronunciada, decretada. Se o processo estiver viciado por uma ato nulo, ele se desenvolverá. Transitado em julgado, ele poderá ser atacado por via da ação rescisória. Passado o prazo da rescisória, aquilo valerá. Esta é uma regra importante. Vale lembrar que o Processo Civil é distinto do Direito Civil.
Nulidade cominada - mais grave que a nulidade não cominada, ou seja, quando o código não estabelece pena para a prática de determinada conduta (mediante o termo "...sob pena de nulidade").
Em termos de nulidade, esta admite convalidação. Um ato, ainda que tenha sido previsto de determinada forma, não significa que se não cumprida com exatidão essa forma, ele será necessariamente nulo. O Processo Civil é regido principalmente pelos princípio da finalidade (por que a forma existe, por que há requisitos básicos) e do prejuízo. No caso da citação, o objetivo das normas básicas que lhe regem é garantir que o réu tenha ciência e possibilidade de reação (binômio que caracteriza o contraditório).
Sobre esse assunto - Art. 244.
Art. 249 - fica claro a necessidade do prejuízo, pár. 1o.
Sequência de atos - muitas vezes, a nulidade de um ato provoca a nulidade de todos os atos que são relacionados. Se em determinado processo ocorre litisconsórcio necessário, tudo que se passou no processo sem a presença deste ente, será nulo. Evidentemente um ato processual pode ser afastado sem que se demande a nulidade de todos os atos processuais. É o caso do art. 113, onde reconhecida a incompêtencia, serão aproveitados os atos processuais e apenas os atos decisórios serão nulos. 
Art. 249 
Sendo possível aproveitar certos atos, o juiz deverá fazê-lo (art. 250). Pár. 2o - exemplo: se um menor incapaz veio ao processo mas nao foi devidamente representado ou assistido, e o juiz for sentenciar a seu favor, não é reconhecida a nulidade. 
Art. 463 - neste caso, as irregularidades podem ser sanadas a qualquer momento, não determinando um prejuízo irreparável ao processo.
No campo das nulidades, é preciso ter em mente ainda que certas alegações só podem ser feitas pela parte prejudicada. Há casos de nulidade relativa, compreendida como aquela nulidade que precisa ser invocada pela parte prejudicada. Ex.: Numa determinada arrematação de um bem levado a praça (na ocasião de uma execução), as pessoas interessadas a adquirir aquele bem, é preciso saber os gravames, ou seja, se há ônus sobre aquele bem. Se isso não é feito, a pessoa pode reclamar a nulidade da execução (o devedor não pode ter decretada essa nulidade em respeito a ele). Outras nulidades podem ser alegadas pelas partes ou reconhecidas de ofício .É um dever do juiz reconhecer as nulidades que podem ser decretadas de ofício. Art. 245. É preciso reconhecer logo a nulidade, sob perda da chance. 
Exceção de não executividade - ver o que é (perdi).
Art. 459, pár. ún. - caso em que apenas o autor pode reclamar do prejuízo, visto que o réu não tem prejuízo com essa nulidade. 
Terça, 16 de março
Processo de conhecimento
O processo de conhecimento visa a emissão de uma sentença, sendo este seu objetivo. O ideal de um processo de conhecimento é que se alcance uma sentença em que se formule ou se declare uma regra jurídica aplicável ao caso concreto. Só será efetivamente solucionador de um confilito quando julgar o mérito da questão. Assim, sua finalidade é disciplinar uma situação. O juiz precisa conhecer primeiro para dar sua sentença depois. Nem sempre, porém, se alcança a sentença de mérito. Às vezes, o processo fica trincado, sem que se emita uma sentença de mérito – ele não dispõe de condições para que a sentença seja alcançada (falta uma condição da ação, etc – art. 267 do CPC). Esse resultado se dá através de um procedimento. A forma dos atos processuais é sequencial, ordenada, disciplinada, havendo coordenação entre os diversos atos processuais, não ficando ao arbítrio do juiz nem a vontade das partes.
Em tese, poderia se imaginar que uma determinada demanda, não obstante ao fato que ela fosse diferente de outra, fosse submetida ao mesmo procedimento. Na década de 60, era comum dizer que as tutelas diferenciadas estavam com os dias contados. Por isso, existem certos procedimentos especiais, visto que há razões de conveniência. Em uma primeira fase do processo civil, era extremamente necessário para este se afirmar, precisando ser autônomo, distinto do direito material. Hoje, vemos que existem relações naturais entre o direito material e o direito processual.
O processo nasce de uma relação de conveniência do direito material que se busca proteger, havendo direitos mais complexos como menos complexos. Existem procedimentos mais demorados, lidando com direitos de mais valor.
A primeira divisão é entre o procedimento comum e especial. Para se investigar o procedimento adequado a uma determinada causa, vamos verificar qual é o caso.
Art. 890.
Existem medidas cautelares ou não (como no caso do art. 888). Existem procedimentos especiais previstos em leis extravagantes. 
As causas que determinam a adoção do rito sumário estão no art. 275 do CPC – em todo o caso, ele não deixa de ser um procedimento especial em relação ao ordinário. A subsidiariedade mostra que um maior número de casos é submetido ao procedimento ordinário.
Art. 271 e 272 e seu pár. Único. O procedimento em primeiro grau na fase de procedimento vai até o art. 475.
No processo de execução e no processo cautelar, o procedimento ordinário será utilizado de forma subsidiária (art. 598).
No processo de conhecimento, se desenvolve uma atividade cognitiva do juiz, podendo ser classificada de forma distinta. No processo sempre haverá a necessidade que o juiz analise, conheça certas versões e decida algo. O que caracteriza esta fase, portanto, é que essa atividade de análise é predominante. Há distinções também entre a cognição – essa atividade pode se desenvolverde modos distintos, ou seja, mais profundo ou menos profundo. A classificação da atividade cogntiva de juiz é entre (art. 923):
a)	Plano horizontal
1.	Cognição plena – divide a cognição em um sentido horizontal. Em boas partes do caso, ela é plena.
2.	Cognição limitada – significa que não será qualquer matéria que será objeto de cognição do juiz. Art.896 – as matérias elencadas aqui são objeto de cognição. 
b)	Plano vertical
1.	Cognição exauriente – esgota toda a matéria. Alcança-se através de um processo de conhecimento. 
2.	Cognição perfunctória – juízo superficial
3.	Cognição sumária – Art. 273 que trata da antecipação de tutela. 
Obs.: Discussão sobre o § 7º do art. 273. Posições: ‘fungibilidade de mão dupla’ - aproveitamento do pedido de antecipação de tutela para pedir uma medida cautelar – pediu atencipação mas obteve cautelar. Há quem defenda que tendo havido por equívoco um pedido cautelar que tenha natureza antecipatória, estaríamos diante de uma possibilidade do juiz adotar essa medida antecipatória caso seja possível. Há ainda que não haja diferença entre medidas cautelares e antecipatórias, sendo a fungibilidade absoluta. O prof. adota como está no código – ‘fungibilidade de mão única’, pois para a antecipação de tutela, o autor já deve ter desenvolvido seu raciocínio por inteiro, e se servido apenas para algo menor que a concessão de tutela cautelar, não prejudica.
A não concessão da tutela é requerida caso se verifique o periculum in mora. 
	Fase postulatória – dominada pela atividade das partes. O que o juiz tem nesse momento é uma versão apresentada pelo autor e outra apresentada pelo réu. O juiz, então, precisa descobrir quais fatos são mais críveis e quais não passam de uma criação, fantasia da parte. O juiz conhece o direito, mas não os fatos – a ponte entre o juiz e os fatos é a prova. É preciso que no processo de conhecimento se desenvolva uma atividade probatória, ou melhor dizendo, instrutória (tudo aquilo que prepara o provimento final). Para que o juiz julgue é preciso que ele conheça os fatos, mediante uma técnica de reconstituição desses fatos, que é feita através da prova.
	Fase instrutória – nem sempre essa fase é necessária, pois antes o processo já pode ter reunido todas as questões de direitos necessárias para o julgamento da lide – art. 330 (julgamento antecipado da lide).
	Fase decisória – a luz das provas o juiz resolve o conflito de interesses.
Quanto mais abreviado for um processo, como é o dos Juizados Especiais (quanto mais concentrada a atividade das partes e a atividade jurisdicional), mais difícil será de enxergar a atividade predominante em determinado momento.
Obs.: Fase de saneamento – adota certas providências preliminares.
