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Saúde Coletiva
cadernos
N E S C • U F R J
Catalogação na fonte – Biblioteca do CCS / UFRJ
C a d e r n o s S a ú d e C o l e t i v a / U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o d e J a n e i r o ,
N ú c l e o d e E s t u d o s d e S a ú d e C o l e t i v a , v . X I V , n . 3 ( J u l . s e t 2 0 0 6 ) .
R i o d e J a n e i r o : U F R J / N E S C , 1 9 8 7 - .
T r i m e s t r a l
I S S N 1 4 1 4 - 4 6 2 X
1 . S a ú d e P ú b l i c a - P e r i ó d i c o s . I I . N ú c l e o d e E s t u d o s d e S a ú d e C o l e t i v a / U F R J .
CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518, 2006 – 507
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NO MUNICÍPIO DE
VITÓRIA-ES
Epidemiological Profile of congenital malformations In Vitória, Espírito
Santo, Brazil
Ethel Leonor Nóia Maciel1, Evelise Pereira Gonçalves2, Viviane Ananias
Alvarenga2, Carlos Tadeu Polone3 , Maria Cristina Ramos4
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico das malformações
congênitas ocorridas em nascidos vivos e natimortos, no período de janeiro de 2001 a
dezembro de 2004, no município de Vitória. Utilizaram-se dados secundários obtidos
a partir da Declaração de Nascido Vivo e na Declaração de Óbito, as quais constituem
a base do SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos) e do SIM (Sistema
de Informação sobre Mortalidade), respectivamente. Detectou-se a ocorrência de 0,40%
de malformações congênitas entre 17432 nascidos vivos e de 5,5% entre 109 natimortos.
Entre os casos ocorridos em nascidos vivos, 72% deveram-se a defeitos isolados e o
restante a defeitos associados. Este estudo contribui para incentivar novos estudos
sobre este tema, para o conhecimento da ocorrência destes distúrbios na população e
para a implementação de medidas que visem a prevenção e cuidados ao recém-
nascido malformado e sua família.
PALAVRAS-CHAVE
Malformações, nascidos vivos, perfil epidemiológico
ABSTRACT
This sutdy has the objective of drawing an epidemiologic profile of the congenital
malformations occurring among live birth and stillborn, between of January 2001 and
December 2004, in the city of Vitória, the capital of the State of Espírito Santo,
Brazil. Secondary data extracted from the Live Birth Declaration and from Death
Certificates, which constitute the basis of the live birth information System (Sistema
de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC) and the mortality information system
(Sistema de Informação de Mortalidade - SIM), respectively. Congenital malformations
were detected in 0,40% of the 17432 live births and in 5,5% of 109 stillborn. Among
live births, 72% of congenital malformations were isolated defects and 18% were due
to associated defects. This study contributes to the incentive of new studies on this
theme, to the knowledge of the occurrence of these disturbances in the population and
to the development and accomplishment of procedures aiming at preventing and
improving medical care of malformed infants and their family.
1 Doutora em Saúde Coletiva. Departamento de Enfermagem – Universidade Federal do Espírito Santo
e-mail: emaciel@ndi.ufes.br
2 Acadêmica de Enfermagem – Universidade Federal do Espírito Santo.
3 Referência técnica do SINASC - Prefeitura Municipal de Vitória.
4 Mestre em Psicologia Social. Departamento de Enfermagem – Universidade Federal do Espírito Santo.
508 – CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518 , 2006
E T H E L L E O N O R N Ó I A M A C I E L , E V E L I S E P E R E I R A G O N Ç A L V E S ,
V I V I A N E A N A N I A S A L V A R E N G A , C A R L O S T A D E U P O L O N E , M A R I A C R I S T I N A R A M O S
KEY WORD
Congenital malformations, live birth, epidemiological profile
1. INTRODUÇÃO
As malformações congênitas são defeitos morfológicos que estão presentes
ao nascimento, embora possam se manifestar somente mais tardiamente ao
longo da vida. Calcula-se que cerca de 3% dos recém-nascidos no mundo
apresentem algum tipo de malformação expressiva (Cotran et al., 2000). Este
índice pode variar conforme o tipo de estudo realizado ou a diferentes
metodologias utilizadas para a coleta de dados. O Brasil é um dos países integrantes
do Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas
(ECLAMC), porém este programa não engloba todos os estados brasileiros.
