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Direito comercial II

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Direito comercial II
06/03/2012
Bibiliografia:
Curso do direito comercial vol 2 fabio ulhoa coelho.
Nelson benzirik, comentários a lei de sociedade anônima
Waldercy Lucena, comentários a lei de sociedade anônima
Sociedade anônima e comandita por ações.
São sociedades por ações.
As sociedades em comanditas por ações existem apenas na lei porque na pratica societária as pessoas acabam utilizando a sociedade anônima, grandes empreendimentos. 
Obs: o tipo limitada esta ligada aos pequenos empreendimentos.
Sociedade anônima
- lei 6404/76- 
Reformas
a)- 9457/97 (avançou na proteção dos acionistas minoritários em vários pontos, aumentando assim os investimentos. Porem é contraditória em si mesma pois incentivou as privatizações. Prejudicou muito o direito de recesso (pois descapitalizaria a sociedade, uma vez que o recesso é o direito de se retirar quando descordar da assembléia.).
b)- 10303/2001- (foi uma grande modificação da lei 6404/76, essa lei avançou na reforma e reparou uma serie de injustiças da lei de 97.
Lei 6385/76
O mercado de capitais era auto disciplinado. Porem hoje a CVM busca proteger o investidor buscando equilibrar o mercado de capitais. Logo o mercado de capitais so começou a ser regulado a partir de 1976.
Depois da crise de 2008 percebe-se que o limite da regulação é um grande desafio, pois não se pode deixar o mercado totalmente livre nem totalmente engessado para que não haja abusos ou estagnação do mercado. A CVM é uma agencia reguladora com poder normativo, através de instruções normativas e possui poder de policia onde exerce a fiscalização. A sociedade anônima de capital aberto são aquelas cuja os valores mobiliários circulam no mercado (estão sujeitos a negociação na bolsa), as ações são valores mobiliários emitidos pela sociedade anônima. Logo para uma empresa poder vender ações na bolsa deve estar inscrita na CVM (comissão de valores mobiliários). 
A subsidiária integral art.251 do da lei 6404/76. parágrafo segundo: mostra o caso de conversão.
A outra modalidade derivada esta presente no art. 252 da lei 6404/76.
Logo a subsidiaria integral pode existir originariamente ou por forma derivada, por meio da compra de suas ações ou a incorporação das ações. Art. 252. e art 251, parágrafo segundo.
O art. 137 traz o direito de recesso (retirada).
A lei de 2001 resgata uma serie de direitos e modernizou o exercício de certos direitos. Trouxe mais poderes para a CVM. 
Por isso não pode haver informações privilegiadas. O disclosure é a divulgação de descobertas e de informações importantes para que não existam as informações privilegiadas.
Obs: Toda sociedade de economia aberta deve ter conselho de administração 
Obs: tag along- na lei 6404/97 o tag along era integral cem por cento, tag along é o direito de ir junto. Quando alguém desejava comprar parte das ações com poder de voto os outros sócios podiam vender pelo mesmo preço logo a pessoa que comprasse e que ficaria com o controle tinha o risco de comprar todas as demais caso os outros sócios também quisessem ir junto. A reforma de 97 tirou tudo e com a reforma de 2011 o tag along deixou de ser cem por cento e passou a ser oitenta por cento. Logo na alienação de controle quem for o adquirente do controle deve chegar a pelo menos 80 por cento do valor aos outros acionistas com poder de voto não sendo mais cem por cento do valor.
Art. 254-A
- noção 
- numero de sócios 
- objeto
- nome empresarial
- tipos: 
 a) capital aberto 
 b) capital fechado
Direito comercial II
Aula 2 09/03/2012
Conceito da sociedade anônima
Todo conceito é enunciado a partir da responsabilidade dos sócios. 
O art.1 traz o conceito da lei 6404/76 e repetido no art. 1088 e 1089 do CC. A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
O vocábulo acionista é utilizado para caracterizar o sócio de uma sociedade anônima.
A lei 6404/76 é a principal fonte da matéria, aplicando-se subsidiariamente o código civil.
A partir do dispositivo 1089 do CC entende-se que pode haver a exclusão do acionista. Uma vez que a lei não traz a ideia da exclusão como regra o sistema da exclusão seria contrario a ideia da sociedade anônima so sendo aceita por campinho para a sociedade anônima fechada intuito persona art 1030 combinado com 1089.
A sociedade anônima é um tipo de sociedade empresaria. A adoção da forma S.A torna a sociedade empresaria, independentemente do seu objeto. É um tipo próprio e exclusivo de sociedade empresaria em que o capital vem dividido em ações. Alem disso cada acionista se torna sócio subscrevendo ou comprando ações e tem responsabilidade limitada sobre o preço dessas ações subscritas ou adquiridas.
O direito de voto nas S.A não é para todos, algumas ações possuem direito de votos e outras não.
Na S.A todos os sócios possuem direito aos lucros porem algumas ações possuem certos privilégios como cotas maiores, ou receber antes. Por isso as ações são ordinárias ou preferenciais. Você pode conferir isso no estatuto da sociedade e na lei.
A responsabilidade de cada acionista se limita ao preço das ações subscritas ou adquiridas. A responsabilidade do acionista só se da no âmbito interno não tem responsabilidade quanto aos credores. Responde perante a sociedade a companhia (sociedade anônima). 
Portanto se o acionista integralizou o preço a sociedade não pode exigir nada dele.
-Ações subscritas ou adquiridas, a subscrição é uma relação primaria em que participa a sociedade emissora das ações e do acionista subscritor, o negocio jurídico da subscrição em que as partes são companhia emissora das ações e o acionista, ‘e uma relação direta da companhia e do comprador que é o subscritor. A subscrição pode se dar ou pela formação criação da companhia ou do aumento do capital social, emitindo ações que serão compradas pelo acionista subscritor compra diretamente (subscrição). Quem já era acionista da companhia possui preferência. (ex: Petrobras esta fazendo o aumento do capital social e vai vender tendo como canal o banco Itaú, os acionistas da Petrobras vão ter preferência mais caso não exerça qualquer um pode comprar essas ações, esse ato de compra será a subscrição). 
-Aquisição também é uma compra e venda, mas é secundaria uma vez que é adquirida no mercado de ação e não diretamente com a companhia. Não sendo mais o acionista um subscritor. Quando a companhia vende ações que ela recomprou vai ser um caso de aquisição e não mais subscrição uma vez que no passado elas já foram subscritas, logo a revenda é um caso de aquisição. 
 
1-Preço de emissão: é o preço de cada ação individual. Esse preço pode variar dependendo das conjunturas do mercado.
Art. 108 da lei 6404/76
Aula 3 13/03/2012
1031 do CC, diz respeito aos averes pagos ao sócio. Valor patrimonial da cota, que pode ser contábil, aquele que esta espelhado no ultimo balanço que é aprovado no final de cada exercício social. Traduzindo o patrimônio liquido contábil, que não é o patrimônio liquido real, na verdade segue as regras de contabilidade que sofre desvalorização. Ou patrimonial real, que espelha a forca do patrimônio da sociedade, verifica em relação ao preço de mercado. O pagamento de averes ao sócio também possui o nome de reembolso. 
Art. 45 da lei 6404/76. logo cada companhia pode decidir o reembolso, tendo como mínimo o valor patrimonial contábil que só pode ceder se o estatuto elegeu o critério do valor econômico da ação.
2-Valor patrimonial da ação:
Contábil: calculado no ultimo balanço, geralmente é mais baixo do que o real.
Real: avaliado a preço de mercado da companhia. Os bens são trazidos a preço de mercado.
3-Valor econômico:
É apurado em pericia. Por três pessoas físicas ou por pessoa jurídica especializada. Que vai buscar traduzir o valor econômico da companhia, a partir do negocio que ela explora e pela forma que ela explora. Busca traçar uma referencia da rentabilidade da companhia. Utilizandoo critério do fluxo de caixa descontado, medindo a rentabilidade do negocio verificando o grau de liquidez da companhia. Fazendo uma projeção pro futuro. Analisando os contratos e outros documentos importantes. É a referencia que melhor espelha o valor da companhia. 
4-Valor nominal da ação:
Consiste em você dividir o capital social pelo numero de ações, encontrando assim o valor nominal de cada ação. A ação pode ter ou não o valor nominal. Somente ocorre na subscrição, ou seja quando criar novas ações.
Lei 6404
Art.13- É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal. Quando houver aumento no numero de ação por ocasião do aumento do capital social.
§ 1o A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou operação e responsabilidade dos infratores, sem prejuízo da ação penal que no caso couber.
Surge assim a figura do ágil, que é a parte do preço acima do valor nominal.o valor desse ágil será guardado na reserva de capital.
§ 2o A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá reserva de capital (artigo 182, § 1o). 
Art. 14- se for aumentar o capital social, as novas emissões de ações pode se fazer por valor igual, superior ou inferior ao valor nominal que de fato não tem. Dando mais flexibilidade para fixar o preço de emissão. Não há a figura do ágio quando a ação não possui valor nominal. Na pratica acaba não se utilizando o valor nominal. Da maior flexibilidade.
 5- preço de mercado
Numero de sócios:
A sociedade anônima é pluripessoal logo precisa de pelo menos dois acionistas no momento de sua formação. 
Art. 80 da lei 6404/76 
I – subscrição, pelo menos por duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto.
Obs: o único tipo em que todos os sócios devem ser pessoas naturais é a sociedade em nome coletivo.
Obs: a subsidiaria integral é uma AS unipessoal permanente nos termos do art. 251 da lei 6404. exceção. O sócio, no entanto, deve ser sociedade brasileira. 
Art. 206 I, d, combinado com 251 e combinado com art. 80 verifica-se que a sociedade anônima deve ser pluripessoal. Verificada a existência de um único acionista tem-se um ano para recompor a pluripessoalidade.
Caráter empresarial da sociedade anonima 
Sempre será sociedade empresaria pela forma, nos termos do parágrafo primeiro do art 2 da lei 6404. e artigo 982 paragrafo único do CC
 
