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Neste resumo iremos falar um pouco sobre algumas das principais patologias que acometem o membro inferior, e o suposto tratamento para cada uma delas. -Essa patologia pode ser conhecida como dor trocantérica maior (SDGT), independente do nome, esta é uma condição caracterizada no trocanter maior do quadril ou nas áreas subjacentes com sensibilidade local, sofrendo alterações nos tendões dos glúteos médio e mínimo, podendo influenciar na distinção da bolsa trocantérica, o que causa a incapacitação e limitação funcional, atrapalhando o desempenho das atividades de vida diária. A dor nessa região pode ser de caráter intermitente ou continua, ocorrendo em atividades como caminhar, subir escadas, sentar, ficar em pé ou em decúbito lateral. As mulheres atletas (corrida) geralmente são as mais afetadas, principalmente acima dos quarenta anos, porém, essa patologia pode afetas ambos os sexos e pessoas sedentárias também. A explicação da incidência em mulheres, se da pelo fato dos níveis hormonais sexuais femininos, sendo o estrogênio um dos vilões por diminuir a produção de colágeno, que atua diretamente nos tendões afetando espessura e qualidade da estrutura. Deste modo, o tendão pode ficar mais espesso, vulnerável as afecções tendinosa, rupturas em atletas corredores e pessoas que realizam treinamento inadequado. A anatomia da pelve feminina pode causar o aparecimento desta patologia, pois ocorre o maior deslocamento trocantérico, ângulo da diáfise do colo do fêmur menor, inserção menor do glúteo médio no fêmur, gerando desvantagens mecânicas, pelve alargada, coxa em rotação interna, modificações da coluna, além do tipo de atividade física e o tempo realizado, são considerados situações causais da SDGT. Além disso essa patologia pode ser causada por uma etiologia multifatorial, como exemplo o atrito do trocanter maior com a banda iliotibial, causando micro traumas repetitivos nos tendões dos glúteos resultando em inflamação local, degeneração dos tendões e aumento tensional do iliotibial. Outras causas em atletas podem ser consideradas são: desgaste assimétrico dos calçados, corrida em superfícies com desnivelamento e rígidas, treinamento inadequado, fraqueza de abdutores do quadril. Quadril mais alto pode levar a flexão gerando tensão da banda do SDGT, compressão dos tendões glúteos com sintomas de algias. O tratamento para esta patologia pode ser, conservador, reabilitação e tratamento farmacológicos, ou cirúrgico. Como tratamento conservador podemos citar; diminuição da carga imposta no trocanter maior quando não possível a mudança total de cargas impostas, fortalecimento muscular da coluna e lombo pélvicos, abdutores de quadril e glúteo, extensores e rotadores externos (concêntrica e excêntrica) educação das atividades de vida diária. O uso da crioterapia para a melhora da dor, terapias manuais também podem ser realizadas, além de alongamentos da banda iliotibial, piriforme, tensor da fáscia lata, extensores de joelho, flexores e rotadores do quadril. REFERENCIA: Avaliação e manejo fisioterapêutico na síndrome da dor trocantérica maior. Kamila Maria de Sousa de Castro, Erislane Natalia de Oliveira Silva. O impacto femoracetabular é um contato anormal entre o osso proximal do fêmur e o acetábulo, devido alterações morfológicas do osso do quadril. A força que é gerada no labrum acetabular gera dores, desgastes e pequenas lesões que podem produzir cascatas de lesões condrais e potenciais alterações degenerativas. No impacto fêmoro-acetabular a morna do osso do quadril e a cabeça do fêmur não se encaixam perfeitamente, provocando O atrito entre os ossos, com prejuízos para cartilagem, que se destaca de modo irreversível. Como uma coisa leva a outra, ocorre também lesão no labrum acetabular, que pode progredir para artrose. Esse problema biomecânico acontece nos extremos da amplitude de movimento (dobrado ou rodado para dentro) ou em explosões de força e é incapacitante, tanto em esportistas jovens como nos experientes (o risco é 4 vezes maior depois de 20 anos de treinamento). As estruturas mais acometidas são o labrum e a região anterolateral da cartilagem articular do acetábulo e as forças lesivas traduzem-se por compressão e cisalhamento. As lesões são divididas em tipo CAM, e lesão do tipo pincer. Na lesão tipo CAM, a porção não