Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA SITUAÇÃO PROBLEMA 1 – SINDROME DA FRAGILIDADE MORFO HISTOLOGIA Identificar: 1. Estômago Localizadas na mucosa a. Celulas parietais – localizada no corpo ou no fundo: produz HCL e fator intrinseco b. Celula principal: produz pepsinogênio, lipase, muco c. Fosseta 2. Intestino Delgado a. Enterócito: é um tipo de célula epitelial da camada superficial do intestino delgado e intestino grosso. Estas células podem quebrar moléculas e movê-las para dentro dos tecidos. b. Celula caliciforme: unidades especializadas na produção de muco no revestimento do lúmen de alguns órgãos. São originalmente colunares, mas possuem formato de cálice quando preenchidas por grânulos de muco, por isso, a denominação “caliciformes”. c. Microvilosidades: têm a função de aumentar a absorção dos nutrientes após a digestão. Lâmina de estômago: A – Fosseta B- Célula Parietal C- Célula principal Lâmina de intestino delgado: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA A- Célula caliciforme B – Microvilosidades C – Enterócito FISIOPATOLOGIA CAQUEXIA: Caquexia é a perda de tecido adiposo e músculo ósseo. Doenças mais comuns que levam a caquexia: − Câncer; − Doenças cardiovasculares, como Insuficiência Cardíaca Congestiva; − Insuficiência renal; − Problemas no fígado; − Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; − Tuberculose; − Infecções crônicas; − AIDS; AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA ANATOMIA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 4- Ligamento falciforme 6-Omento maior 9-diafragma 12- estômago AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Músculos do abdômen − Funções gerais: o Contenção das vísceras o Sincronia com movimentos respiratórios o Defecação o Micção o Parto o Postura o Flexão, extensão e rotação do tronco 8- Bainha do musculo abdominal reto / 18- tela subcutânea AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 05- Musculo reto do abdome 06- Intersecções tendíneas 16 – Linha alba 02- Reto do abdome 03- Obliquo externo 04- Vasos e nervos intercostais 05- M. obliquo interno 06- Linha arqueada 07- Aa. vv. Epigástricas 12- Linha alba 14- Piramidal 15- Funículo espermático AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 06/08 – Ramos dos nervos intercostais 07- M. obliquo externo 12- M. serrátil anterior 13- Linha alba 14- Bainha do m. reto abdominal 15- Ligamento inguinal AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 20- Lâmina anterior do m. reto do abdome 21- Reto do abdome 23- Obliquo interno 24- Obliquo externo AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 26- Fáscia transversal e peritônio 32- Intestino delgado 34- Artéria aorta abdominal 35- Veia cava inferior 36- Colo descendente 04 – Ligamento falciforme 06- omento maior 09- diafragma 12- estomago AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Ligamentos Principais ligamentos peritoneais: − Mesentério: intestino delgado − Mesocolos: colo transverso e sigmoide − Mesoesofago − Mesogástrio − Mesoapendice AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 34 – recesso ileal 36- raiz do mesoapendice 46- recesso intersegmoide AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 10- Ligamento gastrocolico 13- Fundo do estomago 16- Curvatura menor 17- Corpo do estomago 18- Musculo do diafragma 19- Curvatura maior do estomago AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 02- Incisura cárdica 05- esfíncter pilórico 07-canal pilórico 08- antro pilórico 12- pregas mucosas 13- canal gástrico 04- Veia cava inferior 06- artéria hepática própria 13- veia porta 14. Artéria hepática direita 18- artéria gastroepilorica direita 25- tronco celíaco 26- artéria esplênica 28- artéria hepática comum 29- artéria gastroepilorica esquerda 30- artéria gastroduodenal AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 06- omento maior 17- ceco 19- íleo 21- jejuno 24- apêndice vermiforme 25- flexura duodenojejunal 26- mesentério AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 06- íleo 10- estomago 12- jejuno 13- colo sigmoide RADIOLOGIA Exames avaliativos: endoscopia, tomografia, seriografia Suspeita de deiscência de sutura ou perfuração – contraste iodado Áreas de estenose, lesões de mucosa SERIOGRAFIA − Exame de raio-x, também conhecido como radiografia, que utiliza contraste iodado. O método é comum por ser simples, rápido e não invasivo. Para obter as imagens, utiliza-se baixa dose de radiação e uma substância de contraste, a fim de identificar alterações em ossos e órgãos. − Observa-se esôfago, estomago e duodeno − Possível de realizar diagnóstico de: gastrite, hérnia de hiato, úlcera, tumores, lesões e obstruções. AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA PRÁTICAS Sindrome da fragilidade: conceito, classificação, fisiopatogenia SINDROME DA FRAGILIDADE Definição SBGG: A Síndrome da Fragilidade é uma condição genética e de origem neuroendócrina, que gera maior vulnerabilidade às doenças ou estresses agudos nos idosos, e é caracterizada por massa e força muscular reduzida e baixa energia para as atividades do dia a dia. É uma síndrome de declínio espiral de energia, embasada por um tripé de alterações relacionadas com o envelhecimento, composta por: sarcopenia + desregulação neuroendócrina + disfunção imunológica Fisiopatologia: 1. Teoria de Fried: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA A síndrome é consequência de redução da atividade dos eixos anabólicos, sarcopenia e estados de inflamação crônico. Essas 3 condições interagem de maneira deletéria – a inflamação + alteração hormonal induz a sarcopenia, com menor atividade física promove aumento da inflamação e alterações hormonais- gerando um ciclo autossustentável de redução de energia, peso, inatividade, baixa ingestão e sarcopenia. OBS.: doenças agudas e crônicas, alterações do envelhecimento, medicamentos, quedas e outras condições contribuem para a entrada no ciclo. 