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AULA 2 - EIXO HIPOTÁLAMO- HIPOFISÁRIO

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EIXO 
HIPOTÁLAMO-
HIPOFISÁRIO 
UNICID 
CURSO DE ENFERMAGEM 
Profa. Arlete Stucchi 
HIPOTÁLAMO 
 Corresponde a uma pequena área no SNC 
responsabilizada por fenômenos vitais dentro do 
organismo. 
 
HIPOTÁLAMO 
 É responsável pelo comando da endocrinologia em 
geral, exercendo sua ação direta sobre a hipófise e 
indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, 
gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários 
tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras) pois 
possui células sensíveis aos níveis circulantes de 
esteróides, glicocorticóides, T3, T4, e outros hormônios, 
sendo assim capaz de regular a secreção destes 
através de um mecanismo de feed back negativo. 
 Também age sobre a regulação do metabolismo em 
geral através dos vários centros que influenciam no 
sono/vigília, fome, e sede entre outras, a partir da 
sensibilização dos diferentes receptores que 
despolarizam quando da composição alterada do 
sangue, da temperatura, etc. 
 
HIPOTÁLAMO 
 . 
 
Existe uma rede vascular que se dirige do hipotálamo 
para a hipófise e a partir daí os estudos acabaram por 
demonstrar o que hoje se conhece como sistema 
hipotalâmico-porta-hipofisário . 
HIPOTÁLAMO 
 . 
 
Tal sistema tem como finalidade conduzir certas 
substâncias do hipotálamo para a hipófise no sentido de 
controlar esta última. 
Essas substâncias, são chamadas de Fatores de 
Liberação (R.F = Releasing Factor) ou de Inibição (IH = 
Inhibitting Hormone) e tem como finalidade regular a 
liberação dos hormônios da Adenoipófise 
Os hormônios controladores da hipófise são uma forma 
especial de integrar os sistemas nervoso e endócrino, 
dando origem ao que se denominou 
neuroendocrinologia. 
HIPÓFISE 
A glândula Hipófise está dividida em duas regiões: 
 Neurohipófise ou hipófise posterior 
 Adenohipófise ou hipófise anterior 
 
Neuroipófise 
A Neuroipófise é uma 
extensão das células que 
compõem o hipotálamo. 
Seus hormônios são 
produzidos no hipotálamo 
e armazenados e 
secretados na 
neurohipófise, sendo eles: 
Hormônio Antidiurético 
(ADH) ou vasopressina: 
Ocitocina 
 
Hormônio Antidiurético (ADH) ou 
vasopressina: 
 A VASOPRESSINA (ADH) é um 
hormônio polipeptídico, que 
contém 9 aminoácidos 
 Controla a taxa de excreção de 
água na urina, ajudando assim a 
controlar a quantidade de água 
nos líquidos do organismo. O 
hormônio anti-diurético também 
apresenta o nome de vasopressina 
devido a sua capacidade de 
aumentar a pressão arterial em 
virtude do efeito vasoconstritivo. 
 
 
 
Hormônio Antidiurético (ADH) ou 
vasopressina: 
 A vasopressina também está envolvida no 
funcionamento do reconhecimento social, sendo 
que a infusão de vasopressina no cérebro pode 
prolongar a duração da memória de 
reconhecimento social 
 
 
Hormônio Antidiurético (ADH) ou 
vasopressina: 
 O estímulo para a liberação gera um potencial de 
ação que se propaga ao longo do axônio 
 Influxo de cálcio induz o movimento dos grânulos 
neurosecretórios que se fundem com membrana 
celular liberando seu conteúdo ao espaço 
perivascular e posteriormente ao sistema capilar. 
 