O Estado do Espírito Santo, onde este estudo foi realizado, ainda não participa
do ECLAMC (Moreira et al., 2000).
As malformações podem resultar na ausência completa ou parcial de uma
estrutura ou devido a alterações na sua configuração normal (Sadler, 2001).
Podem aparecer sob várias feições, mas basicamente como formas isoladas (quando
o recém-nascido apresenta somente uma malformação, envolvendo sistemas
corporais isolados), ou associadas (quando coexistem múltiplas malformações
envolvendo muitos órgãos) (Segre et al., 1995).
As malformações congênitas também podem ser classificadas como maiores
(major) e menores (minor). As malformações maiores são as que resultam em graves
defeitos anatômicos, funcionais ou estéticos, podendo, muitas vezes, levar à morte.
As malformações menores geralmente não têm importância cirúrgica, médica ou
estética, sobrepondo-se aos fenótipos normais, podendo ser únicas ou múltiplas e
associar-se a malformações maiores (Marcondes et al., 2002).
Embora conheça-se cada vez mais sobre as origens moleculares das
malformações, a determinação de sua etiologia não é tarefa simples, sendo que
em cerca de 50 a 60% dos casos ela é desconhecida. No restante dos casos, as
causas comuns de malformações podem ser agrupadas em três categorias principais:
genéticas, ambientais e multifatoriais (Cotran et al., 2000).
No Brasil, as malformações congênitas vêm se tornando importante causa de
morte neonatal devido ao crescente controle e melhoria da atenção às doenças
infecto-contagiosas e à criança prematura. Além disso, a incapacidade física e
mental provocada por estas patologias assim como o grande sofrimento para o
paciente e para a família e os custos para a atenção destas crianças justificam a
necessidade de mais investigações sobre o tema. Este estudo teve o objetivo de
traçar o perfil epidemiológico das malformações congênitas ocorridas no município
de Vitória, no período entre 2001 e 2004.
CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518, 2006 – 509
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2. METODOLOGIA
Este estudo descreve as malformações congênitas ocorridas nos anos de 2001
a 2004, utilizando dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos
Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) da
Secretaria de Saúde de Vitória.
Os dados contidos na Declaração de Nascido Vivo (DN) foram coletados na
Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Vitória e incluíram informações
sobre o local e estabelecimento do nascimento, dados sobre a mãe (as iniciais do
nome, idade, estado civil, escolaridade, ocupação habitual, número de filhos tidos
em gestações anteriores, residência), dados sobre a gestação atual e parto (duração
da gestação, tipo de gravidez, tipo de parto, número de consultas de pré-natal),
dados sobre o recém-nascido (data do nascimento, sexo, índice de Apgar, raça/
cor, peso ao nascer, se detectada alguma malformação congênita e/ou anorma-
lidade cromossômica e qual), responsável pelo preenchimento/função e a data
do preenchimento da DN.
No sentido de minimizar o viés de sobrevida seletiva, foram também obtidas
informações contidas na Declaração de Óbito (DO), as quais incluíram: dados
sobre a mãe (as iniciais do nome, idade, escolaridade, ocupação), informações
sobre a gestação e parto (duração da gestação, tipo de gravidez, tipo de parto),
informações sobre o recém-nascido (morte emrelação ao parto, peso ao nascer,
causa da morte).
Os dados foram inicialmente inseridos numa planilha Excel e posteriormente
transferidos para o programa estatístico STATA 7.0. Para as variáveis quantitativas
foram avaliadas a média e a amplitude, e nas variáveis qualitativas, as freqüências
absolutas e relativas. Utilizou-se o teste do qui-quadrado para comparar dife-
renças nas distribuições das variáveis entre crianças com malformações e aquelas
sem malformação.
