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Farmacologia - Resumo Farmacodinâmica

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1 
 
FARMACOLOGIA 
 
 
 
O que a droga faz com o 
organismo. 
Compreender a interação da 
droga com receptor e quais são 
os eventos que estão 
envolvidos nisso. 
As drogas possuem alvo proteico. Nenhum fármaco é 
totalmente específico em suas ações- efeitos colaterais. 
A nível molecular se ligam em seu alvo, a partir de então 
uma sequência de eventos acontece, que vão 
modificando a nível célula, tecido e sistemas. 
Ação das drogas 
Insulina 
 
β- bloqueador 
 
Cronotropismo é um efeito que algumas substâncias tem sobre o ritmo cardíaco, 
fazendo com que ele acelere. Inotropismo capacidade de contração da 
musculatura cardíaca (miocárdio). 
Uma droga só funciona se estiver ligada 
ALVOS 
Receptores 
Paul Ehrlich é o pai da farmacodinâmica, estabeleceu o 
termo receptor, que se enquadra nesse sistema de 
modelo chave e fechadura. Que prediz a especificidade 
do ligante ao seu alvo que é a proteína. 
Sinônimo de transdução seria transformação. 
As drogas que se ligam diretamente aos receptores 
farmacológicos são classificadas em dois tipos: 
Agonistas: perturbadores dos receptores. 
Seletivamente se ligam nesse receptor e acabam 
perturbando o receptor a ponto de modificar sua 
estrutura conformacional, desencadeando uma resposta 
celular, ou seja, os agonistas ao se ligar ao receptor 
ocorre ativação, promovendo um efeito farmacológico. 
Antagonistas: também tem seletividade pelo receptor, 
mas quando ele se liga não ocorre ativação do receptor 
pois não altera a sua estrutura. Eles ocupam o sítio de 
ligação dos receptores, mas não fazem absolutamente 
nada. Podem acabar gerando efeitos colaterais, por estar 
ocupando determinados receptores. A eficácia e atividade 
intrínseca dos antagonista é nula, zero, inexistente. 
Não seria placebo, pois os placebos não vão se ligar a 
receptores, não vão fazer nada. O antagonista é uma 
droga também. Ex. de antagonista, no caso de 
hipertenso muita noradrenalina, se der antagonista 
esses vão ocupar os receptores do coração. Gerou um 
efeito secundário. A falta de ação do agonista. 
 
Canais iônicos 
Bloqueadores: a droga causa obstrução do canal, 
ela não depende de subunidades, vai “entupir” o canal. 
Moduladores: drogas que podem modular um canal, 
fechando ou abrindo. 
Enzimas 
INIBIDOR direto: bloqueio do sítio catalítico. 
Inibidor alostérico: não foi o agente direto, ele se 
liga em uma porção alostérica (qualquer região da 
enzima que não a região catalítica) e vai impedir a 
formação do produto. 
Falsos substrato: não tem efeito, não fazem 
diferença. 
Pró-droga: se ligam em enzimas que inibem as 
enzimas e vão usar dela pra gerar metabólitos ativos. 
 
 
 
 
2 
 
Receptores 
Não basta ser perfeito seletivamente, o receptor precisa 
ter afinidade. É a afinidade que vai ditar a ligação da 
droga com seu receptor. Ex. Espironolactona e 
Eplerenona são especificas e seletivas, antagonista do 
receptor X, no entanto a droga eplereona tem mais 
afinidade, então ela tem mais chance de se ligar. Existem 
situações que o médico vai optar por uma droga menos 
afim. Para compensar isso, podemos aumentar a dose 
da droga que tem menos afinidade para ela ter mais 
probabilidade de ser ligada no receptor. 
O que contribui para a afinidade é a quantidade de 
droga, mas o que vai dizer a eficácia não tem haver com 
quantidade. Afinidade é só a capacidade de ligar e 
regula droga no receptor, a seletividade de dizer em 
quem ligar. 
Quanto mais forte a ligação (como a covalente) e menor 
a concentração para ocupação maior afinidade. 
Eficácia: é a capacidade da droga após ligada, de gerar 
resposta. O nível de resposta que vai predizer a eficácia. 
Relacionado com capacidade de ativação da droga. 
Atividade intrínseca 
Gráficos 
Eixo y: efeito Eixo x: concentração 
Quanto maior a [ ] da droga, maior o efeito. 
Período de estabilidade: 
A droga atinge quantidade máxima de efeito, chegou no 
limite. Efeito platô. 
3 parâmetros farmacológicos básicos: 
I Resposta mínima: infere a quantidade de droga 
para que não haja resposta. 
II Resposta máxima: quantidade de droga suficiente 
para que se alcance a resposta máxima. 
III EC 50: Quantidade de droga suficiente para alcançar 
50% da sua resposta máxima. Resposta máxima é 4, 
então metade do efeito seria 2. 
 
