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Pesquisa e Desenvolvimento na Educação

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa 
Pesquisa e Desenvolvimento na Educação 
 
Anne Caroline da Silva Ventura1 
Amanda Gomes da Silva1 
Claene de Jesus Alencar1 
Ricardo Luiz Pereira Lima¹ 
Tutor Externo² 
 
RESUMO 
 
A pesquisa na educação brasileira vem enfrentando muitos empecilhos no que diz respeito ao seu 
desenvolvimento, estes são: financeiros, sociais e até mesmo culturais. Têm que se levar em 
consideração o saber/conhecimento empírico para uma melhor efetivação no desenvolvimento da 
pesquisa. Este impasse é encontrado na área acadêmica quando não se coloca como importante os 
diferentes tipos de saberes envolvidos no conhecimento existente e no que ainda irá se conhecer. 
O presente trabalho realizado por meio de levantamento bibliográfico tem por objetivo mostrar e 
elencar os principais pontos da importância da pesquisa dentro da educação brasileira para o seu 
desenvolvimento e aproveitamento socioeconômico. Pode-se dizer que a ciência moderna acredita 
estar um passo à frente quando emoldurada pelas paredes das universidades e este é o grande 
gargalo que na maioria das vezes impede a perfeita junção do saber e do conhecer para que se 
tenha um conhecimento efetivo e eficaz para o bem comum. No entanto, ainda há muito o que ser 
feito para o aprimoramento da pesquisa na educação brasileira e suas interfaces, para tanto é 
importante que se coloque em prática a interdisciplinaridade dentro da pesquisa acadêmica. 
 
Palavras-chave: Pesquisa. Educação Brasileira. Desenvolvimento. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A pesquisa dentro da educação deve ser vista como um instrumento de transformação para a 
sociedade, gerando uma educação mais crítica e logo mais debruçada sobre o interesse em novos 
conhecimentos, tendo como finalidade principal a inclusão dos sujeitos para que esses tenham uma 
prática social crítica e participativa. Isso significa que, dentro de uma sociedade desmotivada, os 
indivíduos precisam se apropriar de conhecimentos, ideias, atitudes, valores e comportamentos de 
forma crítica e reflexiva para que tenham condições de atuar na sociedade com o intuito de buscar 
novos saberes transformadores. 
Logo a pesquisa deve ser compreendida como um grande processo de diferentes 
conhecimentos que permeiam por diversos saberes, onde estes contribuem para a compreensão da 
realidade, ou seja, das vivências do mundo real. Então, a função da pesquisa, por mais abstrata que 
nos possa parecer, é a interpretação do que vivemos. De acordo com Santos (1989), a pesquisa é a 
“prática social de conhecimento”. O que reafirma o caráter social do desenvolvimento da pesquisa, 
conferindo-lhe como objetivo último o conhecimento para a vida social. Pois todo e qualquer 
conhecimento objetiva compreender a convivência e comportamento dos indivíduos com tudo o que 
o cercam, tornando-se uma convivência compreensível e com significado. Para agir sobre o mundo 
e transformá-lo primeiro se necessita compreendê-lo e interpretá-lo. Estas são duas atitudes que 
visam a busca de conhecimento e dos significados do mundo, são atitudes essencialmente humanas. 
Pensemos, ainda, que todo este processo de conhecimento e interpretação sobre o mundo e 
seus diversos saberes não é um processo individual ou isolado. Ele ocorre juntamente a história da 
2 
 
