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Efeitos da Posse - resumo 05

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Efeitos da Posse 
 
Conceito de Fruto: 
 
• Bens que saem do principal, ou seja, que dele se destacam, sem diminuir sua quantidade. 
• as utilidades econômicas que a coisa periodicamente produz, sem alteração ou perda de sua 
substância. 
• Naturais: são provenientes diretamente da coisa, em razão da sua essência, da sua força orgânica, 
renovando se periodicamente por força da natureza; 
• Industriais: São os resultantes de uma atividade humana, a pessoa humana interfere de forma 
determinante no ciclo de produção; 
• Civis: decorrem de uma relação jurídica ou econômica, rendas periódicas decorrente da concessão 
do uso e gozo de uma coisa frutífera por outrem que não é proprietário; 
Pertencem aos Proprietários 
 A) Regra Geral 
Art. 1.232. Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda quando 
separados, ao seu proprietário, salvo se, por preceito jurídico especial, couberem 
a outrem. 
• Acessório segue principal; 
Pertencem aos Possuidores de Boa Fé 
 B) Regras específicas: 
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos 
percebidos. 
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem 
ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem 
ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. 
• Função Social da Posse; 
 
Condições 
 
-Tenham sido separados da coisa principal (Ou seja, frutos percebidos); 
-A percepção seja antes de cessar a Boa-Fé; 
-Não ter os frutos sido anteriormente (ao início da posse de boa-fé) objeto de negócio jurídico 
pelo proprietário (Artigo 95) e o possuidor tenha dessa cessão ciência; 
 
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam se colhidos e percebidos, logo 
que são separados; os civis reputam se percebidos dia por dia. 
Possuidor de Má Fé 
• Dever de restituir os frutos percebidos (colhidos), se consumidos, responderá pelo equivalente 
pecuniário ao valor dos frutos; 
• Responde também pelos percipiendos (deixou de colher); 
• Responde pelos frutos colhidos por antecipação; 
• Apenas tem direito ao reembolso do que gastou para produção dos frutos; 
Art. 1.216. O possuidor de má fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos 
que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má fé; tem direito às 
despesas da produção e custeio. 
Direitos às Benfeitorias 
• Consistem em obras ou despesas efetuadas para fins de conservação, melhoramento ou 
embelezamento; 
• Classificação: 
- Necessárias: aquelas que se destinam à conservação a coisa, evitar que ela se deteriore e permitir 
a sua normal exploração; 
- Úteis: aquelas que aumentam ou facilitam o uso do imóvel, incrementam sua utilidade, aumentam 
objetivamente seu valor; 
- Voluptuárias: aquelas podem torná-la mais bonita ou mais agradável, visa oferecer recreação e 
prazer a quem dá coisa desfrute; 
• São consideradas bens acessórios; 
 Possuidor de Boa-fé Possuidor de Má-fé 
Indenização Benfeitorias necessárias; 
Benfeitorias úteis; 
Benfeitorias 
necessárias; 
 
Retenção 
Da coisa principal até o 
ressarcimento das 
benfeitorias úteis e 
necessárias; 
 
Nenhuma 
 
Pleitear 
ressarcimento pelas 
voluptuárias 
Diante do não pagamento 
levantar se não deteriorar 
a coisa no caso de 
danificação do possuidor 
reparar esse dano; 
 
 
 
Condições para o 
levantamento 
1- Sem incolumidade para a 
coisa ou fácil reparação à 
coisa; 
2- Não haja por parte do 
reivindicante, a manifesta 
intenção de indenizar a 
referida benfeitoria; 
 
Impossibilidade de 
levantamento e não 
ressarcimento 
 
Discursão jurídica 
 
 
• Base legal: 
Art. 1 219: “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias 
necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a 
levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito 
de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.” 
Art. 1 220: “Ao possuidor de má fé serão ressarcidas somente as benfeitorias 
necessárias não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o 
de levantar as voluptuárias”. 
 Possuidor de Boa-fé Possuidor de Má-fé 
Benfeitoria necessária Valor real ao tempo da Evicção Valor atual ou de custo. O 
reivindicante escolherá; 
 
Art. 1 222: “O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor 
de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo ao possuidor 
de boa-fé indenizará pelo valor atual.” 
 
• Compensação dos Danos: 
Art. 1.221: “As benfeitorias compensam se com os danos, e só obrigam ao 
ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem. 
 
• Momento de Alegação do Direito de Retenção: Nas Ações Petitórias ou Possessórias, será a 
contestação; 
- Não Arguição: Preclusão Temporal; 
- Base Legal: 
§ 2º, Artigo 538: “Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo 
estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de 
imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. 
§2º: “O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, 
na fase de conhecimento.” 
• Natureza Jurídica do Direito de Retenção: Obrigação Proptem Rem; 
 
Responsabilidade Civil do Possuidor 
 
Possuidor de Boa-fé Possuidor de Má-fé 
Responde apenas quando der causa a perda ou a 
deterioração; 
Responde sempre, mesmo que não tenha dado 
causa, salvo se provar que estando em poder do 
reivindicante de igual modo teria ocorrido; 
Deve, portanto, o retomante provar o dolo ou 
culpa da deterioração ou perda (relação de 
causalidade entre a desídia e o dano); 
Responsabilidade Objetiva Pelo Risco Integral 
(Responsabilidade Objetiva Agravada) - 
Reivindicante não precisará provar a culpa do 
possuidor de má fé, o responsabilizando mesmo 
quando a deterioração decorrer de fortuito 
externo e fato de terceiro; 
Ressarcirá o equivalente pela depreciação 
econômica da coisa; 
 
Responsabilidade Civil Subjetiva: prova pelo 
ofendido 
 
Art. 1 217: “O possuidor de boa-fé não responde Art. 1 218: “O possuidor de má fé responde pela 
pela perda ou deterioração da coisa, a que não der 
causa”. 
perda, ou deterioração da coisa, ainda que 
acidentais, salvo se provar que de igual modo se 
teriam dado, estando ela na posse do 
reivindicante”.

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