 
Hormônio Antidiurético (ADH) ou 
vasopressina: 
 Secreção regulada por: 
 CONCENTRAÇÃO OSMÓTICA DO 
SANGUE 
 PRESSÃO ARTERIAL –VOLUME 
SANGUÍNEO 
 Receptores sensoriais: 
 V1 - Vasos sanguíneos 
 V2 - Ductos Coletares Renais - 
Estímulo Fator VIII 
 V3 - Adenohipófise (estímulo ao 
ACTH) 
 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO DE ADH 
Num dia muito quente, por exemplo, o 
suor faz com que você perca água, 
aumentando a concentração de sais de 
seu plasma. Os osmoceptores enviam a 
informação para o Hipotálamo, que faz 
com você sinta sede. A função da sede 
é fazer com que você inicie um 
comportamento exploratório, no sentido 
de encontrar água. 
CONTROLE DA SECREÇÃO DE ADH 
Ao mesmo tempo, na eventualidade de você 
não encontrar água (imagine o mesmo 
estímulo em um leão, no meio da savana 
africana), o Hipotálamo faz com que a 
Neuroipófise secrete Hormônio Anti-Diurético 
(ADH), que vai agir nos rins, produzindo 
reabsorção de água (SERÁ EXPLICADA EM 
SISTEMA URINÁRIO) , reduzindo a produção de 
urina (diurese), de modo a economizá-la. 
Caso você beba água, a concentração de 
sais em seu plasma se reduz, e o Hipotálamo, 
ao perceber isso, faz com que a Neuroipófise 
pare de secretar ADH. 
 
Neurohipófise - ADH 
 Hormônio Antidiurético (ADH) ou vasopressina : 
 Controle da secreção 
SEDE 
COMPORTAMENTO 
de busca 
Hipótálamo recebe a 
informação 
NEUROIPÓFISE 
secreta ADH 
Aumento da 
concentração iônica 
plasmática 
Reabsorção de 
água nos rins 
Redução da 
concentração iônica 
plasmática 
Ingestão de água 
Diabetes insipidus 
Diabetes insípidus constitui no aumento da diurese 
(diabetes) devido a um aumento na excreção de 
água pelos rins. 
Pode ter origem Central quando a Hipófise reduz 
a produção de ADH, devido a causas 
desconhecidas, a traumatismos na cabeça, a 
tumores na hipófise ou devido a complicações 
em neurocirurgias, ou causas nefrogênicas, 
quando ocorre resistência do tecido renal ao ADH 
devido a toxicidade por lítio, doença 
renal,hipocalemia, gravidez, medicamentos. 
 
Diabetes insipidus - causas 
 Redução da secreção de ADH 
 Hipófise Hormônio 
antidiurético 
 Hipófise 
Hormônio 
antidiurético 
Causas: 
Idiopática 
Traumatismo craniano 
Tumor da hipófise 
neurocirurgia 
Causas: 
Toxicidade por litio 
Doença renal 
Hipocalemia 
Gravidez 
medicamentos 
 Nefrogênica 
 
 Central 
 
 Resistência do rim ao ADH 
 
Ocitocina 
É um peptídeo cíclico contendo 9 resíduos 
de ácidos aminados. Em sua molécula, 
encontramos diversos grupos amida (-
CONH), que foram formados através das 
ligações peptídicas entre os ácidos 
aminados. 
Ela é produzida nos núcleos 
paraventriculares do hipotálamo (PVC) 
mas é liberada somente na neurohipófise. 
 
 
Ocitocina 
Esse hormônio é carreado dissolvido no 
sangue, sendo que existem proteínas 
carreadoras que transportam a ocitocina 
no plasma sanguíneo. 
Existem receptores sensoriais em diversos 
locais do corpo, incluindo o sistema 
cardiovascular. 
 
 
Ocitocina 
 A ocitocina age como um neurotransmissor. 
 A ocitocina possui importância fundamental no 
trabalho de parto e na ejeção do leite. A 
ocitocina atua no trabalho de parto estimulando 
as contrações uterinas, bem como promove a 
dilatação do canal vaginal e afastamento da 
sínfise púbica. 
 A sucção promovida pelos bebê na auréola do 
seio da mãe também promove a liberação da 
ocitocina, que tem como função ajudar na 
secreção do leite. 
 
Ocitocina 
 A ocitocina é também muito conhecida como o 
“hormônio do amor” e “hormônio da ligação”. 
 Estudos mostram que o hormônio está 
relacionado ao comportamento social de 
diversos mamíferos, e pesquisadores sugerem que 
ele também nos influencia de modo semelhante. 
Parceiros estáveis e que são satisfeitos têm níveis 
de ocitocina mais alto. 
 Este hormônio é liberado quando ocorre orgasmo 
durante o ato sexual em homens e mulheres. 
 