 
 
humanidade em uma robusta linha do tempo repleta de acontecimentos e fatos. O que nos faz 
pensar o conhecimento como algo histórico e social. 
Como acabamos de ver, o conhecimento e a pesquisa estão entrelaçados e são necessário 
para o desenvolvimento da educação em todas as diretrizes, é uma necessidade para a ação. Elenca 
o homem como ser pensante e racional o diferenciando de outras espécies, pela possibilidade de 
compreensão do meio em que vive e pelo ser pensante e cheio de intencionalidades na busca pelo 
conhecimento. 
O conhecimento atrelado a pesquisa são o que fazem os seres humanos como instrumentos 
capazes de pensar e agir mais conscientemente sobre o mundo, sua prática social. Minayo (2002) 
diz que: “a pesquisa, é uma atividade complexa que se realiza em todos os momentos da vida 
humana. Isso nos leva a concluir que pesquisar é produzir conhecimentos para a ação. Portanto, 
pesquisamos sempre, sistemática ou assistematicamente”. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
 A pesquisa e o conhecimento devem estar atrelados para o concreto desenvolvimento da 
educação brasileira. Para Barros e Lehfeld (2000) o ato de pesquisar vai além de uma simples 
análise, rompe as barreiras e desafios do tempo e espaço. É uma vivência do processo pedagógico-
acadêmico que serve de instrumento para condução das descobertas, pois traz dúvidas e indagações 
que requerem respostas e para isto mais pesquisas, condições estas necessárias para a formação 
cidadã. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Levando em conta os dois grandes pais da psicologia educacional encontra-se uma 
discrepância na forma de pensar quanto a interação do indivíduo e o mundo. Piaget acredita que 
essa interação ocorre diretamente entre o sujeito e o mundo externo, através dos processos de 
adaptação que envolve a assimilação e as influências externas, mas Vygotsky diz que tal interação 
pode ser mediada pela Cultura, pois se dá através do contexto histórico e cultural no qual o 
indivíduo está inserido, assim sendo um sóciointeracionista, ou para alguns autores, um 
sócioconstrutivista. Vygotsky diz ainda que: os processos de desenvolvimento e aprendizagem são 
processos interdependentes, que constituem um processo unitário e se influenciam mutuamente, 
sendo a aprendizagem a base histórico-cultural do desenvolvimento (VYGOTSKY, 1989; 
WERNER, 2007). O papel desempenhado pela Cultura é principalmente importante na passagem do 
estágio final da fase do pensamento por complexos (a fase dos pseudoconceitos) para a fase do 
pensamento por conceitos verdadeiros (MARTINS, 2007). 
 Para Vygotsky (1998) a principal questão é que a aprendizagem precede o desenvolvimento 
em muitas áreas, estaria ele falando em multi ou interdisciplinaridade? Esses termos ainda não eram 
utilizados e discutidos na época, porém podemos entender que na maioria dos casos primeiro se tem um 
domínio operacional, no nível da ação, e apenas depois consegue-se desenvolver o conceito que vai 
permitir que apreendamos o sentido de tal ação. 
 
 
“Portanto, pesquisar é lançar-se no desconhecido significando apostar na busca 
do novo. Vários são os conceitos de pesquisa, mais todos convergem em um 
mesmo significado, pois toda pesquisa busca respostas para os problemas 
investigados, e para se encontrar as possíveis respostas devemos percorrer 
caminhos parecidos como: traçar objetivos, justificar os resultados” (Barros e 
Lehfeld: 2000, p.18) 
3 
 
 
 