2. Teorida de Bortz e Morley Bortz propôs a importância da relação da carga genética, estilo de vida e doença/ lesões no envolvimento da síndrome. Já Morley propôs o envolvimento de fatores etiológicos, idade, genética, nível educacional prévio e prejuízo cognitivo no desenvolvimento da síndrome. Classificação: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA − Idoso robusto: estratos 1,2 e 3; − Idoso em risco de fragilização: estratos 4 e 5; − Idoso frágil: estratos 6, 7, 8, 9 e 10. Farmacologia: 1. Não há fármacos para combater a fragilidade, recomenda-se melhora do estilo de vida e caso necessário AINES, reposição hormonal e uso de anabolizantes (repor massa muscular) 2. Iatrogenias − A iatrogenia decorre das interações dos medicamentos com as doenças comuns ao idoso e as modificações fisiológicasdaí decorrentes. − Os idosos são especialmente suscetíveis a iatrogenias medicamentosas o Risco 3,5x maior em idosos acima de 80 anos − Riscos: o Falhas em prescrição ▪ Ausência ou inapropriada de indicação ▪ Contraindicação não valorizada ▪ Polifarmácia ▪ Potencial iatrogênico de cada medicamento 3. Alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas no envelhecimento − Ocorrem nas distintas fases do processamento medicamentos AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 3. Depuração da creatinina AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA SITUAÇÃO PROBLEMA 2 – DM2 e Hipertiroidismo MORFO FISIOLOGIA/PATOLOGIA/HISTOLOGIA FISIOLOGIA Hipotálamo secreta TRH que estimula a adenohipofise que secreta TSH que atua na tireoide, mais especificamente na Celula folicular da tireoide A célula folicular da tireoide produz T3 e T4 → vão para corrente sanguínea ligado a proteína ou livre A quantidade de t3 e t4 livre é um feedback para o hipotálamo A forma livre do t3 e t4 é a que atua nos diversos sistemas. Os receptores de t3 e t4 estao pelo corpo todo, quando eles são estimulados, aumentam o metabolismo basal do individuo A forma de t3 e t4 ligado a proteína é um estoque para manutenção rápida dos hormônios → são circulantes no sangue HISTOLOGIA Parênquima: − Folículo tireoidiano → células foliculares epiteliais cuboidais (é a bolinha que forma a volta da bolinha) − Dentro do folículo temos o colóide → no coloide temos: tiroglobulina, iodo e proteínas − Entre os folículos temos os grupinhos de células → parafoliculares ou célula C → produtoras de calcitonina → regular o cálcio sérico do organismo AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA A- Coloide B- Célula folicular C – Célula C ou parafolicular HIPERTIROIDISMO Tirotoxicose → estado de aumento do metabolismo por livres elevados de t3 e t4 livre → causas: hipertireoidismo primário (na glândula) ou secundário (fora da glândula. Ex: tumor na hipofise) / 3 causas endógenas: bócio multinodular hiperfuncionante, doença de graves e adenoma hiperfuncionante da tireoide Aumento do metabolismo basal DOENÇA DE GRAVES – exoftalmia, dermatite e hipertiroidismo Forma mais comum de hipertiroidismo endógeno É uma doença autoimune – produção de autoanticorpos contra proteínas da tireoide, dentre elas, receptor de TSh A Imunoglobulina (TSI) se liga no receptor de TSH (mimetiza o tsh) estimulando o aumento de hormônios Causa proliferação das células foliculares Tireoide aumentada por hipertrofia e hiperplasia das células foliculares Micro: células foliculares altas e mais populosas → pode haver formação de papilas → presença de infiltrado linfoide T AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Alterações extratireoidianas: hiperplasia linfoide reacional Na lâmina, fica difícil achar o coloide, temos presença de linfócitos DIABETES − Definição: diminuição/ perda na produção de insulina, com graus variados de resistência à insulina, resultando em hiperglicemia − Quadro clínico: poliúria, polifagia, polidipsia, borramento visual, nocturia − Diagnóstico: glicemia de jejum ≥126, hemoglobina glicada ≥200, hemoglobina glicada ≥6,5, confirma- se diagnóstico com 2 exames indicando DM ou sintomas clássicos + glicemia ao acaso ≥ 200 − Tratamento: insulinoterapia, MEV AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA CANDIDASE − Fungo filamentoso com presença de hifas e esporos − Coloração: PAS / Agente etiológico: Candida ssp − Manifestação: lesões mucocutâneas, fungemia, infecção local − Sinais e sintomas: disfagia, lesões cutâneas e de mucosa, cegueira, prurido, queimação e corrimento vaginais, febre, choque, oligúria, insuficiência renal e coagulação intravascular disseminada − Diagnóstico: histopatologia e cultura − Tratamento: anfotericina