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AULA 8-SISTEMA LINFÁTICO 2

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SISTEMA LINFÁTICO 
SISTEMA LINFÁTICO 
 O sistema linfático representa 
uma via auxiliar de drenagem 
do sistema venoso. Os líquidos 
provenientes do interstício são 
devolvidos ao sangue através da 
circulação linfática, que está 
intimamente ligada à circulação 
sanguínea e aos líquidos 
teciduais. 
SISTEMA LINFÁTICO 
As artérias e veias do sistema de 
vasos sanguíneos formam uma 
circulação completa ou fechada, 
que é impulsionada pelo coração. 
O sistema de vasos linfáticos forma 
apenas uma meia circulação que se 
inicia cegamente no tecido 
conjuntivo e desemboca pouco 
antes do coração, nas veias. O fluxo 
linfático é impelido principalmente 
pela contração dos linfangions e 
também através das atividades 
musculares. 
SISTEMA LINFÁTICO 
 O sistema linfático consiste de uma extensa rede 
de capilares e amplos vasos coletores, linfonodos 
e órgãos linfóides (linfonodo, tonsilas, baço e 
timo). 
 A linfa representa um tecido imunológico 
circulante que transporta uma grande 
quantidade de leucócitos, predominando quase 
que exclusivamente os linfócitos. As vias 
linfáticas são constituídas por capilares 
linfáticos, vasos linfáticos e troncos linfáticos. 
 
A LINFA 
 A linfa desempenha importante papel no 
transporte de substâncias no organismo, ajuda a 
eliminar o excesso de líquido e produtos que 
deixaram a corrente sangüínea, tendo ação 
imunológica, isto é, a linfa é rica em anticorpos. 
Quando o sistema circulatório e/ou linfático não 
cumpre corretamente suas funções, o corpo fica 
sobrecarregado por excesso de líquido que não 
consegue absorver. Na maioria dos casos, esse 
fenômeno se traduz por sintomas como celulite, 
retenção de líquidos, peso nas pernas e 
aparecimento de edema, mais conhecido como 
linfedema 
TRANSPORTE DA LINFA 
 Contração dos músculos vizinhos: O aumento 
da pressão força uma maior quantidade de 
líquido para dentro dos capilares linfáticos, 
modificando a pressão interna do capilar, 
desencadeando uma seqüência de contrações, que 
também serão transmitidas para segmentos 
subseqüentes. A intensa atividade muscular 
eleva também a temperatura da região, levando a 
um aumento das contrações da musculatura lisa 
dos capilares linfáticos. 
TRANSPORTE DA LINFA 
 A ação do diafragma sobre o transporte da 
linfa: A respiração provoca uma mudança de 
pressão na caixa torácica; onde na inspiração, 
esta se dilata e seu volume aumenta 
consideravelmente pela descida do diafragma, 
mudanças pelas quais estão acompanhadas por 
uma pressão negativa em relação à pressão 
atmosférica. Assim o vácuo parcial que se forma 
na caixa torácica não somente impele o ar para 
dentro dos pulmões, como também facilita o 
avanço do fluxo linfático. 
TRANSPORTE DA LINFA 
 A pulsação das grandes artérias: Os vasos 
linfáticos se encontram quase sempre nas 
proximidades dos vasos sangüíneos, de modo que 
a pulsação das grandes artérias repercute 
também nos vasos linfáticos, fatos este 
coadjuvante na motricidade dos vasos linfáticos. 
VIAS LINFÁTICAS 
 As vias linfáticas são compostas de capilares, vasos e 
troncos. Os capilares apresentam-se sob forma de fundo 
cego, isto é, são fechados com suas extremidades 
ligeiramente dilatadas sob forma de pequenos bulbos. 