 
 A autora e estudiosa Werneck (2006) debruça um dos seus estudos sobre o processo da 
construção do conhecimento para a pesquisa a mesma afirma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum: o conhecimento do 
senso comum tende a ser mistificado e mistificador, além de conservador, porém tem uma dimensão 
utópica e libertadora que pode ser ampliada através do diálogo com o conhecimento científico. Esta 
síntese não visa uma ciência unificada; À medida que se der essa síntese, a distinção hierárquica 
entre conhecimento científico e conhecimento vulgar tenderá a desaparecer e a prática será o fazer e 
o dizer da filosofia da prática. Diferentemente de popularizar, o autor traz a necessidade de uma 
universalização da ciência, para que não fique restrita somente a comunidade cientifica, mas a 
sociedade em geral, busca uma universalização da ciência, ou seja, do acesso a informação a todos.visando analisar a ciência como uma prática em si e os novos caminhos para essa ciência 
pós-moderna, o autor propõe uma dupla ruptura epistemológica tendo como base as ciências 
sociais. A primeira ruptura epistemológica demonstra não ser possível criar um conhecimento novo 
em conflito com o senso comum, e para isso é necessário superar a sua caracterização saturada de 
negatividade feita a partir das ciências. 
A segunda ruptura epistemológica visa não modificar o senso comum, mas transformar-se 
nele, sendo a base dessa nova ciências, finalista e utilitária. “A configuração do saber é, assim, a 
garantia do desejo e o desejo da garantia de que o desenvolvimento tecnológico contribua para o 
aprofundamento da competência cognitiva e comunicativa e, assim, se transforme num saber prático 
e nos ajude no sentido e autenticidade à nossa existência.” (SANTOS: 2003, p.42). 
Essa dupla ruptura epistemológica, segundo Santos, permitirá uma nova configuração do 
saber, mais prático, que dá sentido à existência e cria o hábito de decidir bem, seria uma ciência 
prudente. “A dupla ruptura epistemológica tem por objeto criar uma forma de conhecimento, ou 
“A ciência pós-moderna, ao sensocomunizar-se, não despreza o conhecimento 
que produz tecnologia, mas entende que, tal como o conhecimento se deve 
traduzir em autoconhecimento, o desenvolvimento tecnológico deve traduzir-
se em sabedoria de vida” (SANTOS: 1995; p. 57). 
O conhecimento humano inicia-se na primeira infância quando a criança, por imitação repete os gestos, as 
expressões faciais e as palavras dos adultos com quem convive. Constitui-se um conhecimento empírico, 
ligado ao fazer em que pouco se conceitua e muito se apreende pela experiência, pelo senso comum. É 
uma modalidade de conhecimento altamente influenciada pelo imaginário social, marcada pelo preconceito 
e pelas interpretações ideológicas. Com o início do pensamento lógico começam as buscas de relações 
causais, de simultaneidade, de contiguidade [...]. Os conceitos de substância e de acidentes, de 
classificação e de ordenamento. Inicia-se a estruturação de um corpo de ideias que vai constituir o 
conteúdo dos diversos saberes. À medida que o sujeito atinge o nível de desenvolvimento necessário para a 
compreensão com a ajuda de elementos externos, o outro, o livro, o professor, a TV, a Internet apropriam-
se do novo saber organizando-o a seu modo. De acordo com as inúmeras concepções filosóficas e 
epistemológicas varia o entendimento sobre o processo de produção do saber (Werneck: 2006, p. 178.) 
 
4 
 
 
 
melhor, uma configuração de conhecimento que, sendo prática, não deixa de ser esclarecida e, 
sendo sábia, não deixa de estar democraticamente distribuída” (SANTOS: 2003, p.42). 
À luz dessa dupla ruptura e através da hermenêutica crítica, Santos (2003: p.47) conclui que: 
todo conhecimento é em si uma prática social; que a sociedade complexa é uma configuração de 
conhecimento adequada às várias práticas sociais; que a verdade de cada forma de conhecimento 
reside na sua adequação concreta à prática que visa constituir; e que, a crítica de uma forma de 
conhecimento é uma crítica à prática social a que se pretende adequar. 
 