B, fluconazol, equinocandinas, voriconazol, ou posaconazol. AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA ANATOMIA − Sindrome de Graves − DM − Hipertiroidismo HIPÓFISE Eixo Hipotalamo-hipofise-suprarrenal Na hipofise tem os nucleos que controlam a fome Entender por que os nucleos hipotalâmicos estão envolvidos com a liberação e as questões de saciedade e fome Estudar aferencias e eferencias do hipotálamo Os nucleos hipotalâmicos libera substâncias anorexígenas e orexigenas COMPONENTES HEMEOSTATICOS Leptina → núcleo arqueado do hipotálamo → informações que estimulam a liberação ou não os hormônios para fome e saciedade REGULACAO DO APETITE Tecido adiposo → libera leptina → núcleo hipotalâmico (n. arqueado) → aumenta gasto energético → saciedade → diminui o apetite Tecido adiposo → libera grelina → núcleo hipotalâmico (n. arqueado) → diminui gasto energético → fome → aumento do apetite AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA COMPONENTES HEDONICOS − Prazer = dopamina – área tegumentar ventral estriato dorsal e córtex orbito frontal − Estado emocional e humor = serotonina – GABA TIREOIDE (localização, divisão anatômica e vascularização) Origem embriológica – sai do desdobramento da faringe Dois lobos (em algumas pessoas pode ter um lobo a mais chamado piramidal) Estrutura interna: − Armazenamento extracelular Vascularização: altamente vascularizado devido a ampla ação hormonal Carótida → tireóidea superior Artéria subclávia → tireóidea inferior Por que é importante essa vascularização? É importante para aspectos cirúrgicos. A tireoide é uma das glândulas onde mais tem cirurgia, temos que tomar cuidado com vascularização e inervação AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 43- Artéria carótida superior 45- Artéria carótida inferior 46- Lobo direito da glândula da tireoide AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 03. nervo laríngeo recorrente 11. Nervo vago 17. Artéria subclávia esquerda 21. Gânglio cervical superior 24. Artéria tireóidea inferior 30. Glândula tireóidea 31. Artéria tireóidea superior 34. Nervo frênico 37. Nervo cervical médio AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 12- Glândula tireoide 20. Artéria carótida externa 27. Artérias e veias subclávias INERVAÇÃO Na região cervical temos 3 neurônios Pré ganglionares (cadeia simpática – g cervical superior, médio, inferior) → a inervação que sai desses gânglios simpáticos inerva o coração e a laringe, promovem uma vasoconstrição. O nervo vago (decimo par) → dizem que ele trabalha na liberação da tireoide AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 02. veia jugular interna direita 03. Nervo vago direito 05. Veia braquiocefálica direita 07. Veia braquiocefálica esquerda 17. Nervo vago esquerdo 19. Artéria subclávia esquerda 20. Artéria carótida comum 21. Tronco braquiocefálico 24. Nervo laríngeo recorrente RADIOLOGIA Avaliação da tireoide por imagem 1. ultrassom − Janela acústica para achar tireoide − Punção guiada − PAAF AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Tireoide de Hashimoto 2. radiografia de tórax − Dá para ver o bócio 3. tomografia 4. ressonância 5. cintilografia Hashimoto: glândula adquire a aparência de tireoidite crônica hipertrófica, apresentando textura difusamente heterogênea com áreas pseudonodulares hipoecogênicas, envoltas portraves ecogênicas, consistentes com infiltrado linfocítico. Pode haver aparecimento de linfonodomegalia cervical reacional. PRÁTICAS FISIOLOGIA DA TIREOIDE A tireoide: A tireoide é responsável pela produção e secreção de dois hormônios principais, a tiroxina também chamada de t4 e a triiodotironina ou t3 que basicamente aumentam, de forma intensa, o metabolismo do organismo. O t3 é o hormônio mais biologicamente ativo e, portanto, o maior responsável pelas ações fisiológicas. Síntese hormonal: A tiroxina e triiodotironina são hormônios iodados, ou seja, que contêm iodo na sua composição, dessa forma nosso organismo necessita desse elemento na forma de iodeto para essa produção. O iodeto utilizado pela tireoide é proveniente da nossa alimentação, cuja maior fonte é o sal de cozinha. O iodeto ingerido é absorvido pelo trato gastrointestinal. A maior parte é excretada pelos rins e o restante armazenado ativamente na glândula tireoide para produção dos hormônios. Transporte e metabolismo Assim que são secretados, a maior parte do t3 e t4 se liga a proteínas plasmáticas de transporte que são produzidas pelas células hepáticas. A principal delas é a globulina ligadora de tiroxina (tbg) que é responsável pela ligação de cerca de 70% do t3 ou t4 circulante, 10- 15% se ligam a outra proteína de ligação, a AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA transtiretina (ttr) que fornece os hormônios tireoidianos ao sistema nervoso central e 15 - 20% deles seguem ligados à albumina. Efeitos no metabolismo basal O metabolismo basal corresponde ao conjunto de reações que mantem a vida do organismo. Os hormônios tireoidianos aumentam essas reações, começando pelo aumento do número e tamanho das mitocôndrias, o que por sua vez aumenta a formação de atp para fornecer energia para as células. Ele estimula o metabolismo dos carboidratos, incluindo captação de glicose pelas células, aumento de gliconeogênese, glicólise