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Resumo diário de campo

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O P A P E L D A O B S E R V A Ç Ã OO P A P E L D A O B S E R V A Ç Ã O
D I A R I O D E C A M P OD I A R I O D E C A M P O
 Para uma boa pratica do psicólogo comunitário, é
necessário pautar-se pelo conhecimento da
realidade. Não é possível desenvolver uma ação a
partir dos postulados da psicologia social
comunitária sem conhecer a realidade na qual
pretende-se desenvolver uma pratica.
 Para isso, é fundamental a observação a qual irá
permitir conhecer a realidade, apreender seus
principais valores e também as principais
demandas para a pratica psicológica.
 
 Observador Participante: trata-se da produção
de dados pela participação do pesquisar no
cotidiano dos sujeitos estudados; o pesquisador
deve ter foco na aceitação da convivência.
 A observação deve sempre ser feita no beneficio
do pesquisado. Familializar-se com o ambiente,
mas manter um nível de estranhamento
permanente é fundamental pois, é neste
estranhamento que é possível encontrar as
necessidades e demandas daquela comunidade. O
objetivo prioritário do pesquisador não é ser
considerado um igual, mas ser aceito na
convivência.
texto: diário de campo: reflexões epistemológicas e metodológicas. Frizzo K.R
 A observação constitui
técnica privilegiada do
fenômeno humano como parte
da realidade histórica e
cultural dentro de um
determinado tempo e espaço
O D I A R I O D E C A M P OO D I A R I O D E C A M P O
 O termo “diário de campo” é usualmente utilizado
para referir-se a uma técnica específica de
registro de dados muito utilizado nas pesquisas
qualitativas que utilizam principalmente a
observação. 
 A utilização de diário de campo nas pesquisas
deve ser situada numa primeira discussão sobre o
estatuto da realidade nas pesquisas das ciências
sociais, para as quais a observação constitui uma
técnica privilegiada de coletas de dados. Como
técnica de registro, o diário de campo é parte
integrante da observação participante.
 Para Fernando Rey (1999), a representação da
pesquisa como trabalho de campo enfatiza a
comunicação como processo que articula a
pesquisa qualitativa em seus diferentes
momentos, e a presença/participação do
pesquisador dentro da instituição, comunidade ou
grupo de pessoas que está investigando, que lhe
permite o acesso a fontes importantes de
informação “informal ”.
 O trabalho de campo diferencia-se de
uma simples coleta de dados quando pressupõe 
 a participação do pesquisador no cotidiano dos
sujeitos estudados, possibilitando redes de
comunicação e a observação das mais variadas
formas de expressão desses sujeitos , o que
certamente é fonte excepcional para a produção
de conhecimentos no âmbito da psicologia.
Trabalho de campo é aquele que permite o
contato interativo do pesquisador em um contexto
relevante para o último.
 A coleta de dados é o momento de contato
com a informação, está terá seu
sentido/interpretação atribuída só posteriormente,
na etapa de interpretação dos resultados.
 Esses registros serão feitos nos diários de
campo, aqui haverá uma descrição das
pessoas, objetos, lugares, acontecimentos,
atividades e conversas. Em adição e, como parte
dessas notas, o investigador registrará ideias,
estratégias, reflexões e palpites, bem como os
padrões que emergem. Identificando dois tipos de 
conteúdo nas notas de campo: um caráter 
 descritivo , cujo objetivo é captar uma
imagem do local, pessoas, ações e conversas
observadas e o outro marcantemente reflexivo ,
que inclui o ponto de vista, as ideias e
preocupações do pesquisador.

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