4 fases: Postulatória, saneatória, instrutória e decisória (VER MELHOR ISSO)
Procedimento especial
-Uma primeira classe possui
-A segunda classe
-A terceira classe 
Quinta, 18 de março
AULA SUPER IMPORTANTE (de acordo com minha opinião!)
Extinção e suspensão do processo
O processo envolve, no mínimo, três personagens – sujeitos parciais, que são as partes (autor e réu) e o sujeito imparcial, que é o juiz. Só estará completo o processo quandoe esses três sujeitos estiverem integrados.
O processo se forma em três etapas:
1.	Propositura da ação – o autor se dirige ao juiz pleiteando a tutela jurisdicional mediante a apresentação de um pedido, que é veiculado em uma petição inicial. Três figuras: ato de demandar (provimento jurisdicional), pedido (justamente o que é postulado, especificado no seu objeto mediato e imediato), e por último, a petição inicial que é o instrumento da prática desse ato. A petição é distribuida ao juiz. 
Art. 263 – estabelece quando é considerada proposta a ação. Ele regula duas hipóteses: quando houver mais de uma vara, a pessoa se dirige ao foro com a petição para apresentar sua demanda. Após isto, ela é recebida e protocolada. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial é despachada ao juiz. É importante marcar o momento da propositura da ação
Distribuição por competência – art. 87. A competência será apurada no momento da propositura. Não há erro em dizer que o processo já se iniciou, tanto que pode acontecer do juiz indeferir a petição etc – o processo não prossegue mas já se reconhece que ele existe, tanto que o juiz profere uma sentença. Mas para que ele esteja completo, não basta autor e juiz. É preciso que a formação se complete com a citação. 
Combinando a parte final do art. 263 com o art. 219, entende-se que...perdi! Olhar art. 263.
Aspecto da extinção do processo – por que isso ocorre e em que casos? 
Para que o processo se extingua, é necessário que haja uma sentença, que terá capacidade de extinguir o processo. Se o juiz indefere a petição inicial, temos um ato que em princípio pode vir a gerar a extinção do processo. Nem sempre ela determinará a extinção, pois ela põe fim a relação, pois ainda há o segundo grau. Em algum momento, claro, haverá o trânsito em julgado, o que significa que uma decisão não comporta mais recursos. Isso quer dizer que só neste momento o processo tem fim. A extinção desejada pelo legislador é a que analisa o mérito.
As hipóteses que extinguem o processo sem julgamento do mértio estão no art. 267. 
Inciso I – pode acontecer do juiz indeferir apenas um dos pedidos da petição inicial, mas de qualquer forma, quando ele indefere todos os pedidos, ele profere uma sentença capaz (em tese) de extinguir o processo. Em tese porque pode vir a apelação ainda. Obs.: as causas de indeferimento da petição inicial estão no art. 295. 
Inciso IV do art. 295 – decadência e prescrição são assuntos de mérito. O inciso IV não é o caso de uma sentença apenas no aspecto processual, pois esta atingirá a relação jurídica material com o reconhecimento da decadência ou prescrição.
Art. 284, pár. ún.
Art. 285-A
 
Voltando ao art. 267:
II – se o ato que paralisou o processo é um ato do juiz, não se trata de negligência das partes. Ao juiz compete dar andamento ao processo (P. do Impulso Processual). Se o ato for do réu é irrelevante, não acarretando em nada. 
Perdi um pedacinho aqui
Ausência dos pressupostos processuais – pressupostos subjetivos de acordo com Aragão:
-figura do juiz e sua investidura
-competência do juiz 
-juiz imparcial e independente, constituindo um pressuposto da sua capacidade de julgar.
Litispendência – pendência de uma lide. Consiste na identidade de demandas, e o juiz portanto só deverá julgar aquela primeira e extinguirá a segunda, terceira, quarta
Terça, 23 de março
Art. 87 – essa regra foi feita para impedir fraude na distribuição. A prevenção tem que voltar ao momento da propositura, salvo nas hipóteses que o caso tenha sido extinto antes da citação.
Casos de extinção do processo pela litispendência e pela coisa julgada– inciso V, art. 267.
Para que haja coisa julgada material, deve haver coisa julgada formal, maso contrário nem sempre é observado.
A sentença que reconhece a existência de coisa julgada é meramente terminativa – o juiz não pode julgar a mesma lide nem para julgá-la de forma idêntica.
Art. 267, VI – proclamação da extinção do processo por falta das condições da ação. Essas condições da ação são as condições genéricad da ação (legitimidade, interesse e possibilidade jurídica do pedido).
Inciso VII – o juiz proferirá uma sentença terminativa quando estiver diante de uma convenção de arbitragem. 
Obs.: Cláusula de arbitragem X compromisso
-Claúsula de arbitragem ou compromissória: no caso de contrato, se assina um pacto adjeto ele, este por sua vez autônomo. Esta cláusula prevê que qualquer litígio ou disputa que surja em decorrência ou relaçao com aquele contrato deverá ser decidida por árbitros a escolha das partes;
-Compromisso: lide já existente, concretra. Já existe o conflito com o adversário e ambos concordam em submeter o julgamento da questão a arbitros,ou seja, uma justiça escolhida pelas partes, não estatal
Inciso VIII – o autor desiste da obtenção da providência que ele pleiteou, não se confundindo com a renúncia. A desistência foi pedida naquele momento, estando no plano do processo. Nada impede que se abra um processo pleiteando a mesma providência. Já a renúncia atinge o plano do direito material
Art. 267, § 4º - ver porque.
Inciso IX – certos direitos são intransmissíveis. Ex.: certos direitos da personalidade, quando a pessoa morre, estes não podem ser transmitidos aos seus herdeiros.
Inciso X – ocorre quando o titular do direito (ou aquele que assim se proclama) acaba recebendo esse mesmo direito, passando a ser o titular desse direito alegado pelo outro. Ex.: o pai contra o filho para a cobrança de uma suposta dívida. Se o pai vem a falecer, e o único herdeiro é o filho, ele passou a ser o herdeiro daquele suposto direito de crédito exercido contra ele mesmo (art. 381, CC).
Art. 47 – litisconsórcio necessário – citação de todas as pessoas que fazem parte daquela relação jurídica. Na ação de usucapião, deve-se citar todos os confrontantes (vizinhos, Estado...), ocorrendo um litisconsórcio necessário, mas não unitário.
Pár. ún. – caso de extinção sem resolução do mérito.
Art. 267, § 3º - nas maior partes das hipóteses do art. 267, o juiz pode extinguir o processo de ofício, não depende de provocação das partes. Outra questão suscitada por esse parágrafo é que não há impedimento para o juízo de segundo grau declarar a extinção do mérito, mesmo depois do processo ter sido levado a julgamento no primeiro grau. A matéria é devolvida ao conhecimento do tribunal.
Art. 268 – efeitos da extinção sem julgamento de mérito. Na verdade, é quase ausência de efeitos. Essa é a diferença da sentença terminativa para a devolutiva. Toda vez que o processo tiver sido extinto por uma sentença meramente terminativa, com fundamento no art. 267, aquele que foi vencido, se quiser intentar de novo a ação, ele terá que recolher ou depositar os honorários de advogado. Exemplo daquele que desistiu e, salvo acordo com a parte contrária, para intentar com nova ação, terá que liquidar o débito do processo anterior que foi extinto sem resolução de mérito.
Art. 269 - O mérito de uma causa nada mais é que o julgamento do pedido. Aquele que resolve aquele conflito de interesses declara a regra jurídica aplicável ao caso concreto. Este é o julgamento de mérito ideal do processo.
A decadência e prescrição são assuntos tocados em sede preliminar de mérito (que não é sinônimo de preliminar processual).
O inciso I é uma consequência quando o inciso IV é acolhido. Já os outros incisos são acolhidos por ação das partes, não relacionados com o julgamento do juiz – eles são fruto de ato das partes que levam a uma sentença homologatória.
Inciso III - Nesse caso, o juiz também não julga, ele apenas chancela, levando a uma sentença homologatória.
Quinta, 25 de março
Continuação – extinção do processo (essa parte não copiei direito)
Art. 265 – I, II
Inciso III – como está em jogo a capacidade do juiz de julgar, a sua imparcialidade, independência ou incompetência, é natural que enquanto essas questões não são resolvidas, o processo fique paralisado.
Não há como um juiz da vara cível resolva questão da vara de família, devendo o processo ficar esperando julgamento. A jurisprudência dominante diz, porém, que ele não está obrigado a fazê-lo.
§ 5º - vale a remissão ao art. 25 da Lei de Arbitragem – a arbitragem não serve para a resolução de conflitos concernentes a direitos indisponíveis.
