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Multiculturalismo, Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas

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Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Fundamental, Médio Normal e Profissional
Gabriely Pinheiro Número 18
Multiculturalismo, Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas
Toledo
2021
Sumário
Introdução                                                                                                        3
Multiculturalismo e educação: Desafios para a prática pedagógica                    4
Reflexões sobre currículos e identidades: Implicações para a prática pedagógica                                                                                                         5
A questão racial na escola: Desafios colocados pela implementação da lei 10.639/03                                                                                                             6
Gênero na sala de aula: a questão do desempenho escolar                                 7
Sexualidade em sala de aula: Discurso, desejo e teoria queer                             8
O candomblé também está na escola. Mas como?                                                9
Identidades Culturais Juvenis e Escolas: Arenas de conflitos e possibilidade 10
Multiculturalismo, Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas
Introdução
Iremos destacar a importância de se definir qual o conceito de multiculturalismo.
Multiculturalismo pode significar tudo e ao mesmo tempo nada, e como os próprios autores falam, o multiculturalismo costuma se referir à intensas mudanças demográficas e culturais que têm “conturbado as sociedades contemporâneas", geralmente quando se fala em Multiculturalismo, a uma referência a essas perturbações que ocorre nessas sociedades contemporâneas, e quando utilizamos o termo conturbado, não temos uma referência a um aspecto negativo, no entanto, sempre quando falamos de multiculturalismo, logo pensamos no choque entre as culturas e em relação a educação.
O multiculturalismo na educação envolve um posicionamento claro a favor da luta contra a opressão e a discriminação, sobretudo a que certos grupos minoritários são alvos, e também reflete uma questão histórica que acaba culminando na própria educação.
Capítulo 1
Multiculturalismo e educação: Desafios para a prática pedagógica
De Vera Maria Candau
Vera faz referência a necessidade de os espaços educacionais oferecerem aqui uma educação escolar que possa abordar espaços e tempos de ensino aprendizagem que sejam significativos e desafiantes, frente aos atuais contextos sócio políticos e culturais, então está a importância de se focar também na própria cultura, uma vez que não há educação que não esteja imersa em um contexto cultural, em outras palavras não é possível conceber uma experiência pedagógica que seja desculturalizada, dessa forma é de suma importância que haja uma luta contra aquelas escolas monoculturais. Vera vai defender que a escola deve ser vista como um espaço de cruzamento de culturas. Vera também nos traz o conceito de daltonismo cultural que faz justamente referência a esse apagamento da diversidade cultural e isso não deve ocorrer nas escolas. Ela termina o capítulo com o seguinte parágrafo: As relações entre o cotidiano escolar e cultura ainda constitui uma perspectiva somente anunciada em alguns cursos de formação inicial ou continuada de educadores, e pouco trabalhada nas nossas escolas, no entanto considero essa perspectiva fundamental se quisermos contribuir para que a escola seja reinventada e se afirmar como lócus privilegiado de formação de novas identidades e mentalidades capazes de construir respostas sempre com caráter histórico e provisório para as grandes questões que enfrentamos hoje, tanto no plano local quanto nacional e internacional.
Capítulo 2
Reflexões sobre currículos e identidades: Implicações para a prática pedagógica
Antônio Flávio Barbosa Moreira e Michelle Januário Câmara
Os autores vão trazer aqui a necessidade de reflexões sobre a identidade dos dias atuais no âmbito da educação deve se ter um foco na identidade, qualquer teoria pedagógica precisa examinar de que modo espera alterar a identidade do estudante, e aqui temos a importância do desenvolvimento da identidade pessoal e da consciência de si mesmo como o indivíduo, e essa consciência vista pelos autores, como sendo indispensável para a atividade racional, atualmente com a globalização nós temos novas identidades vistas como globais, e outros vistos também como locais, há atualmente uma verdadeira crise de identidade. Os autores nos trazem aqui a definição de identidade, o conceito, para se referir à identidade, e a identidade expressa nesse caso aquilo que somos, a identidade é um processo de criação de sentido pelos grupos e pelos indivíduos. As nossas identidades são construídas por meio das interações que temos com diferentes pessoas, diferentes grupos, nos vamos nos identificar em maior ou menor grau com familiares, amigos colegas de trabalho, da mesma forma que nós também vamos buscar nos diferenciar de pessoas que nós julgamos ser diferentes de nós e é justamente pelo fato de a identidade ser construída nessas interações ela não deve ser vista como uma essência, algo que já nasce conosco, ela não é fixa, não é estável, ela não é homogênea e nem definitiva, ela é instável, contraditória, fragmentada, inconsciente e inacabada justamente pelo de estarem sempre em processo de transformação. O que nós dizemos contribui para reforçar uma identidade que em muitos casos pensaríamos estar descrevendo a força de um ato linguístico no processo de produção de identidade, vem de sua repetição especialmente da possibilidade de sua repetição. Outra parte importante que os autores ressaltam que a identidade também se associa a uma diferença, nós somos o que os outros não são, e essas diferenças são construídas socialmente, geralmente a diferença é associada a um conjunto de princípios de seleção, inclusão e exclusão que norteiam pelo qual o indivíduos marginalizados são situados e construídos em teorias políticas e práticas sociais, e assim são formados os grupos dos excluídos onde querem distância, e uma das formas de combater esse ponto de vista da diferença é justamente sensibilizar na escola os alunos e questionar fatores que tem provocado e justificado preconceitos e discriminações.