VIAS LINFÁTICAS 
 Os capilares linfáticos dispostos em forma de redes 
fechadas espalham-se por todo corpo, dando origem 
aos vasos linfáticos. Os vasos linfáticos por sua vez 
possuem propriedades físicas de alongamento e 
contratilidade. Possuem também em seu lume, ao 
contrario dos capilares linfáticos, válvulas que 
permitem a passagem da linfa e impedem seu refluxo 
VASOS LINFÁTICOS 
 Os troncos 
linfáticos são: o 
ducto torácico e o 
ducto linfático 
direito e 
esquerdo, sendo o 
maior vaso 
linfático o ducto 
torácico 
VASOS LINFÁTICOS 
O ducto torácico recebe a linfa dos 
membros inferiores e dos órgãos 
abdominais. Dirige-se na direção 
pescoço– diafragma, sobe pelo tórax 
adiante da coluna vertebral, na altura da 
clavícula faz uma curva para o lado 
esquerdo, passando próximo à artéria 
carótida esquerda, do nervo vago e da 
veia jugular interna, inclina-se para 
baixo para desembocar no ângulo venoso 
esquerdo (junção da veia subclávia 
esquerda com a veia jugular esquerda) e 
recebe a linfa do ducto linfático esquerdo. 
VASOS LINFÁTICOS 
O ducto esquerdo é formado pela 
junção do tronco jugular esquerdo, 
que traz a linfa da parte esquerda 
da cabeça, com o tronco subclávio 
esquerdo, provindo do braço 
esquerdo. Os dois troncos reúnem-
se pouco antes de penetrarem no 
ducto torácico. 
VASOS LINFÁTICOS 
O ducto direito consiste na 
junção do tronco jugular direito 
com os troncos subclávio direito e 
tronco mediastinal ascendente (que 
traz a linfa da parte superior do 
tórax direito. A junção dos três 
troncos dá-se próximo à clavícula) 
TECIDOS LINFÓIDES 
 Os tecidos linfóides são os 
linfonodos, o baço, timo e amídalas. 
Tais órgãos não possuem associação 
direta com os vasos do sistema 
linfático ou com a linfa, mas fazem 
parte do sistema imune do 
organismo. 
 A produção de linfócitos é a 
principal função dos tecidos 
linfóides e órgãos linfáticos. 
TECIDOS LINFÓIDES 
 Os linfócitos têm importante papel no 
desenvolvimento das resposta imunológicas, 
produção de anticorpos e reações imunes. A ação 
dos tecidos linfáticos servindo como filtros em 
certas condições patológicas deram origem a 
teoria de barreira, segundo a qual esses tecidos 
desempenham importante papel nos mecanismos 
de defesa do corpo. Partículas inertes, como o 
carbono, bactérias, vírus, células cancerosas e 
hemácias são retidas nos tecidos linfáticos. 
TECIDOS LINFÓIDES 
 Os tecidos linfáticos, no entanto, só são barreiras 
até certo ponto, pois os seus vasos aferentes 
podem permitir a disseminação de infecções e 
neoplasias malignas para outros órgãos e tecidos. 
LINFONODO 
 Os linfonodos são também conhecidos 
como gânglios linfáticos ou nodos 
linfáticos. 
 São formações que se dispõe ao longo 
dos vasos do sistema linfático em 
número de 600 a 700 nódulos em todo 
o organismo. 
 São importantes órgãos filtradores e 
estão envoltos por uma cápsula fibrosa 
e apresentam em seu interior septos 
conjuntivos que os dividem em lobos. 
CÁPSULA FIBROSA 
SEPTO CONJUNTIVO 
LINFONODO 
Os vasos que chegam aos linfonodos (linfáticos 
aferentes) são mais numerosos e mais finos do que os 
que saem (linfáticos eferentes) e é por esse motivo que o 
fluxo nessa região é lento. Há grupos de linfonodos na 
axila, virilha, pescoço, perna, bem como em várias 
regiões profundas do corpo 
BAÇO 
 O baço é um órgão linfóide situado no lado 
esquerdo da cavidade abdominal, junto ao 
diafragma, ao nível das 9a , 10a e 11a costelas. 