esférica da cabeça femoral entra em contato com a borda do acetábulo (principalmente na flexão), gerando abrasão de fora para dentro da cartilagem e porção antero-superior do acetábulo, levando a avulsão do labrum e do osso subcondral, progredindo para a degeneração da articulação. Enquanto na lesão de PINCER ocorre contato linear entre a borda do acetábulo e a junção cefalocervical. O labrum é comprometido e, com o impacto frequente, ocorrem as lesões condrais, que incluem a porção posteroinferior. Esta patologia esta relacionada com casos de osteoartrite de quadril, principalmente em jovens (50 a 60%). A IFA possui uma incidência de 10% da população, sendo 70% desportistas, mais comuns em homens, não apresentando preparo neuromuscular. Paciente ao se relatar da dor faz o sinal do C com as mãos, dificuldade em realizar flexão com abdução e dor e RI. Realizar teste de FABERE E FADURI. FADURI: Flexão de quadril, com adução e rotação interna FABERE: Flexão do quadril, com abdução e rotação externa Além disso essa patologia pode estar associada com outras doenças secundarias, como: Legg Calves Perthes, e o escorregamento da epífise proximal cabeça do fêmur. Podemos encontras associadas a essa patologia algumas disfunções como: diminuição da RI extensão cf,encurtamento de ileopsoas, fraqueza CPF, single leg squat deficitário, entre outras. Cirúrgico: Retirada dos osteofitos- Fixação da lesão labral- Perfusão óssea e cartilaginosas com intuito de aumentar o fluxo sanguíneo e a cicatrização. FISIOTERAPIA: Realizar avaliação de ADM, fraquezas, encurtamentos, postura, marcha, corrida, sustentação, trendelemburg, vd, tensão mm, instabilidade cf. Realizar a liberação dos músculos rígidos; Realizar a descompressão articular, através dos exercícios de codman para MMII, Decoapitação de MMII: Equilíbrio muscular, restabelecimento da função, orientações especificas. A artroplastia, possui algumas diferenças, sendo indicada para cada tipo de caso/paciente a melhor opção. A artroplastia de quadril e demais regiões é um dos tratamentos indicados para paciente que possui desgaste articular, a da articulação do quadril principalmente suporta uma grande carga, e quando associadas com a biomecânica de movimentos e alterações morfofisiológicas, acabam sofrendo grandes desgastes, impossibilitando atividades de vida diárias, paciente queixas de dores. A artroplastia total de quadril é considerada uma cirurgia de grande porte que substitui estruturas lesionadas da articulação do quadril, apesar de ser considerada uma cirurgia extensa o procedimento é considerado seguro, eficaz e na maioria das vezes satisfatórios, chegando em uma redução de dor de ate 95% dos casos, tendo uma grande melhora de qualidade de vida dos pacientes. (acetábulo e cabeça do fêmur). A artroplastia parcial de quadril é a substituir somente a cabeça do fêmur. O tipo de material pode ser cementada, ou seja, é posto um cemento acrílico, que irá fixar o material metálico no osso, enquanto a não cementada irá esperar com que o osso se cole na prótese, o que leva entorno de 30-45 dias sem deambular, já a cementada o paciente já pode realizar movimentos, deambular no primeiro dia de pós- operatório. As hibridas São próteses que tentam utilizar os bons princípios de cada componente, ou seja, nas híbridas cimenta-se o componente femoral e implanta-se o componente acetabular sem cimento aproveitando-se as vantagens de cada princípio. Exemplo: componente femoral cimentado e componente acetabular não cimentada. A indicaçãoda cementada e não cementada está de acordo com a expectativa de vida dos idosos, sendo assim idosos com a idade bem avançada são indicadas as cementadas, pacientes mais jovens são usadas a não cementadas. Inúmeros são os modelos de prótese de quadril, em sua maioria, utilizam como material básico uma liga metálica (titânio ou cromo-cobalto), polietileno e cerâmica. A sua indicação depende da de fatores como a idade do paciente, a patologia que ocasionou a destruição da articulação, a qualidade do osso e a experiencia do cirurgião. Além disso as próteses podem ser feitas de forma unicompartimental, ou seja, apenas uma região foi substituída e bicompartimentada, quando o paciente realiza a artroplastia de quadril e joelho. Absolutas: • infecções da articulação do quadril ou qualquer outra região • Doenças clínicas instáveis que