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Histologia do Sistema Respiratório

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Izabelle Santana 
Turma XXIV 
 SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Funções: 
∙ Efetuar as trocas entre oxigênio e gás carbônico; 
∙ O pulmão apresenta a maior rede vascular de todos os órgãos; 
∙ Trabalha juntamente com o cardiovascular, e sistema renal; 
∙ É um sistema fundamental no organismo relacionado com a oxigenação dos tecidos. 
CONDIÇÕES IDEAIS DO AR 
O ar para ser trocado nos alvéolos pulmonares, deve ter algumas características físico/químicas: 
∙ Ser limpo; 
∙ Ser úmido; a umidificação e a limpeza do ar ocorrem através do muco presenta na luz das vias 
respiratórias; 
∙ Ser aquecido; o plexo sanguíneo presente na parede das vias respiratórias aquece o ar. 
∙ Apresenta pressão. 
 
VIAS RESPIRATÓRIAS 
∙ Porção condutora – fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos sem 
alvéolos. 
Além de facultar a passagem de ar, a porção condutora purifica, umedece e aquece o ar inspirado, 
funções importantes para proteger o delicado revestimento dos alvéolos pulmonares. 
É necessário manter o seu lúmen constantemente aberto. Por isso a parede da porção condutora 
contém componentes que lhe proporcionam suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade. São 
esses componentes/tecidos: osso, cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso. 
 
∙ Porção respiratória – bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Todos esses segmentos 
são intrapulmonares, sendo que a maior parte do volume pulmonar é constituída pelos alvéolos. 
FOSSAS NASAIS 
∙ Representam a cavidade nasal; 
∙ Contém o orifício nasal que apresenta pequenos pelos chamados de vibrissas; 
∙ Nas fossas nasais, há três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. 
∙ Observamos projeções chamadas de conchas ou cornetos; 
∙ Os cornetos superiores são revestidos por 
epitélio sensorial; 
 
∙ Os cornetos inferiores e médios são revestidos 
por epitélio respiratório. Apresentam plexos 
venosos em grande quantidade na lâmina 
própria (aquecimento do ar); 
∙ Epitélio respiratório – epitélio 
pseudoestratificado cilíndrico ciliado. 
Na lâmina própria dessa mucosa, além de abundantes 
vasos e nervos, observam-se glândulas ramificadas 
tubuloacinosas alveolares, as glândulas de Bowman 
(serosas). Os ductos dessas glândulas levam a secreção 
para a superfície epitelial, criando uma corrente líquida 
contínua que limpa os cílios das células olfatórias, facilitando o acesso de novas substâncias odoríferas. 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO 
Apesar de sua denominação, ele não participa das trocas gasosas entre o sangue e o ar alveolar. O epitélio 
respiratório típico consiste em cinco tipos celulares; 
∙ Reveste todas as vias respiratórias; 
∙ Contém vários tipos de células: 
 
∙ Células cilíndricas ciliadas (aprox. 300 cílios na superfície apical por célula); tipo mais abundante. 
∙ Células caliciformes; segue em segundo lugar em quantidade; muco composto de glicoproteínas. 
∙ Células em escova (sensoriais e indiferenciadas); numerosos microvilos existentes em suas superfícies 
apicais. Na base dessas células, consideradas receptores sensoriais, há terminações nervosas 
aferentes. 
∙ Células basais; pequenas e arredondadas, apoiadas na lâmina basal; não se estendem até a 
superfície livre do epitélio. Elas são células-tronco que se multiplicam continuamente por mitose 
e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório. 
 
∙ Células granulosas (possui mediadores químicos); semelhantes às basais, mas que contêm numerosos 
grânulos com diâmetro de 100 a 300 nm. 
 
CÉLULAS CILINDRICAS 
∙ São as mais numerosas; 
∙ Apresentam-se ciliadas; 
∙ O batimento ciliar desloca o muco sobre elas (menor motor biológico); 
∙ Dineína – proteína de importância para o movimento ciliar. A sua falta leva a uma síndrome com sinais 
como infertilidade em homens, síndrome de kartagener; 
∙ Apresentam os núcleos em diferentes alturas. 
CÉLULA EM ESCOVA 
Estão divididas em dois grupos: 
1. Células em escova sensoriais ou dendríticas das vias respiratórias; 
2. Células indiferenciadas de reposição das células do epitélio respiratório. 
 
CÉLULAS GRANULOCÍTICAS 
São células que produzem substâncias como catecolaminas que controlam a secreção por parte de glândulas 
do epitélio respiratório. 
 