Momento em que ocorre a suspensão:
Há discussão: (i) ocorre no momento do fato causador; (ii) ocorre quando o juiz reconhece a causa suspensiva do processo.
Art. 266 – há uma cumulação de requisitos para essa exceção: ato deve ser urgente; o dano que ele visa evitar seja irreparável.
O processo de habilitação a remover a causa de suspensão ...?
Petição inicial
Como o pedido não se inicia ex officio, o juiz não toma a iniciativa e a jurisdição é inerte, é preciso que alguém se dirija ao órgão jurisdicional para pleitear uma providência – esse ato se chama demanda. A demanda é o ato que dá origem ao processo.
Art. 262 – é preciso que o juiz se atenha ao pedido, não podendo dar algo que não foi pedido, algo de natureza diversa do que foi pedido. Não é possível, p. ex., que ele aplique uma obrigação de fazer se o pedido pedia perdas e danos. Ou seja, ele não pode dar uma sentença extra petita, de natureza diferente daquela que foi pedida. Além disso, ele não pode julgar ultra petita, dando um plus àquilo que foi pedido. Se a parte pediu cem mil reais, ele não pode conceder ao autor duzentos mil reais. A mesma coisa para a sentença citra petita – o juiz deve julgar por inteiro, todos os pedidos, não podendo julgar o pedido A e se omitir em relação ao pedido B.
Há casos, entretanto, que o juiz deve conceder algo não obstante a falta de pedido – são os chamados pedidos implícitos, ou ainda aqueles que se chama de “efeitos anexos da sentença”. Ex.: Juros legais; a hipótese do art. 20 (condenação aos honorários advocatícios), correção monetária, prestações periódicas (art. 290). Logo, em relação a essas hipóteses não é necessário que haja pedido expresso.
Obs.: Classificação trinária é aquela que diz que as sentenças ou pedidos imediatos devem ser classificados em declaratórios, condenatórios e constitutivos. A binária, por sua vez, acrescenta os conceitos de sentença mandamental e sentença executiva à classificação trinária.
O objeto mediato do pedido é o bem da vida sobre o qual há um conflito de interesses. O que interessa é que alguém peça um provimento jurisdicional com vistas a obter um ‘bem da vida’ (?). Claro que o pedido pede sempre um complemento – além do bem da vida, existe o complemento de, p. ex., declarar a existência ou prescrição de um crédito.
O pedido deve ser interpretado restritivamente, não devendo o juiz entender pedidos tácitos, implícitos de algum modo, salvo os implícitos autorizados pela lei. A formação inadequada de um pedido pode resultar na extinção do processo sem resolução do mérito.
1.	Espécies de pedido:
Art. 286 – o pedido deve ser certo e determinado, tanto com relação ao objeto mediato (ex.: cem mil sacas de café do tipo X) quanto ao imediato (já esse objeto admite certas flexibilidades. A jurisprudência tem concedido um pedido de decretação de nulidade quando se estava diante de uma declaração de nulidade). O bem da vida deve estar caracterizado e separado de qualquer outro bem que com ele possa se confundir, devendo especificar o que se deseja, dando as quantidades e a qualidade do bem.
Em relação a esse artigo, há exceções que permitem a formulação de pedido genérico – isso não signifca que o processo deva extrair a certeza desse pedido genérico, mas isso deverá ser feito em uma fase de liquidação ou concentração, de escolha da certeza. Em um determinado momento o pedido transforma-se em algo certo, determinado e líquido. Diz o inciso I do art. 286 que a primeira exceção é quando se tratar de ações universais e o autor não puder individuar na petição inicial os bens demandados (ex.: petição de herança – enquanto não ocorre a partilha, há universalidade de bens). A hipótese do inciso II é aquela que não é possível ainda determinar ou quantificar as consequências de um ato ou fato ilícito (quando se tem consciencia do an debeatur mas não do quantum debeatur). Já em relação ao inciso III, um ex. é a ação de prestação de contas (dupla finalidade: deve haver uma sentença reconhecendo a obrigação de prestar as contas, e uma segunda fase em que as contas serão julgadas e o saldo será estipulado). Outra questão relativa a isso é em relação aos danos morais, em que a jurisprudência pacífica admite a formação de um pedido genérico (ex.: condenar ao réu o pagamento de indenização por danos morais ao valor que for fixado pelo arbítrio do juiz).
Nemsempre a formação de um pedido ilíquido impõe uma sentença ilíquida – o juiz pode prolatar uma sentença líquida assim que for possível fazê-la.
Art. 264 – Importante.
Terça, 31 de março
	
1.1	Cumulação própria x cumulação imprópria
	Cumulação própria – há uma verdadeira cumulação de pedidos.
Pode ser dividido em duas classificações em sentido estrito:
-Simples: dois pedidos sem ligação entre eles.
-Sucessiva: os pedidos mantém uma relação de dependência, significando que se o juiz conceder A, passe analisar B e conceda também B. Há uma relação de dependência entre o pedido de petição de herança (ex. de pedido A) e o julgamento de investigação de paternidade (ex. de pedido B).
Cuidado com a expressão sucessiva porque às vezes ela é confundida e utilizada para uma modalide de cumulação imprópria, que é exatemente o que consta do art. 289.
	Cumulação imprópria – quer um dos pedidos formulados; quer que prevaleça um daqueles pedidos que foi formulado, e não todos.
Modalidades:
-Cumulação alternativa: é visto não como uma hipótese de cumulação, mas de pedidos alternativos. Pedido é pedir o cumprimento da obrigação, cumprimento este que pode ser cumprido de uma maneira ou de outra.Fenômeno da concentração: ?
Art. 288 cogita da cumulação de pedidos (pedidos alternativos. Na verdade, a prestação é alternativo, e não o pedido)
Requisitos da cumulação – art. 292. 
Contra o mesmo réu, é possível formular pedidos que não guardam conexão. Contra réus diferentes, se exigirá mais para a possibilidade de cumulação subjetiva (de por no pólo passivo mais de um réu, sendo necessário que haja um vínculo que se formula contra o litisconsorte A, B e C).
§ 1º - esse requisito só se aplica à cumulação própria. O requisito da compatibilidade é da cumulação própria (inciso I);
Inciso II – se o juízo não for competente para ambos os pedidos não será admissível a cumulação de pedidos. 
Obs. para a Súmula 270 STJ – a posição da súmula é o de desmembramento, o que o professor não concorda.
Inciso III – se os procedimentos forem especiais, não admitindo redução a um procedimento ordinário comum, não será possível a cumulação.
§ 2º - é preciso que haja compatibilidade. Ex.: Será possível reduzir ao procedimento ordinário comum uma ação ordinária de declaração de determinada relação jurídica e uma ação possessória 
Outro elemento da petição inicial é a causa de pedir (ou causa petendi). O pedido do autor envolve o reconhecimento pelo juiz de determinado efeito jurídico. É preciso que esteja presente dois fatores: norma + fato previsto na norma esteja concretamente provado, demonstrado no processo. É preciso que um fato concreto reproduza na realidade aquele fato típico abstratamente previsto na norma.
A causa de pedir continua sendo o fato narrado e o pedido, a consequência jurídica decorrente dessa causa. O fato deve se relacionar com o efeito jurídico pretendido pelo autor. Também não constitui causa de pedir os fatos periféricos, acessórios, que são narrados apenas para dar maior credibilidade ou para que se compreenda melhor o que aconteceu. Logo, o que importa é o fato do qual se extrai a consequência jurídica do pedido.
Obs.: A partir da fase de saneamento não será possível mudar a causa de pedir nem mesmo com a concordância do réu.
Elementos da petição inicial – art. 282 e seus incisos
-Os dois principais elementos são o pedido e a causa de pedir.
Inciso IV: o pedido não admite interpretações extensivas.
Inciso VII: se a citação não ocorrer, deve ser decretada a nulidade do processo. A nulidade será superada, não obstante tenha havido esse requerimento, se o réu tiver sido citado (a petição inicial não requer mas o juiz expede mandado de citação mesmo assim).
Outros requisitos que não estão previstos expressamente:
-A citação deverá ser redigida com clareza, sendo considerado um requisito;
-Deve ser concisa, na medida do possível (“...que reduza a essência do caso e apresente essa essência do modo mais singelo” - Sérgio Bermudes)
-Art. 39, I – deve conter a indicação do endereço do advogado no qual ele receberá intimações. A jurisprudência tem mitigado o disposto neste artigo e aceitado caso o endereço não esteja na inicial mas sim na procuração.
