competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: (AQUI TAMBEM SE VÊ QUE AS LCS TEM CRITERIO MAIS RIGIDO – NÃO SE EDITA MP NEM SE PRODUZ LEI DELEGADA SOBRE ELES. O CAMPO DAS LEIS DELEGADAS É O CAMPO DAS LOS) I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. § 2º - A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. § 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda. A mensagem é encaminhada pelo Presidente ao Congresso e é apreciada primeiro pela Câmara porque vem do Presidente (extraparlamentar). Não havendo quorum especifico no art. 68, o quorum é o do 47. Se após a aprovação, a lei extrapolou o escopo da delegação que lhe foi dada, como o congresso resolve essa sitacao? LEI DELEGADA SOB CONDICAO SUSPENSIVA – ART 68 § 3º - Congresso pode solicitar que a lei delegada venha para o Congresso para ser referendada (não pode mudar – ou aprova ou veta). Se a resolucao não falar nada sobre referendo, a lei delegada é ato que o Presidente edita e tem forca imediata de lei. Nesse caso, se o texto vier com escopo a maior, a saída não é fazer uma ADIN porque se assim fosse o Congresso ficaria a mercê do STF. O Congresso tem como resolver isso sozinho (CRFB 49)) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; ESSE DIREITO DO CONGRESSO É CHAMADO NA DOUTRINA DE VETO LEGISLATIVO. o Congresso faz isso por Decreto Legislativo PROVA VI - mudar temporariamente sua sede; VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. COMO O CONGRESSO CONTROLA? VIA RESOLUCAO QUE DEMANDE REFERENDO ( ART 68, § 3º) OU PELO ART 49, V – VETO LEGISLATIVO. A maioria dos livros fala que a resolução tem que dar um prazo mas a competência é do Congresso então B acha que a resolução pode a qq hora revogar a resolução ou prorrogá-la. O prazo não é vinculante para o Congresso, Enquanto vigora a delegação ao Presidente, o Presidente fazer quantas leis ele achar necessárias – vale a ulitima – e o Congresso de legislar sobre aquele tema. No conflito entre lei ordinaria e lei delegada, vigora a posterior. 31/8 31 de Agosto Direito Constitucional II Medida Provisória – ato editado pelo presidente da república numa situação de relevância e urgênica. A medida previsória tende a ser lei, mas não é propiamente uma lei e nem tem força de lei – ela tem a mesma obrigatoriedade que a lei tem enquanto ela, a MP, está em vigor. tivesse força de lei, a MP revogaria a lei que substitui – mas, na verdade, a lei anterior só tem sua eficácia cessada por um tempo – não se trata de um caso de represtinação (processo de retorno de uma lei que se tornara inexiste). A MP é o início de um processo legislativo – enquanto a MP vigora, tramita o projeto de conversão em lei. Vamos estudar, então, como a MP tem seu rito para saber se irá se transformar em lei ou não. A MP vigora por 30 dias e, neste caso, o congresso delibera sobre sua conversão (art. 62 CF em sua primeira redação). Como o texto era simples demais, também o era lacunosa – e se o o congresso não respeitasse o prazo para decidir sobre sua conversão, o que fazer? Teoria das Reedições Sucessivas; O presidente poderia reeditar a MP de mesmo conteúdo da 1ª quantas vezes preciso até que o congresso se manifestasse – isso sempre teve a antipatia da doutrina do direito constitucional, embora tivesse tido a superviência do supremo. Muitas vezes se acusa a constituição de 88 como deveras analítica – aquela que detalha a questão dos direitos, da organização dos estados, ou seja, ela seria analítca em excesso. Mas se alguém disse que o problema da constituição é ser analítica, basta que provemos o contrário com o art. 62, sintético demais numa matéria que precisava ser detalhada. Para esgotar a temática e tratar a matéria de maneira suficientemente consistente, houve a emenda 32/2001 que alterou a redação do art. 62. Ela parece ter melhorado, mas podemos perceber que o executivo não perdeu tanta força assim – ele não tem mais a mesma aptidão para reeditar sucessivas vezes a MP, mas ainda subsiste certo poder. Art. 62 § 3º –Este parág, se lido sozinho, induz a vários erros. “perder a eficácia desde a edição” – faz parecer que se não for convertida em lei, a MP sofre uma perda de eficácia retroativa, sem deixar verstígio no ordenamento jurídico. E, por incrível que pareça, é o contrário – enquanto ela vigorou, ela deixa seus efeitos remanescentes. A MP é editada e vigora por 60 dias (é o que o §3º diz). Ela é prorrogável por uma única vez por igual período (§7º). Se fosse só isso, quanto tempo vigoraria no máximo uma MP? 120 dias. Mas não é – vai entrar em cena uma outra previsão que vai estar prevista no art. 62, §4º - 120 dias não é a duração máxima da MP – é o tempo que o congresso, estando em funcionamento, tem para deliberar sobre sua conversão. Se durante o período houver um recesso, o prazo é suspenso, e enquanto não flui seu prazo a MP continua a vigir. Assim, se alguéme ditar uma MP no dia 20 de dezembro, o prazo pára de ser contado no dia 22 e não começa de novo até 1º de fevereiro – o prazo para o congresso não flui, mas a MP continua eficaz. Além disso, em julho há um outro recesso que gera similar consequência. Nesses prazos de recesso, não contam o prazo que o congresso tem para deliberar sobre o assunto. ! Não dá para dizer que só se reedita a MP uma vez. Antigamente, a cada 30 dias reeditava-se uma MP de mesmo conteúdo. Hoje, você não pode reeditar nem uma única vez; é uma única edição cuja vigência do ato é passível de ser prorrogado até os 120