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3-Atualização-Prática Proc Penal-Fischer-Capobianco-3-4ed

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Prática Processual Penal 
Exame de Ordem 
                                           Fernanda S. Fisher e Rodrigo J. Capobianco 
                                      3ª para 4ª edição, 2012 
 
 
 
 
P. 1 – Modificar o final do segundo parágrafo (“... art. 6º, § 1º, do Provimento 136/2009 do 
CEOAB”) e substituir o terceiro parágrafo pelo texto abaixo indicado: 
 
(§ 3.º do art. 11 do Provimento 144/2011) 
A redação de peça profissional, valendo 5,00 (cinco) pontos, acerca de tema da área  jurídica de 
opção  do  examinando  e  do  seu  correspondente  Direito  Processual.  Além  disso,  devem  ser 
respondidas  4  (quatro)  questões  práticas,  sob  a  forma  de  situações‐problema,  valendo,  no 
máximo, 1,25 (um e vinte e cinco) pontos cada, relativas à área de opção do examinando e do seu 
correspondente Direito Processual. O total da prova prática é 10 (dez) pontos. 
 
 
P. 2 – No item 1.4 modificar os critérios de avaliação listados pelas alternativas abaixo: 
 
– Adequação da peça ao problema apresentado; 
– Estrutura correta (divisão das partes, indicação de local, data, assinatura); 
– Endereçamento correto da peça processual; 
–  Desenvolvimento  jurídico  acerca  de  todas  as  teses  apresentadas  pelo  problema  da  OAB 
(raciocínio jurídico); 
– Pedidos; 
–  Letra  legível  (o  examinando  receberá  nota  zero  na  peça  e  nas  questões  da  prova  prático‐
profissional em caso de manuscrever em letra ilegível). 
 
 
 
P. 37 – Substituir os itens 2 e 3 pelo item 2 abaixo. 
 
2 – art. 299 do CPP    À  luz do referido dispositivo a captura poderá ser requisitada, à vista de 
mandado judicial, por qualquer meio de comunicação, tomadas pela autoridade, a quem se fizer 
a requisição, as precauções necessárias para averiguar a autenticidade desta. 
 
 
 
P. 38 – Substituir o primeiro parágrafo pela redação abaixo: 
 
Presos provisórios – As pessoas presas provisoriamente  ficarão separadas das que  já estiverem 
definitivamente condenadas, nos termos da Lei de Execução Penal. 
 
 
 
P. 46 – Substituir toda a primeira parte da página 46 pelo que segue:  
 
Condições  de  admissibilidade:  são  aquelas  previstas  no  art.  313  do  CPP.  Assim,  admite‐se  a 
decretação da prisão preventiva: 
a)  nos  crimes  dolosos  punidos  com  pena  privativa  de  liberdade máxima  superior  a  4  (quatro) 
anos; 
b) caso o réu já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, 
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto‐Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro 
de 1940 – Código Penal;  
c) quando o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, 
idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de 
urgência; 
d) será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 
quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê‐la, devendo o preso ser colocado 
imediatamente  em  liberdade  após  a  identificação,  salvo  se  outra  hipótese  recomendar  a 
manutenção da medida. 
 
Não caberá a prisão preventiva: 
 
1. contravenção penal; 
2. crimes culposos; 
3. réu acobertado com uma das causas excludentes de ilicitude – art. 314 do CPP; 
4. nos crimes dolosos em que a pena máxima for igual ou inferior a 4 (quatro) anos; 
5. crimes de menor potencial ofensivo – CMPO – art. 61 da Lei 9.099/1995. 
 
 
 
P. 46 –Incluir entre os legitimados à decretação da prisão preventiva (final da página): 
 
• assistente do Ministério Público. 
 
 
P. 48 – Substituir a redação do item “apresentação espontânea do acusado” pelo texto abaixo: 
De acordo com o atual art. 317 do CPP, o  juiz poderá  substituir a prisão preventiva por prisão 
domiciliar,  quando  o  réu  ou  indiciado  for  maior  de  80  (oitenta)  anos,  quando  estiver 
extremamente debilitado por motivo de doença grave, quando  for  imprescindível aos cuidados 
especiais de pessoa menor de 6  (seis) anos de  idade ou com deficiência, quando for gestante a 
partir do 7.º (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. A prisão domiciliar consiste no 
recolhimento  do  indiciado  ou  acusado  em  sua  residência,  só  podendo  dela  ausentar‐se  com 
autorização judicial. 
 
 
P. 52 – Substituir, no segundo parágrafo do item “liberdade provisória sem fiança”, pelo texto 
abaixo: 
 
Em relação aos crimes afiançáveis ou  inafiançáveis, o  inciso III do art. 310 do CPP, acrescentado 
pela  Lei  12.403/2011,  possibilitou  a  concessão  de  liberdade  provisória,  com  ou  sem  fiança. 
Mesmo  não  havendo  fiança  para  essa  hipótese,  o  acusado  estará  submetido  às  condições 
estabelecidas pelo art. 327, que são as de: 
 
 
 
P. 55 – Substituir o segundo e terceiro parágrafo pela seguinte redação: 
À luz do atual art. 325 do CPP, o valor da fiança será fixado pela autoridade (policial ou judiciária) 
que a conceder nos seguintes limites: a) de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar 
de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; 
b)  de  10  (dez)  a  200  (duzentos)  salários  mínimos,  quando  o  máximo  da  pena  privativa  de 
liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. Por fim o § 1.º do referido artigo, determina 
que, se recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser dispensada, na forma do 
art. 350 deste Código ou reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços) ou aumentada em até 1.000 
(mil) vezes.  
A autoridade policial, à  luz do art. 322 do CPP,  somente poderá  conceder  fiança nos  casos de 
infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. O parágrafo 
único do artigo em  tela determina que, nos demais  casos, a  fiança  será  requerida ao  juiz, que 
decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. 
 
 
P. 88 – Inserir entre as hipóteses de peças cabíveis pela defesa no Momento 1: 
 
Revogação de Medida Cautelar do art. 319 do CPP. 
 
 
 
P. 89 – Incluir entre as possíveis peças feitas pela vítima: 
 
Requerimento de aplicação de medida cautelar do art. 319 do CPP.

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