Aula 4 16/03/2012
Endosso
Qualquer condição que venha subordinar o endosso é inexistente, não é considerada juridicamente.
O negocio jurídico ineficaz invalido é: o nulo, invalido desde o nascimento, o anulável, pode ser ratificado pelas partes produz efeitos ‘e valido ate a decretação de sua anulação, os efeitos da anulação é ex nunc, se aplica para frente.
Atos ultra viris 
Ex: nos EUA as S.As que exploravam com transporte, depois passa a criar outras atividades econômicas em torno da estação.
Como o ato era anulável, logo poderia ser ratificada pela sociedade, conseqüentemente se reverte para terceiro. Essa ratificação pode ser implícita para parte da doutrina para outra parte deve ser expressa o que facilita os meios de prova.
 
O objeto da companhia deve ser explicito para: 
a)proteger as minorias em face de eventual abuso do bloco de controle, acionista controlador, aquele que possui mais poder de voto com suas ações podendo assim eleger a maior parte dos administradores dirigindo de forma direta ou indireta os negócios sociais , porem a lei limita esse poder buscando que a companhia realize seu objeto. Logo a regra legal qu prega que o objeto deve ser explicito é fundamental 
b) Alem de limitar a atuação dos administradores. 
Lei 6404
Art. 2 – objeto mediato qualquer atividade econômica licita com fim lucrativo.
Obs: Não existe sociedade simples sem fins lucrativos, quando não tem fins lucrativos é uma associação, o proveito econômico se reverte para o próprio objeto
Parágrafo primeiro da lei igual a 982 do CC..
Parágrafo terceiro- a holding é uma sociedade que tem por objeto participa de outras sociedades principalmente com fins de controle.
A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participaçãoé facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.
O objeto pode ser mediato (o lucro) ou imediato( atividades econômicas relacionados no estatuto e que vão orientar a companhia).
O objeto pode ser formal (aquele que vem declinado no estatuto, escrito no estatuto) ou real (aquele que efetivamente a sociedade realiza, para ser valida a pratica do objeto real ele deve estar estipulado no estatuto deve ser também objeto formal, por isso as vezes há 10 objetos declarados e só se exercem 3 objetos. O problema é quando o real não é também formal sendo assim ultra viris.
O objeto pode ser essencial (todas as atividades podem ser essenciais, ou algumas essenciais e outras conexas, acessórias. A atividade essencial é aquela cuja a paralisação implica na estagnação do objeto) ou acessório (cuja a não realização não resulta na paralisação das atividades.
A modificação do objeto ganha um contorno jurídico próprio.
Obs art. 1077 do CC, o quorum da limitada é de três quartos por exemplo.
Art. 129- quorum ordinário.
Art.136- quorum qualificado. A mudança do objeto exige o quorum qualificado.
Art.137- mostra que a modificação do objeto da direito de recesso ao dissidente.
Não é qualquer modificação no objeto que exige o quorum qualificado e que da direito de recesso do dissidente. Entende-se que a mudança do objeto ‘e a mudança do objeto essencial. Isso vai depender da análise do caso concreto.
A segunda questão é que embora haja vários objetos essenciais no estatuto só que no caso concreto só se exerce dois dos dez que estão no estatuto como principais. A eliminação do estatuto das atividades que não estavam sendo exercidas não é o caso de alteração do objeto, sendo apenas uma adequação do objeto formal ao objeto real, não exigindo assim quorum qualificado nem o direito de recesso ao dissidente. 
Aula 6- 27/03/2012
Haverá uma assembléia de fundação, se for um aumento é uma assembléia geral.
O caráter institucional da SA é cada vez mais nítida parágrafo terceiro do art. 8 da lei 6404/ 76.
A primeira avaliação é do subscritor
Parágrafo quarto do art. 8- o critério da avaliação visa tutelar o bem jurídico capital social. Se o bem tiver um valor menor do que o subscritor ofereceu ele deve dar a diferença para integralizá-lo e se o valor for maior do que o atribuído pelo subscritor vai ser integralizado pelo valor oferecido pelo subscritor.
O bem que ele da como forma de pagamento do preço de subscrição saira do patrimônio do subscritor para o da sociedade.
O bem imóvel dado pelo acionista como forma de pagamento das ações não precisa de escritura publica. Art. 8 parágrafo segundo combinado com o parágrafo segundo do art. 98 da lei 6404/76. 
A regra geral para toda e qualquer sociedade do artigo 35, VII 8934/94 
Parágrafo terceiro do art.170.
Artigo 9- Na falta de declaração expressa em contrário, os bens transferem-se à companhia a título de propriedade. Presunção absoluta, presunção legal.
 Não é necessário transferir a propriedade, a titularidade, pode entregar a renda obtida com o imóvel com o aluguel ou então o uso. Mas deve ficar claro, uma vez que a presunção é feita em favor da companhia. 
Artigo 10, no caput trata da responsabilidade do subscritor, logo o subscritor responde por evicção e pelos vícios redibitórios. No parágrafo único cuida do preço de subscrição em credito, a responsabilidade é maior uma vez que sempre vai responder pela solvência do devedor, responsabilidade subsidiaria, logo se o devedor estiver insolvente quem responde é o subscritor, qualquer clausula excluindo a responsabilidade é invalida por ir de encontro a lei.
Transmissão de credito. 
Cedente subscritor, cessionário companhia. Na cessão de credito o cedente não responde pela solvência do devedor, salvo cláusula expressa em contrario.Ex cheque.
Endosso
Meio translativo próprio dos títulos de credito. A regra normal do endosso CC. Salvo cláusula em contrario o endossante responde pela insolvência do devedor. Se inserir uma clausula para uma companhia é ineficaz em relação a companhia mas não é nula uma vez que a companhia pode passar para outro esse endosso e então a cláusula será valida. Um titulo pode comportar diversos endossos.
Alterações do capital
Pode haver aumento ou redução do capital. Art. 6 da lei 6404/76.
Redução art. 173 e art. 174
Pode haver redução quando houver perda ou quando o capital for julgado excessivo. Redução por perda não é usual, seria realizar um mero ajuste. 
Redução quando o capital for julgado excessivo é algo comum uma vez que busca resguardar os credores. As vezes os sócios fazem uma previsão equivocada. Por isso permite a redução do capital quando a sociedade tem êxito antes de completar o capital previsto para ser integralizado, sendo assim a sociedade teve êxito em seu objeto. Pode haver o caso de receber de volta, quando o capital já foi integralizado. A outra hipótese já mencionada ‘e a de não precisar integralizar o que faltava. Criando assim a proteção dos credores quirografais, os que não possuem nenhuma garantia geralmente são os últimos a receber. 
Art.174- o art. 45 trata do reembolso e o art. 107 trata do acionista remisso ( aquele que não integraliza o preço de subscrição das ações no prazo no valor nas condições estabelecidas, esta em mora).
Debênture é um credito mobiliário.
 
