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Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os filos Protozoa, Nematoda, Annelida, Platyhelminthes e Arthropoda. CAUSAS QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DAS PARASITOSES Crescimento desordenado das cidades Condições de vida e higiene da comunidade Hábitos e costumes das pessoas Moradia inadequada Salário insuficiente Nutrição deficiente O QUE E SANEAMENTO? E o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. Como isso pode melhorar? Políticas públicas de saúde Conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelo governo com a participação, direta e indireta, de entes públicos ou privados. Visando assegurar os direitos de cidadania para vários grupos sociais que estão dentro da constituição. PARASITISMO Associação nociva entre seres vivos onde há unilateralidade de benefícios; Relações íntimas entre parasita e hospedeiro; A intimidade se manifesta pelo contato permanente em nível histológico; Um dos organismos passa a ser o meio ecológico do outro. Parasita Organismo agressor, menor e beneficiado; A presença do parasita nem sempre causa doença; O bom parasita não mata seu hospedeiro. Endoparasita: invasivos para o hospedeiro, incluem parasitas do intestino Ectoparasitas: geralmente não invadem o hospedeiro; artrópodes (piolho, moscas, carraças), anelídeos (sanguessugas) Muitos parasitas requerem dois ou mais hospedeiros durante o seu clico Hospedeiro Organismo agredido, maior e que alberga o parasito; Constitui o habitat normal de um parasito; O parasito necessita instalar-se nele para sobreviver (crescer e multiplicar); Um dos organismos passa a ser o meio ecológico do outro. DEFINITIVO é o que apresenta o parasita em sua fase de maturidade ou em fase de reprodução sexuada INTERMEDIÁRIO é aquele que apresenta o parasita em sua fase de larvária ou de reprodução assexuada. TIPOS DE CICLO DE VIDA MONOXÊNICO (um hospedeiro) HETEROXÊNICO (mais de um hospedeiro) VETOR Transmissor mecânico de uma parasitose; Pode ser ou não hospedeiro. HABITAT DOS PARASITOS ubo digestivo; Mucosas ou epitélio; Órgão internos (fígado e cérebro); Sistema fagocitário mononuclear; Sangue, linfa e líquidos intersticiais. AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO ESFOLIATIVA: O parasito absorve os nutrientes e até mesmo o sangue do hospedeiro. Ex. Ancylostoma TÓXICA: O parasito produz enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro. Ex. reações alérgicas (Ascaris lumbricoides) e teciduais (Schistosoma mansoni) MECÂNICA: O parasito impede o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar Ex. Obstrução da alça intestinal pelo Ascaris lumbricoides) TRAUMÁTICA: Provocada principalmente por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também podem fazê-lo. Ex. Migração cutânea e pulmonar das larvas de Ancylostoma, lesões hepáticas pela migração da Fasciola hepatica jovem, rompimento das hemácias pelo Plasmodium IRRITATIVA: A presença do parasito irrita o local parasitado. Ex. Ação dos lábios do Ascaris lumbricoides na mucosa intestinal. ENZIMÁTICA: É o que ocorre na penetração das cercárias do S. mansoni na pele e a ação da Entamoeba histolytica para lesar o epitélio intestinal e obter alimentos assimiláveis PARASITISMOS Unilateralidade de benefícios. O hospedeiro fornece abrigo e alimento para o parasito. A morte do hospedeiro é prejudicial para o parasito. Ex. Tatu e homem Trypanosoma cruzi DOENÇAS PARASITARIAS Inerentes ao parasito: número de exemplares, tamanho, virulência, metabolismo e localização Inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de resposta imune, intercorrência de outras doenças, hábitos, uso de medicamentos e etc. TRANSMISSÃO DE UMA DOENÇA Resultantes do processo interativo entre o agente, o meio ambiente e o hospedeiro humano. Para que a interação aconteça é necessário que o hospedeiro seja susceptível. FORMAS DE DISSEMINAÇÃO Porta de entrada no hospedeiro humano: Trato respiratório (tuberculose) Trato geniturinário (HIV) Trato gastrointestinal (cólera) Cutânea (leishmaniose) Reservatórios dos agentes: Antroponose (homem): Sarampo Zoonose (homem e outros vertebrados): Doença de chagas CICLOS E AGENTES INFECCIOSOS NA NATUREZA Simples: Homem – homem (Sarampo) Complexos: Homem – hospedeiro intermediário- homem (doença de Chagas) Homem – hospedeiro intermediário- homem com formas de vida livre (esquistossomose) PERÍODO DE INCUBAÇÃO Intervalo entre a exposição ao agente e o aparecimento da enfermidade. Varia de doença para doença. Ex. Malária (12 dias); Amebíase (2 a 4 semanas); Esquistossomose (2-3 semanas) DOENÇAS CLÍNICAS E SUBCLÍNICAS Doença subclínica: Indivíduo infectado sem sintomas clínicos (importantes do ponto de vista epidemiológico devido sua alta taxa de transmissão). Doença clínica: Com sintomas. DINÂMICA DA DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS ENDEMIA: Presença constante de uma doença em uma população de uma determinada área geográfica. Ex. Malária. EPIDEMIA: Ocorrência de uma doença em uma população caracteriza por uma elevação progressiva, inesperada e descontrolada do número de casos, esses excedem o valor esperado. Ex. Leishmaniose. PANDEMIA: São epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários países. Ex. AIDS. Classificação dos seres vivos Sistemática ou Classificação Biológica Conceito: É ramo da Biologia que estuda a diversidade dos seres vivos. Taxonomia: nomeia e classifica os seres vivos de acordo com o seu grau de parentesco. Importância da Taxonomia No planeta existem quase 4000 idiomas diferentes, então surgiu a necessidade de padronizar a linguagem para os seres vivos. Organizar os seres em categorias taxonômicas facilitou o estudo e a análise baseada em semelhança e diferenças.
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