O projeto de pesquisa elaborado para a realização deste estudo foi autorizado
pela Secretaria de Saúde de Vitória e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
do Centro Biomédico da Universidade Federal do Espírito Santo em 21 de
dezembro de 2004.
3. RESULTADOS
NASCIDOS VIVOS
Durante o procedimento de coleta de dados, foram analisadas 17.432
Declarações de Nascidos Vivos. Estas fichas forneceram dados sobre os recém-
nascidos vivos de mães residentes no município de Vitória, cujos partos ocorreram
em Vitória, no período de 2001 a 2004.
510 – CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518 , 2006
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Sessenta e oito recém-nascidos apresentaram algum tipo de malformação
congênita indicando uma prevalência de 0,40% dentre 17.432 nascimentos. É
importante ressaltar que do total de DN analisadas, 168 apresentaram o campo
destinado a ocorrência ou não de malformação sem qualquer preenchimento.
As distribuições das variáveis maternas qualitativas de acordo com a presença
ou não de malformação estão apresentadas na Tabela 1. Pode-se verificar que
cerca de 40% das mães de crianças com malformação vivem sem a presença de
um parceiro (solteira, separada judicialmente e viúva), sendo este percentual
significativamente mais alto em relação as mães de crianças nascidas vivas que
não apresentavam malformação congênita.
Tabela 1
Distribuição das variáveis maternas segundo presença ou não de malformações congênitas
em Vitória, ES, 2001 a 2004.
*Teste X2. Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos/Secretaria Municipal de Saúde.
Cerca de 65% das mães de crianças com malformação apresentaram bom
nível de escolaridade, isto é, estavam cursando ou já tinham concluído o Ensino
Médio ou Ensino Superior. Este percentual, entretanto, foi significativamente
mais baixo quando comparado às mães de filhos sem malformação congênitas.
Observou-se que cerca de 54% dos casos de malformações ocorreram na
primeira gestação e, dentre os 30 casos cujas mães já tinham tido pelo menos um
filho, houve uma taxa de natimortalidade anterior de 10%.
A grande maioria dos casos de malformação (Tabela 2) ocorreu em gestações
a termo (de 37 a 41 semanas) sem diferenças entre os grupos estudados. Houve
um caso de gravidez dupla, na qual as gêmeas eram siamesas. Além disso, ocorreu
um caso de gravidez tripla, sendo que neste caso somente um dos trigêmeos
apresentou malformação congênita.
CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518, 2006 – 511
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De acordo com o tipo de parto, praticamente 2 em cada 3 recém-nascidos
com malformação (72%) nasceram de parto cesáreo, percentual significativamente
mais alto quando comparado com o grupo de nascidos vivos sem malformação
(Tabela 2). Em relação ao número de consultas de pré-natal, quase 93% das
mães de crianças com malformação realizaram 4 ou mais consultas durante a
gestação, percentual semelhante ao observado entre mães de crianças sem
malformação congênita.
As variáveis relacionadas ao recém-nascido (sexo, raça/cor e índice de Apgar)
estão apresentadas na Tabela 3. Nota-se que a freqüência de casos foi relativa-
mente maior no sexo masculino do que no sexo feminino em ambos os grupos.
Também não se observou diferenças significativas em relação à raça/cor.
A maioria dos neonatos com malformação obtiveram um índice de Apgar
considerado satisfatório (de 8 a 10) no 1º e no 5º minuto, indicando boa vitalidade
e boa adaptação à vida extra-uterina, porém este percentual foi significativamente
mais baixo quando comparado com o grupo de nascidos vivos sem malformação.
Todos os 6 casos de malformação em que o índice de Apgar no 1º minuto foi de
0 a 2 pontos (valores que revelam asfixia grave do recém-nascido), mantiveram-se
nesta mesma faixa na avaliação no 5º minuto.