Agonistas Plenos ou total: capazes de gerar resp. 
máxima (100%). Afinidade variável, efetividade alta. 
Agonistas Parciais: Sempre gerará respostas 
submáximas. Afinidade varável e efetividade 
intermediaria. 
Agonistas Inversos: deslocam o receptor para a forma 
inativa, diminuem a regulação basal do sistema efetor. 
Antagonista: não gera resposta, fica colado no eixo x. 
Potência 
Grandeza farmacológica que depende da concentração 
da droga, é a quantidade de droga para que ela gere 
uma resposta. Drogas que precisam de menos 
quantidade são mais potentes. 
Se usa pouca droga mas é suficiente para gerar grandes 
respostas, ela é muito potente. Então para compensar a 
potência, aumenta a quantidade. É a EC50 que vai dizer 
quem é a droga mais ou menos potente. 
Potência de A é maior no gráfico I e no II a potência de 
B é maior pois EC50 de B é menor: 
 
Ativação espontânea ou constitutiva: 
Alguns receptores se ativam espontaneamente, na 
ausência de um agonista. Pode se ativar por estiramento 
mecânico do tecido em que ele está, por exemplo. 
Quando se quer desligar um receptor que foi ativo de 
forma constitutiva, usa-se o agonista inverso, ele tem 
efeito de desligar ativação do receptor, efeito de inibição. 
 
A magnitude que vai dizer quem é mais eficaz, ou seja, 
o agonista que está mais distante do eixo, será mais 
eficaz. 
Antagonismo 
É um fenômeno, precisa de duas drogas se opondo. 
Antagonismo químico: duas substâncias se associam 
anulando o efeito das duas. 
Antagonismo farmacocinético: antagonista reduz a 
concentração de droga ativa no sítio de ação. Reduz a 
taxa de absorção, aumenta a taxa metabólica, aumenta 
a taxa de eliminação. 
 
3 
 
Antagonismo fisiológico: interação de duas drogas 
com ações opostas no organismo. O efeito de uma 
droga tende a cancelar o efeito da outra. 
Antagonismo competitivo: mais comum e importante. 
Precisou aumentar a quantidade do agonista para 
manter o seu efeito 
Antagonismo competitivo reversível ou superável: 
quando aumenta 
quantidade do 
agonista, consegue 
manter a resposta a 
máxima, esse 
aumento está 
deslocando o 
antagonista do 
receptor. 
O antagonista pode fazer antagonismo contra o agonista. 
Requisitos: 
1 Deslocamento da curva para a direita (aumentar a [ ] 
de droga.) – aumentando a concentração do agonista. 
2 A resposta máxima é mantida, não há perda. 
3 Mesma inclinação da curva, mesmo perfil. 
Antagonismo competitivo irreversível: Causa ligação 
tão forte (como covalente), que independente de 
aumentar agonista não será possível deslocar o 
antagonista do receptor. Observa no gráfico inclinação 
da curva com redução de resposta máxima. Quem está 
em maior quantidade se liga inicialmente. 
 