Apresenta duas faces distintas, uma relacionada 
com o diafragma (face diafragmática) e outra 
voltada para as vísceras abdominais (face 
visceral). Na face visceral localiza-se o hilo do 
baço, por onde penetram vasos e nervos 
TIMO 
o Timo é uma massa bilobada de tecido linfóide 
localizada abaixo do esterno, na região do mediastino 
anterior. Ele aumenta de tamanho durante a infância, 
quando então começa a atrofiar-se lentamente, 
diminuindo após a puberdade. 
No adulto ele pode ser inteiramente substituído por 
tecido adiposo. 
TIMO DO RECÉM NASCIDO TIMO DO JOVEM 
TIMO 
 O timo confere a determinados linfócitos a capacidade 
de se diferenciarem e maturarem em células que 
podem efetuar o processo de imunidade mediada por 
células. Há certas evidências de que o timo também 
produz um hormônio que pode continuar a influenciar 
os linfócitos após eles terem deixado a glândula. 
TONSILAS 
 as Tonsilas que são massas pequenas de tecido 
linfóide incluídas da mucosa de revestimento das 
cavidades bucal e faríngea. 
 As tonsilas palatinasestão localizadas na parede 
póstero-lateral da garganta, uma em cada lado. 
 As tonsilas faríngeas se localizam na parte nasal 
da faringe. 
 As tonsilas linguais estão localizadas na face 
dorsal da língua, próxima a sua base. 
 Compostas por tecido linfóide e circundando a 
união das vias bucal e nasal, as tonsilas 
desempenham papel adicional contra invasão 
bacteriana 
TONSILAS 
 
Tonsila 
faríngea 
Tonsila 
palatina 
Tonsila 
lingual 
Anel linfático 
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
 O sistema linfático possui várias funções importantes, 
como: 
 destruição de bactérias e substâncias estranhas, que 
são removidas da linfa através dos fagócitos presentes 
nos linfonodos 
 Respostas imunes específicas à presença de bactérias 
ou substâncias estranhas, com a produção de 
anticorpos que destroem as substâncias invasoras. 
 Retorno do líquido intersticial para corrente 
sangüínea, através dos capilares que estão 
primariamente envolvidos com a coleta do plasma dos 
espaços tissulares e 
 o transporte desse plasma para o sistema venoso. 
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
 No seu caminho a linfa passa através dos linfonodos 
onde partículas são eliminadas por fagócitos, 
prevenindo desse modo que essas partículas entrem 
pelo sangue 
FORMAÇÃO DA LINFA 
 A água carregada de elementos nutritivos, sais 
minerais e vitaminas deixam a luz do capilar 
arterial, chega ao meio intersticial e banha as 
células. Estas retiram desse liquido os elementos 
necessários a seu metabolismo e eliminam os 
produtos de degradação celular. Em seguida, o 
líquido intersticial é retomado pela rede de 
capilares venosos. 
 a linfa deriva do líquido intersticial que flui para 
os linfáticos. Dessa forma, logo que entra nos 
linfáticos terminais, a linfa tem quase a mesma 
composição do líquido intersticial. 
FORMAÇÃO DA LINFA 
 O mecanismo de formação da linfa envolve, 
então, três processos muito dinâmicos e 
simultâneos: 
 ULTRAFILTRAÇÃO 
 ABSORÇÃO VENOSA 
 ABSORÇÃO LINFÁTICA 
 a ultra-filtração que é o movimento de saída de 
H2O, O2 e nutrientes do interior do capilar 
arterial para o interstício, ocorrendo pela Pressão 
Hidrostática positiva no capilar arterial e a 
Pressão Hidrostática negativa ao nível do 
interstício. 
FORMAÇÃO DA LINFA 
a absorção venosa é o movimento de 
entrada de H2O, CO2, pequenas 
moléculas e catabólitos do interstício para 
o interior do capilar venoso, ocorrendo por 
difusão, quando a pressão intersticial é 
maior do que a existente no capilar 
venoso. 