 
Ocitocina 
 Existem também estudos de ele facilita o vínculo 
emocional entre mãe e filho e estudos que 
descrevem que houve aumento de pares de 
união em 5 % dos mamíferos estudados 
monogâmicos, pois quando se está apaixonado e 
o contato torna-se gratificante é porque vias do 
cérebro estão ativadas pela ocitocina. 
 OCITOCINA E ANSIEDADE Foram encontradas, em 
regiões cerebrais envolvidas no circuito da 
ansiedade, vias e receptores ocitocinérgicos, o 
que fundamentou a hipótese de que estas 
podem estar relacionadas com a modulação da 
ansiedade. 
Controle da secreção: Ocitocina 
 
A ocitocina é liberada na hora do parto, por 
estímulos ainda não bem entendidos. 
Após o parto, ao levar o bebe ao seio para 
amamentá-lo, a sucção é percebida por nervos, 
comunicam essa sensaçãoao hipotálamo. 
O hipotálamo faz com que a Neuroipófise secrete 
ocitocina, que vai provocar contração da 
musculatura associada às glândulas mamárias, 
provocando a ejeção do leite. 
Importante: a ocitocina apenas provoca a ejeção 
do leite, a produção do leite é controlada pelo 
hormônio prolactina, que estudaremos em 
Adenoipófise. 
Controle da secreção: Ocitocina 
 
Uma vez que o Hipotálamo faz parte do Sistema 
Nervoso (sempre é bom enfatizar isso), após algum 
tempo de amamentação o choro do bebe faz com 
que esse processo se inicie. 
As mães que trabalham fora também já perceberam 
que, se acostumaram o bebe com um horário de 
amamentação (de 3 em 3 horas, por exemplo), 
exatamente nesse horário o seio começa a “pojar” 
(liberar leite), provando que se produziu um ritmo 
interno da secreção de ocitocina. 
Hipótálamo recebe a 
informação 
NEUROIPÓFISE 
secreta 
OCITOCINA 
Sucção do bebê 
Ritmo 
Choro do bebê 
Ejeção de leite 
Controle da secreção: Ocitocina 
 
Adenohipófise 
Ao contrário da Neurohipófise, a 
Adenohipófise produz seus 
próprios hormônios, mas sua 
secreção é controlada pelo 
Hipotálamo (também 
considerado glândula 
endócrina). 
O Hipotálamo secreta 
hormônios ou fatores liberadores 
e hormônios ou fatores inibidores 
de liberação. 
 
 
Adenohipófise 
Hipotálamo e Adenohipófise 
estão ligados pelo Sistema 
Porta-Hipotalâmico-Hipofisária. 
O sangue passa pelo 
Hipotálamo primeiro, levando 
seus hormônios para agir sobre 
a Adenohipófise. 
 
 
Adenohipófise 
• Hormônios: 
• Hormônio de crescimento (GH) 
• Prolactina 
• Hormônio tireoestimulante (TSH) 
• Hormônio Adrenocorticotráfico (ACTH) 
• Gonadotrofinas (FSH e LH ou ICSH) 
 
 
Hormônio de crescimento (GH) ou somatotrofina 
ou H. somatotrófico - Funções 
O hormônio do crescimento exerce seus efeitos 
diretamente sobre quase todos os tecidos do corpo 
humano. Ele provoca o crescimento de quase todos 
os tecidos do corpo que são capazes de crescer; 
realizando o aumento de tamanho das células e o 
aumento do número de mitoses. 
O GH promove uma multiplicação e uma 
diferenciação específica de alguns tipos celulares, 
tais como as células de crescimento ósseo e células 
musculares iniciais. 
Funções do GH 
 Aumento da síntese protéica (especialmente nos 
músculos e ossos): ocorre porque o GH aumenta o 
transporte de aminoácidos através da membrana 
celular, aumenta a produção de RNA e aumenta 
os ribossomos intracelulares. 
 Aumento da utilização de gordura por parte das 
células para gerarem energia, além de uma maior 
demanda de ácidos graxos dos tecidos adiposos 
para que estes sejam utilizados pelas células; 
 
 
Funções do GH 
 Reduz o consumo de glicose hepática (efeito 
oposto da insulina); aumentando a concentração 
sanguínea de glicose (“Diabetes hipofisário”). Logo, 
diz-se que o hormônio do crescimento tem um 
efeito diabetogênico, com aumento da secreção 
de insulina devido à alta glicemia. 
 Retenção de sódio e eletrólitos; 
 Aumento da absorção intestinal e eliminação renal 
de cálcio. 
 