 
Receptores de reserva 
Uma pequena fração de receptores 
ocupados é capaz de produzir efeito máximo, 
aumentando a sensibilidade aos fármacos. 
Ex. A economia da secreção de hormônio ou de 
neurotransmissores é obtida à custa do suprimento de 
mais receptores 
Regulação dos receptores: 
Diminuição do efeito de um fármaco após estimulações 
repetidas ou contínuas. 
Dessensibilização ou taquifilaxia: Regulação negativa 
dos receptores. Internalização do receptor e a droga fica 
sem o ligante, o efeito da droga é perdido. Esse 
fenômeno é rápido, acontece em minutos. 
Tolerância: Capacidade da droga de não conseguir ligar 
mais no receptor, pois ele sofre uma alteração na sua 
conformação, isso impede que a droga se ligue. É 
decorrente daativação contínua de um receptor. 
Acontece em dias ou semanas. 
Resistência: Os receptores também sofreram uma 
mudança conformacional e consequentemente perda de 
eficácia. Mas demora mais para acontecer, pode ser 
meses ou anos. 
• Drogas que atuam no sistema central tendem a sofrer 
tolerância e resistência. 
• Aumento do efeito de um fármaco após estimulações 
repetidas: Hipersensibilização e hiperatividade, aumento 
da sensibilidade. Será mudado a potência da droga, com 
aumento significativo. 
Mecanismos que dão origem à diminuição do efeito: 
Alteração de receptores, Perda de receptores, Exaustão 
de mediadores, Aumento da degradação metabólica, 
Adaptação fisiológica. 
 
Estruturas dos receptores 
1.Receptores acoplados a canais iônicos 
2. Receptores acoplados a proteína G 
3. Receptores ligados a enzimas 
4.Receptores ligados a fatores de transcrição gênica 
 
 
4 
 
Receptor Ionotrópico 
Ligado a um canal iônico. 
A droga abre o canal iônico 
diretamente, efeito é rápido. 
Geralmente as porções alfas, 
são onde a droga se ligam 
abrindo o canal. Já as 
subunidades betas, fecham o 
canal. 
(NT= neurotransmissor) 
 
Receptores ligados a quinase 
São transmembrana, têm domínio extracelular de 
ligação e o intracelular é um domínio efetor. Esse 
domínio efetor é a proteína quinase. 
Proteínas quinases (enzima) são responsáveis pela 
fosforilazação de outra proteína, na maioria das vezes, a 
fosforilação culmina na ativação. 
 
 
Receptores nucleares que estão no material genético 
Ligantes lipofílicos, regulam a 
transcrição do DNA. 
Levam a síntese proteica. 
As drogas precisam ser 
extremamente lipossolúveis, 
para atravessar a membrana 
da célula e a membrana do núcleo. Ocorre em mais 
tempo, horas, dias ou semanas. 
Receptor metabotrópico 
A droga abre o canal iônico indiretamente. 
Frequentemente, 
presença de 2º 
mensageiro para 
promover os efeitos 
finais. 
Efeito mais demorado 
(segundos a minutos) 
 
Receptores acoplados a proteína G 
Como ocorre a via de sinalização: Essa proteína tem 7 
domínios de membrana, com duas porções uma é a N 
terminal (onde a droga-agonista se encaixa) e a outra C 
terminal (intracelular). Quando essa porção C é ativada 
vai ativar uma subunidade catalítica, como o alfa, e essa 
por sua vez vai ativar o alvo final. Esse alvo pode ser um 
canal iônico ou principalmente uma enzima. 
 
Principais subtipos da proteína G: 
 
Gs e Gq são excitatórias, pois o segundo mensageiro 
ativa a fosfolipase e a Gi inibitória, inibi a atividade da 
adenilil ciclase. 
O agonista pode gerar um efeito negativo. 
 
Vias de Transdução de Sinal 
Adenilato Ciclase 
Proteína G estimulatória 
Uma proteína Gs 
quando ativada ativa 
adenilato ciclase que 
converte ATP em 
AMPc- esse por sua 
vez ativa proteína 
quinase: PKA que vai 
fosforilar proteínas 
adjacentes até que o 
efeito final seja 
observado. 
 
Adenilato Ciclase 
Proteína G inibitória 
A quantidade de AMP 
cíclico vai se reduzindo, 
então vai reduzir os efeitos 
esperados pela falta de 
ativação de proteínas 
quinases. 
 
Fosfolipase C 
Proteína Gq 
A fosfolipase C quebra os 
fosfolipideos e forma os 
seguintes produtos: IP3 e 
DAG 
 
5

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