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Hematologia - Resumo hemoglobina, hematócrito, hemoglobinopatias e poliglobulia

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1 
 
HEMATOLOGIA 
 
 
 Aprox. 95% da proteína citoplasmática do 
eritrócito. Proteína muito estudada e suas 
principais funções são: 
• Transporte de O2 dos pulmões para os tecidos; 
• Transporte de CO2 dos tecidos para os pulmões: 
• Tamponamento do sangue prevenindo 
mudanças no PH. 
Molécula de hemoglobina: Duas globinas do 
tipo  (alfa2 ou zeta2) e duas globinas do tipo não 
 (beta- β2, delta- δ2, gama- ƴ2, épsilon- Ɛ2). 
No adulto predomina HbA 2β2 
Cada globina se liga a um grupo tetrapirrólico 
(heme)- complexo formado por um átomo de 
ferro ferroso situado no interior da estrutura 
porfirínica. Os átomos de ferro combinam 
reversivelmente com o oxigênio molecular: 
cada molécula de Hb transporta quatro 
moléculas de O2 que se ligam aos quatro 
átomos de ferro. 
 
Genes relacionados com a síntese: 
 
Hb fetal -> 0 - 1% 
Hb A2 -> 2 – 4% 
HbA -> 96 – 98% 
 
 
 
 
Porfirinas- doenças hereditárias que consistem na 
deficiência de enzimas que participam da síntese 
do heme, sintomas neurológicos e/ou 
fotossensibilidade cutânea. 
Síntese de hemoglobina
Oxigenação 
Deficiência de O2 -> Anemia 
Diminuição da concentração de Hb abaixo dos 
valores de ref. para idade e o sexo. 
 
 
2 
 
 
Hematocrito é avaliado em % e representa a 
produção de glóbulos vermelhos em cada 100ml 
de sangue. Auxilia no: 
• Diagnostico de eritrocitose, anemia ou 
desidratação. 
• Avaliação de resposta ao tratamento de 
anemia ou de eritrocitose. 
• Avaliação de decisão e de eficácia de 
transfusão de sangue 
• Cálculo de dois Indices hematimétricos: 
VCM e CHCM. 
Método manual- centrifugação 
Método automatizado (He x VCM) 
Método direto- Microhematócrito 
Sangue coletado com EDTA, tubo de 
microhematócito, papel absorvente macio, massa 
seladora ou bico de busen, microcentrifuga e 
tabela para leitura. Passo a passo: 
• Homogeneizar a amostra total 
• Preencher um tubo caplar ate ¾ da altura 
• Limpar o exterior do tubo com o papel 
• Fechar extremidade com a massa ou 
chama de lamparina/bico de busen. 
• Colocar o capilar na centrifuga com a parte 
vedada para fora e centrifugar por 5 
minutos a 11000rpm. 
• Realizar leitura. 
Mover o capilar até que a linha superior do plasma 
chegue em 100. Observar na escala, o limite de 
separação da massa eritrocitária com o plasma 
(abaixo da chama de leucócito e plaquetas) = % de 
eritrócitos. M=Manusear o capilar com cuidado, 
pois sua quebra pode ocasionar ferimento e 
contaminação. 
Resultado e interpretação: feita em uma escala de 
leitura, onde se limitam as marcas de 0 a 100. O 
resultado é expresso em 
porcentagem de 
eritrócitos em relação ao 
sangue total. O 
hematócrito pelo método 
automatizado é 1 a 2% 
inferior devido ao plasma 
que fica retido entre os 
eritrócitos. A retenção e maior em casos de 
microcitose, poliglobulia e alteração da membrana 
dos eritrócitos. 
 