Regulação da secreção do 
hormônio do crescimento 
A secreção do GH é controlada por dois 
fatores secretados no hipotálamo que são 
levados para a hipófise anterior através do 
sangue. São o hormônio liberador do 
hormônio do crescimento (GHRH) e o 
hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento (GHIH ou somatostatina SST). 
Regulação da secreção do 
hormônio do crescimento 
O GHRH estimula a secreção de GH atuando 
mediante receptor específico acoplado à 
proteína G (AMPc), enquanto a somatostatina 
exerce ação inibitória. 
Um feedback negativo faz o controle da 
secreção do hormônio do crescimento. 
Outros fatores inibidores da liberação do GH são 
os carboidratos provenientes da dieta e os 
glicocorticóides. 
Regulação da secreção do 
hormônio do crescimento 
Estímulos à secreção do Gh são: 
o jejum (especialmente com a deficiência de 
proteínas grave); 
a hipoglicemia, 
a baixa concentração de ácidos graxos livres no 
sangue; 
 o sono profundo (estágios II e IV), 
a testosterona e o estrogênio; 
o exercício moderado, 
a excitação, 
o estresse e o trauma estimulam a secreção do 
GH. 
Funções e regulação do GH 
Disfunções do GH 
-Gigantismo: excesso de produção de GH 
antes da puberdade; 
-Acromegalia: excesso de produção de GH 
após a puberdade 
-Deficiência de Hormônio de crescimento 
(DGHA) 
 
Acromegalia e Gigantismo 
As manifestações clínicas de 
acromegalia e gigantismo decorrem 
devido ao excesso da GH, resultante de 
do adenoma hipofisário , sendo que 
pode ocorrer secreção ectópica (fora 
da hipófise) da GHRH em tumores 
carcinóides ou das ilhotas de langerhans 
no pâncreas. 
Acromegalia 
 Sintomas da Acromegalia: 
 face acromegálica com crescimento ósseo 
localizado e excessivo do crânio e da 
mandíbula; 
 
 
 
 
 aumento das extremidades (dedos em 
“salsicha”); 
 
Acromegalia 
 artralgia e síndrome do túnel do carpo; a 
 pneia do sono; 
 alterações do metabolismo glicídico (com 
resistência à insulina, intolerância à glucose e 
diabetes mellitus); 
 sintomas cutâneos (espessamento da pele, 
aumento da oleosidade e papilomas 
cutâneos); 
 sintomas cardiovasculares (hipertensão arterial 
sistémica, insuficiência cardíaca, arritmias, 
doença cerebrovascular); 
Acromegalia 
 sintomas respiratórios (apneia do sono); 
 sintomas psicológicos (alteração do humor, 
depressão); 
 sintomas endócrinos (hiperprolactinemia, 
diabetes mellitus); 
 sintomas associados a visceranomegalia, 
devido ao excessivo crescimento dos órgãos 
(bócio, hepatomegalia, esplenomegalia, 
cardiomegalia); 
 fadiga, fraqueza, letargia 
Gigantismo 
 O gigantismo apresenta manifestações 
idênticas à acromegalia, sendo que ocorre em 
crianças e adolescentes. Pacientes com 
gigantismo poderão vir a desenvolver 
acromegalia, se a hipersecreção da GH 
persisitir na idade adulta ou se não for tratada. 
Acromegalia e gigantismo 
 O Tratamento tem por objetivo reduzir ou controlar o 
crescimento do tumor, inibindo a hipersecreção de 
GH. 
 Tratamento cirúrgico é ideal para microadenomas, 
macroadenomas não invasivos ou quando o tumor 
comprime outros órgãos vitais. 
 A radioterapia é uma opção para diminuir o tamanho 
dos tumores de maiores dimensões, contudo está 
associada a aumento da mortalidade. 
 A terapia farmacológica primária é importante para 
pacientes que se encontram numa fase avançada da 
doença. São administrados: agonistas 
dopaminérgicos, análogos de SST (somatostatina) e 
antagonistas do receptor de GH. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA DE 
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO 
A DGHA pode ter tido início na infância (DGHA-I) 
ou se desenvolver na vida adulta (DGHA-A). 
 Ela pode ser isolada DGHA (DGHA isolada) ou ser 
associada à deficiência de outros hormônios 
hipofisários (DGHA combinada). Por meio dos 
testes de estímulo para GH, pode-se classificá-la 
em DGHA parcial ou grave. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA DE 
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO 
A DGHA pode ser de origem hipofisária, 
hipotalâmica ou ambas. 
Em relação às suas causas, podemos citar: 
 -as neoplasias da região hipotálamo-hipofisária 
(adenomas hipofisários, craniofaringeomas, 
meningeomas etc.) e/ou seus tratamentos 
(cirurgia, radioterapia) permanecem como as 
causas mais prevalentes. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA DE 
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO 
Entre outras etiologias, podem ser citadas as 
doenças infecciosas, as infiltrativas, as inflamatórias 
e as vasculares da região hipotálamo-hipofisária, a 
lesão cerebral (traumatismo cranioencefálico, 
hemorragia subaracnóidea, tumores do sistema 
nervoso central), as alterações congênitas da linha 
média, a agenesia hipofisária e as doenças 
genéticas, como mutações no gene do GH, e no 
gene do receptor do GHRH. Quando não se 
identificaa causa específica, diz-se tratar de 
DGHA idiopática. 
 