e absorção dos carboidratos pelo intestino; estimula o metabolismo dos lipídeos que são rapidamente mobilizados do tecido adiposo devido a maior expressão de receptores beta adrenérgicos, o que unido ao aumento do metabolismo celular contribui para a redução do peso corporal. Fisiologia: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA ↑ cálcio no sangue liberação de calcitonina pela tireoide ↑ deposição de cálcio nos ossos e eliminação pela urina ↓ cálcio no sangue paratireoide secreta paratormônio liberação de cálcio no sangue ↑ cálcio no sangue AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA HIPOTIROIDISMO Definição: O Hipotireoidismo é definido como condição de insuficiência da produção ou de disfunção dos hormônios tiroidianos – a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4) –, trazendo como quadro clínico significativo a redução generalizada dos processos metabólicos. Ele pode ser classificado através do momento em que aconteceu, como congênito ou adquirido, através do local da lesão, como primário, secundário ou terciário (ou central, para as duas últimas classificações), ou através da sua intensidade, como subclínico ou clínico. − Primário: tireoidites (bactérias, fundos e vírus / tireoide autoimune de Hashimoto), deficiência de iodo, defeitos congênitos na síntese dos hormônios da tireoide, tumores tireoidianos, radiação no tratamento de hipertiroidismo − Secundário: alterações na hipofise (deficiência de TSH), hipotálamo (deficiência de TRH), tecidos periféricos (síndrome da resistência ao hormônio tireoidiano) Em crianças: cretinismo (deficiência mental causada pelo hipotiroidismo congênito durante o desenvolvimento do recém-nascido − Manifestações: retardo mental e desenvolvimento motor prejudicado Em adultos: mixedema (edema duro com aspecto de pele opaca causada pelo hipotiroidismo prolongado) − Manifestações: raciocínio lento, déficit de concentração, fala lenta e arrastada, perda de memoria recente, letargia, apatia, demência, reflexos tendinosos lentificados (atraso na condução nervosa) e sindrome do túnel do carpo Obs: o TH aumenta a rapidez da cerebracao levando a nervosismo, ansiedade e tendencias psiconeuróticas, logo, a baixa do TH causa retardo/lenhificação cerebral TIREOIDE DE HASHIMOTO − Tem origem autoimune − Caracterizada por intenso infiltrado de linfócitos e células plasmáticas que substituem o parênquima tireoidiano. AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA − É a causa mais comum de hipotireoidismo e é mais comum em mulheres (5:1) a partir da quarta década de vida. − Diagnostico: bócio, amento do TSH (ELISA), diminuição dos níveis séricos de T3 e T4, autoanticorpos BÓCIO ENDEMICO − Falta de iodo na dieta HIPERTIROIDISMO O termo hipertireoidismo se aplica às doenças caracterizadas por hiperfunção da glândula tireoide, e o termo tireotoxicose se refere às manifestações clínicas e bioquímicas do excesso de hormônios tireoidianos em nível tecidual, independente da etiologia Hipertireoidismo é caracterizado pelo aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. A tireotoxicose refere-se à síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos circulantes, secundário à hiperfunção da glândula tireoide ou não. − Primário: tumores da tireoide − Secundario: alterações da hipofise, alteração do hipotálamo, doenças autoimunes (graves) e iatrogenias. AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Manifestações clínicas: taquicardia, nervosismo, bócio, tremor, sudorese excessiva, pele quente e úmida, intolerância ao calor, palpitação, fadiga, perda de peso, sopro na tireoide, dispneia, queixas / alterações oculares (olhar fixo, retração palpebral), fraqueza e aumento do apetite. Fisiopatologia: O hipertireoidismo pode resultar de aumento de síntese e secreção de hormônios tireoidianos (T4 e T3), causado por estimulantes tireoidianos no sangue ou por hiperfunção autônoma da tireoide. Também pode resultar da liberação excessiva de hormônios tireoidianos da glândula tireoide, sem aumento de síntese. Essa liberação é comumente causada por alterações destrutivas nos vários tipos de tireoidites. Várias síndromes clínicas também causam hipertireoidismo. Diagnostico: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA DOENÇA DE GRAVES A doença de Graves (bócio difuso tóxico) é a causa mais comum de hipertireoidismo, caracterizando-se por hipertireoidismo e um ou mais dos seguintes achados: ● Bócio ● Exoftalmo ● Dermopatia infiltrativa A doença de Graves é causada por autoanticorpos contra o receptor de TSH; diferente da maioria dos anticorpos, que são inibitórios, este autoanticorpo é estimulador, promovendo síntese contínua e secreção excessiva de T4 e T3. A doença de Graves (assim como a tireoidite de Hashimoto ) às vezes ocorre com outras doenças autoimunes, incluindo diabetes tipo 1, vitiligo , cabelos prematuramente grisalhos, anemia perniciosa, distúrbios do tecido conjuntivo e síndrome de deficiência poliglandular . A hereditariedade aumenta o risco da doença de Graves, embora os genes paticipantes permaneçam desconhecidos. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/tireoidite-de-hashimoto https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-de-pigmenta%C3%A7%C3%A3o/vitiligohttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/s%C3%ADndromes-de-defici%C3%AAncia-poliglandular/s%C3%ADndromes-de-defici%C3%AAncia-poliglandular AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA SITUAÇÃO PROBLEMA 3 – Neoplasia de ovário MORFO HISTOLOGIA OVÁRIOS: No ovário identificamos duas porções distintas: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA − Medula do ovário → tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sanguíneos, célula hilares (intersticiais). − Córtex do ovário → rica em folículos ovarianos, corpo lúteo e células intersticiais → predominam os folículos ovarianos, os quais são formados por ovócitos envolvidos por células epiteliais (células foliculares ou da granulosa). − A superfície do ovário é revestida por um epitélio (de origem celomática) que varia do tipo pavimentoso ao cilíndrico simples (denominado impropriamente de epitélio germinativo). − Logo abaixo deste epitélio há uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. TUMORES OVARIANOS: 1. Origem: − Epitélio tubário/superfície e endométrio (a maioria dos tumores de ovário surgem no epitélio mulleriano) − Células germinativas − Células estromais, incluindo cordão sexual 2. Classificação AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Lamina-- epitélio de superfície (azul) , células germinativas (verde) e estroma(amarelo) AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA O epitélio são células epiteliais modificadas cilíndricas Tipo 1: Mutação de KRAS → começa com cistadenoma, evolui para borderline, evolui para um cisto adenocarcinoma (obs. Geralmente de baixo grau) Tipo 2: BRCA1 e BRCA2 → começa no epitélio de superfície ou fimbria, evolução rápida vai direto para mutação de seroso de alto grau Disseminação para omento→ tipo de metástase → carcinomatose (via de implantação) − Maligno: massa sólida − Benigno: cisto Tumor de krukenberg: metástase de adenocarcinoma dos dois ovários (bilateral sempre) CISTO ADENOMA X CISTOADENOCARCINOMA Cistoadenomas ovarianos são tumores benignos que, quando muito grandes, podem causar aumento significativo do volume abdominal e ser, equivocadamente, diagnosticados como ascite. Cistoadenocarcinoma é uma forma maligna de cistoadenoma é uma neoplasia maligna derivada do epitélio glandular, no qual se formam aglomerados císticos de secreções retidas. As células neoplasmáticas manifestam vários graus de anaplasia e invasividade, podendo ocorrer metástase local. AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA NEOPLASIAS MAIS COMUNS Entre as neoplasias ovarianas malignas, as de origem epitelial são as mais frequentes, e são classificadas conforme o tipo celular: seroso, mucinoso, endometrióide, de células claras, de células transicionais e indiferenciados ANATOMIA 08. Intestino delgado / 11. ampola do reto / 14. Duodeno / 16. mesentério / 18. escavação vesicouterina / 19. bexiga urinaria / 21. fórnice anterior da vagina / 22. Uretra / 31. escavação retrouterina / 32. fórnice posterior da vagina AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 01- ovário / 02- mesovário / 03- fundo do útero / 04- escavação vesicouterina / 05- cérvix do útero / 07- vagina / 10- fimbrias da tuba / 11. Ampola da tuba / 12- ligamento próprio do ovário / 13- mesossalpinge / 14- istmo da tuba uterina / 15. Ligamento suspensor do ovário / 16. Ligamento largo do útero AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 01. túnica muscular da bexiga / 03. Ostio do ureter direito / 05. Ostio interno da uretra / 07. Uretra / 09. Ostio externo da uretra / 10. Vestíbulo da vagina / 11. Ostio do ureter esquerdo / 12. Trígono vesical / 16. Lábio menor esquerdo AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 17. tuba uterina / 18. Mesossalpinge / 19. Ovário / 20. Colo sigmoide / 21. Veia safena / 22. Bexiga uterina / 23. Escavação uterovesical / 24. Fundo do útero / 25. Escavacão retouterina / 26. Ampola do reto 13. ovário / 14. Tuba uterina / 15. Útero / 16. Escavação vesico uterina / 17. Bexiga urinaria / 23. Inserção da tuba uterina no fundo do útero / 24. Ligamento redondo do útero / 25. Ligamento próprio do ovário / 26. Ligamento suspensor do ovário / 27. Artéria ilíaca comum direita AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 02. reto / 03. Prega retouterina / 04. Ovário / 05. Tuba uterina / 06. Bexiga urinária / 07. Uretra / 08. Lábio menor / 09. Escavação retouterina / 10. Útero / 13. Vestíbulo da vagina / 14. Lábio maior RADIOLOGIA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA PRÁTICAS SINDROME CONSUMPTIVA − Emagrecimento involuntário o Considera-se emagrecimento involuntário se houve perda de > 2% do peso basal em 1 semana, >5% em 1 mês, >7,5% em 3 meses e > 10% em 6 a 12 meses. Algumas situações devem ser avaliadas de forma específicas, como em idosos, nos quais considera-se síndrome consumptiva em perdas maiores AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA que 5% em 6 a 12 meses e em pacientes portadores de anorexia nervosa, nos quais considera-se emagrecimento involuntário em perdas maiores que 15% em 6 meses. − Estado patológico resultante de absoluta ou relativa deficiência de proteína e energia − Conceitos importantes: o Caquexia → perda de peso associada à perda de massa muscular, podendo haver ou