Tabela 2
Distribuição das variáveis relacionadas à gestação/parto segundo presença ou não de
malformações congênitas em Vitória, ES, 2001 a 2004.
Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos/Secretaria Municipal de Saúde.
512 – CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518 , 2006
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Excluindo-se o peso das gêmeas siamesas, a média de peso dos recém-nascidos
que apresentaram malformação foi de 3.006g (amplitude: 690g - 5.160 g). As
malformações congênitas isoladas ocorreram com freqüência de 72%. As ano-
malias do sistema músculo-esquelético apresentam-se como as mais freqüentes
(aproximadamente 40%). Se acrescentadas aos casos de anomalias associadas
que contenham este tipo de defeito, obtém-se uma freqüência relativa de
cerca de 47%. A polidactilia e o pé torto congênito foram os tipos mais
encontrados, com 14,7% e 10,3%, respectivamente (Tabela 4).
Ocupando o segundo lugar no número de casos em um sistema orgânico,
estão as malformações do sistema nervoso, com freqüência de cerca de 12%. A
fenda labial isolada ou associada à fenda palatina esteve presente em 4 casos,
constituindo 5,9% do total de malformações. A síndrome de Down foi o único
tipo de anomalia cromossômica revelada, contribuindo com 7,4% das ocorrências.
O termo “múltiplas malformações” empregado na Tabela 4, refere-se à
forma como ele foi descrito no campo da DN destinado ao tipo de malformação
congênita encontrada, obtendo uma freqüência de 5,9%. Houve sete casos
em que foi relatada a ocorrência da malformação, porém o campo na DN
relativo à sua descrição não foi preenchido. As gêmeas unidas pelo abdome
Tabela 3
Distribuição das variáveis relacionadas ao recém-nascido segundo presença ou não de
malformações congênitas em Vitória, ES, 2001 a 2004.
Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos/Secretaria Municipal de Saúde.
CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518, 2006 – 513
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(onfalopago siamesas) foram consideradas como dois casos de malformação, visto
que cada uma possui uma DN.
Foram também coletados dados referentes ao responsável pelo preenchimento
das DN. As ocupações encontradas foram: auxiliar administrativo (39,7%), técnico
de enfermagem (23,53%), auxiliar de enfermagem (16,2%), “enfermagem” (7,4%),
escriturária (5,9%), assistente social (4,4%), secretária (1,5%) e pediatra (1,5%).
Tabela 4
Distribuição das malformações congênitas em Vitória, ES, 2001 a 2004.
Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos/Secretaria Municipal de Saúde.
514 – CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518 , 2006
E T H E L L E O N O R N Ó I A M A C I E L , E V E L I S E P E R E I R A G O N Ç A L V E S ,
V I V I A N E A N A N I A S A L V A R E N G A , C A R L O S T A D E U P O L O N E , M A R I A C R I S T I N A R A M O S
NATIMORTOS
Foram considerados natimortos oscasos em que a morte ocorreu antes ou
durante o parto. Essa informação está contida no campo morte em relação ao
parto, presente na Declaração de Óbito. A informação referente a presença de
malformação foi retirada do campo causa de morte. Ocorreram 109 casos de
natimortos de mães residentes em Vitória, cujos partos ocorreram neste mesmo
município, durante o período de 2001 a 2004. A freqüência absoluta e relativa
de malformações congênitas encontradas nesta população foi de 6 e 5,5%,
respectivamente. As anomalias observadas foram: anencefalia, trissomia do 13,
trissomia do 18 e síndrome de Potter. Houve dois casos em que a malformação
não foi especificada.
DISCUSSÃO
Os estudos de prevalência e incidência sobre malformações congênitas são
muito difíceis de serem avaliados, pois, geralmente as várias séries publicadas não
permitem comparações diretas. Kennedy (1967), relata 238 investigações sobre
malformações, cobrindo desde 1.000 até 2,5 milhões de recém-nascidos. Além
disso, as metodologias são extremamente diversas, levando a estimativas variando
de 0,15% até 8% de malformados. Os resultados também se modificam segundo
a época e os métodos de averiguação da malformação, como por exemplo, se ela
é feita somente ao nascimento, dias após o nascimento, com seguimento ou não,
inclusão ou não de natimortos nas estatísticas, exame físico realizado por um ou
vários médicos, ou por enfermeiro (Marcondes et al., 2002).