Aula 7- 30/03/2012
Aumento do capital
O aumento do capital sempre implicara capitalização da companhia.
a) O capital social pode aumentar mediante a capitalização dos lucros. 
b) O capital social pode ser aumentado mediante a subscrição de novas ações. As ações são subscritas principalmente pelos próprios sócios. Não é automática, a assembléia geral que possui a competência. O aumento de capital deve ser feito por deliberação da assembléia geral extraordinária, uma vez que não aparece como objeto do art.132 e aparece no art.166, IV. 
art. 170,art.171 e art.172 
Para aumentar o capital já tem que estar integralizado totalmente o que estava subscrito? Não como mostra o art. 170 só precisa que esteja integralizado três quartos. 
Art. 170. Depois de realizados três quartos, no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações. 
O aumento do capital segue a disciplina do arts. 7,8,9 e 10 fazendo as devidas adaptações. Todas as regras para a formação da sociedade se aplicam ao aumento. 
Art. 80,I
Art.170
§ 6o Ao aumento de capital aplica-se, no que couber, o disposto sobre a constituição da companhia, exceto na parte final do § 2o do artigo 82.
No momento de sua constituição o preço da emissão será livre. Mas quando a companhia aumenta o capital, não existira a mesma liberdade. Para proteger acionistas da diluição injustificada devido a um aumento abusivo, uma vez que a diluição pode ocorrer mas não devido ao abuso. 
O aumento de capital tem que ser justificado através de uma política de negocio, para expandir o negocio, para pagar dividas. Depois verifica-se o preço de subscrição, para que não haja abuso.
Artigo 170 parágrafo primeiro.
Há uma presunção de que há a legalidade no aumento, logo o ônus da prova ‘e de quem teve o prejuízo.
Art. 171. Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas terão preferência para a subscrição do aumento de capital.
§ 4o O estatuto ou a assembléia geral fixará prazo de decadência (não ‘e interrompido), não inferior a trinta dias, para o exercício do direito de preferência.
§ 6o O acionista poderá ceder seu direito de preferência. (direito potestativo, não depende de ninguém, não depende da companhia). 
Caso as pessoas que possuem a preferência não quiserem subscrever ações, essas que sobrarem pode ser adquiridas pelos acionistas que já subscreveram e exerceram a preferencia subscrita em lei, depois oferece-se a terceiros e caso ninguém queira cancela-se essas que sobraram.
§ 7o Na companhia aberta, o órgão que deliberar sobre a emissão mediante subscrição particular deverá dispor sobre as sobras de valores mobiliários não subscritos, podendo:
a) mandar vendê-las em Bolsa, em benefício da companhia; ou
b) rateá-las, na proporção dos valores subscritos, entre os acionistas que tiverem pedido, no boletim ou lista de subscrição, reserva de sobras; nesse caso, a condição constará dos boletins e listas de subscrição e o saldo não rateado será vendido em Bolsa, nos termos da alínea anterior.
§ 8o Na companhia fechada, será obrigatório o rateio previsto na alínea b do § 7o, podendo o saldo, se houver, ser subscrito por terceiros, de acordo com os critérios estabelecidos pela assembléia-geral ou pelos órgãos da administração.
Não é absoluto, vem relativizado pelo art.171
Art. 172. O estatuto da companhia aberta que contiver autorização para o aumento do capital pode prever a emissão, sem direito de preferência para os antigos acionistas, ou com redução do prazo de que trata o § 4o do artigo 171, de ações e debêntures conversíveis em ações, ou bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante:
c Caput com a redação dada pela Lei no 10.303, de 31-10-2001.
I – venda em Bolsa de Valores ou subscrição pública; ou
c A alteração que seria introduzida no inciso I pela Lei no 10.303, de 31-10-2001, foi vetada, razão pela qual mantivemos a
sua redação.
II – permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos artigos 257 e 263.
c Inciso II com a redação dada pela Lei no 10.303, de 31-10-2001.
Parágrafo único. O estatuto da companhia, ainda que fechada, pode excluir o direito de preferência para subscrição de ações nos termos de lei especial sobre incentivos fiscais. 
 
c) Pode ser aumentado com a incorporação de reservas.
d) Pode ainda haver a conversão transformação de certos valores mobiliários em ações.
Para que esse aumento ocorra, basta que o titular desse direito exerça dentro das condições estabelecidas. Nesse sentido, o aumento é automático e não depende da deliberação de assembléia ou qualquer outro órgão. 
Ex: debêntures
Art.166, III por conversão, em ações, de debêntures ou partes beneficiárias (ainda que não acionista pode participar ainda que de forma limitada dos lucros, ou então transformar em ações) e pelo exercício de direitos conferidos por bônus de subscrição (passa a ter preferência no próximo aumento de capital, podendo depois transformar esse titulo em ações), ou de opção de compra de ações (previamente emite opção de compra, podendo subscrever ações no próximo aumento). 
Obs; art. 166, I: embora esteja no texto da lei, ocorreu uma revogação desse dispositivo por forca do art. 4 da lei 9249 que desindexou as demonstrações financeiras. 
Aula 8- 10/04/2012
Aumento do capital social (cont.)
-Aumento pela capitalização de lucros e reservas
Lei 6404/76, a participação dos lucros é um direito essencial dos acionistas. É um direito que só se pode existir se houver lucros a distribuir, para que seja concreto é preciso que haja lucros a distribuir. O lucro que reverte em favor do acionista recebe o nome de dividendo. A demonstração financeira corresponde ao ano civil, logo o exercício é anual. Essa demonstração financeira reflete o resultado do exercício, se positivo lucro, se negativo prejuízo. 
Se houver lucro a primeira finalidade dele esta no art.189, a primeira coisa que se faz é deduzir os prejuízos acumulados nos exercícios anteriores. Alem disso há a provisão do imposto de renda, hoje há também há a chamada CSSLL (contribuição social sobre o lucro liquido). 
Sobrando lucro vai para o art.190, participações estatutárias (empregados, administradores e partes beneficiarias.
Depois de todas essas deduções chega-se ao lucro liquido do exercício. Que tem três destinações, 1-parte pode ser capitalizada, nesse caso há uma capitalização da companhia, 2- parcela pode ser destinada a reserva e 3- parcela pode ser destinadaao pagamento dos dividendos.
Quem decide para que será aplicado o lucro liquido vai ser a assembléia geral. Exata decisão encontra limites legais e estatutário, quando houver. Ex: art.193 reserva legal. Art.194, reserva estatutária. 
Há também a figura do dividendo obrigatório, art.202 é uma proteção a minoria.
Quando se opta por não distribuir o lucro através de dividendo, se esta fazendo a capitalização do lucro liquido do exercício. Se faz-se reservas e futuramente elas são utilizadas em outro exercício elas vão ser utilizadas para fortalecer a sociedade. Art.169, 
É de competência da assembléia geral ordinária art.132,II, 198 e 199.
Tecnicamente chama-se de aumento gratuito, porque no fundo só há uma alocação de recursos, uma vez que o resultado positivo é da sociedade, foi ela que gerou, autonomia da personalidade jurídica. Esse resultado vai sofrer deduções e depois das deduções chega-se ao lucro liquido que também é da sociedade.
Enquanto reservas ficam indisponíveis não podem ser mexidos, mas podem ingressar definitivamente na sociedade através da capitalização da sociedade. O lucro liquido só sai da sociedade mediante o pagamento de dividendos aos acionistas.
Quando a ação tem valor nominal aumenta-se proporcionalmente o valor nominal ou então há bonificações, capitalizou lucro ou reserva. Art.169
Se a ação não tem valor nominal, o acionista terá o mesmo numero de ações apesar do valor histórico ter aumentado, ou seja ele estará mais fortalecido. Art.169 parágrafo primeiro.
Art. 170 combinado com 166, IV. Competência assembléia geral extraordinária.
Conversão de certos títulos em ações o aumento ‘e automático decorre do exercício do direito do titular. 
-Capital autorizado
Art.168 da lei 6404. combinado com o art.166. é um regime de autorização que permite o aumento do capital sem reforma do estatuto. 
O capital autorizado tem a vantagem de criar uma desburocratização, sendo mais ágil e menos oneroso. Quando é feito naquele limite previamente autorizado, não precisa reformar o estatuto. Logo pode-se fazer sucessivos aumentos atendendo as necessidades da companhia sem alterar o estatuto. Para ser publico deve-se arquivar as atas na junta comercial. O estatuto pode outorgar a competência do aumento da assembléia geral para o conselho de administração, o que é mais barato, Art.166, II. 
Constituição da companhia
Obs: nas sociedades contratuais há um contrato que cria essas sociedades. E é regularizada quando levada a registro.
O ato constitutivo das sociedades por ações e comandita pro ações é um ato complexo que se faz através de etapas legais, a inobservância prejudica a sociedade, vai alem do estatuto.
O ato constitutivo é dividido em três atos:
 - requisitos preliminares (art.80 da lei 6404/76)
São comuns a qualquer espécies de companhias tanto as abertas quanto as fechadas. Se algum deles não for cumprido há vicio de formação.
II- sendo em dinheiro, se for a prazo, deve-se integralizar no mínimo dez por cento iniciais. Se for em bens isso não é exigido, porque integraliza-se no ato, a vista também não se aplica porque se integraliza tudo no ato. 
 