Exemplo de fatores que aumentam o hematócrito: 
• Tempo de centrifugação 
• Rotação inferior a 10000 rpm 
• Desidratação 
• Eritrocitose 
Exemplo de fatores que diminuem o hematócrito: 
• Tempo maior de centrifugação 
• Rotação acima a 15000 rpm 
• Excesso de hidratação 
• Anemia 
Fontes de erro são falha na punção venosa, 
excesso de anticoagulante, inadequação na 
duração e velocidade de centrifugação, falha na 
homogeneização, falha na leitura do tubo e 
irregularidade de diâmetro interno do tubo. 
Outras informações fornecidas: 
Plasma: 
 
 
Camada de leucócitos/plaquetas 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Avaliada em g/dL, é o parâmetro utilizado para 
definir se um paciente está ou não anêmico. 
Auxilia: 
• Avaliar a gravidade de anemia ou 
eritrocitose 
• Monitorar resposta ao tratamento de 
anemia ou eritrocitose. 
• Avaliar decisão de transfusão de sangue. 
• No cálculo de dois índices hematimétricos: 
HCM e CHCM. 
Método manual- cianometahemoglobina 
Método automatizado 
Em ambos os metodos a dosagem é feita ela 
espectofotoetria, após a lise dos eritrócitos e 
liberação da hemoglobina. 
Método da cianometahemoglobina 
Material é sangue com EDTA, padrão de 
hemoglobina, líquido de Drabkin (reagente), 
tubo de ensaio, pipeta graduada e pipetador, 
microppeta de 20 uL e ponteiras, papel 
absorvente e espectofotometro ou 
fotocollorímetro. Passo a passo: 
• Homogeneizar a amostra de sangue e 
pipetar nos tubos, aguardar 5 minutos. 
• Determinar a absorbância em 540 nm 
acertando o zero com Drabkin. 
• Calcular o valor da he em g/dL utilizando o 
fator de calibração obtido com o padrão. 
• Cálculos 
 
 
Interferentes: turvação devido aumento de 
leucócitos, proteínas, lipídeos, hemácias não 
lisadas- aumentam a Hemoglobina 
 
Exemplo de fatores que diminuem a hemoglobina: 
• Excesso de hidratação 
• Anemia 
• Distribuição excessiva das hemácias 
Exemplo de fatores que aumentam a hemoglobina: 
• Desidratação 
• Eritrocitoses 
• Doença pulmonar grave 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
São defeitos genéticos em que há trocas de 
aminoácidos na sequência das cadeias 
globínicas da hemoglobina. Apsar das centenas 
de hemoglobinas variantes, a maioria é 
assintomática ou muito rara. São mais frequente 
clinicamente relevante: HbS, HbC, HbD e as 
hemoglobinas instáveis. 
Desequilíbrio na síntese das globinas: 
resultam nas - talassemias ou β-talassemias. 
Persistência hereditária da HbF (PHHF): 
síntese de HbF em quantidades apreciáveis, 
durante a vida adulta. Habitualmente 
assintomática. 
Defeitos funcionais devido alterações estruturais: 
Polimerização ou cristalização anormal 
tendência a polimerizar quando desoxigenada 
(HbS), tendencia de cristalização (HbC) 
Hemoglobinas com maior afinidade pelo O2- 
dificuldade para liberar O2 nos tecidos, hipóxia- 
EPO -  eritropose- eritrocitose. 
Hemoglobinas instáveis 
tendência a precipitar no 
interior do eritrócito- anemia 
hemolítica). Formando corpos 
de Heinz. Ocorre hemólise 
crônica com esplenomegalia, 
crise hemolítica- sintomas quando o indivíduo é 
exposto a infecção subst. Oxidantes, drogas 
antibacterianas. 
Metemoglobina ferro da Hb é oxidado da forma 
Fe 2+ para Fe 3+ sendo incapaz de ttransportar 
O2. Mutação leva formação de Hb M. 
Hemoglobina S
É a doença hereditária monogênica mais comum 
no Brasil. Prevalência em africanos e 
afrodescendentes. Introduzida pelo tráfico de 
escravos no sec XVII. HbS: Substituição do 
aminoácido ácido glutâmico por valina na posição 
6 da cadeia β de globina (cromossomo 11). 
 
 
 
Estados falciformes: presença de globina S na 
cadeia beta da Hb. 
Traço falciforme heterozigose simples, estado 
não-anêmico. 
Doença falciforme homozigose ou dupla 
heterozigose. 
 
 
 
Traço falciforme 
Portador assintomático, mas com risco de crise de 
falcização. Hemograma normal, cm exceções 
raras, não mostra drepanócitos na extensão 
sanguínea. Teste de afoiçamento positivo. 
Imortante o aconselhamento genético. 
 