Terça, 13 de abril
Art.258: A toda causa será atribuído um valor certo. Ainda que não haja um conteúdo econômico direto, o autor deve arcar com um valor meramente estimativo. Logicamente, se houver conteúdo econômico imediato desde logo(ex. se pede-se indenização de 100 milhões, este será o valor da causa).
Há casos em que a lei prevê expressamente como será dado o valor da causa
Nos casos do art. 259, o juiz pode alterar o valor da causa de ofício – são hipóteses de fixação legal, não sendo indispensável a impugnação que será feita pelo reu, conforme veremos no art. 260. Assim, se o juiz verifica que a parte usou o valor do principal mas não incluiu o juros ou a correção monetária, ele pode incluir esses valores de ofício.
Só poderá ser contemplado aqui a cumulação própria – só pode considerar o somatório de pedidos se estivermos diante de um caso de cumulação própria. 
Inciso V – se apenas determinada cláusula de um contrato está em discussão, e esta cláusula vale 10.000 reais, mas o contrato inteiro vale um milhão, o valor da causa será um milhão.
Inciso VI – em certos casos haverá a cumulação das prestações já vencidas com as vincendas, calculadas nesse limite de doze.
Inciso VII – 
O Art. 260 também é um artigo que versa sobre fixação legal do valor da causa. O caso geral de fixação é o do art. 258.
A importância do valor da causa, é que há consequências para o próprio processo e consequências tributárias. As consequências para o processo é, p. ex., o insculpido no art. 20, que versa sobre hononários. Nos casos do § 4º, não há valor da causa. 
Art. 275 – pode haver divisão entre as varas, para definir quais julgam feitos com valores inferiores a determinado valor.
O valor da causa pode servir, inclusive, como base de pagamentos de multas estipuladas pelo juiz (Ex.: caso da litigância de má fé, art. 18). Existem uma série de artigos que destacam a importância do valor da causa.
Existem casos de fixação que só podem ser impugnados pela parte, necessita de provocação da parte. Essa impugnação do valor da causa está prevista no art. 261. O pár. ún. só incindirá nos casos que o juiz não puder alterar de ofício.
Mas quais a hipóteses que o réu poderá/deverá impugnar?
Em primeiro lugar, naquelas causas que ele tenha grande confiança da sua vitória. Também nas hipóteses das ações condenatórias, ainda que ele não tenha essa certeza de que vai vencer. Como visto no art. 20, interessa ao réu subir o valor da causa mesmo que não haja essa certeza, pois os honorários serão fixados no valor da condenação. Fora dessa hipótese, ou seja, se há certeza que vai perder, é “burrice” aumentar o valor da causa, implicando em prejuízo.
A impugnação se dá no momento da contestação, correndo em apenso/paralelo com o processo principal, decidindo o juiz logo em seguida se necessário com a ajuda de um perito, o que não é muito comum.
Assim, a impugnação é mais um elemento da petição inicial (art. 283). Há certos documentos que devem vir com a petição inicial. A regra geral é que a produção da prova documental deve ser feita na inicial. Porém, essa idéia admite algumas mitigações, só se exigindo sob pena de indeferimento aqueles documentos que sejam indispensáveis à propositura da ação. Ex.: Se for uma demanda reinvidicatória de um imóvel, será indispensável a apresentação do título de registro, sob pena de indeferimento. No curso da ação, pode até se descobrir que o registro apresentado é falso, ou seja, haver o questionamento do registro. Porém, este elemento precisa estar acompanhando a petição inicial. A petição precisa atender aos requisitos insculpidos nos arts. 282 e 283. No prazo de 10 dias, a inicial será indeferida caso esses “vícios”não sejam sanados (art. 284).
A distribuição da petição inicial será feita observado o art. 252. Vale dizer que a distribuição pode ser feita por dependência, quando há relação de acessoriedade entre um processo que se inicia e um processo anterior (art. 253).
No sistema de nosso Código, a petição inicial é apresentada ao juiz do processo – ela é distribuída e encaminhada ao escrivão daquele juízo que processa a petição inicial encaminhando-a posteriormente ao juiz. Ela é dirigida ao juiz para que ele decida, decisão esta chamada de despacho liminar. Não é o despacho que o código usualmente denomina, e sim um despacho com fins de deferimento (despacho positivo) ou indeferimento (despacho de conteúdo negativo). Na prática, isso é feito pelos acessores do juiz.
Haverá hipóteses que o juiz verifica casos inviáveis, indeferindo a petição inicial. Esse indeferimento verifica a viabilidade, não precluindo nada, visto que é perfunctório. Não há maiores consequências, onde o réu não fica prejudicado caso a petição seja deferida e o caso seja nítido de indeferimento – o juiz pode voltar e indeferir a petição inicial. Não há necessidade do réu agravar da decisão de conteúdo positivo que defere a petiçao inicial, visto que não há gravame. Todas as questões poderão ser tratadas novamente quando da resposta do réu.
Hipóteses de indeferimento – três grupos:
	Aspectos de ordem formal – em primeiro lugar, a inépcia da inicial. Estes casos estão tratados nos incisos do parágrafo único do art. 295. Uma segunda hipótese é o inciso V do art. 295. Outra causa é o descumprimento do autor dos requisitos da petição inicial (arts. 282 e 283).
Quinta, 15 de abril
Retratação – Art. 296. O juiz que havia indeferido a petição inicial resolve mudar de idéia. Há um prazo de 48 horas. No caso da improcedência liminar do art. 285-A, o prazo é de 5 dias, e não de 48 horas. Esse caso parece para a maior parte da doutrina como um prazo impróprio (prazos que são fixados para o juiz, que não são prazos propriamente processuais). Se a retratação não for feita no prazo que será vedado ao juiz fazê-la, não torna nula a decisão de retratação posterior ao término desse prazo. 
Recurso contra a sentença é recurso de apelação. Pode haver uma situação de deferimento parcial. Nessas hipóteses, a decisão é uma decisão agravável. Se os pedidos são A, B e C e o juiz indefere o pedido C, essa decisão causa um gravame ao autor, que gostaria de ter seu pedido C analisado, cabendo o recurso contra esse gravame. Só que neste caso o recurso será de Agravo de Instrumento, e não recurso de apelação.
Deferimento da petição inicial:
Estando presentes os elementos indispensáveis a petição inicial, sendo admissível aquela pretensão, o juiz a despachará (decisão liminar de conteúdo positivo – “Cite-se o réu; expeça-se mandado de citação”) – art. 285. 
Efeitos do deferimento: nos juízos de vara única, considera-se proposta a ação exatamente no momento em que o juiz despacha a petição inicial (art. 263).
Deferida a petição inicial, existe dois personagens no processo: o autor (exerce o direito de ação) e o juiz (correlato ao direito do autor, sendo sua função apreciar a petição inicial). 
É necessário dar ciência da existência da demanda a esse réu, sendo que o principal ato de comunicação do processo aparece aqui, que é a citação. Ela não só comunica a existência da demanda como a sua possibilidade de se defender.
Art. 213 e 214 – o ato de citação é tão importante que essa invalidade continua podendo ser alegada mesmo depois do trânsito em julgado de uma sentença proferida em um processo no qual não houve citação regular. Causa de invalidade do processo que sobrevive inclusive após o trânsito em julgado (“querela de nulidade”). Esta invalidade só não se prevalece, como se deduz do art., se no processo não correu a revelia. Ou seja, o réu, embora não tenha sido citado, ou tenha sido citado com grave vício nesse ato, veio ao processo e se defendeu. O comparecimento espontâneo do réu para responder elimina esse vício. É o que diz, relacionando ainda os dois dispositivos, o próprio art. 214. Há uma segunda hipótese, que é a do § 2º, qual seja, o réu vir ao processo questionar a nulidade da citação. Nessa hipótese o réu não comparece espontaneamente para se defender, e sim para dizer que há um problema com a citação, ela é nula. Nesse caso, o vício não fica sanado, será apreciado a sua existência pelo juiz. Se ele deciidr a favor do réu que impugnou a nulidade da citação ou inexistência, a partir daí começará a correr o prazo para a sua defesa. Ele será considerado citado a partir do momento que é intimado da decisão que acolheu a impugnação. Há casos em que a impugnação não é acolhida, e caso passe do seu prazo para responder, ele terá sua revelia decretada. Assim, só se utilizará a hipótese do § 2º (ou seja, do réu aparecer no processo apenas para a questionar a nulidade da citação) se vc tiver perdido o prazo. Alguns réus querem os dois: declarar a nulidade da citação, mas para não correr o risco, se defender também das outras questões. A jurisprudência entende que nesse caso a nulidade da citação não aproveita ao réu, porque ele já aproveitou a oportunidade de impugnar a nulidade da citação para se defender.