- constituição propriamente dita
a) subscrição publica: regime para companhia aberta. Ganha relevo a figura do fundador, sendo estes essenciais e não precisarem ser subscritores, não vindo a se tornar acionista. ele vai cobrar por este serviço, é aquela pessoa que idealiza o empreendimento e busca vende-lo ao publico interessado, se da errado os fundadores que arcam com os prejuízos da constituição da companhia aberta, mas se tiver êxito eles possuem mais vantagens. São idealizadores do projeto que vendem aos investidores interessados.
Deve ter autorização da CVM (registro da companhia aberta) art. 82 da lei. E deve ter a intermediação de uma instituição financeira, que vai fazer os lançamentos e os depósitos.
Os fundadores que criam o projeto do estatuto, e a CVM pode pedir modificação do estatuto como mostra o parágrafo segundo. Art. 83, mostra que o projeto do estatuto é ato regra, devendo observar as formalidades dos contratos em geral. Não sendo ato constitutivo.
O prospecto aprece no art. 82 parágrafo primeiro,c e no art.84.
Encerrada a subscrição de todo o capital social os fundadores vão convocar uma assembléia geral, art. 86. percebe-se ai a complexidade da criação. 
O artigo 87 traz os quóruns da assembléia.
Parágrafo segundo, cada ação, independentemente da classe destas, (ações ordinárias dão direito a um voto, ação preferencial pode dar direito a voto ou não) da direito a um voto na assembléia de constituição. Logo o voto é paritário. A maioria não tem poder de modificar o estatuto, somente com unanimidade. Essa assembléia busca instituir a companhia.
Art. 86, subscrição de todo o capital social, pode-se convocar uma assembléia geral dos subscritores.
Logo é uma constituição por atos sucessivos 
Aula 9- 13/04/2012
b) subscrição particular: regime para companhia fechada
simplifica-se sobremaneira a formação da sociedade, uma vez que a companhia vai ser fechada logo esta sendo constituída em proveito de quem criou, a CVM não interfere, uma vez que não é oferecido ao publico. A figura do fundador é o próprio subscritor. Busca os interesses particulares dos subscritores. Não é oferecido ao publico. É uma constituição simples. Pode ser criada por dois atos: decisão da assembléia (logo a ata ‘e a comprovação) ou por uma escritura publica assinada por todos os subscritores que será seus fundadores. É uma constituição simultânea, os atos são simultâneos e não divididos em fases como ocorre no outro caso. Art.88. 
art. 8 é geral, mostra que deve haver a nomeação do perito pela assembléia.
Logo se o capital for em bens é mais barata constituir por assembléia, art. 88, pargrafo segundo, e. Porem se for somente dinheiro tanto faz.
Para que a prorpiedade imóvel se consolide na companhia é preciso a transcrição 
- registro (na junta) e publicidade (atos complementares)
São comuns a qualquer especies de companhias tanto as abertas quanto as fechadas.
As sociedades por ações se formam de forma legal, não podendo assim ser irregulares, não podem ser sociedades comuns. Uma vez que nascem da sua constituição legal. 
O registro na CVM não constitui a sociedade, apenas é um requisito.
Art. 94- devem ser arquivados e publicados os atos constitutivos da companhia para que ela possa funcionar.
Parágrafo único do art.99- a companhia não responde pelos atos dos administradores antes do cumprimento das formalidades da constituição. 
Art.98
Art. 289 da lei.
Percebe-se que o registro apesar de ser um ato complementar é essencial para a constituição da sociedade.
Depois do registro é necessário a publicidade, apesar de já estar constituída. 
Art.99, a não publicação resulta em irregularidade que não afeta sua constituição. E todos os administradores respondem solidariamente
Obs: Ação e títulos não prescrevem, o que prescreve é a pretensão
Art.285, percebe-se que npo pargerafo único aparece o principio da preservação da empresa.
Parágrafo segundo do art. 8 e art.98 e art.99.
Onde esta escrito registro do comercio le-se registro publico de empresas. 
 
- os fundadores: 
(ciências sem froneiras ate 30 de abril
Aula 10- 17/04/2012
O mercado de capitais e a CVM
Companhias de capital aberto são aquelas autorizados para atuar no mercado de capitais, as ações as debêntures são valores mobiliários. 
- leis 4728/65 e 6385/76
Se alinham no ponto constitucional no art.192 da CF, que cuida do sistema financeiro nacional. Busca garantir um desenvolvimento econômico e social para o pais. E o art.174 da CF em que o estado atuara como regulador na economia, exercendo funções de normatização e fiscalização.
A lei 6385/76 cria um campo próprio para a CVM distinto do banco central. Buscando desenvolver este mercado, regulando, fiscalizando as companhias abertas, no que diz respeito dos valores mobiliários. Logo pode baixar instruções normativas que são atos de regulação. A atuação do BC se da no financeirobancário, monetário e creditício, atuando como agente regulador nos mercados financeiros e monetário. Quando há uma companhia financeira aberta ela estará sujeita ao BC e a CVM no que concerne a cada um. 
- CVM 
a)Natureza art.5 lei 6385/76
é uma agencia reguladora. Logo é uma autarquia, como as demais agencias reguladoras brasileiras. É uma autarquia em regime especial. Tendo personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
b)Funções (art. 8, 13, 14 e 21 lei 6385/76)
-fiscalizadora- é o cherife do mercado mobiliário, possui o poder de policia, poder de punir os agentes que atentem contra as regras do mercado de valores mobiliários. 
- regulamentar- disciplina o mercado de valores mobiliários, naquilo em que a lei permite que seja disciplinado não podendo ser contra legem. Editando instruções normativas.
- registral- as ações devem passar pela subscrição publica. Não é um ato constitutivo, mas permitir que a companhia possa negociar valores no mercado de valores.
-consultiva- qualquer interessado pode fazer consultas a CVM que pode ou não divulgar essas consultas. Tendo uma função de orientação do mercado. 
-fomento- apesar de não estar previsto em lei a doutrina reconhece esse fomento, através de palestras, debates. 
c) valores mobiliários- art.2 lei 6385/76
esse elenco do art. 2 é exaustivo. Não pode haver inovação.
-bolsa de valores
a) natureza- art.5, I lei 4728/65
é uma associação das sociedades corretoras que atuam no mercado. Na associação não há partilha, qualquer proveito fica com a pessoa jurídica que é a associação. Logo a bolsa de valores é o local adequado para a negociação de títulos ou valores mobiliários. 
b) mercado secundário- na bolsa há operações de revenda desses valores mobiliários. 
c) novo mercado- é uma criação da bolsa de valores do estado de são Paulo, criou um ranking das companhias que atuam na bolsa e o terceiro nível (nível Maximo) são as companhias com boas praticas de governança coorporativa, sendo assim as mais seguras, por isso são chamadas de novo mercado, tornando-se uma grife.
 