Doenças falciformes 
 
 
 
 
 
 
 
Anemia falsiforme: ocorre polimerização da HbS 
quando desoxigenada. Tetrâmeros de HbS se 
unem formando polímeros longos, ocorre 
diminuição da solubilidade. 
5 
 
Hemácia falcizada diminui deformabilidade, 
aumenta viscosidade e quando adere ao endotélio 
causa estease venosa - oclusão vascular que pode 
lesionar orgãos e caracteriza anemia hemolítica. 
Fagocitose e hemólise intravascular são 
caracterisicas de anemia hemolitica grave. 
Hemograma: Anemia grave normocítica 
normocrômica até macrocítica com elevado grau 
de anisocitose e poiquilocitose. Hb entre 6 e 10 
g/dL. VCM variavel, RDW elevado, CHC 
geralmente normal. 
Morfologia eritrócitos: drepanocitos, codócitos, 
policromasia eritroblastos. 
Podem ser vistos corpos de 
Howell-Jolly, pontilhado 
basófilo e alguns fragmentos 
eritrocitáros. 
 Plaquetas ( podem estar diminuidas em 
criancas com baço aumentado). Reticulocitose.Crise de sequestração de eritrócitos ( baço 
hiperativo) – 10-15% das mortes até 10 anos de 
idade. 
Diagnostico: Teste de afoiçamento indicam a 
presença de HbS. Não diferenciam HbSS, HbAS 
e dupla heterozigose. 
Teste de solubilidade- teste da mancha. Em 
soluções de alta molaridade, a HbS é 
desoxigenada e forma polimeros insoluveis. 
 
Eletroforese alcalina e ácida 
Eletroforese de hemoglobina 
 
Outros: 
• Eletroforese por focalização isoelétrica 
• Cromatografa liquida de alta resolução 
(HPLC) 
• Dosagem de Hb fetal 
• Dosagem de HbA2 
• Pesquisa de corpos de Heinz 
• Contagem de reticulócitos 
• Exames bioquiicos ( ferritina, bilirrubina, 
LDH...) 
• Biologia molecular. 
Cuidados e tratamento 
Diagnóstico precoce ( triagem neonatal), 
imunização sistematica ( vacinação 
especializada), Hidroxiureia ( aumenta HbF 
que inibe a polimerização), Transfusão, 
Analésicos, antiinflamatorios e transplante de 
medula. 
Hemoglobina C
Substituição do aminoacido acido glutâmico 
por lisina na posição 6 da cadeia β de globina. 
Cristalização da HbC na parte central do 
eritrócito. 
 
Portadores assintmáticos, não apresentam 
anemia nem hemólise. VCM, RDW e CHCM 
normais. Codócitos no esfregaço sanguineo. 
 
 
 
 
 
Anemia de grau variado, geralmente de leve a 
moderada, normocítica e normocrômica. 
Morfologia ds eritrócitos: codócitos, 
microesferócitos e cristais de HbC. 
HbC possui baixa afinidade ao O2, o que 
permite oxigenação tecidual adequada mesmo 
com baixa eritroide. Não há crises dolorosas, 
há esplenomegalia. Eletroforese: 
 
 
6 
 
 
Anemia hemolítica crônica moderada, 
normocitica, normocrômica. Sintomas 
intermediarios entre traço falciforme e anemia 
falciforme. 
Codocitos, raros drepanocitos, cristais de HbC, 
policromasia, pontilhado basofilo. Reticulócitos 
moderadamente elevados. Teste de 
afoiçamento positivo. 
 
É o desequilíbrio na síntese das globinas  e β. 
Alterações genéticas na síntese de uma ou mais 
cadeias globínicas diminui ou é suprimida, a cadeia 
formada é estruturalmente normal. 
Anemia microcítica e hipocrômica com sinais de 
hemólise- proporcional a deficiência da cadeia. 
Expansão da medula osseia é proporcional a 
intensidade da hemólise- grande atividade mittica 
pode levar a deformidade óssea ( fascies 
talassêmica). 
Aumento da absorção do ferro + transfusões = 
aumento da concentração de ferro no organismo 
(hemocaterese)- deficiências endócrinas, cirrose 
hepática e falência cardíaca se não tratar com 
quelantes de ferro. 
Traço talassêmico- assintomáticos e não requerem 
tratamento. 
Formas graves: anemia hemolítica, fraqueza, 
icterícia, hepatoesplenomegalia, hiperplasia 
eritróide da medula óssea, retardo do 
desenvolvimento somático sexual. 
Talassemia 
A lesão genética pode ser total ou parcial nas 
regiões responsáveis pela produção de globina 
alfa 1 e 2 u na controladora de genes RCG. Afeta 
a expressão deste gene, que está localizado no 
cromossomo 16. 
Baixa produção de cadeias alfa da globina: 
aumento das cadeias gama no recém nascido (Hb 
Bart´s) e cadeias beta em crianças e adultos. 
(HBH). Dificulta liberação de O2 para células. 
 
