se exigirá passaporte, nem «e embaraçará por modo algum o transito: 1.° Quando o viajante, livre ou escravo, fôr conhecido por alguma das autoridades •do lugar. I 2.° Quando duas pessoas de conceito do mesmo lugar o conhecerem e abonarem. 3.° Para o transito habitual e frequente <le umas fazendas para outras e destas para as povoações, e de umas povoações para outras que mantenhão relações ire— •quentes. ou algum destes documentos. Os passageiros não poderão ahi desembarcar sem prévia licença da respectiva auto- ridade, a qpem para esse fim deveráõ apresentar os seus passaportes» para serem por ella visados. ($2) Vide nata ao art i 18 do Cod. do Proc. 62 Art. 69. Aos empregados públicos r quando viajarem no exercício das obrigações do seu emprego, ou para o ir exercer, serviráõ de passaporte os seus títulos ou diplomas, que serão obrigados-a apresentar quando lhes forem exigidos. Art. 70. Os escravos (53) e Africanos livres ou libertos, ainda que vão em com- panhia de seus senhores ou amos, são obrigados a apresentar passaporte, salvos os casos do art. 68 (54). Art. 71. Os estrangeiros não poderáõ viajar sem passaporte. Exceptuão-se (55) ► (53) Sendo consultado o governo se pôde a autoridade policial embaiaçar a exportação do escravo vendido contra o disposto no art. 2" do Dec. n. 1G95 de 15 de Setembro de 1869, não cr ncedendo passaporte ou deixando de visar o que lhe fôr apresentado, respondeu, por Av. de S de Julho de 1870, que se pode vêr no Jornal do Commercio- de h, que não pode a autoridade policial impedir a sahida de um escravo, nas circumstancias expostas, visto não- haver ahi crimes, que a policia tenha de prevenir; er além disso, a recusa do passaporte ou do visto embara- çaria o exercido de um direito garantido por Lei, sem. que se desse algum dos casos expressamente exceptuados. (54) Vide nota ao art. 119 do Cod. do Proc (55) Baseado sobre este art. 71 expedio-se o Dec. n. 153t> de 10 de Janeiro de 1855, de que abaixo faliaremos. 63 1.* Os que forem empregados no serviço publico do Império, aos quaes bastarás os titulos ou diplomas respectivos na forma do art. 69. 2." Os agentes diplomáticos e consulares das nações estrangeiras e os indivíduos que forem addidos ás legações e consulados, emquanto seguirem- para o seu destino. Se depois de estarem residindo na corte, ou em qualquer cidade ou villa do Império, no desempenho dos seus deveres, pretenderem viajar dentro do Império, lhes será preciso o passaporte, o qual lhes será dado na corte pelo ministro e secretario de Estado dos negócios estrangeiros, e nas províncias pelos pre- sidentes . 3.° Os que fizerem parte da trípolação de qualquer navio (56). (56) As pessoas que fizerem parte das tripolações dos navios mercantes, nacionaes ou estrangeiros, não são obri—| gadas a tirar passaportes para saturem do Império, bas- tando a sua comprehensão na respectiva matricula.—L)ec a. 278 do 1* de Abril de 1843. '6* 4.* Os que entrarem por caceia cm algum porto da mar cota passaporte ea trangeiro» si se aâv> demorarem «mie de um mes, poderás ganir com o mesmo *■ «aporte, eomtanto que tenha o—visto— da autoridade policial competente (67). Art 72. Nâo se concederá passaporte a cidadão brasileiro para porto estrangeiro, ott a estrangeiro, ainda qne seja ■ .................................................................. • • —— (M) PM • estrangeiro viajar de MM provinda para •«ra. • deairo deita*. 