- mercado de balcão- art.21 lei 6385/76
Se da na próprio balcão da instituição financeira e da sociedade corretora sendo assim muito mais restrita a acessibilidade desses títulos comparando-se a bolsa de valores.
a) integrantes
a.1) instituto financeiro
a.2) sociedades corretoras
b) mercado
b.1) primarias (arts. 82 e parágrafo quinto do art. 170 lei 6404/76)
b.2) secundaria- a revenda são no mercado secundário. 
Aula 11-20/04/2012- começa aqui a matéria da segunda prova
Ação 
- nocao e natureza juridica
É um titulo corporativo que confere um estado jurídico próprio ao seu titular, trazendo direitos e obrigações para seu possuidor.
Quando se fala em titulo de credito não se fala no seu sentido amplo, mas da sua forma especifica. Este é um documento necessário para que seu titular possa exercer um direito autônomo e literal nele consignado.
Dessa noção emergem três caracteristicas:
- cartoralidade- o direito de credito esta expresso numa cartula, num documento que esta em lei.
- autonomia
- literalidade
A ação também é um titulo de credito, já que potencialmente se apresenta dessa forma, uma vez que o titulo de credito também pode ser um titulo de participação, para a doutrina dominante. A ação é um titulo de credito impróprio (é um titulo causal esta sempre ligado a causa de sua emissão, os títulos de credito próprio passa a valer em si próprio) e dependente (uma vez que estara necessariamente vinculada ao estatuto) (os títulos de credito independente se bastam a si próprios, a simples manifestação volitiva do emissor já bastam, ex: cheque). é um direito de credito de receber dividendos (para isso deve ter exercicio anual ( que geralmente coincide com o ano cível) positivo, e não ter tido prejuízos acumulados) e do ativo remanescente, que só se materializa quando a sociedade se liquida, sendo assim um credito futuro e incerto.
Art.190, mostra a ordem do destino do lucro liquido.
Art.193
Art.202
A ação é unidade, é um titulo de participação e é também um titulo de credito. A ação é enquadrada como um bem móvel por isso é um valor mobiliário. 
- fixação 
A ação esta sempre ligada ao estatuto art.11. Logo para ser valida deve seguir o estatuto, sob pena de invalidade da ação.
- certificados
Podem ser documentais (arts23, 24, 25, 26, 27- podem ser certificados unitários- certifica cada ação individualmente ou múltiplos- representam múltiplas ações) ou escriturais (que são mantidas em conta de deposito de uma instituição financeira autorizada, para campinho não seria um titulo de credito, mas não possui um certificado)
A natureza do certificado é um documento probatório que traz presunção relativa da titularidade, só teria sentido ao titulo ao portador( no documento titular não é identificado dando mais celeridade nas transações porem da mais insegurança a quem o possui, uma vez que poderia perde-lo) porem hoje todas as ações são nominativas (aparecem nos livros de registro art.100 da lei 6404/76) logo não tem mais sentido esse certificado que esta em desuso.
- valor da ação 
Esta na parte do preço de emissão 
- indivisibilidade e negociabilidade 
Art.28, a ação é indivisível em relação a companhia, mas pode ter a divisibilidade aos acionistas que são condôminos de ações, mas na pratica você não vislumbra o condomínio de ações há a comunhão de direitos, há a co propriedade das ações, o representante dos condôminos é denominado cabecel, percebe-se isso na parte das cotas art.1055 CC. 
E da essência da sociedade anônima a livre negociabilidade das ações. Art.1057.
Na companhia fechada há uma regra especial, não chega a ferir a livre negociabilidade mas molda. Art.36, seria um direito de preferência. 
Na companhia aberta seria nula qualquer clausula estatutária que estabelecesse direito de preferência ou que limitasse a livre circulação.
Art. 118, é um pacto privado para social, que pode haver limitações.
Art.29 art.30
- classificação:
a) quanto a natureza dos direitos
b) quanto a forma
c) quanto a representação física 
- constituição de ônus
- resgate, amortização e reembolso
Aula 14- 11/05/2012
Dividendo fixo- tem prioridade de receber o dividendo, mas se tiver mais dividendos a distribuir ele não recebe mais.
Dividendo mínimo- recebe sempre aquele dividendo mínimo, no entanto se houver mais dividendos a serem distribuídos, caso sobre para pagar os ordinaristas, ainda podem ganhar mais, o que não ocorre com os dividendos fixos. 
As ações também podem ter participação política. 
Art.193 ao art. 203, lei 6404.
Apura-se o lucro no exercício e não no caixa.
O dividendo obrigatório pode ser deixada de lado em face da reserva legal.
Parágrafo quarto do art.17.
Dividendo prioritário é uma vantagem relativa, uma vez que se for muito lucrativa a companhia os ordinaristas terão maiores vantagens.
Constituição de ônus 
A ação se inclui dentre os bens moveis. Art. 39 e 40 da lei tratam dos ônus possivelmente constituídos sobre os bens moveis. A ação revela direitos de cunho patrimonial. Como bem móvel, com valor pecuniário ela pode ser dada em caução, sendo assim uma garantia do adimplemento da sua obrigação. Essa ação é pignoratícia, uma vez que é garantia real sobre bem móvel. Se fosse bem imóvel a garantia real seria hipoteca.
O testador mostra que o bem que compõe a herança vai para A (fiduciário), depois caso este morra ou por um certo tempo, ou devido a uma condição especifica vai para B (fideicomissário). Essa é uma propriedade resolúvel, se resolve em favor do B em certos casos. É o caso do fideicomisso.
Alienação fiduciária de veículos automotores. Há o comprador A e o vendedor, A não possui dinheiro pega com uma financeira X. a financeira X entrega a vista o dinheiro se tornando um prorietario fiduciário, resolúvel uma vez que se A pagar as parcelasdevidas a X se resolve em favor do devedor, mas caso este não pague X pode apreender o veiculo, vende-lo judicialmente ou extra judicialmente. Vale ressaltar que A possui o uso e o gozo do veiculo desde o momento que pegou o financiamento. Art.66 B 4408.
Como regra o acionista possui direito de votos, porem em certos casos deve ser orientado pelo credor pignoratício.
O direito de voto é exercido visando os interesses da companhia, logo deixa-se o voto com o devedor e não com o credor fiduciário, já que este não pode ficar com as ações mesmo que o devedor não pague já que este não pode reter as ações deve vende-las, alem disso por ser resolúvel a tendência é que o devedor quite sua divida por isso deve votar parágrafo primeiro do art. 113- voto do credor fiduciário em garantia.
Art.114. trata do direito de voto com usufrutuário.
O voto do fideicomisso quem vota é o acionista.
Figuras do reembolso, amortização e resgate.
O resgate é uma operação na qual a companhia resgata uma ou mais classes de ações para tira-la do mercado, pagando o valor devido aos acionistas. No resgate parcial deve haver sorteio.
Amortização ‘e um bônus ao acionista, é um estimulo, companhia prosperas premiam seus acionistas através da amortização de certas ações. Se não for para todos far-se-á o sorteio. A companhia não tem abalo algum com isso.
Uma vez que tanto o resgate quanto a amortização se faz com lucros ou reservas. Mas estas transações devem estar previstas no estatuto ou ser deliberadas pela assembléia. Art.44 caput. 
Aula 15- 15/05/2012
Reembolso
art. 45 da lei. É o pagamento que a companhia faz ao acionista, quando o acionista exerce seu direito de recesso, de retirada faz juz de receber o reembolso das suas ações. Como ele verte capital para a sociedade quando ingressa nesta, do mesmo modo quando ele sai, ele deve receber o quanto investiu podendo ser um valor maior ou menor do que o inicial. Recebe de volta o capital que investiu na companhia. O reembolso é calculado a partir do valor patrimonial contábil, espelhado no ultimo balanço aprovado na assembléia geral. Se já decorreu um lapso real considerável o acionista pode pedir uma atualização do balanço. O estatuto é livre a matéria é dispositiva, o estatuto pode decidir porem se o valor for menor que o do patrimônio liquido prevalecera o ultimo. Só se admite inferior se for adotado o critério do valor econômico.
Outros valores mobiliários emitidos pelas S.A
Debêntures 
- noção (art.52)
É uma forma da sociedade se capitalizar, que tem como marco fundamental pagar juros fixos ou variáveis. Quem investe em debêntures investe em juros. O debenturista é um credor da companhia, busca receber da companhia juros. A origem da debênture esta ligada ao mutuo, sendo um titulo de credito causal, se vincula a uma causa, que seria um contrato de mutuo. Hoje verifica-se que a debênture se mostra como um titulo de credito abstrato, uma vez que emitida ela se desvincula da causa da origem, o titulo vale a si mesmo. Essa causa é secundaria. O credor vai poder exigir o direito sendo a causa irrelevante. Logo hoje a debênture é um titulo de credito abstrato. O investidor deixa o dinheiro com a companhia desejando posteriormente retirar o dinheiro investido com juros. A nova ação pode ser causa da debênture. Outra causa pode ser debênture com garantia de divida, o credor pode pedir os direitos outorgados pela debênture que pode ser através de clausula ate se tornar acionista se tiver a cláusula de reversibilidade.
O art. 52 mostra que a debênture é um titulo de credito abstrato. A ação da o estado de sócio ao titular, já debênture o direito de credito em face da companhia 
- series e valor nominal- art.53 e 54 (art.73)
Traz regras das emissões das debêntures.
Art. 53. A companhia poderá efetuar mais de uma emissão de debêntures, e cada emissão pode ser dividida em séries.
Parágrafo único. As debêntures da mesma série terão igual valor nominal e conferirão a seus titulares os mesmos direitos.