FORMAÇÃO DA LINFA 
A absorção linfática é o início da circulação linfática, 
determinada pela entrada do líquido intersticial, com 
proteínas de alto peso molecular e pequenas células no 
interior do capilar linfático inicial, que ocorre quando a 
pressão é positiva e os filamentos de proteção abrem as 
micro-válvulas endoteliais da parede do capilar 
linfático. Este começa a ser preenchido pelo líquido 
intersticial e quando é preenchido ao máximo, as 
microválvulas se fecham iniciando a propulsão da linfa 
através dos pré-coletores e coletores. 
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA 
 Os capilares linfáticos são dotados de alta permeabilidade, 
permitindo a passagem de proteínas, cristalóides e água. 
 O fluxo da linfa é relativamente lento; aproximadamente 
três litros de linfa penetram no sistema cardiovascular em 
24 horas. Esse fluxo é lento porque, ao contrário do 
sistema cardiovascular, o sistema linfático para fluir 
depende de forças externas e internas ao organismo, tais 
como: 
 a gravidade, 
 os movimentos passivos, 
 a massagem e/ou a contração muscular, 
 a pulsação das artérias próximas aos vasos, 
 o peristaltismo visceral e 
 os movimentos respiratórios. 
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA 
 . A linfa absorvida nos capilares linfáticos é 
transportada para os vasos pré- coletores, passando 
através de vários linfonodos, sendo aí filtrada e 
recolocada na circulação até atingir os vasos 
sanguíneos. Toda linfa do organismo acaba retornado 
ao sistema vascular sanguíneo através de dois 
grandes troncos: o ducto torácico e ducto linfático 
direito 
EDEMA 
 O estado de equilíbrio é atingido quando as vias 
de drenagem são suficientes para evacuar o 
líquido trazido pela filtragem. 
 Ocorre uma constante renovação do líquido 
intersticial na qual as células do corpo podem 
retirar os elementos necessários ao seu 
metabolismo. 
 Se não houver interrupção não ocorrerá o edema. 
EDEMA 
 Quando o aporte de líquido filtrado se torna mais 
importante e o sistema de drenagem não 
aumenta sua atividade, em conseqüência ocorre 
um desequilíbrio entre a filtragem e a sua 
eliminação causando um acúmulo de líquidos nos 
tecidos, a pressão intratecidual aumenta e a pele 
distende. 
 o termo edema refere-se ao acumulo de 
quantidades anormais de liquido nos espaços 
intersticiais ou nas cavidades do organismo. O 
edema é conseqüência de um aumento nas forças 
que tendem a mover os fluidos do compartimento 
intravascular ao intersticial. 
EDEMA 
 existem dois tipos de edema, um de origem 
vascular e outro de origem linfática. 
 Cinicamente o edema de origem vascular 
apresenta o sinal de Cacifo, onde uma pressão 
aplicada com o dedo o deprime e após a supressão 
desta região a depressão persiste. 
 Já o edema linfático é totalmente diferente o 
vascular e aparece quando a rede de evacuação é 
insuficiente, enquanto o aporte por filtragem é 
normal. 
CAUSAS DO EDEMA 
 Aumento da pressão capilar: retenção renal 
excessiva de sal e água; pressão venosa elevada; 
diminuição da resistência arteriolar; 
 Diminuição da pressão oncótica do plasma: 
perda de proteínas na urina; perda de proteínas a 
partir da pele; incapacidade de produzir proteínas; 
 Aumento da permeabilidade capilar: reações 
imunes; toxinas; infecções bacterianas; deficiências 
vitamínicas; isquemia prolongada; queimaduras; 
 Bloqueio de captação e retorno linfático: 
bloqueio dos linfonodos por neoplasia; bloqueio dos 
linfonodos por infecção; ausência congênita ou 
anormalidade dos vasos.

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