aumentam o risco de morbidade e mortalidade Relativas: • à idade avançada ou comorbidades clínicas e ortopédicas • Artropatia neuropática • Ausência ou insuficiência relativa da musculatura abdutora • Doença neurológicas rapidamente progressivas • Alterações cognitivas ou comportamentais • Patologia que degenerou gravemente a art. (osteoartrite grave, primária ou secundária a trauma, displasia congênita, protusão acetabular, necrose avascular, neoplasia benigna localizada e doença metabólica) – • Idade: 60-80 anos (durabilidade e efeitos biológicos do material e cimento acrílico a longo prazo não são bem estabelecidos) – • Limitação funcional importante • Infecção (bactérias, pode necessitar remoção da prótese) (diabetes e obesidade são causas predisponentes) • afrouxamento e insuficiência do componente femoral (5% casos, entre 6 meses e 5 anos p.o.)(leva a dor, incapacidade, fadiga e quebra do material)(causas: erro cirúrgico, mau alinhamento, varus- valgus, bolhas de ar no cimento, desproporção de tamanho, etc.) • Afrouxamento do componente acetabular • luxação e subluxação (1º mês) • Tromboflebite (trombose, embolismo, etc.) • Ossificação ectópica • neuropatias (lesão nervosa, estiramento, compressão, traumatismo cirúrgico, etc.) Após a realização do procedimento cirúrgico, a fisioterapia torna-se de extrema importância. O período de hospitalização desses pacientes normalmente ocorre entre 3 e 6 dias. No âmbito hospitalar, a fisioterapia inicia o processo de reabilitação desde o pós-operatório imediato, visando a mobilização precoce, evoluindo para os treinos de transferência, treino de marcha e orientações quanto exercícios ativos para profilaxia de TVP e quanto aos cuidados com a prótese: • Evitar flexão acima de 90 graus do quadril • Evitar adução do membro além da linha média • Evitar rotação interna • Após a alta hospitalar, deve-se dar continuidade ao tratamento fisioterapêutico. As seis primeiras semanas são de extrema importância devido ao processo de cicatrização da cápsula e dos tecidos moles. A fisioterapia atuará na diminuição do quadro inflamatório, melhora da mobilidade e independência funcional da marcha, além de manter orientações e sugerir adaptações domicílio domiciliares com intuito de evitar luxação da prótese. • Elevação do vaso sanitário, • cama e poltronas que possam ser baixas • retiradas de tapetes • barras de apoio no banheiro A partir da sétima semana, com processo de cicatrização avançado garante da fisioterapia segurança para intensificar e progredir com exercícios de mobilização e força, principalmente dos glúteos que contribuem para estabilização da articulação do quadril. Nesse período, ocorre normalmente a liberação para dirigir e atividade sexual. A reabilitação ocorre em torno de 3 A 4 meses e, quando bem direcionada, o paciente retorna as suas atividades de vida diária com bom desempenho funcional. REFERENCIA: Livro Sanar Saude coleção de manuais da fisioterapia em ortopedia e Traumatologia. A inserção dos músculos, Sartori, grácil e semitendinoso, se localizam 5 cm distalmente da porção media do joelho, formando uma estrutura parecida com a pata de um ganso, por isso essa região recebeu este nome. Esses músculos realizam movimentos de flexão do joelho e de forma secundaria movimentos de rotação interna de tíbia, como proteção do joelha contra rotação e também contra o estresse em valgo. A Bursa anserina esta localizada abaixo da pata de ganso, geralmente não se comunica com a articulação do joelho. Pacientes com tendinite de pata de ganso, possuem essa região mais “inchada” apresentando algias durante a palpação. Essa patologia vem sendo encontrada por corredores de longa distância, portadores de diabetes melllitus, traumas, retração da musculatura posterior da coxa, exostose óssea, irritação supra patelar, lesão do menisco medial, pé plano, genu valgum, infecção e reação do corpo. Paciente apresenta dores na face medial do joelho e ao subir e descer escadas, sensibilidade a palpação na área de inserção, o que causa o inchaço local. Essa patologia afeta mais mulheres com sobrepeso e com osteoartrite de joelhos, a relação com o sexo feminino com a faixa etária de 50 e 80 anos, se dá pelo fato de que as mulheres possuem área pélvica mais larga, com resultante angulação do joelho, apresentando maior pressão na região de inserção da pata de