Não pode haver diferenciação entre debenturistas de uma mesma serie.
- vencimento- art.55 
Geralmente são títulos com perfil longo de vencimento. Porem pode haver amortizações periódicas. 
- direitos outorgados- art.56
Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.
Duas coisas se olha, a solidez da companhia e as vantagens outorgadas na escritura. A debênture sempre deve pagar juros, a participação nos lucros e o premio, devem ser adicionais para atrair mais investimentos. 
- conversibilidade- art.57
É um direito potestativo do debenturista quando preenchida todas as condições do art. 57
- espécies- art.58
A debênture pode ter garantia real, garantia flutuante (no momento em que o titulo é exigido, recebe antes dos credores quirografários). Podem também haver debêntures sem garantia. Há também as debêntures subordinadas em que há uma clausula de subordinação aos credores quirografários (aqueles que se chega por exclusão) da companhia. Lei 11101 art.83, traz a ordem de classificação dos créditos. 
A debênture subordinada ‘e um credito sub quirografário. 
- forma- art.63
É sempre um titulo nominativo.
- criação e limite de emissão – art.59 e 60
A criação deriva de assembléia geral dos acionistas.
Hoje não há limite de emissão.
- assembléia de debenturistas- art.71
A debênture cria uma comunhão de interesse dos debenturistas que é o de receber os direitos outorgados pelos títulos. Logo a lei cria um poder de proteção de fiscalização dos credores debenturistas. A assembléia é o órgão interno de controle. 
- agente fiduciário- arts 66 a 69
É o órgão externo de controle que tem um representante que é o agente fiduciário. Pode falar em nome dos debenturistas. O que da mais solidez e atratividade as debêntures. A figura do agente fiduciária é obrigado na companhia aberta que faz emissão publica já nas companhias fechadas emissão particular é facultativa a figura do agente fiduciário. Parágrafo primeiro do art.61.
Partes beneficiarias 
- noção- art. 46
- emissão- art.47
- forma- art.50
Bônus de subscrição 
- noção- art.75
- emissão- art.76 e 77
- forma- art.78 
Aula 17- 22/05/2012
Direitos essenciais- art.109
Direito a exibição dos livros- art.105
É uma forma de garantir os segredos da empresa.
Direito de voto- arts.110 e 111
O direito de voto é um direito não essencial. Cada ação ordinária da direito a um voto. Mas os titulares de ações preferências podem não ter voto ou ter voto parcial. Isso deve estar presente no estatuto, se não estiver no estatuto o preferencialista tem direito a voto.
 A lei não permite o voto plural, cada ordinarista tem direito a um voto por ação. A lei no entanto pode limitar art.110 parágrafo primeiro, busca possibilitar o equilíbrio de poder.
Art. 111 trata dos preferencialistas, que podem sofrer restrições no exercício de certos direitos. 
Direito de recesso- art.137, parágrafo primeiro e segundo, parágrafos terceiro e quarto art. 223. parágrafo único, art. 236, parágrafo segundo art.256.
É um direito mais restrito do que o das sociedades contratuais. O direito de recesso é o direito que o acionista tem de se retirar da companhia nos casos previstos em lei mediante o reembolso de suas ações. É um direito individual do acionista. É um direito potestativo, independe do consentimento dos demais acionistas. É de ordem publica e irrenunciável. Deriva do fato de um acionista discordar de uma matéria que a lei indica na assembléia geral, modifica as próprias relações internas, mudança estrutural. Quem pode exercer o recesso é aquele que ficou vencido ou se absteve de votar ou o ausente.
Art. 137- é uma listagem fechada, números clausulus, não se admite recesso por analogia por interpretação extensiva.
O prazo é de decadência para exercer o direito de recesso como mostra parágrafo quarto do art.137.
Aula 18- 25/05/2012
O controle
- compreensão- formas de controle
a) majoritários (quase totalidade)-so quando possui maior quantidade de ações, mais de cinqüenta por cento. 
b) minoritária
c) gerencial
d) externo
controle direto e indireto
na própria companhia você verifica quem é o controlador é o caso do controle direto. Existe também o controle indireto, quando tem uma sociedade de comando que controla outras sendo uma holding já que o controlador A controla a sociedade ALtda, que controla X S/A, Y S/A e Z S/A, logo indiretamente A controla as anteriores.
- natureza jurídica
O controle tem sido professado como um bem imaterial. Porque é um resultado do somatório dos poderes derivados das ações com fim de gestão da companhia. Sendo legitimamente ocupado por acionista ou grupo de acionistas que consigam reunir em caráter não eventual um maior numero de títulos, ações com direito a voto. É um controle de fato. É o posto que se ganha por ocupação. Deve ter uma postura ativa daquele que consegue reunir um maior numero de votos em uma assembléia. 
-O acionista controlador
 É aquele que ocupa o comando, que infuencia direta e insicivamente na gestão na política de negócios da companhia. É aquele que exerce de fato e de direito esse poder.
conceito art. 116 da lei 6404/76, maioria dos votos não precisa ser majoritário, muito importante é a permanência do ocupante desse posto.
A ideia das três ultimas assembléias para verificar quem era o controlador só será valido quando as assembléias tratarem de matérias relevantes, fundamentais, relacionadas com a gestão, como nomeação dos administradores, mudança do objeto, incorporação de ações. 
Responsabilidade- art.117 combinado com parágrafo único do 116
A empresa só existe para gerar seu fim social, não deve ter seus lucros acumulados na mao do controlador. A empresa gera bens de serviços para o mercado. Por isso deve haver o combate ao abuso econômico, prega a desconcentração privilegiado a livre concorrência. O controlador deve verificar os direitos dos demais acionistas, dos funcionários, dos consumidores, respeitar o interesse coletivo da preservação do meio ambiente. Deve respeitar a coletividade do local aonde ele atua. 
Sempre que o acionista for contra o que esta dito no parágrafo único do art. 116 estará fazendo um abuso de poder. O parágrafo único do art. 116 traz condutas que caracterizam o abuso de poder exemplificativamente.
- alienação de controle- art. 254-A
Figura do tag along. Quando alguém compra o controle este está submetido a uma condição que é fazer a oferta publica de compra de ações com os minoritários com direito de voto (todos os ordinaritas e os preferencialistas com voto pleno) se obrigando a pagar pelo menos 80 por cento do valor da ação. Essa previsão é legal na companhia aberta e na companhia fechada somente se o estatuto determinar. 
Correção da prova
Questão 1-
Não precisa de escritura publica na subscrição publica. Na particular pode ser por assembléia ou por escritura publica. Logo a exigência do RGI é descabida.
Questão 2-
Não exerceu as atividades 3 e 4. logo poderia excluir, maioria absoluta. Há uma mera adequação do objeto formal ao real. não há modificação do objeto (quando há adequação ou exclusão de atividades acessórias não há modificação do objeto) mas no objetos. 
Aula 19- 29/05/2012
Acordo de acionistas
- noção 
- natureza
- partes: A companhia não é parte do acordo de acionistas embora possa sofrer os efeitos pactuados no acordo, em determinadas materias. A companhia fica vincuada aos aocrdos típicos. 
- objeto art. 118
Típicos: a companhia fica vinculada ao acordo típico e esses acordos ficam arquivados na sede, envolve matéria típica de lei. Vem definido no art. 118. regula a compra e venda, a preferência no direito de ações, direito de voto, disciplinar o poder de controle. Essas matérias trazem obrigações de fazer. 
Atípicos: a companhia não fica vinculada e em principio não ficam nem arquivados na sede. Ex: disciplina a implantação de um processo de reorganização de sociedade. Não vem limitado em lei, pode regular assim qualquer matéria de sócio que não vem explicitado no art.118 da lei 6404.
Execução- parágrafo terceiro, oitavo e nono
- compra e venda de ações e preferência.
Se o acordo estiver arquivado em sua sede, ela não ira registrar compra e venda de ações que desrespeite o acordo parassocial.
Parágrafo terceiro- execução da obrigação de fazer podendo haver a antecipação de tutela. Logo garante o acordo.
Em relação ao direito de voto que é exercido na assembléia, o parágrafo oitavo traz garantias para o voto. Caso o voto vá de encontro com algum acordo de acionistas esse voto não será computado, ou seja se tiver infração não vai ser computado.
O art. oitavo e nono dizem respeito ao conselho de administração. Logo se um conselheiro vota contrariamente aos termos do acordo o presidente da assembléia não vai computar o seu voto.
Há a figura da reunião previa ao conselho de administração ou reunião previa para assembléia geral, que molda o rumo dos votos. Os acionistas celebrantes do acordo serão convocados pela forma prevista do acordo para uma reunião previa afim de moldar o voto para aquela assembléia especifica. Vai ter um documento dizendo o que ocorreu na reunião previa e caso um acionista descumpra o combinado seu voto não vai ser computado. Não vai computar voto em desarmonia com o pacto social.
Em relação ao voto em branco, em que o acionista vai para a assembléia mas deixa de votar desrespeitando o acordo ou a reunião previa. Parágrafo nono, Há a figura da auto tutela legitima, o acionista que se absteve vai ter suas ações utilizadas por acionistas que fizeram o acordo ou a reunião previa que ele participou.
Aqui não esta vulnerando a vontade já que essa vontade já tinha sido manifestada no pacto anterior. Legitimação substitutiva. 
 