Essas questões se colocam como verdadeiros desafios justamente por que suas respostas 
dependem de diversas interpretações, critérios de análise e de avaliação pautados nas mais variadas 
argumentações e oriundos dos mais diversos campos disciplinares. Contudo, o ponto pacífico 
dessas considerações é que com o aprofundamento das pesquisas educacionais, o debate em torno 
da educação no Brasil tem se tornado primordial, já que é ele permeado por questões de natureza 
política, econômica e social e que rebatem diretamente na qualidade de vida da população geral. 
Em se tratando de um debate genuinamente filosófico por guardar argumentos morais que 
dependem diretamente de noções de filosofia, como a distinção entre valor instrumental ou 
extrínseco e valor intrínseco, bem como valor e estatuto moral, faz-se necessário trazer à baila, 
ainda que sucintamente, essas conceituações basilares. O primeiro valor, o instrumental ou 
extrínseco, diz que algo tem valor quando é utilitário, quando tem função para outro. O segundo, diz 
respeito ao valor decorrente de si mesmo, próprio. Para a educação considera-se a noção de valor 
intrínseco como premissa para se estabelecer deveres morais em relação ao mundo inanimado. A 
assertiva faz surgir outras questões que esquentam o debate: “o que, ou quem é objeto próprio das 
considerações morais, somente os seres humanos, homens e animais, a totalidade das espécies e ou 
as comunidades ainda reclusas como as indígenas; como resolver os conflitos entre a pesquisa deve 
acontecer dentro da universidade ou em campo? com quais entidades temos obrigações morais? 
Geralmente se diz que só com seres fazedores da ciência, os que tem desejos, interesses e direitos. 
Mas e o conhecimento empírico humano ou conhecimento vulgar, não é o ponto de partida para 
todo o conhecimento desenvolvidos nas universidades? (SANTOS & BECKER, 2012). A noção de 
estatuto moral ou a considerabilidade moral vem à tona quando algo é passível de merecer 
considerações morais ou respeito por seus próprios direitos, independentemente de ser meio para 
algo, uma ferramenta para se garantir determinado objetivo. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Todo o arcabouço analisado partiu de investigações preliminares, sendo estas 
realizadas por fontes primárias, onde couberam: dados históricos, bibliográficos e estatísticos; 
também foram investigadas fontes secundárias que são: artigos, periódicos, internet e livros 
(LAKATOS; MARCONI, 2003). A pesquisa iniciou-se com a análise de dados bibliográficos 
disponíveis, portanto, esta fase da presente pesquisa se denomina documental que, segundo Quivy e 
Campenhoudt (1998), vem a tratar da análise de dados preexistentes, o que caracteriza este trabalho 
como uma revisão bibliográfica. 
Para identificar e selecionar os estudos considerados relevantes ao desenvolvimento desta 
pesquisa foram realizadas buscas a partir do primeiro semestre de 2017, nas bases de dados 
eletrônicas como: portal periódicos CAPES Medline/Pubmed, Scielo e LILACs, utilizando os 
seguintes descritores (na língua inglesa e portuguesa): educação no Brasil, a importância da 
pesquisa na educação, pesquisa e conhecimento humano, pesquisa na educação brasileira, dentre 
outros. 
Também foram diretamente acessados e consultados alguns sites de periódicos da área da 
educação, assim como buscados, manualmente, materiais impressos e digitais na biblioteca central 
da UNIASSELVI. 
Deste modo, foram pesquisadas diferentes fontes (artigos, teses, dissertações e livros), de 
modo a satisfazer os princípios básicos necessários para a realização da pesquisa. As fontes 
primárias foram identificadas com base no seu título, sendo selecionados todos os resumos 
considerados previamente relevantes e somente analisados os que apresentaram maior relevância 
para o tema deste trabalho. 
Por último, realizaram-se pesquisas pelo nome do primeiro autor desses manuscritos para 
identificar outras fontes que estivessem dentro dos critérios de inclusão. Outra alternativa foi 
consultar as referências bibliográficas de cada artigo escolhido, a fim de encontrar alguma fonte de 
importância para o estudo. Ao todo foram consultados 43 arquivos entre livros, artigos e manuais, 
destes apenas 21 foram selecionados seguindo os critérios do nível de relevância quanto ao título – 
pesquisa na educação e conhecimento humano – bem como o ano de publicação tentando buscar os 
mais recentes. Após essa etapa, todos os artigos selecionados foram obtidos na íntegra e 
examinados. 
 