COMO EU PERDI ALGUNS PEDAÇOS DA AULA, ESTA SÃO AS ANOTAÇÕES DA MIRELLA DO MESMO DIA 15 DE ABRIL:
Do indeferimento da petição inicial
Art.295: Indeferimento da petição inicial por motivo de mérito ≠ 267 (extinção sem julgar o mérito)
Art. 285 A: “Quando há matéria controvertida”= matéria que poderia ser controvertida/suscetível de controversa. Os requisitos para a concessão da liminar são: 
matéria unicamente de direito
haver sentença de total improcedência em outros casos idênticos. No juízo tem que ter matéria julgada no mesmo sentido, ou seja, sentença proferida sobre a mesma matéria controvertida (sentença do juízo proferida por outro magistrado, desde que da mesma vara). Se não for de total improcedência o objetivo de tornar o processo mais célere não fará mais sentido, vez que ter-se-a que conduzir o processo a outra sentença, correspondente a parte não julgada.
Se o autor apelar o juiz pode decidir em não manter a sentença e dar prosseguimento ao processo (art.285 A, parágrafo 1)
Sentença declaratória negativa = de improcedência total
Ofensa ao contraditório e a ampla defesa, ensejando a inconstitucionalidade? Como o réu pode querer reconhecer a procedência do pedido ou realizar alguma transação (acordo). Para Marcio o fato de ser dada a improcedência total, não impede futura composição.
Não havendo citação não há pq pagar honorários ou custas não despendidas por ele.
Há a possibilidade de retratação, art.296 – indeferida a petição inicial e agravado ou apelado o autor, o juiz poderá voltar atrás (convencido pelo recurso). Aqui o prazo é de 48 horas e não de 5 dias, não será por isso vedado ao juiz se retratar – trata-se de prazo impróprio que portanto não torna nula a retratação posterior a esse prazo ou ate posterior a 5 dias, ex. 10 dias...
Com resolução de mérito 295 IV e 285-A
Sem resolução de mérito: demais incisos do art. 295 (combina com 267 – extinção sem resolução de mérito) – algumas pessoas defendem a apelação nessas hipóteses devido a um dispositivo do CPC. Mas a jurisprudência é pacifica de que nesses casos é cabível o AI, vez que a sentença não julgou o mérito.
Importância dessa separação:
Qdo não há extinção do processo a decisão seria agravável.
Art.285: estando em termos a petição inicial o juiz a despachara ordenando a citação do réu. Tbm há o caso do art.284 – tbm será deferida a inicial com e determinação da citação do réu, qdo o autor corrige os defeitos da sua inicial.
Considera-se proposta a ação qdo distribuída.
Qdo a prevenção se da entre juízes...art. 106 x 219(prevenção se da pela citação do réu – hipóteses de juízo territorial diferentes)
É necessário dar ciência da existência da demanda ao réu – ato de citação é oprincipal ato de comunicação não so da existência da demanda mas Tb da sua possibilidade de defesa.
Art. 213 e SS. A validade da citação pode ser alegada mesmo após o transito em julgado da sentença proferida em processo no qual não houve citação regular – art.475 – L
O comparecimento espontâneo do réu para responder elimina esse vicio, descaracterizando essa invalidade art. 214, caput – invalidade do processo sem a citação, importantíssima e declarada de oficio e a qualquer tempo, mesmo após o transito.
O réu que vem ao processo simplesmente declarar a falta de citação, comparecendo espontaneamente não para se defender mas para declarar a nulidade da citação, não fará o vicio ficar sanado, e sim, caberá o juiz declarar a existência e validade da citação. A partir de intimado da decisão que acolheu a impugnação a citação, será considerado citado, e, caso perca a impugnação, o réu terá sua revelia decretada, pois na verdade já teria sido citado. Ou seja, só se deve aparecer para avisar da falta de citação(alegar nulidade da citação) ou qdo já houver perdido o prazo para a resposta (como uma ultima chance de não ser considerado revel) ou qdo tiver absoluta certeza que vencera sua impugnação.
 Terça, 20 de abril
 
Peguei com Marianna.
Modalidades de Citação
Depende do destinatário.
Quando o destinatário é o réu, faz-se pessoalmente ao réu, seu representante ou procurador com poderes expressos para recebimento da citação (art. 215 CPC).
Estando o réu ausente, admite-se a citação excepcionalmente em pessoas diferentes das expostas acima (§1º). Poderá ser feita ao mandatário do réu, mesmo que sem poderes especiais. Só que nesta hipótese a citação deve ter relação com atos praticados pela pessoa que receberá a citação.
Se o réu estiver ausente do país e não tiver deixado pessoa capaz de receber a citação, a citação poderá se dar na pessoa do administrador do imóvel (§2º).
Regra Geral: citação na pessoa do réu.
Pessoas Jurídicas
No caso das pessoas jurídicas, a jurisprudência facilita a citação, admitindo-a na pessoa do gerente, mesmo sem poderes específicos para receber a citação.
Normalmente, pessoas jurídicas que tem muitas ações judiciais constituem procurador com poderes específicos.
Modalidades de Citação (art. 221 CPC)
a)	Oficial de Justiça
Não é hoje a modalidade padrão adotada pelo CPC, apesar de ser a forma mais segura.
A maior parte das citações hoje são feitas através do correio.
Art. 224 – trata dos casos em que a citação deverá ser feita através de oficial de justiça.
1.	Casos em que a citação por via postal não é admitida ou é deixada de segundo plano;
2.	Quando for ré pessoa incapaz;
3.	Quando for ré pessoa de direito público (proteção à ineficiência Estatal, isto é para que a carta não se perca);
4.	Nos casos de execução;
5.	Quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
6.	Quando o autor requerer a citação por outra forma (não é necessária fundamentação do pedido); e
7.	Quando a citação postal não produzir efeito.
A citação por oficial envolve a expedição de um Mandado de Citação (determinação do juiz). Esse mandado terá como conteúdo o especificado no art. 225 do CPC:
- Nomes do autor e do réu, bem como domicílios ou residências;
- finalidade da citação com explicação do que se está pedindo em relação aquele réu;
- imposição de alguma penalidade, se cabível;
- dia, hora e local do comparecimento (quando o mandado disser respeito a processo que se inicia com o comparecimento do réu. Este dispositivo não se aplica ao procedimento ordinário);
- Cópia do despacho que recebeu e deferiu a inicial;
- prazo para defesa (variável em função da ação proposta), nos termos do artigo 285 CPC. O professor considera que esse prazo deve vir explícito, pois direcionado a pessoa leiga que se presume não ter conhecimento a respeito dos prazos processuais (há jurisprudência nesse sentido). A falta desse prazo, que enseja nulidade do mandado, deve ser alegado no primeiro momento possível (contestação);
O mandado pode ser expedido de forma mais simplificada, quando for encaminhado com cópia da inicial (§ 1º
). Hoje em dia isso é quase automático. É dever do autor apresentar as cópias (contrafé) necessárias para compor a citação. Isso elimina a necessidade que conste o nome do autor e sua residência, as especificações do caso. Porém, o Mandado deve ter expressa menção ao prazo para contestação.
Ver o art. 226 do CPC que trata da forma que será feita a citação pelo oficial de justiça.
O oficial deverá anotar no Mandado que voltará aos autos o fato de que o réu recebeu ciência do conteúdo.
O Oficial também deverá esclarecer se houve recusa em receber a citação ou se o réu não impôs objeção à citação.
Da juntada do Mandado de Citação cumprido aos autos (art. 241, II do CPC), correrá o prazo para contestação do réu. Será excluído o dia da juntada, começando a correr o prazo no primeiro dia útil subseqüente.
Se forem diversos os réus, a contagem do prazo se dará da juntada do último Mandado de Citação devidamente cumprido (art. 241, III CPC).
Será feita exceção para os casos em que os prazos são contados individualmente para cada réu como, por exemplo, nos casos de ação popular.
Pode haver no caso de litisconsórcio passivo, a desistência da ação por parte do autor frente a um dos réus. Nesse caso, o prazo começa a correr da homologação da desistência do autor. Não se aplica aos casos de litisconsórcio necessário.
CITAÇÃO POR HORA CERTA
Aplicada nos casos em que o réu tenta evitar a citação.