ganso. Dor na face medial do joelho e dor na palpação desta região, podendo apresentar inchaço na região de platô tibial. Ocorre o aumento das dores ao subir e descer escadas. A maioria dos pacientes relatam dor na região póstero medial ou na linha media do joelho, não possui edemas, sendo difícil diferenciar de uma lesão do menisco. Normalmente radiografia não apresentas achados relevantes, pode-se encontrar uma exostose óssea ou osteoartrite di compartimento medial. Essa patologia não possui características de grau de processo degenerativo, quando descoberta mais tardiamente. Pode ser solicitada ao paciente que realize o descanso do joelho quando possível, se não possível diminuir capacidades de cargas. A crioterapia pode ser usada através da compressa de gelo em um tempo de 10 minutos aproximadamente. Pode-se orientar ao paciente que ao dormir coloque algum apoio entre as coxas. Acaso o paciente seja obeso é necessário que ocorra mudanças no habito de vida. Tratamento do pé plano caso esteja presente. Realização de exercícios isométricos com finalidade de evitar atrofia muscular. Uso dos recursos da eletro fototerapia como a ultrassom, estimulação elétrica transcutânea (TENS). Além de exercícios da cinesioterapia, alongamento e fortalecimento de adutores e quadríceps, especialmente nos últimos 30° de extensão do joelho, usando vasto medial, alongamentos dos tendões da pata de ganso, e alongamento de outros grupos musculares que estejam tensos. A inserção dos músculos tensores da fáscia lata, glúteo máximo e médio, ocorre no trato iliotibial, que se origina no tubérculo ilíaco e segue pela face lateral da coxa. Esta estrutura ajuda durante a postura e equilíbrio monopodal. Essa patologia é muito comum em atletas, principalmente corredores jovens que percorrem grandes distancias. Eles relatam que a dor ocorre no início da corrida, ao parar de correr a dor sessa e melhora no repouso, retornando novamente no início da corrida. Uma possível explicação dessa patologia é que o tubérculo gerdy, uma estrutura da tíbia lateral realiza um atrito excessivo entre o trato iliotibial e o joelho no tubérculo de gerdy. Os músculos que ali se inserem apresentam pouca elasticidade, e em muitos casos a fraqueza de glúteo médio pode estar presente, fazendo com que ocorra um aumento do esforço dos musculo, o que gera uma tensão do tensor da fáscia lata e aponeurose. Teste especifico noble Procedimento: O paciente está em decúbito dorsal ou deitado de lado com o lado lesionado para cima. Segure logo acima do tornozelo e lentamente dobre o joelho para a frente e para trás várias vezes de 0-90° enquanto apalpa e aplica pressão firme no epicôndilo lateral do fêmur para crepitação com o polegar da outra mão. Teste de Ober: este teste destina-se a detectar a presença de contratura em abdução do quadril. O paciente deverá estar em decúbito lateral, com o membro a ser testado no lado de cima. É realizada a flexão do joelho a 90 graus e abdução do quadril; o examinador então solta o membro. Possíveis causas: Alterações posicionais estáticas e dinâmicas. Encurtamentos, fraqueza, padrões de corrida, tipo do tênis. REFERENCIA: ARTIGO: Ultrassonografia do trato iliotibial: espectro de achados** Carlos Frederico Arend Essa patologia é conhecida como uma desordem em atletas que trabalham saltos e sobrecarga excêntrica em flexão do joelho. A TP, acomete pessoas de 20 a 40 anos de ambos os sexos, sendo mais frequente no polo inferior da patela (70%), seguido do polo superior (25%) e (5%) da inserção distal da patela. A dor geralmente apresenta ser insidiosa e gradual no início, estando relacionada com aumento da atividade e da intensidade de treinamento, ou de atividade que necessite de movimento repetitivos do joelho. O tendão pode apresentar alterações degenerativas e inflamatórias resultando em micro rupturas, principalmente próximo ao polo inferior da patela. A classificação de Blazina foi a primeira usada na TP3 e dividiu a dor em quatro graus: grau I– dor leve após atividade física; grau II– dor no início da atividade física, melhoria após o aquecimento, pioria no fim do exercício, sem diminuição do rendimento; grau III– dor durante e após a atividade física, com pioria importante do rendimento do atleta; grau IV– ruptura parcial ou total do tendão. Posteriormente, foi modificada por Roels et al.8 Causas intrínsecas: podemos citar deficiência do suprimento sanguíneo e menor elasticidade do segmento proximal do tendão, degeneração secundaria ao processo inflamatório crônico nos tecidos adjacentes ao tendão e impacto ósseo durante a flexão, devido ao polo inferior da patela proeminente. Enquanto os fatores extrínsecos estão relacionados com erros do treinamento, atividades mal realizadas e orientadas e sobrecarga em flexão no cotidiano. O QUE É ENTESE? Entese é uma tendinite, o que diferencia elas é que, na entese ocorre um aumento da Lesão, podendo provocar inflamação na inserção do tendão, ou seja, mais próximo do osso. Enquanto a tendinite acomete regiões mais distais do tendão. O tratamento conservador para essa patologia baseia-se na diminuição de carga, ou seja, diminuir a solicitação da área que está lesada. Pode recomendar o uso de órtese como a muleta ou a faixa infra patelar (durante pratica de exercícios) AINES. Crioterapia, alongamento de RE, fortalecimento gradual, principalmente de forma excêntrica. Podendo inspirar-se em exercícios NORDIC,HSRT entre outros. REFERENCIA: Tendinopatia patelar: resultados tardios do tratamento cirúrgico Marcos Henrique Frauendorf Cenni a,∗, Thiago Daniel Macedo Silvab, Bruno Fajardo do Nascimento a, Rodrigo Cristiano de Andrade a, Lúcio Flávio Biondi Pinheiro Júnior a e Oscar Pinheiro Nicolai a Essa patologia na da mais é do que a esforços exagerado sobre o tubérculo tibial em adolescentes, geralmente esta patologia é benigna, porem auto limitante, comumente encontrada eno joelhos de crianças e adolescentes atletas/ativos. Há uma suspeita de microtraumas crônicos da tuberosidade tibial secundário a esforços exagerados do musculo quadríceps. Como tratamento podemos citar alongamentos relaxamentos dos músculos que estão tracionando a tuberosidade anterior da tíbia. Pode recomendar o uso da faixa infra patelar. REFERENCIA: artigo: Fisioterapia na doença de Osgood-Schlatter • JORGE LUIZ GRABOWSKIUNINGA • SONIA MARIA MARQUES GOMES BERTOLINI É um volume na região posterior do joelho. A formação deste cisto decorre de acumulo de liquido na Bursa do tendão semimembranoso, havendo comunicação entre este e a articulação, porem com fluxo de liquido em um único sentido, em direção ao cisto, limitando por uma válvula. A localização do cisto fica entre a cabeça medial do musculo gastrocnêmico e o tendão semimembranoso. Não há relações com episódios traumáticos em crianças e em adultos está ligado a lesões intra-articulares, possui picos na infância e na idade adulta. Quando associada com outras patologias geralmente são: lesões meniscais e a osteoartrite. A patogênese é explicada por uma conexão entre a articulação do joelho e uma Bursa entre o musculo gastrocnêmico e o tendão do semitendinoso permitindo o fluxo de liquido. Existe um efeito de válvula entre o cisto e a articulação, decorrente da ação dos músculos semitendinoso e gastrocnêmico. Durante a flexão a "válvula" se abre e durante a flexão a "válvula" se fecha pela tensão desses músculos. Além disso, a pressão intra-articular do joelho interfere na formação e no enchimento dos cistos poplíteos. A pressão intra-articular durante a flexão parcial do joelho é negativa (- 6mmHg), tornando-se positiva com a extensão do joelho (16mmHg). Assim, esses três fatores - presença da comunicação entre a articulação e a Bursa, efeito de "válvula" e variação da pressão intra-articular do joelho - correspondem à explicação patofisiológica da formação dos cistos de Baker REFERENCIA ARTIGO: Cisto de Baker: Marco Kawamura Demange Essa patologia á mais frequente que acomete a articulação do joelho. Sendo mais acometida em jovens ativos, com mais frequência em mulheres pela diferença anatômica da pelve mais alargada, Antero versão femoral, ângulo Q, torção tibial, força de quadríceps e lassidão ligamentar do joelho. Ainda sendo incerta essa patologia tem a causa de mau posicionamento da patela, além do aumento do ângulo Q, insuficiência do vasto medial obliquo e a fraca ativação das fibras posteriores do glúteo médio, pronação excessiva da art. Subtalar, são compensações biomecânicas que aumentam a carga do joelho. A dor é o principal sintoma dessa síndrome, sendo caracterizada como difusa, retro patelar ou peripatelar, geralmente acomete os dois membros com período de exacerbação. O aumento da dor ocorre quando o paciente