 
 
6 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A pesquisa não é só uma cópia e sim uma forma de resumir o conteúdo e formalizar a sua 
pesquisar nas partes importantes,as informações da pesquisa pode trazer uma certa forma de 
conhecimento que não seja chata e complexa, pois com a pesquisa o aluno irá melhorar a sua 
interpretação, compreensão e a sua leitura, só não pode ser pela internet, mas também pode ser com 
livros históricos que a escrita é diferente e rara, com isso o aluno pode se interessar pela pesquisa 
escrita socializando e interagindo com outras pessoas e sobre o assunto pesquisado. 
A pesquisa na educação pode se tornar uma grande aliada, pois proporciona a construção de 
novos conhecimentos e uma formação crítica e inovadora. Assim, a pesquisa na escola deve 
estimular o aluno a não somente pesquisar, mas fazer dele um ser crítico, criativo e participativo e 
que aprenda a pesquisar. Segundo Freire (2001): “não existe pesquisa sem ensino e nem ensino sem 
pesquisa”. Então, pesquisar é investigar, é desenvolver novas hipóteses, é formular novas ideias, 
conhecer outras realidades e buscar resposta para diferentes perguntas. 
A pesquisa facilita ao aluno a melhorar a sua forma de receber o conhecimento geral para a 
necessidade de uma boa aprendizagem. Para isso, destaca-se a importância da pesquisa e uma 
formação inicial sólida e assim, poderá oportunizar aos futuros professores desenvolver o lado 
questionador e investigador. A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o 
conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento. Dependendo da 
pesquisa o aluno pode acabar se atrapalhando com a quantidade de conhecimento recebido, por isso 
os professores ou responsáveis tem como obrigação orientar e saber o que o aluno pesquisa para ter 
a melhor forma de receber e entender o que está sendo pesquisado. 
As bases de pesquisa se tornam mais fáceis e compreensíveis a cada dia, mas quando existe 
a dificuldade de levar a pesquisa em certos lugares, como as zonas rurais de difícil acesso, outro 
recurso de pesquisa são: Livros, revistas, documentários e etc.. 
Esse recurso de pesquisa tem a mesma complexibilidade do uso da internet, pois além de 
formalizar a pesquisa com base na história que ajuda muito na compreensão ou facilidade de 
interpretar a sua versão ou algo marcante que possa ter acontecido. O recurso do uso do livro para 
pesquisa é de alta importância, pois a maioria das informações que hoje estão na internet foram 
tiradas dos livros ou jornais de várias épocas e séculos passados. Até hoje existem livros que não 
foram descobertos ou traduzidos pelos historiadores e livros que a sociedade não teve acesso, com a 
raridade e o tempo do livro novas descobertas e analises sobre a antiguidade pode ser revelado por 
conta desse recurso. Então, a cada dia a internet necessita de novas descobertas ou conhecimentos 
desse recurso de pesquisa pouco utilizado na atualidade. 
Também que se tenha essa curiosidade pela busca de aprender a pesquisar; o ato de 
pesquisar nos faz seres pensantes onde desenvolvemos a capacidade de observar, compreender e 
absorver saberes antes desconhecidos, assim como amplia nossa visão de mundo. Conscientizar o 
homem a ser produto de saber inovador e com isto facilita o aperfeiçoamento e estimula o mesmo 
no desenvolvimento de opiniões. 
7 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisar também é desenvolver, colaborar, reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, atualizar, 
algum conhecimento pré-existente, servindo basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de 
indivíduos que realiza, quanto para a sociedade na qual esta se desenvolve. A internet fez tudo se 
tornar tão acessível e fácil ao alcance das suas mãos que pesquisar, ler e buscar fatos se tornou 
enfadonho. 
É necessário que se tenha vontade e estimule seus alunos a fazer pesquisas em salas de aula 
e na vida. Pois ao contrário do que pensam pesquisa não envolvem somente cientistas em 
laboratórios, como também atos mais simples praticados no dia a dia. 
Estamos na chamada sociedade da informação. Então, como os elementos da sociedade da 
informação e comunicação estão influenciando o processo educativo? De forma que é preciso fazer 
uma reflexão sobre o comportamento da escola pública diante da proposta de “informatização”. 
Num país onde a escola ainda assume o papel de principal educador e preparador de bons 
indivíduos para a sociedade. É preciso resgatar esse valor que a escola sempre teve, já que 
informatizando tudo, os agentes principais não terão nenhuma importância que são eles: os 
professores que necessitam de formação e valorização para enfrentar novos desafios, são essenciais 
para estabelecer a crítica das informações dentro e fora das escolas. Já que o papel do professor já 
não é mais de transmitir conhecimento, mas sim mediar o conhecimento. 
Pesquisar desenvolve não somente a nossa capacidade de pensar, como também faz com que 
contribua para a evolução de uma população bem informada, onde sabem como expressar suas 
ideias e opiniões. Pois adquirindo e esse prazer pela busca do conhecimento e do novo vai se 
instruindo uma nova população, uma sociedade onde o conhecimento e a busca pelo saber é algo 
prazeroso não somente tido como obrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Em toda a história da escolarização, nunca se exigiu tanto da escola e dos 
professores quanto nos últimos anos. Essa pressão é decorrente, em primeiro lugar, do 
desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e, em segundo lugar, das 
rápidas transformações do processo de trabalho e de produção da cultura. A educação e o 
trabalho docente passaram então a ser considerados peças-chave na formação do novo 
profissional do mundo informatizado e globalizado.” (FREITAS, 2005). 
 
