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Delimitação de área chapeavel e confecção de moldeira individual

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Delimitação de área chapeavel e confecção de moldeira individual
A área chapeavel é a area tecidual que será recoberta pela protese, é a area em a dentadura se assentará. É importante saber delimitar esse espaço para a melhor manutenção da protese na boca. Algumas estruturas anatomicas como o sulco hamular, tuberosidade, sulcos vestibulo-labiais, rugosidade palatina e a papila incisiva, freio labial anterior e lateriais, processo zigomatico e espaço retrozigomatico e rafe palatina, que pode influenciar na adaptação do paciente. Algumas estruturas como o freio devem ser contornadas para evitar o descolamento da dentadura. As estruturas limitrofes da arcada inferior são: forame mentoniano (nem sempre visivel, mas pode causar sensibilidade – necessario maior alivio; freio labial, freio lateral, sulco Vestibulo-Labial, sulco alveolo-lingual; linha obliqua externa; papila piriforme; fossa retromiloidia; linha miolidia; freio lingual; regiao disto-lingual.
A prótese inferior eu preciso ter atenção dobrada, pois eu não tenho o palato e a língua para me atrapalhar. Devo conhecer muito do local em que devo parar. Devo saber onde é a papila piriforme do meu paciente para envolver ela, mas não totalmente, pois ela pode bater na de cima, então eu devo envolver 2/3 dela se ela for uma papila viçosa, e se ela for magrinha eu envolvo 1/3. Não posso também passar da linha obliqua externa, pois ali eu pego na bochecha. A região que desce da papila piriforme até a fossa retro lingual, eu chamo de distolingual. Por dentro eu vou ter a linha milo-hioidea que é uma estrutura associada e não limite. A fossa retro miloídia e temos o freio lingual também que eu devo contornar.
 
A classificação de pedlenton definem as estruturas da area de suporte dentro da área chapeável. Na arcada superior a zona de suporte principal (SP) é delimitada pela porção posterior do rebordo alveolar (mais crista do que vertente) – ao contrário do que mostra imagem, só envolve a área onde ficarão ou estavam dentes posteriores, sendo a porção anterior coberta por zona de alivio (A), que recobre rebordo anterior, rugosidades palatinas e porção anterior do palato e a rafe palatina; a zona de Suporte secundario (SS) é a porção mais posterior do palato, sem envolver as pregas palatinas anteriores ou a rafe palatina; a zona de selamento posterior (SPO) é a area da linha do “Ah” ou linha vibratória, a divisão entre palato duro e mole; a zona de alivio de forças de oclusão (A) envolve a parte mais anterior da crista e vertente do rebordo alveolar, rugosidades palatinas e rafe palatina, papila incisiva: areas sensiveis que nao podem ser pressionadas - Ela deve ser polpada das cargas mastigatórias, pois nessas áreas ela pode ser mais influenciada as reabsorções ósseas. É necessario lembrar que o fundo de sulco nao se inclui nas areas de suporte primario e nem na zona de alivio das forças de oclusão. A area de vedamento periferico (ZP) é nos sulcos vestibulo-labiais anteriores e posteriores.
A região posterior, topo do rebordo é a zona de suporte principal. Ele recebe as cargas em um mesmo sentido - que é o do rebordo - (envolve cristas e vertentes posteriores). Nessa parte nós temos a participação do palato como zona de suporte secundário (palato duro), pois ele não recebe a forma no mesmo sentido como no rebordo, mas ela participa secundariamente. Há uma área que eu não posso aliviar, pois é nela que sustenta a minha prótese, em uma faixa de 5 a 6 mm. Na região lateral anterior é a zona de vedamento periférico e ela é importante para proporcionar o vedamento da prótese para evitar a entrada de ar e de fluidos, na região posterior também é uma zona de vedamento, mas é um pouco mais espessa 5 a 7 mm e pode ser chamada de zona de selamento posterior (linha do ‘ah’) na linha de palato duro e mole. Os freios entram no vedamento periférico, mas a gente o contorna, mas ele não faz parte da zona de selamento periférico. A zona de alívio das forças de oclusão são importantes pois compreende a área tecidual recoberta pela prótese que é aliviada das forças mastigatórias , se localiza na região anterior da maxila (vertente e cristas antero superiores) – não tem um bom suporte ósseo e são regiões delicadas que não devem ser comprimidas (papila incisiva, rafe palatina mediana e rugosidades palatinas).
Na parte superior da dentadura e do molde, devem ser feito um alivio na parte de vertente e crista da porção mais anterior para proteger o osso fino da reabsorção. Portanto, a parte de crista e vertente do rebordo posterior e superior será suporte principal/primario.
Na arcada infeirior, a zona de suporte principal (SP) é na area de vertente do rebordo alveolar posterior, com area de suporte secundario (SS) nas vertentes do rebordo anterior. Na crista do rebordo inteiro haverá a zona de alivio (A), uma vez que as forças exercidas sobre a prótese devem se distribuir e nao se concentrar sobre a crista sensivel do rebordo – as vertentes posteriores (SP) recebem a força exercida. Como na oclusão dos dentes anteriores temos trespasse (os dentes nao se tocam), é uma zona de suporte secundario, uma vez que as vertentes posteriores recebem força diretamente, sendo as areas de suporte primario.
Quando a papila piriforme for firme e volumosa, terá dois terços englobada, mas quando for pequena e flacida, terá apenas um terço englobado pela protese.
A montagem da moldeira individual é realizada sobre o modelo anatômico delimitado e aliviado, é confeccionada com resina acrílica
autopolimerizável, pela técnica do pincel (Nealon) ou pela técnica da saturação adaptada, diretamente no
modelo, prensada inicialmente entre duas placas de vidro isoladas ou prensadas, com inclusão em mufla. O
importante é que toda a área demarcada, sendo limites fisiológicos da futura prótese total, seja recoberta
pela moldeira individual. Nós vamos fazer um isolamento antes e depois de colocar a cera, com um pincel aplicamos o isolante. Com 2 placas de vidro eu pego 2 tiras de laminas de cera e coloco de cada lado da placa de vidro fina, com o pincel numero 12 nós isolamos tanto de um lado quanto do outro. A partir dai nós vamos fazer a proporção da resina acrílica e na fase plástica eu manipulo ela. Com isso nós deixamos o dappen com monômero ao lado com um lecron e vai manipular a resina na fase plástica. Quando vou moldar inferior eu faço uma cobrinha e coloca-a na forma de ferradura e prenso ela nas 2 placas de vidro. Depois disso com os dedos molhados (e isolado) eu vou adaptando no meu modelo e os dedos molhados de monômero e cortando o excesso com o Lecron. Nesse momento é importante eu não deixar a minha moldeira erguer (pois ela tende a se levantar) devemos já ficar com a mão já fazendo a conformação do rebordo . Nessa hora eu faço um cabinho de cada lado. Faço o acabamento com a maxi cut e depois eu uso o kit para polir. No final ei coloco a lixa com o mandril fendado. No caso da moldeira superior eu vou fazer a mesma coisa, isolante antes e depois da cera só que agora eu vou fazer uma esfera e vou prensar ela nas placas lubrificadas (com isolante) e eu vou apoiar no meu modelo. Depois eu também coloco um cabinho. Devo manter a cera na placa com um espaço uniforme.

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