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AULA 5- PÂNCREAS

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PÂNCREAS 
UNICID 
CURSO DE ENFERMAGEM 
Profa. Arlete Stucchi 
Pâncreas 
 O pâncreas é uma glândula 
mista porque secreta hormônios 
(EX:insulina e glucagon) 
diretamente no sangue, 
produzidos pelas ilhotas 
pancreáticas ou de Langerhans 
(porção endócrina), mas 
também produz o suco 
pancreático, que despeja no 
interior do duodeno através do 
ducto pancreático (porção 
exócrina). 
Nas ilhotas pancreáticas, ou de Langerhans 
pode-se identificar 4 tipos de células, de acordo 
com as características morfológicas : beta, alfa, 
delta e PP (célula polipeptídeo-pancreática). 
 
As células beta localizam-se centralmente, 
constituem a maior parte da população de 
células da ilhota e secretam INSULINA. 
Pâncreas 
As células alfa situam-se na periferia das ilhotas e 
secretam GLUCAGON. 
As células delta são encontradas entre as células 
alfa e secretam SOMATOSTATINA (SST), que é o 
fator inibidor da liberação do hormônio hipofisário 
do crescimento, mas também é inibidor da 
secreção de insulina e glucagon. 
As células PP produzem um polipeptídeo que, 
quando injetado em animais, provoca um 
aumento do peristaltismo intestinal. Em humanos 
sua função ainda não é conhecida. 
 
Pâncreas 
Pâncreas 
 
 A insulina , produzida pelas células beta, promove 
a entrada das moléculas de glicose, que foram 
absorvidas após a digestão dos alimentos, para 
dentro das células. O único tecido que não 
necessita de insulina para transportar glicose é o 
encéfalo. 
 A insulina também estimula a quebra de glicose, 
pelas células, para produção de ATP; aumenta o 
transporte de aminoácidos para o interior das 
células, estimulando a produção de proteínas; 
promove a produção de gorduras a partir de 
ácidos graxos da alimentação. 
 Como resultado dessas ações, a insulina provoca a 
redução da glicemia (concentração de glicose 
plasmática). 
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS 
MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA 
MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA 
 
 O glucagon aumenta a glicemia, através de dois 
mecanismos: 
 Estimulando a quebra do glicogênio (reserva de 
glicose) hepática em glicose, que é liberada no 
sangue; 
 
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS 
sangue 
glicose 
Glicose glicogênio 
 
 O glucagon aumenta a glicemia, através de dois 
mecanismos: 
 Estimulando a transformação de proteínas em 
glicose. 
 
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS 
sangue 
glicose 
Glicose proteína 
RESUMO DA REGULAÇÃO DA GLICEMIA 
 
Após uma refeição rica em carboidratos (macarronada, 
batata frita, porcaritos variados), estes serão digeridos 
(quebrados) até glicose no interior dos intestinos. A glicose 
assim formada será absorvida, ou seja, será transportada 
para o sangue, causando aumento momentâneo da 
glicemia (concentração de glicose sanguínea). 
Esse aumento na glicemia será percebido pelo Pâncreas, 
estimulando a secreção de Insulina, e inibindo a 
secreção de glucagon. A insulina vai agir, estimulando a 
entrada e utilização da glicose nas células, produzindo 
redução da glicemia. 
RESUMO DA REGULAÇÃO DA GLICEMIA 
 
Como a glicemia não pode ser reduzida abaixo de 70 
mg/100 ml, uma vez que o Sistema Nervoso, que possui 
intenso metabolismo, precisa ter sempre glicose à sua 
disposição, imediatamente o Pâncreas começa a secretar 
glucagon, e pára de secretar insulina. 
O glucagon vai agir sobre o fígado, promovendo a quebra 
do glicogênio hepático, liberando glicose no sangue, 
aumentando a glicemia. Esse aumento será percebido pelo 
Pâncreas, estimulando a secreção de Insulina, e inibindo a 
secreção de glucagon, reiniciando o processo durante todo 
o período entre as refeições. 
RESUMO DA REGULAÇÃO DA GLICEMIA 
Aumento da 
glicemia 
(acima 100 
mg/100ml) 
Estimula o pâncreas 
a secretar insulina 
Insulina estimula a 
entrada e utilização 
de glicose nas 
células 
Redução da 
glicemia 
(abaixo 70 
mg/100 ml) 
Inibe a secreção 
de glucagon 
Estimula a 
secreção de 
glucagon 
Glucagon estimula a 
quebra do glicogênio 
hepático e liberação de 
glicose 
Inibe a secreção 
de insulina 
REFEIÇÃO 
Digestão e 
absorção da glicose 
 