realiza flexão do joelho (descer e subir escadas), agachar e permanecer sentado por longos períodos. A dor patelofemoral pode se agravar durante atividades que exigem altos níveis de contração, concêntrica e excêntrica do quadríceps. Movimentos como subir e descer escadas, agachar, ajoelhar, necessitam maior flexão do joelho do que durante a caminhada em terreno plano15. Essa maior flexão do joelho leva a aumento nas forças de reação e áreas de contato na articulação patelofemoral devido ao ângulo entre o tendão patelar e o quadríceps tornar-se mais agudo. Além disso, conforme a flexão do joelho aumenta, os braços das alavancas do fêmur e da tíbia aumentam, exigindo maior potência do quadríceps para resistir ao momento de flexão do peso corporal10,16. Estas constatações podem também explicar o fato do agachamento ter sido a atividade em que houve maior exacerbação da dor dos sujeitos, uma vez que esta tarefa envolve altos ângulos de flexão do joelho. dor ao permanecer sentados por longos períodos. Algumas hipóteses para essa dor são o tensionamento dos tecidos moles sensitivos peripatelares e deficiência da cartilagem patelofemoral quando o joelho é mantido em flexão completa, ou a relativa estase ou diminuição do movimento do líquido sinovial lubrificante entre a região posterior da patela e o sulco femoral ao ficar nesta posição por muito tempo. REFERENCIA: Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor patelofemoral* Lisiane Piazza1 , Aline Crísthna Alves Lisboa2 , Valdirene da Costa2 , Gisela Cristina da Silva Brinhosa2 , Marlon Francys Vidmar3 , Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira3 , Thiele de Cássia Libardoni4 , Gilmar Moraes Santos5 • Descompressão articular,poupando região articular (uso de órtese, exercícios isométricos e que evite o aumento da carga no fortalecimento. • Evitar agachamentos, podendo realizar exercícios de sentar e levantar. • Diminuir rigidez de quadril e joelho • Alongar músculos encurtados, fortalecer e trabalhar posicionamento. • Iniciar com trabalho em cadeia aberta, para não aumentar a carga do quadríceps. Acreditam na possibilidade de algum fator anatômico que contribui para a instabilidade. O deslocamento da patela propicia a ocorrência de outras lesões e um maior risco de desenvolver osteoartrite. Patela alta, inclinações laterais da patela, deslocamento lateral da patela, entre outros fatores de alterações morfológicas que predispõe a instabilidade femoropatelar. Pode ser feito um misto de técnicas utilizando a eletro fototerapia como o FES. Manobras como o tapping. REFERENCIA: Instabilidade femoropatelar: avaliação por ressonância magnética Lisiane Piazza1 , Aline Crísthna Alves Lisboa2 , Valdirene da Costa2 , Gisela Cristina da Silva Brinhosa2 , Marlon Francys Vidmar3 , Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira3 , Thiele de Cássia Libardoni4 , Gilmar Moraes Santos5 A osteoartrite é o processo degenerativo e progressivo da cartilagem articular de origem multifatorial, iniciando de forma indiciosa e assintomática com quadro clínico evidenciado geralmente acima dos 50 anos de idade afetando principalmente articulações que suportam o peso corporal como as do joelho. Embora o envelhecimento esteja associado a osteoartrite, não é o principal fator causal, outras situações em que, ao longo da vida, levam alterações da mecânica articular como, obesidade microtraumas distúrbios metabólicos lesões articulares prévias tarefas ocupacionais repetitivas mulheres são mais acometidas fatores genéticos idade acima de 60 anos Quantas sua etiologia a osteoartrite pode ser dividida em primária ou idiopática, quando a doença desconhecida, e secundária quando o indivíduo em virtude de alguns fatores extrínseco, como trauma, obesidade ou má formação congênita passa apresentar a osteoartrose A dor é a principal sintomatologia da doença e, quando associada a rigidez articular, fraqueza e instabilidade, pode evoluir como deformidades limitação e incapacidade funcional na realização de atividades de vida diária As radiografias simples são os exames de imagem mais utilizados para diagnóstico e planejamento cirúrgico, baseando-se na classificação de comprometimento da osteoartrite. Porém, é importante realizar o diagnóstico funcional, através de questionário de dor função e qualidade de vida além de testes de desempenho para maior