Obs: Sistema de controle de administração 
Monista- a diretoria concentra, escolhidos pela assembléia geral
Dualista- há o conselho de administração (fixa a política geral de negócios da companhia) e a diretoria ( que vai representar perante terceiro) 
Negociabilidade das ações- parágrafo priemiro e quarto
§ 1o As obrigações ou ônus decorrentes desses acordos somente serão oponíveis a terceiros, depois de averbados nos livros de registro e nos certificados das ações, se emitidos.
§ 4o As ações averbadas nos termos deste artigo não poderão ser negociadas em bolsa ou no mercado de balcão. 
Atinge somente as companhia abertas, podendo ser vendido internamente, a venda privada..
Forma- parágrafo primeiro e caput
Os acordos típicos tem que ter sempre forma escrita. 
Responsabilidade- parágrafo segundo
O administrador tem o dever de votar contra o acordo de acionista ou a reunião previa, quando esta for abusiva. Uma vez que a companhia esta vinculada ao acordo legitimo e não ao ilegal ou ilegítimo. Art.158, art.153 e 154, 155, 156. 
O fato de existir acordo não garante que acionistas vote de forma abusiva, uma vez que os interesses sociais devem prevalecer. 
Existe a presunção relativa de que o controlador age sempre no interesse da companhia. Sendo responsabilizado civilmente pelos atos praticados em desrespeito a companhia.
Extinção – parágrafo sexto
Submetido ao regramento geral do direito privado. Pode ser por prazo determinado finda com o termino do prazo, podendo ter a renovação compulsória por mais um período de igual quantidade de tempo ou indeterminado, principio de que ninguém ‘e obrigado a ficar sob um contrato indefinidamente podendo assim ter fim com a denuncia de uma das partes.
A extinção também pode se dar pelo inadimplemento da obrigação que pode gerar a recisao que é fruto de uma infração contratual que pode gerar perdas e danos para a parte prejudicada.
As partes podem distratar 
Assembléia geral 
Noção (art.121)
É por meio dos seus órgãos que a companhia exterioriza sua vontade. Na estrutura da sociedade anônima existe a AG, um órgão de administração ( fixa, executa a política de administraca) ‘e um órgão de fiscalizacaio que se manifesta no conelho fiscal.
A AG é obrigatóriana estrutura de qualquer companhia. É o foro de deliberação dos acionistas. A diretoria também é obrigatória, assim como o conselho fiscal o conselho fiscal ‘e permanente ou episódico.
A AG é o órgão Maximo da companhia , ‘e o poder supremo de deliberação da companhia que tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as decisões necessárias convenientes a sua defesa e desenvolvimento. 
Uma vez a assembléia sendo convocada e instalada para deliberar, se cumpre os preceitos gerais e estatutários, essa deliberação vai vincular todos os acionistas (Os dissidentes, os abstinentes, e os ausentes, com ou sem direito de voto).
Composição- parágrafo único, art.125 e parágrafo primeiro do art. 126
Mesmo que não possua o direito de voto, como alguns preferencialistas, ainda assim terá o direito de voz na assembléia geral.
Competência privativa- art.122
Algumas matérias so podem ser exercidas pela AG sem delegação. A não ser que a lei permita, parágrafo único do art.122.
Art. 120; a suspensão dos direitos depende de previsão previa e expressa da AG que tem competência privativa para isso. Essa suspensão se da em caráter precária já que o adimplemento da obrigação automaticamente cessa a suspensão. Pode haver suspensão dos direitos essências, já que não é permanente a suspensão e que a lei não veda a suspensão de direitos essências, já que não faria sentido a suspensão sem direitos essências por se tornar muito frágil 
Aonde esta concordata lei-a-se recuperação judicial. Manifesta os acordos privados entre devedor e alguns grupos de credores. Alem do insucesso da recuperação judicial gera a falência. 
Espécies- art. 131 e 132 (especiais, art 18 e 136, parágrafo primeiro).
Há a assembelia geral ordinária (tratada em lei, AGO), extraordinárias (residual, tudo aqulio que não esta definido em lei- AGE), tanto a AGO quanto a AGE podem ser feitas no mesmo local na mesma data e serem instrumentalizadas em ata única, mas o edital de convocação deve discriminar cada uma com a respectiva ordem do dia. Há também as especias que não são gerais, um certo grupo delibera.
A matéria da AGO é legal, não depende do tempo em que é realizada, mas sim a matéria, sendo uma AGO tardia, a conseqüência disso é infração grave para a companhia aberta, tendo punição para os administradores incisos III a VIII art. terceiro da lei 6385, na companhia fechada pode haver sanções mercadológicas, não podendo fazer licitações, receber incentivos fiscais, podem ter empréstimos negados, mas no resto não há restrições a não ser as sanções mercadologicas. Não pode ter AGE de matéria privativa de AGO
Aula 20- 01/06/2012
Art.174
Art.230
AGO arquivamento e publicação obrigatórios por lei
AGE arquivamento obrigatório por lei e publicação facultativo exceto alguns casos especificados em lei.
Competência para convocação- art.123
Há uma competência primaria que é dos órgãos de administração, em prinicipio do conselho de administração se houver se não tiver será da diretoria. Art.123 caput.
O parágrafo único traz a competência secundária, para suprir o órgão administrativo ou para atender pedido de um acionista que quer levar uma matéria a debate conhecimento ou ainda pelo conselho fiscal para apontar irregularidades. 
C) do art.123, é um caso de AGE.
O conselho fiscal deve estar sempre presente, assim como a diretoria.
Modo de convocação- art.124
Vem todo regulado no art.124 da lei. Na convocação da assembléia são 3 no jornal de grande circulação 3 publicações no órgão oficial, quando se adota a reunião pode-se fazer de forma distinta o que torna muito mais barata a convocação. Art.124 cc 289. o art.124 se aplica tanto para AGO quanto para AGE.
Parágrafo terceiro se aplica somente para companhias fechadas, sendo um conforto para os acionistas que postulem e tenham mais de cinco por cento das ações, esse fato não dispensa a publicação, apenas terá direito a ser idenizado por perdas e danos por não ter ido a assembléia devido a essa falta de informação que ele tinha direito. . 
A inobservância do caput e do parágrafo primeiro do art.124 gera anulação, porem há uma sanatório que é o comparecimento integral de todos os acionistas independente de ter ou não direito de voto. .
Quorum de instalação- art.125 e 135 (ordinária e especial)
Há o quorum ordinário art.125 e o quorum especial art.135 que é o da reforma do estatuto, quorum de AGE de reforma do estatuto. Quando não houver reforma do estatuto cai no quorum ordinário.
Quorum de deliberação- art. 129 e 136
O quorum comum art.129, maioria absoluta dos votos presentes não se computando os votos em branco e o quorum qualificado art.136, metade dos com direito a voto
O maior quorum é só exigível por estatuto de companhia fechada? Já que o quorum é ordem publica, o estatuto só pode dispor quando a lei permite. Sempre da fechada pode exigir quorum maior, já a aberta quando tiver outros valores mobiliários sem ser as ações, pode ser o caso das debêntures, se for aberta por causa das ações não poderá aumentar o quorum.
Unanimidade- art. 221 e 1127cc
Mudança de nacionalidade art.1127 do CC, a transformação também exige unanimidade art.221.
 