MECANISMO DE DEFESA 
As inúmeras células caliciformes do epitélio respiratório, junto com pequenas glândulas situadas na mucosa 
dos tubos, secretam uma grande quantidade de muco para o lúmen dos tubos da porção respiratória. Esse 
muco deposita-se sobre a superfície do epitélio em forma de uma lâmina, que é continuamente deslocada 
por batimento ciliar ao longo do lúmen em direção à faringe. Grande parte das partículas de poeira e 
microrganismos presentes no ar adere a essa lâmina de muco e não alcança os alvéolos, que são uma região 
frágil do sistema respiratório. 
 
Outro mecanismo importante de defesa contra antígenos vindos do meio externo é representado por uma 
barreira de linfócitos. Essa barreira compreende uma camada de linfócitos isolados dispersos abaixo do 
epitélio, além de nódulos linfáticos e linfonodos distribuídos na mucosa ou externamente aos tubos da porção 
condutora do sistema respiratório. 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
 
Além dos linfócitos, a mucosa da porção condutora apresenta grande quantidade de plasmócitos e 
macrófagos. As áreas da lâmina própria que contêm nódulos linfáticos são recobertas por células M que 
captam antígenos, transferindo-os para um compartimento abaixo da célula, onde têm acesso macrófagos e 
linfócitos. Esses linfócitos migram, levando para linfonodos informações sobre as macromoléculas antigênicas, 
que podem fazer parte de um microrganismo. 
 
SEIO PARANASAIS 
∙ São cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide; 
∙ São revestidos por epitélio respiratório; 
∙ Células mais baixas que o epitélio da porção condutora e com poucas células caliciformes; 
∙ O muco produzido nessas cavidades é drenado para as fossas nasais pelo movimento ciliar das células 
epiteliais; 
∙ Formam uma caixa de ressonância e participam da produção do som na linguagem falada. 
 
LARINGE 
∙ É formada por peças cartilaginosas chamadas de: 
∙ Tireoide; 
∙ Crícoide; 
∙ Aritenoide; 
∙ São constituídas por cartilagem hialina e elásticas. 
 
A lâmina própria é rica em fibras elásticas e contém pequenas glândulas mistas (serosas e mucosas), as quais 
não são encontradas nas cordas vocais verdadeiras. Não existe uma submucosa bem definida. 
 
A LARINGE E AS SUAS CARTILAGENS 
∙ As cartilagens estão unidas por tecido conjuntivo fibro-elástico; 
∙ No interior da laringe encontram-se as cordas vocais que são divididas em dois pares chamados de: 
verdadeiras e falsas cordas vocais. 
 
FALSAS CORDAS VOCAIS 
∙ Encontram-se revestidas por epitélio do 
tipo respiratório; 
∙ Abaixo há uma lâmina basal de tecido 
conjuntivo frouxo. 
∙ A lâmina própria dessa região é formada 
por tecido conjuntivo frouxo e contém 
glândulas. 
 
VERDADEIRAS CORDAS VOCAIS 
∙ Estão revestidas por epitélio estratificado 
pavimentoso; 
∙ São penetradas no interior pelo músculo 
intrínseco da laringe; 
∙ A contração deste músculo modifica a 
posição das cordas vocais e assim promove 
a formação da voz. 
A laringe conta com dois conjuntos de músculos do tipo estriado esquelético: músculos extrínsecos e músculos 
intrínsecos. Os músculos extrínsecos têm uma das inserções na laringe e outra em estruturas externas a ela 
(p. ex., osso hioide, mandíbula). Sua contração eleva ou abaixa a laringe durante e após a deglutição. As 
inserções dos músculos intrínsecos, que têm como função modificar a abertura das cordas vocais, localizam-
se somente na laringe. 
 
∙ A face ventral (anterior) da epiglote, o epitélio é estratificado pavimentoso, enquanto, na face dorsal 
(posterior), é do tipo respiratório. 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
TRAQUEIA 
∙ É um tubo com cerca de 12 a 16 anéis cartilaginosos hialinos; 
∙ O epitélio de revestimento é do tipo respiratório;∙ A lâmina própria apresenta-se vascularizada com grupamento de linfócitos; 
∙ Apresenta glândulas mucosas que formam uma barreira de proteção. 
 
A lâmina própria da mucosa é formada por tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. Contém 
glândulas seromucosas, cujos ductos se abrem no lúmen traqueal. 
 
A traqueia apresenta um número variável (16 a 20) de cartilagens hialinas, em forma da letra C, cujas 
extremidades livres situam-se dorsalmente. Ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso prendem-se ao 
pericôndrio e unem os braços das porções abertas das peças cartilaginosas, fechando esse espaço. Os 
ligamentos impedem a excessiva distensão do lúmen, e os feixes musculares possibilitam sua regulação. A 
contração do músculo causa redução do lúmen traqueal, participando do reflexo da tosse. 
 