Disfunções do Pâncreas 
 Diabetes melitus 
 Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia 
crônica e alterações do metabolismo de 
carboidratos, proteínas e gorduras, decorrentes de 
defeitos da secreção e/ou ação da insulina. 
 Com a redução ou falta de insulina a glicose não 
entra nas células, produzindo hiperglicemia, e as 
células passam a utilizar gorduras para obter energia, 
tendo como resultado a liberação de corpos 
cetônicos no sangue (cetoacidose), o que 
desequilibra o pH plasmático 
 O diabetes apresenta elevada morbimortalidade 
associada à complicações agudas (hipoglicemia, 
cetoacidose e coma hiperosmolar) e crônicas 
(retinopatia, nefropatia e neuropatia), além de maior 
risco para doenças cardíacas e cerebrovasculares. 
 
Disfunções do Pâncreas 
 Diabetes melitus 
 A diferenciação de diabetes tipo 1 e 2 é 
importante para o plano terapêutico. A 
apresentação do diabetes tipo 1 em geral é 
abrupta com tendência a hiperglicemia grave e 
cetoacidose, ocorrendo principalmente em 
crianças e adolescentes. 
 O diabetes tipo 2 geralmente ocorre em adultos, 
com excesso de peso e história familiar de DM2, 
apresentando sintomas mais brandos. 
 
Disfunções do Pâncreas 
 Diabetes mellitus 
 Sinais e sintomas Os sintomas clássicos são: poliúria 
(aumento da diurese), polidipsia (aumento da 
sede), polifagia (aumento da fome) e perda 
ponderal (perda de peso) (os quatro “Ps") e 
podem estar presentes em ambos tipos de 
diabetes, porém são mais agudos no tipo 1. 
 O diabetes tipo 2 costuma ter evolução insidiosa e 
assintomática, muitas vezes seu diagnóstico é feito 
pela presença de complicações tardias da 
doença. 
 
Disfunções do Pâncreas 
 Diabetes mellitus 
 A insulina é responsável pela entrada da glicose 
nas células. Quando não há produção suficiente 
de insulina, a glicose não entra nas células, 
aumentando muito a sua concentração no sangue 
(hiperglicemia). 
 O excesso de glicose sanguínea será excretado na 
urina, juntamente com água. Desta maneira, o 
indivíduo vai apresentar, como sintoma, um 
aumento na diurese (produção de urina) ou 
diabete. 
 
Disfunções do Pâncreas 
 Diabetes mellitus 
 O DM1, forma presente em 5% a 10% dos casos, é o 
resultado da destruição de células 
betapancreáticas com consequente deficiência 
de insulina. Na maioria dos casos, essa destruição 
de células beta é mediada por autoimunidade, 
porém existem casos em que não há evidências de 
processo autoimune, sendo, portanto, referidos 
como forma idiopática de DM1. 
 Fatores genéticos podem determinar a não 
produção de insulina pelo pâncreas, é o que 
ocorre no Diabete tipo I, ou juvenil. 
 
Disfunções do Pâncreas 
 Diabetes mellitus 
 O DM2 é a forma presente em 90% a 95% dos casos 
e caracteriza-se por defeitos na ação e secreção 
da insulina, como resistência tecidual à insulina, ou 
seja, ela não é funcional. 
 A causa exata do DM2 não é conhecida, mas 
acredita-se que fatores genéticos, metabólicos e 
auto-imunes, assim como infecção por vírus, 
possam ser a causa da instalação da doença em 
muitos pacientes. 
 O DM2 pode ocorrer em qualquer idade, mas é 
geralmente diagnosticado após os 40 anos. 
PÂNCREAS 
Bibliografia 
 CORTEZ, D.N. et al. Complicações e o tempo de diagnóstico do 
diabetes mellitus na atenção primária. Acta Paul Enferm. 2015; 
28(3):250-5 
 GUYTON, A.C. e HALL, J.E. Fisiologia Humana e mecanismos das 
doenças. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 
 HERLIHY, B. e MAEBIUS, N.K. Anatomia e Fisiologia do corpo 
humano saudável e enfermo. Barueri: Manole, 2000. 
 JACOB, S.W.; FRANCONE, C.A. e LOSSOW, W.J. Anatomia e 
Fisiologia Humanas. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
1990 
 NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 2ª. ed.Porto Alegre: 
Artmed, 2000.

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