A freqüência relativa de recém-nascidos que apresentaram algum tipo de
malformação foi de 0,40%, sendo menor do que em outros estudos. Dados do
ECLAMC, referentes a uma pesquisa realizada com 740.139 recém-nascidos
vivos em 64 hospitais de diferentes países da América do Sul, inclusive o Brasil,
demonstram uma prevalência de 2,3% de malformações entre 1967 e 1979. Já
em 1980-81, o ECLAMC, em uma população de 109.242 neonatos vivos,
estimou 2,7% de freqüência. Segundo Moreira et al. (2000), em estudo realizado
em 1994-95, a incidência de defeitos congênitos atingiu 5%. Costa e Monteiro
(2004), em 2000-2001, obtiveram uma incidência de 1,4%.
A presença de várias DN com campos em branco, inclusive o que corresponde
à ocorrência ou não de malformação (168 fichas), bem como a ausência de sua
descrição (10,3%, Tabela 4) ou a maneira incorreta com que muitas delas são
descritas, nos leva a concluir que há um despreparo por parte dos profissionais
que preenchem esta ficha, o que pode levar à subnotificação de inúmeros casos.
Isso pode ter influenciado a baixa freqüência de malformações congênitas
encontrada em nosso trabalho.
CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518, 2006 – 515
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O percentual de primiparidade (aproximadamente 54%) entre mães de
malformados é semelhante aos 50% descritos no estudo de Costa e Monteiro
(2004), sugerindo que as malformações sejam mais comuns no primeiro filho do
que no segundo ou no terceiro.
A predominância de recém-nascidos malformados a termo não foi
significantemente diferente do observado para aqueles sem malformação,
indicando que a presença da malformação não levou a diminuição da idade
gestacional, ou seja, a deformidade não se mostrou como um fator de interrupção
precoce da gravidez.
Embora a presença do defeito congênito não tenha levado à prematuridade,
o número de partos cesáreos foi significativamente maior no grupo de crianças
com malformação congênita. Ainda assim, o número de partos cesáreos entre
crianças sem malformação foi bastante alto (>50%) reforçando a idéia de que,
infelizmente, vivemos num país campeão mundial em cesarianas, alcançando índices
de até 90% em alguns hospitais (Figueiredo, 2003).
A assistência pré-natal tem como um dos objetivos identificar fatores de risco
para a ocorrência de anomalias congênitas, bem como evitar que fatores extrínsecos
cheguem a causar danos para o embrião ou feto. Esta pesquisa, entretanto,
mostrou que, o número de consultas de pré-natal entre os casos de malformação
foi similar e dentro de valores considerados satisfatórios ao observado para as
outras crianças.
A predominância do sexo masculino entre malformados foi similar ao
encontrado no estudo de Moreira et al. (2000), em que os valores obtidos foram
de 56% para o sexo masculino e 44% para o feminino. Esta predominância,
porém, também foi observada entre crianças sem malformação congênita.
Na análise das variáveis maternas e relacionadas à criança, à gestação e ao
parto, foram encontradas diferenças significativas. As mães de nascidos vivos com
malformação apresentaram-se um perfil diferente de escolaridade, concentrado
nos extremos de menor e maior escolaridade, quando comparadas às mães de
crianças sem malformação. As mães de crianças com malformação eram, tam-
bém, mais freqüentemente solteiras e tinham realizado um numero maior de
partos cesários. Os recém nascidos malformados apresentaram-se mais graves ao
parto, conforme indicado pelo Apgar.