Empate- art.129, parágrafo segundo
Somente na limitada
Uma corrente carvalhosas, empate faz com que a matéria seja reprovada
Fabio ulhoa coelho parágrafo primeiro do art.129, logo vai depender do estatuto se o estatuto disser que se adota a LSA. 
Posição de campinho é que sempre se aplica o art. 1010 do CC, que acaba seguindo a limitada pelo art. 1072. o voto é proporcional a participação no capital, se houver empate fica por numero de sócios, isso se aplica na limitada. 
Já na S/A o art.129 mostra que deve ser convocada outra assembléia e se permanecer o empate fica por uma decisão judicial, campinho recomenda aos seus clientes que os sócios criem um critério de desempate, como por exemplo nomear um arbitro .
 
Ata- art.130
 C.A (conselho de administração)
- função principal
É a de fixar a política geral de negócios, é um órgão colegiado. Nenhum administrador age individualmente. Art.139, mostra que as competências legais do conselho de administração é indelegável. 
 
- obrigatoriedade- parágrafo segundo, art.138 e art.239
Companhia aberta é obrigatório, regime de administração dualista c.a e diretoria sempre. Companhia fechada sociedade de economia mista ou regime de capital autorizado também será obrigatório o conselho de administração, nos demais casos de companhia fechada fica facultável a obrigatoriedade. 
- composição- art.140 e 146
Privativo de pessoa natural. Não precisa ser acionista.
- nomeação- art.140
A assembléia geral nomeia o conselho de administração.
- prazo gestão- art.140, III
Prazo de três anos, podendo ser reeleito inúmeras vezes.
- competência- art.142
Diretoria 
- função principal
A diretoria não é um órgão colegiado apesar de poder deliberar ccomo um órgão colegiado, uma vez que suas funções e poderes são individualmente exercidos por cada diretor. A função principal é a da presentação(através desse órgão a companhia se faz presente no mundo externo) da sociedade. A diretoria é um órgão da sociedade, da companhia. Os diretores não são simples mandatários, irão presentar a companhia. A personalidade jurídica se manifesta pela diretoria. As competências da diretoria também são indelegáveis. Mas se não tiver conselho de administração a diretoria que vai exercer aquelas funções sem poder delegar a outro órgão.
 
- composição- arts.143 e 146
Privativo da pessoa natural, e deve ser residente no pais não precisa ser acionista.
- nomeação- art.143
Se houver conselho de administração estes nomeiam os diretores. Caso não haja conselho de administração, a assembléia geral nomeia os diretores. 
- prazo de gestão- art.143
Prazo de três anos permitindo-se reeleição ilimitada
- fixação competência- art.143, IV e art.142, II
Atribuições e poderes. Os poderes derivam da lei e do estatuto, já as atribuições devem estar no estatuto, mas se estefor omisso o C.A pode trazer as atribuições de cada diretor
- membros do C.A como diretores- parágrafo primeiro do art.143
A pessoa vai acumular funções de conselheiro e diretor.
- remuneração- art.152
É fixada pela assembléia geral
 
Art.140, parágrafo único- diz que empregados podem participar do conselho de administração.
Aula 22- 19/06/2012
Art.159 da lei 6404/76. Ação de responsabilidade.
Conselho fiscal
- composição, parágrafo primeiro, art.161/ art.162
É um órgão plural colegiado, que vai ser entregado por no mínimo três e no Maximo seis membros. O estatuto que fixa a quantidade. Não precisa ser acionista para fazer parte do conselho fiscal.
 
- nomeação- parágrafo primeiro, art.161
A nomeação deles ‘e privativa da assembléia geral. Os membros do conselho fiscal devera ser pessoas naturais, residentes no pais ter feito faculdade ou já ter exercido por três anos essa função.
- prazo mandato- paragrfo sexto, art.161
O parágrafo sexto mostra o prazo de mandato que será desde a nomeação ate a próxima assembléia ordinária. 
- funcionamento- art. 161 caput e parágrafos segundo e terceiro
Pode ser permanente ou não. É um órgão de presença obrigatória. A instalação pode ser na assembléia extraordinária ou ordinária.
- remuneração- parágrafo terceiro, art.162
A atividade é remunerada e a assembléia geral fixa a remuneração dos membros do conselho fiscal. 
- competência- art. 163, parágrafo sétimo, art.162
Cada conselheiro pode individualmente atuar. O parecer ‘e do colegiado, mas um conselheiro pode denunciar sozinho alguma irregularidade. 
- responsabilidade, art.165 
Os conselheiros possuem os mesmos deveres e responsabilidades dos administradores. 
Qual é o prazo de prescrição da pretensão de reparação de dano em face dos administradores e membros do conselho fiscal?
Ver capitulo 24, se não estiver lá a pesquisa deve ser feita no CC. 
Art.287, II, b.
Três anosa da publicação da ata em que aprovou o balanço referente ao exercício que houver ocorrido a infração.
Aula 23- 26/06/2012
Dissolução 
- conceito
- hipóteses: 
a) de pleno direito
b) por decisão judicial: tratada no inciso II, art.206 
o art. 285 – trata da atuação sanatória de um vicio
nas companhias fechadas a ruptura do afectio societatis é causa de disssolucao por ser intuito personae.
A falência é uma causa de dissolução judicial 
c) por decisão administrativa: inciso III do art.206
ex: sociedade que o objeto é plano de saúde. 
liquidação 
- conceito: haverá a apuração do ativo a verficacao do passivo e o ativo será liquidado para o pagamento do passivo. A liquidação é o evento que sucede a dissolução. Se houver sobra do ativo os sócios possuem direito de receber a parte correspondente a sua cota. 
- formas art.208/209:
Dissolução de pleno direito a assembléia geral que define quem vai ser o liquidante, fixando-lhe a remuneração e deve prestar conta a assembléia geral. Alem de dizer a forma da liquidação. Pode ensejar dissolução judicial, nos casos previstos nos incisos do art.209.
Na liquidação judicial quem vai subentender o processo vai ser o magistrado. Uma vez que tudo se da em juízo. O juiz que vai fixar a remuneração do liquidante.
- liquidante- art.210, 211 e 217
O art. 210 traz os deveres do liquidante. Campinho entende que o liquidante pode ser também pessoa jurídica e não necessariamente uma pessoa natural apesar dessa não ser a corrente majoritária.
Na falência o admnistrador judicial da lei 11101 de 2005 que pode ser pessoa jurídica, tanto na falência quanto na recuperação judicial. O administrador judicial na falência vai exercer o papel da liquidação ele é o liquidatário da massa falida.
Obs: o administrador da sociedade é obrigatoriamente pessoa natural.
Logo a principal função do liquidante é liquidar a sociedade apurando ativo passivo e com o ativo efetuar o pagamento do passivo.
O art.211 traz as limitações ao liquidante. O parágrafo único mostra que a não ser em casos de divida trabalhista ou tributaria entre outros exemplos o não pode gravar bens e contrair empréstimos sem autorização da assembléia geral.
A autorização pode vir como ratificação, porem se não houver a ratificação ele vai ter a responsabilidade civil tendo que responder. 
 
- personalidade jurídica- art.207
Durante a liquidação a companhia permanece com sua personalidade jurídica intocada somente termina a personalidade jurídica com a extinção.
- denominação- art.212
Deve aditar que a sociedade esta em liquidação. Ex: Companhia Brasil de Imóveis em liquidação. Se contratar com uma companhia que não estava com a denomincao correta a sociedade responde por ato ilícito. 
 
- credor não satisfeito- art.218
O credor não satisfeito tem ação contra o acionista desde que este recebeu valores do ativo remanescente e ate o limite do credito recebido.
Pode também propor contra o liquidante se for o caso ação de perdas e danos. O credor que tinha conhecimento ou deveria ter conhecimento. 
O credor estava habilitado, tinha conhecimento. Ou se estivesse nos livros, logo deveria ter conhecimento.
Extinção 
- hipóteses- art.219
Pelo termino da liquidação.
Pela incorporação ou fusão e pela cisão total.\

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