não perda de gordura. o Desnutrição → deficiência de nutrientes específicos ou globais, associada ou não com a perda de peso. o Sarcopenia → síndrome geriátrica, caracterizada por perda de massa muscular, de força e de desempenho, gerando um déficit funcional no idoso. o Desnutrição energético proteica → aporte inadequado de energia associado ou não ao déficit de proteínas. − Classificação: o Perda maiores que 5% em 6 meses ▪ Aumento do metabolismo: hipertireoidismo, feocromocitoma, ICC ▪ Aumento de perdas: doença renal, síndrome disabsortivas, AIDS ▪ Baixa ingesta: neoplasia, anemia, AIDS o Obs.: Perda de peso involuntária com aumento do apetite → hipertireoidismo, DM desconpansada, feocrocitoma / Perda de peso involuntária com diminuição do apetite → malignidades, endocrinopatias, TB. − 9 D`s: Dentição, disfagia, distúrbios do paladar, diarreia, depressão, doença crônica, demência, disfunção/ dependência e drogas − Diagnóstico: Exames complementares → hemograma, eletrólitos, glicemia, função renal e hepática, TSH, HIV, PCR, parasitológico de fezes, urina tipo 1, PPD e raio x tórax AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA QUIMIOTERAPICOS Terapia antineoplásica: − Cirurgia − Radioterapia − Terapia imunológica Quimioterapia − Alquilantes − Antimetabólicos − Antibióticos − Antimitóticos − Variados − Hormônios Pontos de ação dos antineoplásicos: − Inibidor fase g-s: palbociclibe, abemaciclibe, ribociclibe − Inibidor fase s: citosina arabinosídeo, hidroxiureia, irinotecano, topotecana (antimitóticos) − Inibidor fase s autolimitante: 6- mercaptopurina, metotrexano (antimetabólitos) − Inibidor fase m: vincristina, vimblastina, paclitaxel (antimitóticos) − Inibidor inespecífico: alquilantes, nitrosoureias,antibióticos antitumorais, procrbazina, cisplatina, dacarbazina OBS.: Alquilantes − Inibidores inespecíficos − Quando disfuncionais, podem causar ligação e entrecruzamento intrafilamentos − São fortes agentes nucléofilos − Muitos efeitos colaterais − Exemplos: mecloretamina, melfalana, bussulfano, cisplatina AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA SITUAÇÃO PROBLEMA 4 – Tuberculose MORFO HISTOLOGIA – TUBERCULOSE IMUNOLOGIA Imunidade inata: processo inflamatório agudo Imunidade adaptativa humoral: processo inflamatório crônico − Linfócito B → memoria − Linfócito T citotóxico + macrófagos → processo celular − Granuloma → é a linha mais especializada dentro da resposta imune Granuloma → visa isolar e destruir o agente − Imune: o Linfócito T – delimitação da lesão o Células gigante do tipo Langhans (Célula gigante multinucleada → surge a partir da fusão de vários macrófago) → os núcleos são estrategicamente organizados em forma de C/meia lua o Presença de microrganismo vivo→ resistência o Pode ter a presença de necrose caseosa − Corpo estranho: o Linfócito T – delimitação da lesão o Célula gigante do tipo corpo estranho → (Célula gigante multinucleada → surge a partir da fusão de vários macrófago) → nucleos esparsos, sem organização o Presença de corpo inerte o Não há necrose NECROSE CASEOSA A necrose caseosa é encontrada mais frequentemente em focos de infecção tuberculosa. O termo “caseoso” (semelhante a queijo) é derivado da aparência friável esbranquiçada, da área de necrose. Ao exame microscópico, a área necrótica exibe uma coleção de células rompidas ou fragmentadas e restos granulares amorfos encerrados dentro de uma borda inflamatória nítida; essa aparência é característica de um foco de inflamação conhecido como granuloma. TUBERCULOSE Doença predominantemente pulmonar que pode se disseminar e se tornar sistêmica Forma rara: países onde o leite não é pasteurizado → orofaríngea AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Complexo de Ghon Infecção primaria → microbactéria se instala no pulmão → lesão conjunta do parênquima pulmonar e dos Infecção primária progressiva → pode evoluir para TB miliar (disseminação hematogênica da micobactéria – pode aparecer no pulmão contralateral) Infecção primaria → lesão latente → TB secundária − TB secundária → reativação do foco latente (queda da imunidade) de uma nova infecção de alguém que já teve TB anterior. − TB secundaria → presença de cavernas − Tb secundaria progressiva → TB miliar AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA − Disseminação broncogenica − Presença de cavernas − Granuloma imune − Para ver o bacilo precisa estar na coloração de Ziehl-Neelsen (ZN negativo não afasta o diagnóstico, apenas 1/3 dos casos aparecem) AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA ANATOMIA O que é o Sistema respiratório? − Sistema responsável pela hematose → troca gasosa − Conjunto de órgãos responsáveis pela condução do ar do meio externo para os pulmões, pelas trocas gasosas entre o ar atmosférico e o sangre e pela condução do ar dos pulmões para o meio externo. − Funções: o Conduzir o ar o Filtração, aquecimento e umidificação do ar o Capitação de o2 e eliminação de co2 do sangue o Receptores para o olfato o Estruturas de fonação AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Órgãos que compõem o sistema respiratório: Nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões Divisão: 1. Parte condutora: (nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios principais, brônquios