Requisitos:
1.	O Oficial de Justiça deverá ter procurado o réu por 3 vezes sem o encontrar;
2.	Que o Oficial tenha apurado algum fato ou dificuldade que gere suspeita de ocultação. O Oficial deverá narrar as circunstâncias que levaram a essa suspeita de que o réu está se furtando propositadamente (art. 227 CPC);
Presente esses requisitos, o Oficial poderá citar parente informando que comparecerá em determinada data (dia seguinte) e hora para realizar a citação do réu.
Não há necessidade de que o juiz despache novamente para que o Oficial retorne para realizar a citação.
Caso o réu não esteja novamente presente, mantida a suspeita de ocultação, pode o Oficial dar a citação por realizada, entregando a Contrafé com pessoa da família ou vizinho, declarando-lhe o nome (art. 228, §2º CPC).
Como nesta hipótese a citação não é feita diretamente ao réu, o art. 229 exige a expedição de uma carta ao réu comunicando sua citação por hora certa.
Não é a partir desta ciência que se contará o prazo. O prazo será contado quando da juntada do Mandado de Citação aos autos (o Mandado deverá ser apresentado dentro do prazo para resposta). Entretanto, a regularidade da citação depende do envio dessa comunicação ao réu. 
(b) Citação pelo Correio (art. 222 CPC)
A citação poderá ser feita para qualquer comarca do País. Logo, não se admite a citação por correio para países estrangeiros, mesmo quando admitidos no país de destino. Tampouco se admite a citação estrangeira por correio de réu domiciliado no Brasil.
Carta Rogatória: pode ter várias finalidades. Se a finalidade for a citação de réu, tal citação será cumprida na forma prevista no Código do país de destino.
Art. 223 do CPC reproduz as estipulações do art. 225.
A carta deverá ser registrada para entrega ao citando, exigindo o carteiro na entrega quer o réu assine o recibo. Isto é, a carta deve ser entregue ao próprio réu.
Pessoa Jurídica
No caso da Pessoa Jurídica, será válida a entrega para pessoa com poderes de gerência geral ou administração. Jurisprudência entende que a entrega a funcionário da empresa é admitida.
(c)Citação por Edital (art. 231 CPC)
A citação por edital se dará quando o réu for desconhecido ou incerto ou quando seu paradeiro for desconhecido ou incerto.
À situação de paradeiro incerto ou desconhecido, equipara-se a situação em que o réu se encontra em país que não aceita o cumprimento de carta rogatória ou que seu cumprimento seja impossível, bem como os casos expressamente previstos em lei.
A citação por edital poderá ser feita através do rádio ou da televisão, quando o local for inacessível (i.e. não vai receber diário oficial).
A citação por edital só se presume feita quando é dada razoável publicidade.
Requisitos (art. 232 CPC)
a)	É preciso que o autor afirme que ignora quem seja o réu ou o local onde se encontra, ou que o local é inacessível;
b)	Ou certidão do Oficial de Justiça de que tentou localizar o réu e não conseguiu; e
c)	(ver no CPC – PERDI!)
d)	O Edital será afixado na sede do juízo, certificado pelo escrivão. Esse edital deve conter as mesmas advertências e características previstas no art. 225 CPC, porém, neste caso, não se verifica a contrafé. Por isso, será preciso reproduzir, ainda que resumidamente, a petição inicial.
O inciso III do artigo estipula que a publicação do Edital deverá se dar 1 vez no Diário Oficial e até 2 vezes em jornal de grande circulação. Isso busca dar efetividade à citação, não sendo admitido lapso temporal superior a 15 dias entre a primeira e a última publicação.
Essas publicações em jornais de grande circulação correm por conta do autor. Nos casos de gratuidade de justiça, a publicação se dá apenas no Diário Oficial (Art. 232, §2º).
Art. 241, V do CPC – começa a correr o prazo quando da citação por edital, finda a dilação determinada pelo juiz.
O prazo principal passa a correr da primeira publicação e não da última.
Art. 233 CPC traz penalidade para a falsa afirmação feita pelo autor. Além disso, a citação e o processo serão considerados nulos, podendo, inclusive, ser estipulado perdas e danos em favor do réu e responder a eventual ação criminal.
Nas hipóteses de citação por edital ou por hora certa, será garantido ao réu preso um curador que fará a defesa desse réu (art. 9º, II CPC)
Terça, 27 de abril
Citação por meio eletrônico (L. 11.419 - Art. 5 e 6).
A íntegra dos autos dece ser acessível ao citando. O recebimento de citação por meio eletrônico só se dá quando o citando é cadastrado naquele Tribunal e tiver expressamente autorizado esta forma de citação.
Esse dispositivo ainda não tem muita aplicação prática.
Impedimentos à citação
Ver art. 217 do CPC
-culto religioso;
-morte; 
-noivos;
-doentes enquanto grave o seu estado.
Esses impediemntos não prevalecem se houver risco de perecimento do direito discutido na causa. Não podem servir para impedir completamente a tutela de um direito.
Não se aplicará essa regra se o conflito se relaciona a um desses impedimentos. 
Art. 218 - aparência de incapacidade
Se o oficial de justiça desconfiar da incapacidade do réu, será nomeado pelo juiz um médico para avaliar se existe tal incapacidade. Caso esta se verifique, o juiz nomeará um curador para o réu para aquela causa específica. Essa nomeação deverá obedecer a regra de preferência estabelecida no Direito Civil.
Efeitos da citação - previstos no art. 219.
Efeitos de Direito Processual
1. A citação tem o condão de integrar o réu na relaçao jurídica processual;
2. Prevenção do juízo nos casos de competência competente. Ela é também importante para a prevenção da competência do órgão que a ordenou. Nos casos de incompetência absoluta, não há que se falar em juízo prevento.
3. No caso de conflito de competência territorial, prevalece aquele onde for realizada primeiro a citação válida.Essa regra comporta exceções - art. 106 do CPC (prevenção se determina pelo primeiro despacho - "cite-se" positivo).
4. Induzir litispendência - o litígio se diz pendente com a citação. A consequencia será a extinção do processo que venha a surgir sobre a mesma lide.
5. Estabilização da lide (art. 264, CPC). Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem a concordãncia do réu, mantido as mesmas partes salvo os casos de sucessão processual.
Efeitos de Direito Material
1. Faz litigiosa a coisa. Não é que seja proibido dispor da coisa ou do direito litigioso. Art. 42 do CPC - a sentença prolatada terá eficácia sobre a alienação que tenha sido feita.
2. Constituir em mora o devedor. Isso se antes não tiver sido constituída a mora por vencimento da obrigação ou porque houve prévia notificação, constituindo o réu em mora.
3. Interrupção da Prescrição - art. 219, pár. 1 do CPC - O CC tentou regular essa matéria (art. 202, CC), introduzindo uma modificação. Aqui o que interrompe a prescrição é o despacho do juiz. Se promovida a citação regularmente, se aplicará a regra do art. 219, pár. 1, desde que a data da citação seja diferente da data do despacho. O autor deve promover a citação, isto é, promover os meios necessários para que a citação ocorra. Realizada a citação, o efeito interruptivo retroagirá à data em que ocorreu a distribuição (conjulgação dos dispositivos, i.e. CC e CPC). Se a citação não se realizar, a interrupção será compreendida como não aplicável (art. 219, pár. 4).
Comportamentos do réu quando da citação
-Toma ciência do conteúdo da demanda e resta inerte. Nesta hipótese, sofrerá os efeitos da revelia;
-Reconhece a procedência do pedido;
-Não ficando omisso nem reconhece que o autor tem razão. Ele responde negativamente a demanda, recusando-se a admitir as consequências pretendidas pelo autor na sua petição inicial. É resposta do réu, oferecendo para o demandado três caminhos distintos: (i) contestação, (ii) exceção; (iii) reconvenção. O réu pode trilhar estes caminhos simultaneamente. 
Contestando ou excepcionando, ele se defende. O CPC usou a exceção para hipóteses restritas, ou seja, nos casos de competência relativa, suspeição ou impedimento. Todas as demais defesas devem ser apresentadas na forma de contestação. Algumas defesas podem ser levantadas, excepcionalmente, em momento diferente, sem ser na contestação. Entretanto, essas matérias devem poder ser conhecidas de ofício pelo juiz. A contestação deve abranger todas as técnicas de defesa, mesmo as que podem ser conhecidas de ofício, exceto as matérias que devem ser abrangidas na exceção.
A reconvenção não é propriamente uma defesa. É na realidade uma demanda que o réu formula contra o autor originário. É mais um contra ataque do que uma defesa propriamente dita (obs.: se conjuga da seguinte forma - o réu reconveio).