 talassemia mínima- portador silencioso. 
Alterações laboratoriais ausentes ou mínimas: leve 
hipocromia e microcitose, discreta anisocitose e 
poiquilocitose, VCM geralmente normal tendendo 
ao limite inferior. Lesão de um gene. 
Traço talassêmico- discreta anemia, anisocitose, 
microcitose, hipocromia, esquizócitos, VCM e 
HCM diminuídos. Pode haver relato de cansaço, 
desânimo, dores nas pernas e fraqueza. Lesão de 
dois genes. 
 talassemia intermedia lesão de três genes, 
doença de HbH. Anemia moderada a severa, 
acentuada anisocitose, microcitose, hipocromia, 
dacriócitos, esquizócitos. VCM e HCM diminuídos. 
Pode apresentar deformidades ósseas. 
Hidropsia fetal lesão de quatro genes, é letal. 
Morte intra-uterina ou logo após o nascimento. 
Não há produção de cadeias alfas. Acentuada 
anisocitose, microcitose, poquilocitose e 
eritroblastose. VCM e HCM diminuídos. 
HbS/ Talassemia  Suspeita em anemia falciforme 
e VCM baixo, menor anemia e maior sobrevida. 
Gene da  talassemia diminui a expressão do gene 
beta S. 
Talassemia β
Mutações que afetam a expressão e regulação do 
gene. Achados clínicos e de hemoglobina são 
muito heterogêneos. Os termos talassemia maior, 
intermediaria e menor se referem a gravidade 
clínica e não são designações genéticas. 
Deficiência total ou parcial da síntese de globina 
beta. Precipitação de globina despareada e lesões 
induzem fagocitose. Alteração da forma da 
7 
 
hemácia, anemia. Falta de síntese de Hb + 
deformações eritrocitos: hipocromia discreta e 
acentuada ( talassemia beta maior). 
 
Talassemia beta menor (traço): Clinicamente 
assintomática. Anemia leve que não responde ao 
tratamento com ferro. Detectados por alterações 
laboratoriais. Eritograma: discreta anemia 
microcítica e hipocrômica. VCM e HCM baixos e 
contagem de hemácias alta. Micrócitos, 
dacriócitos, codócitos, pontilhaos basófilo. Teste 
de resistência osmótica positivo. 
Talassemia beta intermediária: Gravidade 
moderada, quadro mais leve que na maior. Em 
geral, não depende de transfusões. Pode ser 
causada por defeitos genetcos combinados como 
homozigose para genes β+ talassemicos de menor 
gravidade. Gene β- talassêmico grave com β+ - 
talassemia benigna. Excesso de globina alfa livre 
precipta nos eritroblastos e eritrócitos resultando 
em eritropoese ineficaz, hemólise extramedular. 
Talassemia beta maior: Síntese pequena e 
insuficiente de cadeias β (β º/ β+) Quadro clinico e 
hematológico mais leve que beta-talassemia maior 
βº (Anemia de CooLey). Transfusões são 
necessárias por toda vida. Favorece infecções 
(anemia, esplenectomia, sobrecarga de ferro). 
Anemia de CooLey: (β º/ βº): Não produz cadeia 
beta, excesso de globina alfa livre precipta nos 
eritroblastos e eritrócitos resultando em 
eritropoese ineficaz, hemólise. Anemia hemolítica 
com intensa microcitose e hipocromia, eritrobasto, 
células em alvo, dacriócitos, formas fragmentadas, 
ponteado basófilo, policromatofilia e reticulocitose. 
Icterícea, esplenomegalia, alterações esqueléticas 
e cardíacas. 
 