lobares, brônquios segmentares, brônquios intra-segmentares maiores e menores, bronquíolos, bronquíolos terminais e respiratórios 2. Parte respiratória (hematose): ductos alveolares, sáculos alveolares e alvéolos Funções: • Nariz: o Olfação o Captação/ eliminação do ar o Filtração de poeira o Umidificação do ar inspirado o Recepção de secreções provenientes dos seios o Paranasais e ductos nasolacrimais o Participação na qualidade do som na fonação • Cavidade nasal: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA ESTRUTURAS DE CONDUÇÃO DO AR 01- Seio esfenoidal 05- Orofaringe 06- Epiglote 08-Esofago (atras da parede membranácea) 09- Lobo superior 10- Veia ázigo 11-Arteria pulmonar 12-Bronquiolo principal direito 14-veias pulmonares 15- Lobo médio 16- Lobo inferior 17- Seio frontal 18,19,20 - Conchas nasais → aquece e umidifica o ar 21- Palato duro → assoalho da cavidade nasal 22- Palato mole → o final do palato mole é a úvula AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 24- Prega vocal 25- Laringe 26- Traqueia 27- Lobo superior 28- Artéria pulmonar 29- Brônquios principal direito 30- Veias pulmonares 31- Lobo inferior Seios da fase: leveza ao crânio, reverberam o som Vaso x brônquio: como diferenciar? − Pela cartilagem → brônquio tem cartilagem − Coloração AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 05- Artéria torácica interna 08- Timo 09- Lobo superior direito 10-fissura horizontal 11- Lobo médio 12-fissura obliqua 13-lobo inferior direito 14- Processo xifoide 15-m. diafragma 16- Glândula tireoide 18- Plexo branquial 20- Artéria carótida comum esquerda/ nervo vago 23- Artéria aorta ascendente AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA 24- Lobo superior esquerdo 25- Pericárdio 26- Fissura obliqua esquerda 27- Lobo inferior esquerdo 28- Margem costal AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Imagem prova AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA RADIOLOGIA RADIOGRAFIA DOS SEIOS PARANASAIS − Atualmente não se utiliza muito para diagnosticar sinusite − Mucosa espessada → sinusite − Frontonaso: limites osseos e cavidades o Orbital o Seio frontal o Seio etmoidal o Seio maxilar − Mentonaso: o Seios maxilares o Seio frontal − Mentonaso com boca aberta o Seios maxilares o Seio frontal − Perfil o Seio frontal o Seio esfenoidal o Seio maxilar o Seio etmoidal − Axial o Seio esfenoidal TOMOGRAFIA DOS SEIOS PARANASAIS − Corte axial − Corte coronal (comum em tc de crânio) o Etmoide o Seio maxilar o Conchas nasais o Seio frontal RADIOGRAFIA DE TORAX → inspiração + apneia Perfil → comum PA → IMAGEM MENOR / clavícula em V AP → IMAGEM MAIOR / clavícula levantada ou reta Imagem apico – lordótica → ápices pulmonares, lobo médio e língua AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Imagem obliquas → localizar lesões e suprimir estruturas superpostas Incidência com expiração → pneumotórax de pequenas dimensões e aspiração de corpo estranho (geralmente vai para o lado direito) Saber segmentação pulmonar TUBERCULOSE − Pode apresentar cavitações − Espessamento pleural − Aerobroncograma (sinal importante) − Consolidações dispersas no parênquima pulmonar − Caverna PRÁTICAS HIV Conceito: − HIV é um retrovírus − Tem 2 formas conhecidas o HIV1:principal microrganismo responsável pela AIDS o HIV2:causa imunossupressão, menos virulento AVALIAÇÃO COGNITIVAUNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA HIV X AIDS • HIV: vírus, principal alvo TCD4 • AIDS: síndrome de deficiência imunológica adquirida, menor capacidade de defesa e com isso doenças oportunistas são desenvolvidas Epidemiologia: • HIV1: disseminação mundial • HIV2: confinado em regiões africanas Classificação/sinais e sintomas: − Inicialmente assintomático ou causar sintomas inespecíficos transitórios (síndrome retroviral aguda) − Síndrome retroviral aguda: o Início 1-4 semanas o Duração 3-14 dias o Febre, mal-estar, fadiga, dermatites, faringite, artralgia, linfadenopatia e meningite séptica − Após desaparecer esses sintomas há um período de latência assintomática, pode durar de 2- 15 anos. − Quando a contagem de CD4 <200 os sintomas inespecíficos podem se agravar e ocorre a instalação de doenças oportunistas, caracterizando a AIDS Patogenia: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA HIV-1: A infecção inicial começa nas mucosas, envolvendo principalmente células T de memória CD4+ e células dendríticas, e espalha-se para os linfonodos. A replicação viral leva à viremia e à semeadura estendida do tecido linfoide. A viremia é controlada pela resposta imunológica do hospedeiro, e o paciente entra em seguida em uma fase de latência clínica. Durante essa fase, a replicação viral nas células T e nos macrófagos continua ininterrupta, mas há alguma contenção imunológica do vírus (não ilustrada). Continua uma destruição gradual das células CD4+ e, por fim, a quantidade das células T CD4+ diminui e o paciente desenvolve os sintomas clínicos da AIDS totalmente desenvolvida. CTL, Linfócitos T citotóxicos AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Diagnóstico: − Laboratorial: O diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV pode ser realizado pelos seguintes métodos: o Pesquisa de anticorpos o Detecção de antígenos virais (antígeno p24) o