Segundo Marcondes et al. (2002), a freqüência de malformações congênitas
em natimortos tem sido descrita como cinco vezes maior do que entre nascidos
vivos. Dados do ECLAMC mostram, em 1980-1981, valores de 2,7% entre os
nascidos vivos e 4,5% entre nascidos mortos. Nosso estudo revela uma freqüência
de 5,5% entre natimortos, ou seja, uma freqüência cerca de 12 vezes maior do
que entre nascidos vivos, não condizendo com a descrição anterior.
516 – CA D E R N O S S A Ú D E C O L E T I V A , R I O D E J A N E I R O , 14 (3 ) : 507 - 518 , 2006
E T H E L L E O N O R N Ó I A M A C I E L , E V E L I S E P E R E I R A G O N Ç A L V E S ,
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Da mesma forma que o observado para a DN, foi constatado que a DO não
está sendo devidamente preenchida, tendo sido detectada a presença de campos
em branco e o não aproveitamento do campo referente à causa de morte. Este
último é composto por quatro espaços para descrição das causas básica e
adjacentes. Entretanto, foi observado por várias vezes que apenas a causa básica
era descrita. Em outras situações, a mesma causa era repetida nos campos adjacentes.
Desta forma, estes documentos tornam-se muito difíceis de serem utilizados em
estudos epidemiológicos. Acreditamos que o erro não acontece necessariamente
de forma intencional, mas pode refletir a ausência de treinamento para os
profissionais das unidades notificadoras. É de atribuição da Vigilância
Epidemiológica promover não apenas a fiscalização nas instituições, como
também realizar sua função educadora. Além disso, é o nível federal que cria o
modelo utilizado pelo nível municipal, não conhecendo totalmente a realidade
local e as dificuldades enfrentadas por seus executores. O modelo atual preza
muito pelos recursos da tecnologia, deixando em plano secundário o investimento
em recursos materiais e humanos, bem como o estabelecimento de uma política
mais racional de disseminação da informação.
Novos estudos são fundamentais para aprofundar o conhecimento sobre
malformações congênitas no município de Vitória. As informações coletadas para
esta investigação são provenientes do preenchimento realizado por pessoas que
trabalham em distintas instituições e que pertencem a categorias profissionais dife-
rentes, exceto a DO que somente pode ser preenchida pelo profissional médico.
Portanto, os resultados dessa pesquisa refletem também como está sendo feito o
preenchimento destas fichas nos hospitais e maternidades de Vitória e alerta para a
necessidade de ser desenvolvido um estudo sobre como este profissional colhe o
dado da malformação, tendo em vista que a grande maioria não tem formação para
realizar diagnóstico de malformação, aumentando ainda mais a possibilidade de erros.
Conclui-se que tão relevantes como o reconhecimento das malformações
congênitas como um problemade saúde pública, são as questões concernentes a
importância atribuída às fontes de informações pelos profissionais da área de saúde.
R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Robbins: patologia estrutural e funcional. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
COSTA, L. F. C.; MONTEIRO, C. A. Epidemiologia de malformações congênitas
em recém-nascidos nativivos do Hospital Universitário Materno Infantil. Revista
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P E R F I L E P I D E M I O L Ó G I C O D A S M A L F O R M A Ç Õ E S C O N G Ê N I T A S N O M U N I C Í P I O D E V I T Ó R I A - E S
FIGUEIREDO, N. M. A. Práticas de enfermagem: ensinando a cuidar da mulher, do homem e
do recém-nascido. São Paulo: Difusão Paulista de Enfermagem, 2003.
KENNEDY, W. P. Epidemiologic aspects of the problem of congenital
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MARCONDES, E.; VAZ, F. A. C.; RAMOS, J. L. A.; OKAY, Y. Pediatria básica: pediatria
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MOREIRA, L. M. A; DIAS, A. M. L.; SANTOS, H. B.; FELICIO, T. D. Estudo sobre
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SEGRE, C. A. M.; ARMELINI, P. A.; MARINO, W. T. RN. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1995.
INSTRUÇÕES PARA OS COLABORADORES
Os Cadernos Saúde Coletiva publicam trabalhos inéditos considerados
relevantes para a área de Saúde Coletiva.