 
 
Testes: 
 
Diagnóstico alterações HB 
 
Importante o aconselhamento genético. 
Transplante alogênico de células-tronco sucesso 
em mais de 80% dos casos. 
8 
 
HEMATOLOGIA 
 
 
 Aumento do número e eritrócitos na circulação. 
Policitemia: ocorre sobreprodução sobretudo de 
eritrócitos. 
Aumenta hemácias, hematócrito, hemoglobina e 
viscosidade. 
Suspeita de poliglobulia: 
Hematócrito Homem > 54% e Mulher > 48% 
Após 2 determinações diferentes- investigar. 
Classificação: 
Poliglobulia relativa 
Poliglobulia absoluta (real) 
-Primária: Congênita, adquirda. 
- Secundária: Congênita, adquirida. 
- Idiopática: Não definida na investigação inicial. 
 
Poliglobulia relativa 
Sinônimos: Aparente, pseudopoliglobulia, 
poliglobulia espúria. 
Massa ertrocitária normal e diminuição do volume 
plasmático- hemoconcentração. 
• Desidratação por diarreias graves, vôitos 
persistentes, diurese ou sudorese abundante, 
queimaduras, redução na ingestão de líquidos. 
• Perda de plasma para tecido extravascular em 
choque anafilático, síndrome de choque da 
dengue. 
Condições crônicas- pacientes com fatores 
associados como tabagismo, alcoolismo, 
obesidade, hipertensão. Pode melhorar com 
cuidados e mudança de hábitos. 
Poliglobulia absoluta primária 
Congênita: rara, defeito receptor da EPO 
(eritropoetina). 
Adquirida: Policitemia vera. 
 Poliglobulia absoluta secundária 
Congênita: Hb com aumento da afinidade eplo 
oxigênio. Defeito na produção de EPO. 
Adquirida: Hipóxia devido altitude, 
pneumopatias cardiopatias congênitas, 
tabagismo excessivo. Síntese inapropriada ou 
administraçãode EPO em doença renal, uso 
ilícito de atletas e tumores. 
Essa poligobulia altera somente serie vermelha. 
Importante afastar diagnostico de PV ( e idosos 
podem coexistir). 
Poliglobuia – EPO 
Poliglobulia absoluta geralmente apresenta: 
Htc > ou = 60% (homens) 
Htc > ou = 56% (mulheres) 
Deve ser feito investigações para saber se é 
primaria ou secundaria ou então se é PV. 
Policitemia vera- PV 
Neoplasia mieloproliferativa. Proliferação clonal 
que compromete linhagens mieloides- 
independente do estímulo de EPO. 
Geralmente detectada em hemograma de rotina 
ou em caso de complicação tromboembólica. Pico 
entre 60-65 anos e rara em crianças. Pode evoluir 
para mielofibrose ou leucemia mieloide aguda. 
9 
 
Manifestações clínicas: fascies pletórica (inchaço 
vscular), cefaléia, fraqueza, prurido após banho, 
tontura, sudorese, sangramentos leves e por fim 
esplenomegalia (aumento do volume do baço) 
frequente. Ocorre trombose devido 
hiperviscosidde, hipervolemia, trombocitose 
(função plaquetária geralmente alterada). 
 
Alterações laboratoriais: 
• Aumenta He, Htc, Hb 
• Diminui ferro e ferritina- grande consumo 
• Tendencia de microcitose 
• 60%- neutrofilia 
• 2/3 basofilia 
• 50%- trombocitose 
• Medula óssea- hiperplasia 3 séries 
• Diminui EPO 
 
Diagnóstico: 
Hemograma: 
- Fase policitêmica: poliglobulia, leucocitose e 
plaquetose. 
- Fase pós-policitêmica ou de fibrose: 
pancitopenia. 
 
Mielograma: hipercelularidade 
Mutação JAK2 V617F- em mais de 90% dos 
pacientes. 
 
Biópsia de medula óssea- MO: Aumento da 
celularidade e na fase fibrótica são comuns 
amostras hipocelulares. 
 
Cariótipo: alterações citogenéticas em 20- 43% 
pacientes. 
 
EPO sérica: diminuída ou ausente. 
 
 
 
Segundo OMS, para o diagnostico há necessidade 
do preenchimento de dois critérios maiores e u 
critério menor ou a presença simultânea de um 
maior e dois menores.

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