percepção das limitações oriundas da patologia, consequentemente uma abordagem terapêutica mais específica O tratamento da osteoartrite depende de alguns fatores como nível de limitação funcional, dos fatores de origem da patologia, nas atividades de vida diária, das contratações clínicas articulares e do estágio da osteoartrite. A osteoartrite é uma patologia progressiva e irreversível a fisioterapia pode melhorar a qualidade de vida EA funcionalidade atuando na educação do paciente quanto aos objetivos do tratamento a importância na mudança de estilo de vida além do controle do processo inflamatório e da dor na reeducação muscular e funcional incluindo atividades de baixo impacto fortalecimento muscular, flexibilidade e mobilidade articular. Quando o tratamento conservador não é eficaz geralmente optasse pela indicação cirúrgica. Essa patologia nada mais é do que uma síndrome dolorosa subcutânea, podendo ser nomeada como: Fasciste, esporão do calcâneo. É caracterizado como um problema ortopédico comum em homens de 40 a 70 anos, acometendo também atletas, principalmente corredores. Acreditam que haja uma inflamação da fáscia plantar por acontecimentos traumáticos relacionado a força de tração, avulsão da fáscia plantar, fratura de estresse do calcâneo entre outros. A fascite plantar é a causa mais comum de dor na região plantar do calcanhar. Estima-se que uma de cada 10 pessoas experimentem dor na região subcalcânea ao longo da vida.4 A peculiar anatomia da fáscia plantar lhe confere pouca elasticidade.5 Durante a fase de apoio da marcha ocorre compressão na planta do pé e uma força de tração é gerada ao longo da fáscia. Durante o caminhar, a cada passo a fáscia é submetida a repetitivas forças de tração. Quando essas forças são aplicadas sucessivamente, com frequência e intensidade aumentadas, pode ocorrer degeneração progressiva na origem da fáscia plantar, junto à porção medial da tuberosidade calcanear. Esses microtraumas repetitivos na origem da fáscia plantar correlacionam-se com o desenvolvimento de periostite por tração e micro rupturas da própria fáscia que resultam em inflamação e dor crônica. O processo inflamatório pode ocorrer especificamente na origem da fáscia plantar e no tubérculo medial do calcâneo ou pode envolver outras estruturas, como o nervo medial do calcâneo e o nervo do músculo abdutor do quinto dedo.6 Também pode ocorrer o encarceramento do nervo tibial posterior. O paciente normalmente se queixa de dor, de início insidiosa, na face interna do calcanhar. Em raras ocasiões pode ocorrer dor intensa, com início abrupto, causada por avulsão traumática da fáscia plantar na sua inserção junto à tuberosidade calcânea A dor é pior logo de manhã, ao apoiar o pé no solo pela primeira vez, e torna-se menos intensa após iniciar os primeiros passos. No fim do dia a dor torna-se mais intensa e é aliviada pelo repouso do pé. A dor pode ter como origem a porção central da fáscia plantar ou pode ser mais profunda e representar uma inflamação do nervo abdutor do quinto dedo. O tratamento conservador deve ser direcionado para reduzir o processo inflamatório e inicialmente podemos recomendar um curto período de repouso acompanhado de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais (AINH) durante aproximadamente quatro a seis semanas. Estudos recentes reforçam que a primeira linha do tratamento conservador deve incluir um programa domiciliar com exercícios para alongamento da fáscia plantar. O protocolo tradicional envolve exercícios para alongamento e contração excêntrica do tendão de Aquiles, feitos simultaneamente a exercícios para alongar a fáscia plantar O tratamento conservador deve ser direcionado para reduzir o processo inflamatório e inicialmente podemos recomendar um curto período de repouso acompanhado de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais (AINH) durante aproximadamente quatro a seis semanas. Estudos recentes reforçam que a primeira linha do tratamento conservador deve incluir um programa domiciliar com exercícios para alongamento da fáscia plantar. O protocolo tradicional envolve exercícios para alongamento e contração excêntrica do tendão de Aquiles, feitos simultaneamente a exercícios para alongar a fáscia plantar. REFERENCIA: Talalgias: fascite plantar Ricardo Cardenuto Ferreira
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