SERÃO ACEITOS TRABALHOS PARA AS SEGUINTES SEÇÕES:
Artigos (resultantes de pesquisa de natureza empírica, experimental ou conceitual,
ou ensaios teóricos e/ou de revisão bibliográfica crítica sobre um tema específico; máximo
de 25 páginas); Debate (a partir de apresentações orais em eventos científicos, transcritos e
sintetizados; máximo de 20 páginas); Notas (relatando resultados preliminares ou parciais
de pesquisas em andamento; máximo de 5 páginas); Opiniões (opiniões sobre temas
ligados à área da Saúde Coletiva, de responsabilidade dos autores, não necessariamente
refletindo a opinião dos editores; máximo 5 páginas); Cartas (curtas, com críticas a artigos
publicados em números anteriores; máximo de 2 páginas); Resenhas (resenhas críticas de
livros ligados à Saúde Coletiva; máximo de 5 páginas); Teses (resumo de trabalho final
de Mestrado, Doutorado ou Livre-Docência, defendidos nos últimos dois anos; com nome
do orientador, instituição, ano de conclusão, palavras-chave, título em inglês, abstract e
key words; máximo 2 páginas).
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS:
Serão aceitos trabalhos em português, espanhol, inglês ou francês. Os originais
devem ser submetidos em três vias em papel, juntamente com o respectivo disquete
(formato .doc ou .rtf), com as páginas numeradas. Em uma folha de rosto deve constar:
Título em português e em inglês, nome(s) do(s) autor(es) e respectiva qualificação
(vinculação institucional e título mais recente), endereço completo do primeiro autor
(com CEP, telefone e e-mail) e data do encaminhamento. O artigo deve conter título do
trabalho em português, título em inglês, resumo e abstract, com palavras-chave e key
words. As informações constantes na folha de rosto não devem aparecer no artigo.
Sugere-se que o artigo seja dividido em sub-itens. Os artigos serão submetidos a no
mínimo dois pareceristas, membros do Conselho Científico dos Cadernos ou eventual-
mente ad hoc. O Conselho Editorial dos Cadernos Saúde Coletiva enviará carta resposta
informando da aceitação ou não do trabalho.
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos autorais de
publicação nesta revista, a qual terá exclusividade de publicá-los em primeira mão. O
autor continuará a deter os direitos autorais para publicações posteriores.
Caso a pesquisa que der origem ao artigo encaminhado aos Cadernos tenha sido
realizada em seres humanos, será exigido que esta tenha obtido parecer favorável de um
Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, devendo o artigo conter a referência a
este consentimento, estando citado qual CEP o concedeu, e cabendo a responsabilidade
pela veracidade desta informação exclusivamente ao autor do artigo.
• Formatação: Os trabalhos devem estar formatados em folha A4, espaço duplo,
fonte Arial 12, com margens: esq. 3,0 cm, dir. 2,0 cm, sup. e inf. 2,5 cm. Apenas a
primeira página interna deverá conter o título do trabalho; o título deve vir em negrito e
os subtítulos em versalete (PEQUENAS CAPITAIS) e numerados; palavras estrangeiras e o que
se quiser destacar devem vir em itálico; notas explicativas, caso existam, deverão vir no pé
de página; as citações literais com menos de 3 linhas deverão vir entre aspas dentro do
corpo do texto; as citações literais mais longas deverão vir em outro parágrafo, com recuo
de margem de 3 cm à esquerda e espaço simples. Todas as citações deverão vir seguidas
das respectivas referências.
• Ilustrações: o número de quadros e/ou figuras (gráficos, mapas etc.) deverá ser
mínimo (máximo de 5 por artigo, salvo exceções, que deverão ser justificadas por escrito
em anexo à folha de rosto). As figuras poderão ser apresentadas em nanquim ou produzi-
das em impressão de alta qualidade, e devem ser enviadas em folhas separadas e em
formato .tif. As legendas deverão vir em separado, obedecendo à numeração das ilustra-
ções. Os gráficos devem ser acompanhados dos parâmetros quantitativos utilizados em
sua elaboração, na forma de tabela. As equações deverão vir centralizadas e numeradas
seqüencialmente, com os números entre parênteses, alinhados à direita.