 
 
Tratamento da DGHA. 
- O tratamento desses pacientes tem sido 
realizado mediante reposição hormonal com GH 
recombinante humano (hrGH), com bons 
resultados. 
 
Prolactina (PRL) ou Hormônio Lactogênico 
Promove a produção do leite pelas 
glândulas mamárias; 
Promove a inibição do Fator de liberação de 
gonadotrofinas hipotalâmico, podendo 
bloquear a ovulação. 
 
 
 
 
 
Regulação da secreção de Prolactina: 
Na mulher que não está amamentando 
 
Normalmente o Hipotálamo está, 
constantemente, liberando Fator de 
Inibição da Prolactina (PRLIH). Desta 
maneira, a Adenoipófise está inibida com 
relação a esse hormônio, e a mulher não 
produz leite. 
 
 
 
Regulação da secreção de Prolactina: 
Na mulher que está amamentando 
 
 Durante a amamentação, a sucção do 
bebe é percebida por nervos, que 
comunicam essa sensação ao hipotálamo. 
Dessa maneira o Hipotálamo é inibido, e 
pára de secretar Fator de Inibição, 
permitindo que a Adenoipófise libere 
prolactina, que agirá sobre as glândulas 
mamárias, estimulando a produção de 
leite. Durante algum tempo em que a 
mulher estiver amamentando o Hipotálamo 
continuará inibido, mas a duração dessa 
inibição varia de mulher para mulher. 
 
 
 
Regulação da secreção de Prolactina: 
Hipotálamo secreta 
fator INIBIDOR de 
PROLACTINA 
Adenohipófise 
NÃO SECRETA 
PROLACTINA 
NÃO HÁ 
PRODUÇÃO DE 
LEITE 
 
Regulação da secreção de Prolactina: 
 
 
Hipótálamo recebe a 
informação e pára de 
secretar Fator inibidor 
da Prolactina 
Adenohipófise 
SECRETA 
PROLACTINA 
GLÂNDULAS 
MAMÁRIAS 
PRODUZEM LEITE 
Sucção do bebê 
 
Hormônios da Adenohipófise 
Tireotrofina ou hormônio Tireo-estimulante 
(TSH) 
Estimula a glândula tireóide a secretar T3 
e T4. A regulação da secreção desse 
hormônios será discutida quando 
discutirmos a glândula tireóide. 
 
 
 
 
 
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) 
Estimula a secreção dos hormônios 
do córtex da glândula adrenal, em 
especial o cortisol. A regulação da 
secreção desse hormônios será 
discutida quando discutirmos a 
glândula adrenal. 
 
 
 
 
 
Hormônios da Adenohipófise 
 
Hormônios gonadotróficos ou gonadotrofinas: 
São os hormônios folículo-estimulante (FSH) e 
Luteinizante (LH) ou estimulador das células 
intersticiais (ICSH), 
O FSH estimula o desenvolvimento dos óvulos 
nas mulheres e dos espermatozóides, nos 
homens. 
O LH (juntamente com o FSH) determina a 
ovulação nas mulheres e a secreção de 
hormônios sexuais nas mulheres e nos 
homens. 
 
 
 
 
Hormônios da Adenohipófise 
Eixo Hipotálamo-Hipofisário 
Bibliografia 
 GUYTON, A.C. e HALL, J.E. Fisiologia Humana e mecanismos das 
doenças. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 
 
 HERLIHY, B. e MAEBIUS, N.K. Anatomia e Fisiologia do corpo 
humano saudável e enfermo. Barueri: Manole, 2000. 
 
 JACOB, S.W.; FRANCONE, C.A. e LOSSOW, W.J. Anatomia e 
Fisiologia Humanas. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
1990 
 
 NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 2ª. ed.Porto Alegre: 
Artmed, 2000.

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