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à exploração sexual.5 Referida orientação era bastante criticada, porque, nos termos do art. 6.° da Lei 8.069/1990, a interpretação da norma deve levar em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. Em outras palavras, a posição do STJ em relação ao cliente merecia ser criticada, porque a conduta deste não deixava de ser de relevante contribuição para a exploração sexual de criança e adolescente, sendo perfeitamente possível enquadrá‐la na hipótese de incidência do núcleo “submeter”. A nova lei dos crimes contra a dignidade sexual resolveu a questão, fixando a responsabilidade penal do agente que pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação de prostituição ou de outra forma de exploração sexual, nos termos do inc. I do § 2.° do art. 218‐B. QUESTÃO POTENCIAL DE PROVA! A ausência de certeza quanto à menoridade da “vítima” exclui o dolo, por não existir no agente a vontade de realizar o tipo objetivo. E, em se tratando de delito para o qual não se permite punição por crime culposo, correta a conclusão a que já se chegou nas instâncias ordinárias, de absolvição do réu.6 5 STJ, REsp 820.018/MS, DJe 15.06.2009. 6 STJ, REsp 884.333/SC, j. 10.05.2007. Legislação Penal Especial para concurso Polícia Federal Série Concursos Públicos Emerson Castelo Branco 2ª para 3ª edição, 2012 p. 284 – Alterar gabarito das seguintes questões: 2. CRIMES HEDIONDOS (LEI 8.072/1990) 1. C 2. C 5. C