• Resumo: todos os artigos submetidos em português ou espanhol deverão ter resu-
mo na língua principal (Resumo ou Resumen, de 100 a 200 palavras) e sua tradução em
inglês (Abstract); os artigos em francês deverão ter resumo na língua principal (Résumé) e
em português e inglês. Deverão também trazer um mínimo de 3 e um máximo de 5
palavras-chave, traduzidas em cada língua (key words, palabras clave, mots clés), dando-se
preferência aos Descritores para as Ciências da Saúde, DeCS (a serem obtidos na
página http://decs.bvs.br/).
• Referências: deverão seguir a Norma NBR 6023 AGO 2000 da ABNT. No corpo
do texto, citar apenas o sobrenome do autor e o ano de publicação, seguido da página
no caso de citações (Sobrenome, ano: página). No caso de mais de dois autores, somente
o sobrenome do primeiro deverá aparecer, seguido da expressão latina ‘et al.’. Todas as
referências citadas no texto deverão constar nas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ao final do
artigo, em ordem alfabética, alinhadas somente à esquerda, pulando-se uma linha de
uma referência para outra, constando-se o nome de todos os autores. No caso de mais
de uma obra do mesmo autor, este deve ser substituído nas referências seguintes à
primeira por um traço e ponto. Não devem ser abreviados títulos de periódicos, livros,
locais, editoras e instituições.
Seguem exemplos de, respectivamente, artigo de revista científica impressa e veicula-
do via internet, livro, tese, capítulo de livro e trabalho publicado em anais de congresso
(em casos omissos ou dúvidas, referir-se ao documento original da Norma adotada):
ESCOSTEGUY, C. C.; MEDRONHO, R. A.; PORTELA, M. C. Avaliação da letalidade hospitalar do
infarto agudo de miocárdio do Estado do Rio de Janeiro através do uso do Sistema de Informa-
ções Hospitalares/SUS. Cadernos Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v.7, n.1, p. 39-59, jan./jul. 1999.
PINHEIRO, R.; TRAVASSOS, C. Estudo da desigualdade na utilização de serviços de saúde por
idosos em três regiões da cidade do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro,
v.15, n.3, set. 1999. Disponível em: <http://www.scielosp.org/cgi-bin/wxis.exe/iah/>.
Acesso em: 2 jan.2005.
ROSEN, G. Uma história da Saúde Pública. Rio de Janeiro: Abrasco. 1994. 400p.
TURA, L. F. R. Os jovens e a prevenção da AIDS no Rio de Janeiro. 1997. 183p. Tese (Doutorado
em Medicina) - Faculdade de Medicina. UFRJ, Rio de Janeiro.
BASTOS, F. I. P.; CASTIEL, L. D. Epidemiologia e saúde mental no campo científico con-
temporâneo: labirintos que se entrecruzam? In: AMARANTE, P. (Org.) Psiquiatria social e
reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. p. 97-112.
GARRAFA, V.; OSELKA, G.; DINIZ, D. Saúde Pública, bioética e equidade. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA, 5., 1997, Águas de Lindóia. Anais. Rio de Janeiro:
Abrasco, 1997. p. 59-67.
cadernos
Saúde Coletiva
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Anual institucional: R$ 90,00
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nominal ou comprovante de depósito em favor da Fundação Universitária
José Bonifácio (Banco do Brasil, ag.0287-9, c/c 7333-4, especificando na
guia de depósito: depósito identificado - Apostila 9201-0), no valor
correspondente, para a SECRETARIA DOS CADERNOS SAÚDE COLETIVA.
Este formulário também pode ser preenchido via internet na página:
http://www.nesc.ufrj.br, ou enviado por e-mail para cadernos@nesc.ufrj.br
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