Prazo para a resposta do réu
O prazo é o mesmo para as três modalidades de resposta.
No procedimento ordinário, o prazo será de 15 dias (art. 297, CPC)
Se no 13o dia o réu resolve ajuizar exceção de incompetência, o prazo para as demais modalidades de resposta ficam suspensos. Lembrando que nada impede que se ajuíze na mesma demanda as três modalidades.
O prazo será contado a partir da juntada, (ii) do aviso do recebimento da citação, (iii) do mandado devidamente cumprido, (iii) da carta rogatória ou (iiii) ao fim do prazo dilatório estabelecido no edital. 
Nos casos de litisconsórcio passivo, o prazo se conta da juntada da citação do último réu.
Art. 188 - prazo para o Estado é contado em quádruplo.
Art. 191 CPC - réus defendidos por patronos distintos faz com que o prazo seja contado em dobro.
Quando forem diversos os réus, é preciso ter cuidado com a regra do pár. ún. do art. 298. Se o autor desistir da ação quanto a um réu que ainda não foi citado, o prazo será contado da intimação para ciÇencia do despacho que homologar a desistência.
Há acórdãos no STJ admitindo que nesta hipótese será necessária a intimação pessoal se os réus ainda não constituíram advogados, mas o professor não considera essa posição adequada. 
A repostaé ato processual que se pratica por petições. O certo é que cada modalidade seja feita a através de uma petição. 
Havendo decurso do prazo para resposta, estará impedida a desistência da ação sem o consentimento do réu. Isso porque o réu pode ter interesse de se livrar daquela ameaça e a desistência possibilita a oportunidade de ajuizar outra ação sobre o mesmo fato. Por isso, pode ser preferível ao réu uma sentença para impedir que o autor possa ingressar novamente em juízo.
Contestação
É por excelência o instrumento de defesa do réu. Não se argue as matérias de defesa utilizadas na exceção.
Aqui há toda uma defesa de caráter processual (incompetência absoluta, falta de um pressuposto processual, irregularidade em uma procuração) e de mérito (inexistência da relação jurídica de direito material arguida pelo autor na sua petição inicial, ou seja, defesa que visam obter do órgão jurisdicional decisão de improcedência do pedido).
As defesas de mérito se subdividem em defesas diretas e indiretas. 
a) Direta - a mais simples atitude do mérito é negar o fato constitutivo do direito autor ou negar que essa consequencia por ele se produza. É mais simples de se compreender; é direto porque se volta diretamente contra a colocação que o autor fez na inicial negando-a.
b) Indireta - tem como modalidade específica as exceções. Ela pode se somar a defesa direta. Na contestação, o réu deve esgotar toda a matéria de defesa, principalmente no que diz respeito ao mérito. Assim, ele deve alegar todas as defesas do art. 300 e 301, ou seja, negar todos os fatos constitutivos trazidos pelo autor, e alegar também todas as defesas de mérito.
Determinadas modalidades de defesa indireta podem ser matéria de exceção de direito material. Estas modalidades precisam ser alegadas, não podendo ser conhecidas de ofício. Ex.: exceção de contrato não cumprido.
Quinta, 29 de abril
Art. 300 - no momento da contestação, o réu fica com o ônus de alegar tudo que se conceder na defesa, mesmo que as alegações seja incompatíveis entre si. 
É ônus do réu também se manifestar especificadamente sobre cada uma das questões levantadas pelo autor. É preciso que haja uma impugnação especificamente sobre os fatos narrados pelo autor na sua petição inicial. Não basta uma negativa genérica, sob pena do efeito semelhante da ausência de contestação. 
Assim, se ele não quiser que fatos sejam tidos como verdadeiros, o réu precisa impugnar precisamente cada um. Isso diz respeito a defesa de mérito, estabilizando com a contestação a lide. 
A contestação deve conter as matérias processuais (o art. 301 não é exaustivo). 
Os incisos seguintes tratam das matérias que devem ser alegadas em contestação:
Inciso I - ?
Inciso II - incompetência absoluta, que é alegada na contestação. A incompetência relativa é alegada via exceção de incompetência.
Inciso III - esse inciso deve ser lido como indeferimento da petição inicial. 
Inciso IV - casos em que o processo não pode prosseguir por abandono de três causas seguidas pelo autor (vide art. 268).
Inciso VII - alertar para o juiz a existência de feitos conexos ou continentes (identidade entre a causa de pedir ou entre as partes), que devem ser reunidos num só juízo para julgamento conjunto. A conexão é um instrumento que visa evitar decisões contraditórias.
Inciso VIII - qualquer defeito sobre os pressupostos processuais para o desenvolvimento regular do processo
Inciso IX - convenção regular de arbitragem é o gênero de duas espécies: (i) compromisso arbitral; (ii) cláusula compromissória/arbitral. A parte que quiser valer esse compromisso ou cláusula deve apontá-las na contestação, com o objetivo de afastar a jurisdição estatal. Obs.: compromisso é quando as partes estão diante de um litígio em concreto. 
Inciso X - todas as hipóteses de falta das condições genéricas do exercício do direito de ação para quem adota a teoria eclética do direito de ação ou, para quem adota a teoria abstrata, condições para o julgamento do mérito (não só as condições genéricas como as específicas).
Inciso XI - ex.: caso em que seja necessário uma caução quando se tratar de autor estrangeiro quando não possuir bens que aqui se localizem. Nesses casos, qualquer questão que esteja relacionada com caução.
Art. 299
A contestação também precisa conter a especificação das provas, como na petição inicial (art. 300, in fine). Essa especificação é admitida de forma genérica ("protesta por todos os meios de prova admitidas em Direito").
Assim como na petição inicial, deve o réu na contestação indicar o endereço no qual o advogado receberá as intimações que deverão ser feitas pessoalmente.
A contestação deve, ainda, apresentar aqueles documentos que sejam essenciais, nos termos do art. 396. Deve conter a procuração que confere poderes ao advogado, salvo se protestar nas hipóteses de urgência, quando o advogado se compromete, sob pena de inexistência, em juntar a procuração no prazo.
Efeitos da contestação
O réu deve alegar toda a defesa que lhe incumbe, sob pena de preclusão, salvo se for o caso de certas matérias que estão previstas no art. 303.
Inciso I - diz respeito sobre o direito subjetivo que surge. O direito subjetivo será aplicado se for superveniente.
Inciso II - questões de direito ou fato que o juiz pode conhecer de ofício, não precisando a parte alegar
Inciso III - ex.: prescrição.
Efeitos da falta de impugnação específica estão previstas no art. 302, trazendo as exceções de quando não se presumem verdadeiros os fatos não impugnados.
Inciso I - nas matérias que não se admite a confissão, ou seja, naquelas em que se a parte vier ao juiz e se confessar não será o suficiente. Ex.: direito indisponível. 
Não se produzirá o efeito da revelia nem a falta de contestação especificada prevista no art. 303
Inciso II
Inciso III - é intuitivo que, se na interpretação sistemática da contestação, o réu negou o fato A e o fato B estava relacionado a existência do fato A, ele não precisa negar o fato B.
Pár. ún. - essas pessoas descritas foram dados ao réu sem que ele tenha tido oportunidade de instruir seu advogado dativo ou curador especial de como deve ser formulada a defesa. Nesses casos, a defesa será presa a questões formais, que o advogado ou defensor público consiga vislumbrar sem a colaboração do réu. O réu se limitará a contestar por negativa geral. Ele não precisa impugnar A, B, C, D porque não tem fundamento específico para essa impugnação.
Outro efeito da falta de contestação, é responder pelas custas do retardamento, nos termos do pár. 3 do art. 267.
Ainda, há o art. 22 - ele é ilustrativo da diferença da alegação das defesas indiretas daquelas matérias objeto de exceção.
Revelia
Art. 319 - hipótese de falta absoluta (art. trata da impugnação específica de cada fato). Segundo o art. 320, inciso I, os efeitos da revelia não se produzirão se, no caso de pluralidade de réus, algum deles contestar a ação. Isso se aquela contestação disser respeito a matéria comum. Se no litisconsorte que contesta não houver relação de defesa com fato que deveria contestar o outro réu, os efeitos da revelia se produzem.
O inciso III diz que fato do réu não ter contestado ou impugnado determinado fato alegado pelo autor não induz a presunção de veracidade caso estse esse fato só possa ser alegado por determinado documento que não foi apresentado nos autos.
