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Peca Pratica_CASO 6

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AO JUÍZO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE JOÃO PESSOA/PB
CONDOMÍNIO SPARTACUS localizado na rua Rubi, nº 300, município de João Pessoa/PB, representado pelo s eu Síndico (nome completo), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da C arteira de Identidade nº, ex pedido pelo (órgão expedidor), inscrito n o CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), por seu advogado, xxx, inscrito na OAB sob o nº, constituído conforme instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor, 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
pelo procedimento comum, em face de FELIZBERTO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir.
I – GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, afirma no s termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 107 2 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios se m prejuízo do próprio sus tento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral. 
II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
O AUTOR deseja a audiência de conciliação ou mediação. 
III – DOS FATOS 
O AUTOR aprovou por meio de Assembleia geral extraordinária a realização de obras de recuperação e manutenção do edifício. 
Ocorre que no curso da obra foi constatado o rompimento de tubulação de esgoto(barbará) da coluna do edifício, no apartamento logo abaixo da unidade 501 de propriedade do RÉU. 
Diante disto, o Autor fez inúmeros contatos com o RÉU por meio de notificações e comunicação pessoal, contudo o mesmo insiste em negar acesso ao apartamento, dificultando assim o trabalho de manutenção. 
Saliente-se que a conduta do AUTOR prejudica os demais moradores, principalmente um deficiente e um idoso que residem na unidade 401. 
Saliente-se também que a atitude do RÉU coloca em risco também a saúde e a segurança da coletividade.
IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Por se tratar de rompimento na coluna de esgoto do referido edifício, onde necessita-se urgentemente de reforma e reparos e esta somente poderá ser feita através de acesso pelo imóvel do Réu e este se recusa a dar, faz se necessário o pedido de liminar de tutela provisória de urgência, tendo em vista o AUTOR está sendo lesado, acarretando assim possível dano a saúde da coletividade residente naquele edifício.
In casu, a “relevância do fundamento da demanda”, como, também, a verossimilhança das alegações encontram-se inequivocamente comprovada com os documentos acostados a esta inicial. 
A fumaça do bom direito, está presente nos autos, ensejando, dessa forma, o pronto a tendimento de forma célere.
O perigo da demora em se aguardar o desfecho da presente ação, contribui para possíveis danos á saúde e segurança da coletividade residente naquele edifício, dentre eles, idoso e deficiente. 
Desta forma, imperiosa a concessão da LIMINAR, nos moldes do art. 300 do CPC, pois há evidência da probabilidade do direito e o perigo do dano, senão vejamos: 
Estão presentes os requisitos ensejadores da liminar, nos moldes do art. 300 do CPC. Esclarece José Moreira ( Temas de Direito Processual, p. 24) no que pertine ao instituto da tutela antecipada: 
“Se a Justiça civil tem aí um papel a desempenhar, ele será necessariamente o de prover no sentido de prevenir ofensas a tais interesses, ou pelo menos de fazê-las cessar o mais depressa possível e evitar-lhe a repetição; nunca o de simplesmente oferecer aos interessados o pífio consolo de uma indenização que de modo nenhum os compensaria adequadamente do prejuízo acaso sofrido, insuscetível de medir-se com o metro da pecúnia.”
E, como a situação do caso em tela trata-se de alegações que podem ser comprovadas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, como ocorre; além da evidência, também há urgência, permitindo que a tutela provisória seja deferida liminarmente. 
Por conseguinte, já que preenche os requisitos como demonstra do acima, resta determinar que o RÉU cumpra com a obrigação de fazer, qual seja, permitir o acesso pelo seu apartamento para fins de trabalho de manutenção do edifício.
V – DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao Juízo: 
1 – Que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial;
2 – A concessão da tutela provisória de urgência determinando que o Réu libere o acesso ao seu apartamento para continuação da Obra; 
3 – Que seja designada audiência de conciliação o u mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 CPC;
4 – A procedência do presente pedido convertendo a tutela provisória urgência requerida acima em definitivo ao final da ação, para que seja determinado a Obrigação de Fazer; 
5 – A condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios. 
VI – DAS PROVAS
Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
VIII – DO VALOR DA CAUSA 
Atribui-se a presente o valor de R$ 1.100,000 (hum mil e cem reais). 
Nestes termos, pede deferimento. 
João Pessoa-PB, 30 de setembro de 2021
ADVOGADO 
OAB/PB N°

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