Capítulo 3
A questão racial na escola: Desafios colocados pela implementação da lei 10.639/03
Nilma Lino Gomes 
Aqui temos uma abordagem da lei sancionada em 09 de Janeiro de 2003 pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma lei que tornou obrigatória a inclusão do ensino da história da África e da cultura afro-brasileira nos currículos dos estabelecimentos de ensino público e particulares da educação básica, logicamente uma lei muito importante, uma vez que segundo a própria autora a escola é uma das instituições sociais responsáveis pela construção de representações positivas dos afro-brasileiras e também por uma educação que tenha o respeito à diversidade como parte de uma formação cidadã, aí a importância do estudo. No entanto há alguns problemas enfrentados, mesmo a decorridos alguns anos após a publicação desta lei alguns sistemas de ensinos acabam resistindo a implantação desta lei no currículo e um dos possíveis motivos para a não implementação dessa prática nos currículos escolares é uma visão equivocada, de que a sociedade brasileira é um exemplo de democracia e inclusão racial e cultural, justamente pelo fato de ser um exemplo de democraciae inclusão racial e cultural não seria necessário abordar esses conteúdos nos currículos escolares, no entanto isso é um equívoco, ainda há racismo e muita desinformação sobre a ascendência africana no Brasil e isso como a autora nos diz constitui um sério obstáculo à promoção de uma consciência coletiva que tenha como eixo da ação política a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os grupos étnicos e raciais neste país.
Capítulo 4
Gênero na sala de aula: a questão do desempenho escolar
Marília Pinto de Carvalho
E esse gênero na sala de aula vai ser destacado, sobretudo no que diz respeito à chamada feminização do magistério. O tratamento de gênero por exemplo na sala de aula, não diz respeito apenas ao senso comum, mas o gênero pode ser abordada também nos estudo das cores, rosa e azul, astros celestes, sol e lua, características humanas, então há diversas formas de tratar essa questão do gênero em sala de aula, por isso que nós temos aqui o conceito de gênero não limitado as interações entre homens e mulheres, mas também há um conjunto de significados de em símbolos construídos sobre a base da percepção da diferença sexual, que são utilizados na compreensão de todo o universo observado, daí aqui há a abordagem, das cores, das profissões, das características psicológicas muitas vezes estereotipadas, e a autora nos diz que no século 20 pode se dizer que houve uma lenta democratização do sistema educacional brasileiro, sobretudo no que diz respeito à presença cada vez mais marcante das mulheres nesse espaço educacional, e a autora também nos traz aqui que os homens negros tem uma presença menor se comparada a presença das mulheres negras, ou seja, os homens negros a presença uma maior defasagemidade série e mais altos índices de analfabetismo do que as mulheres negras.
Capítulo 5
Sexualidade em sala de aula: Discurso, desejo e teoria queer
Luiz Paulo Moita Lopes
Moita Lopes vai falar que geralmente os atores que estão envolvidos neste universo escolar, frequentemente colocam esse tema da sexualidade no âmbito da vida privada, em discursos veiculados desses indivíduos geralmente os corpos na escola não tem desejo, ou seja, é como se o espaço escolar fosse o espaço assexuado, é como se nessa sala de aula, os corpos não tivessem desejo, não pensasse em sexo, nós fomos educados a pensar sobre esses alunos sem considerar a sua raça, seu gênero, seus desejos, e é justamente aí que entra o ponto central, e justamente nesse espaço escolar que é considerado como uma agência de reprodução e organização das identidades sociais, é onde deveriam ser abordados temas como a própria sexualidade, e nesse espaço poderiam também ser abordados a própria imagem estereotipada da própria sexualidade, então como se vê na mídia continuamente, essa sexualidade é abordada de uma forma que acaba sedimentando visões normalizadoras e homogeneizadora da própria sexualidade, e não é por que temas como a sexualidade estejam presentes na mídia, que nós estamos nos melhores dos mundos como Moita Lopes nos diz, ou seja, muito do que estava presente unicamente na vida privada passou também a ser visto na própria mídia Moita Lopes vai falar que já há políticas públicas no campo da educação que tem chamado a atenção para a sexualidade, ele vai dizer que tais investimentos do setor público que diz a respeito da sexualidade no espaço educacional se fazê-lo em políticas de identidades que embora sejam relevantes por defenderem os direitos das chamadas minorias precisam ser redimensionadas por meio de teorizações que além de questionarem qualquer sentido de normatividade para o desejo sexual, lança um olhar mais perspicaz sobre a construção da sexualidades e envolve uma politização maior do campo da sexualidade, então ele vai problematizar aqui introduzindo esta visão queer, sempre destacando a escola como um lugar importante na constituição de quem somos e seus discursos escolares, podem legitimar outros sentidos sobre quem podemos ser, ao apresentar outras narrativas para a vida social menos limitada, e isso é de suma importância, uma vez que a escola é um dos primeiros espaços públicos, que as crianças, jovens têm acesso.