A traqueia é revestida externamente por um tecido conjuntivo frouxo, constituindo a camada adventícia, que 
se continua com os tecidos análogos de órgãos adjacentes. 
 
BRONQUÍOS 
∙ Nos ramos maiores, a mucosa é igual à da traqueia – epitélio respiratório; 
∙ Os ramos menores são revestidos por epitélio cilíndrico simples ciliado. Conforme se vai descendo 
no sistema respiratório, as porções finais do epitélio vão ficando mais baixas. 
∙ A camada mucosa contém músculo liso; 
∙ Apresenta a cartilagem envolvida por fibras elásticas (externamente a camada muscular); 
∙ As cartilagens não são contínuas, apresentam placas cartilaginosas; 
∙ A camada adventícia contém muitos linfócitos. 
Externamente à mucosa segue-se uma camada de músculo liso, formada por feixes musculares dispostos em 
espiral. Esses feixes circundam completamente o brônquio e são, portanto, diferentes dos da traqueia, em 
que o músculo só existe na porção dorsal do tubo. Em torno da camada de músculo, existem glândulas 
seromucosas, cujos ductos se abrem no lúmen brônquico. 
 
BRONQUÍOLOS 
∙ São segmentos intralobulares; 
∙ O epitélio cilíndrico simples se transforma em cúbico ciliado; 
∙ Ausência de cartilagem; 
∙ Apresenta maior quantidade de células caliciformes; 
∙ A lâmina própria contém fibras elásticas; 
∙ A camada muscular é bem desenvolvida (músculos de reisseisen); 
∙ Pode ser condutor ou respiratório (sem ou com alvéolos). 
 
Quando se compara a espessura da camada muscular dos brônquios com a dos bronquíolos, nota-se que a 
musculatura bronquiolar é proporcionalmente mais espessa que a brônquica. 
 
 
 
 
 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
BRONQUÍOLOS TERMINAIS/CONDUTOR 
∙ Representa as últimas porções da árvore brônquica; 
∙ Não contém alvéolos; 
∙ São semelhantes aos bronquíolos; 
∙ Epitélio do tipo baixo cúbico. 
O epitélio dos bronquíolos terminais apresenta as células em clava, também chamadas células bronquiolares 
secretoras não ciliadas, anteriormente denominadas células de Clara. 
 
BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS 
∙ São constituídos por um tubo curto; 
∙ O epitélio é colunar baixo a cuboide; 
∙ Apresenta camada muscular lisa com fibras elásticas desenvolvidas; 
∙ É igual ao terminal, só que apresenta comunicações com alvéolos; 
∙ Existência de várias descontinuidades na parede do bronquíolo respiratório. 
 
Cada bronquíolo terminal 
subdivide-se em dois ou mais 
bronquíolos respiratórios, que 
formam a transição entre a 
porção condutora e a 
respiratória do sistema 
respiratório. 
 
Nos ductos alveolares, a parede é 
muito descontínua, observando-
se apenas “botões” formados 
por epitélio e músculo liso. Note 
que o músculo liso só vai até os 
ductos alveolares e não se 
estende aos sacos alveolares e 
alvéolos. 
 
 
 
 
 
 
ALVÉOLOS 
∙ São as últimas porções da arvore 
respiratória; 
∙ São semelhantes aos favos de uma 
colmeia; 
∙ Apresentam-se altamente vascularizados; 
∙ É o local onde se efetuam as trocas 
gasosas. 
 
Os macrófagos alveolares fazem parte do sistema mononuclear fagocitário do organismo. Situam-se no 
interior dos septos interalveolares e de alvéolos. 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
CÉLULAS ALVEOLÁRES 
São elas: 
∙ Pneumócito I; 
∙ Pneumócito II; 
∙ Células endoteliais; 
∙ Macrófagos alveolares. 
PNEUMÓCITO I 
∙ São as células que formam a parede dos 
alvéolos; 
∙ Estão em contato com o ar que circula no 
interior dos alvéolos; 
∙ Apresentam seus núcleos fazendo uma 
saliência para luz dos alvéolos. 
PNEUMÓCITO II 
∙ São chamados de células septais; 
∙ São menos frequentes; 
∙ Os seus núcleos são vesiculosos; 
∙ O citoplasma não se adelgaça como dos 
pneumócitos I; 
∙ Apresentam R.E.R. muito desenvolvido; 
∙ Contém os corpos lamelares; 
∙ Produzem um material lipoproteico que 
reveste os alvéolos (surfactante). 
 
BARREIRA ALVEOLAR 
É a membrana que separa a luz dos alvéolos do interior da luz dos capilares; 
Constituído por: 
1. Membrana/citoplasma dos pneumócito I; 
2. Lâmina basal do pneumócito I; 
3. Lâmina basal das células endoteliais; 
4. Membrana/citoplasma das células 
endoteliais;

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