A revelia não signifca necessariamente vitória do autor que viu sua demanda sem contestação. Primeiro porque não se admitirá determinado fato apenas por efeito da revelia. Isso diante de fatos absurdos, segundo uma crença razoavelmente universal. Outro exemplo é no caso de fato que não demanda prova, quando tratar-se de uma situação notoriamente conhecida (datas históricas - não é só porque o autor diz que a II Guerra Mundial acabou em 2009 e o réu é revel porque não contestou que se presume verdadeiro).
Outro exemplo é no caso de simplesaborrecimentos oriundos do cotidiano que não merecem indenização. Não é pelo fato do réu não ter contestado que a indenização será devida.
Art. 322 - trata apenas quando o réu está sem patrono. No momento que passa a ter patrono nos autos, ele deve ser intimado.
Exceções de incompetência
Terça, 5 de maio
Peguei com Mirella
DAS EXCEÇÕES
Art. 305 – Da ciência do fato pela parte. Ex. juiz recebeu propina em 1/1/10 e a parte toma conhecimento em 15/4 que foi prejudicada por esse fator, a partir do conhecimento iniciar-se-a o prazo para a exceção.
Só há verdadeiramente preclusão nos casos de comp. Relativa e suspeição e não nos de impedimento, em que os motivos são mais graves. Isso não é absoluto. Ex. o art. 485 – juiz impedido, permite o rompimento do mantro da coisa julgada.
Não é preciso um despacho do juiz, que recebe a exceção para que seja suspenso o processo e os prazos ainda em curso. No momento em que a exceção é oposta se da a suspensão dos demais prazos (para contestar, revonvir..). o dia da oposição não se conta para fim de suspensão, logo, começa a contagem do dia seguinte.
Quando a exceção for liminarmente rejeitada (ex. se intempestiva, oposta por quem não é parte, ou não alega um dos motivos – alegação de incomp., impedimento ou suspeição- que devem ser argüidos por meio de exceção), a rigor o prazo não para, continua a correr por todo o tempo. Na pratica os juízes devem considerar assim para aqueles prazos que obviamente são rejeitáveis.
Em que momento se recomeça a contagem do prazo?
Uma vez julgada a exceção pelo tribunal a contagem retomara seus cursos quando as partes forem intimadas da chegada dos autos para o juízo para o qual foi declinada a competência. Em tese, vez que o juiz agora “competente” poderá suscitar um conflito negativo de competência, a ser decidido pelo STJ.
Se rejeitada a exceção, mantendo a competência, o prazo retomara o seu curso no momento em que essa decisão for publicada no DO. Basta ser rejeitada pelo juiz de primeiro grau. (Art. 306 – não há necessidade de considerar a parte final)
Art. 307
Da exceção de incompetência relativa – petição de exceção é considerada inepta quando não for indicado o juízo competente.
Art. 308: o juiz devera ouvir o excepto em 10 dias e decidir Tb em 10 dias (prazo impróprio)
Art. 309: se houver necessidade de prova testemunhal (raro na hipótese de incompetência Relativa do juízo) – o juiz designara a audiência de instrução, decidindo dentro de 10 dias.
Art. 310: hipótese de indeferimento liminar qdo manifestamente improcedente.
Art. 311: hipótese de deferimento - os autos serão remetidos ao juízo comp. 
Dessas decisões (deferimento ou indeferimento em primeiro grau) caberá AI - art. 522.
DAS EXCEÇÕES DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Art. 135 – suspeição
Art. 134 – impedimento
Art. 312: será preciso alem de indicar o juízo que seria comp., tem que se especificar o motivo da recusa, fundar a alegação. Aqui é mais fácil entender-se a necessidade de prova testemunhal.
Diferente da exceção de incompetência, não é o juiz o primeiro julgador de sua exceção de suspeição ou impedimento, podendo ele no máximo reconhecer o imp. ou suspeição e se afastar do processo. Os autos irão ao seu substituto legal, segundo o art.313. Caso não reconheça cria-se um incidente entre o juiz e a parte que entrou com a exceção. A verdade é que o juiz é parte no “processo” (na verdade um incidente processual). Art. 314 – se perder, o juiz arcará com custas. Nesse caso de recusa no momento em que o acórdão for disponibilizado voltara a correr o prazo. Caso não admita a incompetência e o acórdão seja proferido em favor de novo juízo, volta a correr a partir da chegada dos autos ao novo juízo. 
Cessa a suspensão, caso haja reconhecimento feito pelo proprio juiz, qdo as partes são intimadas que os autos são recebidos por seu substituto. O processo continua sendo processado na vara de origem sendo apenas encaminhado para o subst. Legal
DA RECONVENÇÃO
É modalidade de contra ataque e não defesa do réu.
É proposta no mesmo processo uma demanda/ ação contra o autor.
Nessa segunda demanda as posições das partes ficam invertidas – o autor vira réu e vice-versa. O autor é chamado reconvinte(réu, ou autor da reconvenção) enquanto o réu da reconvenção chama-se reconvindo.
Tudo que foi estudado sobre ação, petição inicial, autor, réu....aplica-se a reconvenção, na qual somente há inversão dos pólos.
Há uma peculiaridade: A legitimidade. Tem legitimidade ativa o réu da ação originaria e passiva o autor. Caso haja litisconsórcio passivo, qualquer dos réus poderá reconvir, bem como, se houver litisconsórcio ativo qualquer dos autores poderão ser reconvindos.
É possível reconvir contra o autor e uma terceira pessoa no processo? HAVIA ENTENDIMENTO PRATICAMENTE CONSOLIDADO DE QUE ISSO NÃO ERA POSSIVEL. Art. 315 nota 5, A (Teotônio Negrão). Excluía-se a possibilidade de pôr terceiros seja no pólo ativo seja no passivo da reconvenção. Argumenta a tese que admite: desde que a reconvenção cotemple no pólo ativo ou passivo o terceiro ex. litisconsorte necessário, matéria precisa envolver Tb terceiro. Ex. reconvenção de B contra A. B quer ajuizar demanda para decretar anulabilidade de cto em que C Tb é parte, apesar de não na parte em que B quer pleitear de A. Nesse caso, a nulidade do contrato afetara C.
Se, entretanto existe vinculo entre os fatos debatidos na ação originaria e os que serão debatidos na reconvenção a ampliação, incluindo o terceiro, a tese se torna defensável.
(Marcio continua inclinado para a tese que nega essa possibilidade, pois sempre se terá o direito de ajuizar ação contra o terceiro em processo autônomo e não no mesmo processo).
A não apresentação da reconvenção no prazo não impede a interposição de ação autônoma. Espécie de conexão, ira se prosseguir com ambas para depois julgá-las conjuntamente, sendo alegada a conexão. Havia jurisprudência consolidada, logo, poderia não ter sido modificada, isso só abre espaço para táticas advocatícias para discutir a matéria...
 Quinta, 6 de maio
Peguei com Mirella
Na reconvenção a legitimação deve ser da mesma natureza
Ex. legitimação ordinária, extraordinária (qdo tratam se por ex. de d. de consumidores sendo violados. Não será licito a coca-cola reconvir dizendo que tem uma divida a ser cobrada dessa associação que defende os consumidores dizendo que forneceu produtos a uma festa pois tratam-se de naturezas diferentes. )
Ninguém precisa reconvir para pedir a improcedência do pedido, tendo em vista que se for julgado improcedente já se considera inexistente aquela relação jurídica, não havendo necessidade Tb de pedir a improcedência, vez que a sentença já terá em vista esse objetivo em caso de improcedência. Ou do contrario ex. formulo um pedido de declaração negativa(divida não existe) porque precluiu. A reconvenção deve conter algo mais, não um pedido de improcedência ou uma declaração negativa, que já estarão sendo apreciadas. É preciso que haja necessidade da reconvenção, o que não ocorre nos casos em que quer-se alegar apenas a não realização do que o autor pediu...
Não e possível reconvenção qdo o autor desiste da ação, não pode o réu apresentar reconvenção após a desistência.
Art.315 – “num mesmo processo”
Art. 317 – a desistência ou extinção aposteriori da ação não obsta a reconvenção. A reconvenção precisa da ação antes de existir, a partir de sua existência torna-se independente.
Não se admitira a reconvenção nas ações sobre procedimento sumário. Art. 278 §1 há uma simplificação da reconvenção pq deve estar fundada nos mesmos fatos referidos na inicial
Tb no JEC art. 31 da lei 9.099 : não se admite a reconvenção. É licito ao réu formular em sua contestação formular pedido em seu favor, desde que fundados nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia.
Logo, nem nos procedimentos Sumários, nem JEC e nem em ações de naturezas dúplices (ex. ação possessória

Outros materiais