Capítulo 6
O candomblé também está na escola. Mas como?
Stela Guedes Caputo
Candomblé uma religião afro-brasileira que cultua os orixás, a autora vai nos falar aqui um pouco sobre a escravidão e o candomblé, destaca um ponto histórico importante que foi em 1890 com a determinação de Rui Barbosa que então era ministro das finanças de mandar queimar toda a documentação referente à escravidão. Gesto esse segundo o sociólogo francês Roger Batista teve a intenção de apagar a mancha escravocrata do país mas não facilitou a tarefa dos historiadores, a autora nos traz alguns dados como o de Edgar Rubber Conrad que nos diz que 5 milhões, era o número de escravos africanos que foram trazidos para o Brasil entre 1525 e 1851 e saídos da África, houve aí a chamada diáspora africana, os negros que eram sequestrados de suas terras, consequentemente levavam consigo as suas próprias culturas, que logicamente foram recriadas incluído nesse novo mundo o Brasil e chegava ao Brasil uma tradição vivenciada sobretudo no culto aos ancestrais e aos orixás, chamada em Pernambuco de xangô e na Bahia de candomblé, essa religião acaba acontecendo em espaços chamados de ilê, roça, ou até mesmo de terreiro. São nos terrenos de candomblé que as crianças, jovens e adultos também mantêm e renovam essa tradição. A autora vai nos falar também do Yoruba, que é a língua que circula nesses terrenos, seja nas cantigas ou nos oriqui, que são as frases de louvação aos orixás, em yorubas também se dizem os nomes das comidas dadas a essas entidades como por exemplo o Amalá, comida predileta de xangô feita com quiabo camarão seco e azeite de dendê.
Capítulo 7
Identidades Culturais Juvenis e Escolas: Arenas de conflitos e possibilidades
Paulo Carrano
O autor vai nos falar de situações de incomunicabilidade que existem entre os sujeitos escolares e não é difícil de nós como professores, visualizarmos esse tipo de situação, quando por exemplo, professores costumam rotular os alunos como desinteressados pelos conteúdos escolares, como sendo indisciplinados, bagunceiro, e às vezes rotulados de indivíduos de baixa cultura, os alunos por sua vez trazem um discurso de experiência pouco feliz sobre o ambiente escolar e sobre as aulas, felizmente boa parte dos alunos gosta do ambiente escolar, mas quando se trata da sala de aula surgem discursos como por exemplo, de que as aulas são chatas, ou que são inúteis e não irão precisar, e segundo o autor, existe aqui um contexto de incomunicabilidade, entre professores e alunos consiste em uma ignorância relativa da instituição escolar e de seus profissionais, sobre os espaços culturais e simbólicos nos quais os jovens se encontram imersos .
Capítulo 8
Conhecimento escolar, cultural e poder: Desafios para o campo do currículo em “tempo pós”
Carmen Teresa Gabriel
Há uma racionalidade moderna pautada em noções de objetividade, verdade, universalidade, a autora não deixa de lado os problemas relacionados às desigualdades, ela vai dizer que nesse fosso, há aqueles que podem ter acesso aos bens materiais e culturais disponíveis nesse mundo e aqueles que não estão em condições, nem em posição de poder disputar esse tipo de acesso, então nós temos aqui, essa desigualdade entre aqueles que têm acesso aos bens materiais e culturais e aqueles que não tem disponíveis esses bens, e isso também é uma característica desses tempos pós, e ela vai iniciar a argumentação procurando rastrear alguns dos discursos acerca da relação entre o conhecimento, cultura e poder.

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