Pesquisa de RNA ou cDNA o Cultura viral Obs.: janela é de 28-30 dias FARMACOTERAPIA − Há dificuldade de encontrar fármacos específicos. − Os antirretrovirais geralmente agem nas enzimas especificas do vírus − Atualmente a efetividade do fármaco é apenas quando o vírus se replica − Há grande importância na profilaxia pré exposição − Fármacos: o Antagonista de receptor de quimiocina: age na CD4 o Inibidores de brotamento viral: age dificultando a entrada do vírus o Inibidores de integrase viral: age evitando a montagem e saída do vírus o Inibidores de transcriptase reversa o Inibidores da fusão viral o Inibidores da protease e inibidores de maturação: impedem a ação da protease Primeira linha de tratamento: AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA A terapia inicial deve sempre incluir combinações de três ARV, sendo dois ITRN/ ITRNt associados a uma outra classe de antirretrovirais (ITRNN, IP/r ou INI). No Brasil, para os casos em início de tratamento, o esquema inicial preferencial deve ser a associação de dois ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). Exceção a esse esquema deve ser observada para os casos de coinfecção TB-HIV, MVHIV com possibilidade de engravidar e gestantes. TUBERCULOSE Conceitos: − Doença pulmonar crônica e sistêmica grave − Sua fonte de transmissão são os seres humanos com TB ativa, que liberam micobactérias presentes no escarro Agente etiológico: M. tberculosis ou Bacilo de Koch é um bacilo álcool- ácido resistente (BAAR), aeróbio, com parede celular rica em lipídeos (fator que confere baixa permeabilidade, reduz a efetividade da maioria dos antibióticos) Transmissão: por via aérea (Tb pulmonar ou faríngea), através de eliminação de bacilos por uma pessoas com TB ativa. Outra pessoa exala os aerossóis. Obs.: bacilifero refere-se a pessoas com TB que tem baciloscopia + no escarro. Elas têm maior capacidade de transmissão. Pessoas com cultura e TRM-TB + podem transmitir também Inalação de aerossóis→ pulmões → gotículas secam → partículas com 2 bacilos → alvéolos → multiplicam- se → primo infecção → gotículas(Pfluger) secam no ambiente → partículas(Wells) com 2 bacilos → pulmões Classificação: TB primária: − Hospedeiro não imune/ não exposta − Autolimitado, assintomático ou febre leve prolongada e tosse seca TB secundária/ pós primária: − Hospedeiro imune/ já foi exposto AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA − Tosse crônica, expectoração, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento, fraqueza, anorexia − Envolve o ápice dos lobos superiores dos pulmões − Há importante resposta isolatória, linfonodos regionais são menos envolvidos inicialmente − Há cavitação − Pode haver erosão das cavidades para dentro de uma via aérea- fonte de infecção por escarro − Hemoptise, dor pleurítica − Consolidação do lóbulo − Adenopatia hilar − Derrame pleural − Pode ocorrer disseminação linfo- hematogênica, que segue com desenvolvimento de meningite TB e TB − miliar TB pleural − Forma mais comum de TB extrapulmonar − Derrame UNIlateral − Sintomas agudos: dor pleurítica, febre e tosse − Líquido toracocentese: amarelo, exsudato, baixa glicose, aumento de proteína, predomínio de mononucleados, sem eosinófilos e c. neoplásicas Fisiopatologia: A imunidade ao M. tuberculosis é primariamente mediada pelas células TH1, as quais estimulam os macrófagos a matar as bactérias. Essa resposta imune, embora largamente eficaz, ocorre à custa da destruição tecidual. A reativação da infecção ou reexposição aos bacilos em um hospedeiro previamente sensibilizado resulta em uma rápida mobilização de uma reação defensiva, mas também no aumento da necrose tecidual. Já que a imunidade e a resistência das células T estão correlacionadas, assim, então, a perda de imunidade das células T (indicada pela negatividade à tuberculina em um indivíduo previamente positivo para a tuberculina) pode ser um sinal ameaçador de que a resistência ao organismo enfraqueceu. Determinantes da infecção: estado imunológico, carga bacilífera e ambiente OBS.: Miliar → disseminação hematogênica que compromete outros tecidos, pode ser o comprometimento do outro pulmão, fígado, baço, etc Diagnóstico: − Bacilos devem ser identificados − Culturas de escarro (padrão ouro) − Esfregaço acidorresistente − PCR OBS.: Coloração Ziehl Neelsen possibilita ver o bacilo da TB, o negativo dele não afasta o diagnóstico e o positivo confirma AVALIAÇÃO COGNITIVA UNIDADE 2 – ENDOCRINOLOGIA – PERDA DE PESO THALITA NOBREGA ALVARENGA Farmacoterapia: − 1ª Linha: isoniazida(H) + rifampicina(R) + rifabutina + etambutol (E )+ pirazinamida (Z) − 2ª linha: capreomicina + ciclosserina + estreptonamida + claritromicina + ciprofloxacino TB Multiresistente: incluir bedaquilina + delamanida + oxofloxacina + terizidona FASE INICIAL (2 meses): RHZ +E (incluircaso suspeita de resistência FASE MANUTENÇÃO (4 meses): RH (em casos de paciente com meningite, problemas nas articulações, ósseos ou infecção resistente o tratamento de manutenção é prolongado- 7- 9 meses. OBS.: − R- rifampicina: inibe síntese de RNA − H- isoniazida: inibe síntese de ácido micólico − Z- pirazinamida: inibe tradução e síntese de parede celular − E- etambutol: inibe a síntese da parede celular − Bedaquilina: inibe síntese de ATP
Compartilhar