4 bastante o patsaporte cos» tu MUW ao Impem, HM • wiaf» - da autoridade caan- pcteaK.com * eiausal*- Para • província de... O vista ■ dere ter ditado, «ninado, grataito, e repetido tantas KW somente quanta* o esti Mhir de uma h paro outro __ Der. dl 10 de Jaacfeo de 1855, art. ». Se, portfm, • estrangeiro tiver vindo tem passaporte, «t perder aqveiie com que eatron ao Império, «ater* an o mesmo fia cem o—rufo—da autoridade bradMra, M forma da artigo antecedente, o passaporte do ralafstro, •>u do contai ou vfce-cousul respectivo, aa falta daqaeUa. —idem, art tf*. O estrangeiro qae aa Império residir p» doas as, tendo algum estabeleci mento e boa condueta, ou for casado com brasileira, pode viajar livremente como brtat-leiro. obtendo do chefe de policia a ai testado de alguma das ditas condições: este alienado é revogável por mudança de clrcumstanclas.—Idem, art 10 (57 a). PÕe havendo agente diplomática oa consolar, oo ando OT •) aarMt*a* ifawwawto M lapwrto, «u o Ar. m. SSS 4» S *» i»«a» <t« tas* «na CMVSN »m»Sir •«• pnm«mi|». 65 *de uma para outra província do Inlperto, sem que sua sabida, seja primeiramente «anunciada nos jornaes por três dias ao inenos. Onde não houverem jornaes, os annuncíos se affixaráõ na porta da freguesia e nos lagares mais publíeos. Só no caso de necessidade Urgente e especificada se dispensará esta formalidade -aos que prestarem fiança idónea. O fiador se responsabilisará neste caso pelas dividas o estrangeiro refugiado, colono, ou não estando no caso «lo artigo antecedente, o passiporte será passado pelo chefe de policia, delegado oo subdelegado, sondo sempre gra- tuito para o colono ou indigente, —idem, art, 11. São competentes para' conceder passaporte, ou o—visto de que tratão os artigos antecedentes, os ministros de Estado, ou officiaes-maióres das respectivas secretarias na corte; os presidentes ou seus secretários, nas capitães das províncias; os chefes de policia, delegado ou subde legado, no lugar do embarque ou da sabida (57 b). As Lattribuiçôes que por este Decreto competem ao cbefe de policia, delegado ou subdelegado, não são cumulativas, mas serão exercidas pelo delegado no lugar em que não [residir o chefe de policia, e pelo subdelegado aonde não for a residência do chefe de policia ou delegado.—idem, art. Í2. ■ (67 D) O—vièto—dos passaportes dados a estrangeiros para viájãren de uma prtivl leia para outra, ou dentro Jellw, asrà dk'OTcíiiillVk 'Competência doa chefes de policia, delegados e subdelegados—Doo. sn. 8466 de 31 de Setembro de 1858, art. 1*. c, p. ii 5 66 <lo afiançado e se sujeitará á pena des multa até 200$, no caso de se mostrar que o afiançado procurou esse meio para evadir-se a qualquer responsabilidade (58). Art. 73. Para se conceder passaporte a um estrangeiro é sempre necessária a apresentação de seu título de residência (59). Esta apresentação é sufficiente para a concessão de passaporte, independentemente das formalidades marcadas no* artigo antecedente, se a viagem fòr dentro da mesma província. Artt 74. O prazo para a validade de- qualquer passaporte não poderá ser maior que o de quatro mezes. Art. 75. Se antes de chegar ao ponto de seu destino tiver o individuo que seguir ---------------------------------- it.i - ■ ii ........................... i----------- I'HIII.111 (58) Pela repartição da policia se nSo devrm habilitar criados nacionacs, que trolilo de acompanhar famílias 4 Europa, STH que cxhibSo rontraio de locação de serviços, com a clausula de se obrigarem as pessoas que os tomfõ- a seu serviço, a pagar-lhe» a passagem de volta ao Im- pério, quando o queirão. —Circ. de 21 de Janeiro de 1863. (59) Vide nota ao art 9't. 67 por mar necessidade de viajar por terra, ò passaporte deverá ser apresentado ás autoridades policíaes dos lugares pelos quacs passar, uma vez que nelles se demore mais de três dias. Com o visto destas autoridades continuará a ter vigor o mesmo passaporte por outro prazo igual ao primeiro marcado. Art. 76. Nos portos de mar o visto da autoridade policial respectiva é indispensável para a validade do passaporte obtido em outro lugar. Exceptua-se o caso em que o viajante segue viagem no mesmo navio em que entrou, demorando-se