8 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Diante de tudo que foi abordado e exposto sobre pesquisa, educação e conhecimento ficou 
claro o quanto esse campo é diverso e possui diferentes vertentes, porém todas permeiam ou se 
cruzam quanto a importância do desenvolvimento da pesquisa educacional para que se melhor o 
sujeito se reconheça e conheça o ambiente que vive. Tudo se dá pelas diferentes vivências e 
oportunidades de explorar os diversos saberes, tendo o ser humano como ser pensante e racional 
capaz de sentir-se instigado a buscar respostas para todas as indagações e dúvidas que surgirem 
dentro do desenvolvimento de uma pesquisa. 
Percebe-se a necessidade de mais trabalhos e pesquisas desenvolvidas nessa temática, 
mostrando a relevância do desenvolvimento das pesquisas principalmente nas universidades, onde a 
busca incessante pelo conhecimento se estende e chega até a sociedade para o uso do bem comum. 
Pois este é o principal interesse da busca pelo saber, que o mesmo seja aplicado e utilizado pela 
sociedade acadêmica e população geral. 
O desenvolvimento das pesquisas na educação brasileira está cada vez mais ameaçado pela 
falta de verbas, em contrapartida a sede de conhecimento é o principal combustível para mover cada 
vez mais pesquisas em diversas áreas de saberes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
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para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. 
 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São 
Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
Atlas, v. 5, 2011. 
 
MARTINS, J. C. Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula: Reconhecer e 
Desvendar o Mundo. Série Idéias, São Paulo, n.28, p. 111 – 122, 1997. Disponível em: 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf. Acesso em 20 ago. 2007. 
 
MINAYO, M. C. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, Vozes, 2002. 
 
MÜLLER, Antônio José (Org.). etal. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
Intersaberes, 2016. 
 
LAKATOS, E; MARCONI, M, A. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: 
Atlas, 2003. 
 
QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. V. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: 
Gradiva, 1998. 
 
SANTOS, Antônio Carlos dos & BECKER, Evaldo (organizadores). Entre o homem e a 
natureza: abordagens teórico-metodológicas. Porto Alegre: Redes Editora,2012. 
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre a ciência. 7 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1995. 
 
SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução a uma ciência pós-moderna. 4 ed. Rio de Janeiro: 
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SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo: 
Cortez, 2004. 
 
PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. 186 p. 
 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 136 p. 
 
VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 192 p. 
 
10 
 
 
 
WERNER, J. Desenvolvimento Cultural da criança: a transformação do biológico pelo social. 
2001. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2001/edi/editxt1.htm. Acesso em: 
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WERNECK, V. R. Sobre o processo de construção do conhecimento: O papel do ensino e da 
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