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Questões – Aula 1 (Eixo Terminal e Relação Cêntrica): 1. Por que existe esse termo “eixo terminal de rotação”? O que significa? Resposta: Eixo terminal de rotação ou eixo de bisagra é aquele no qual o movimento de rotação condilar se dá em torno. Esse eixo é o resultado de uma rotação puramente condilar, onde não há deslocamento ântero/posterior dos côndilos, onde não ocorre translação. 2. O que é a Relação Cêntrica? Por que é importante a sua obtenção clinicamente? Resposta: A RC é uma posição da mandíbula com a maxila, onde o conjunto côndilo- disco está em uma posição mais anterior e superior, não forçada, em relação à parede posterior da eminência radicular. Nessa posição, há a possibilidade de rotações condilares, sem modificação da posição relativa do côndilo às vertentes da cavidade. A relação cêntrica é uma posição fisiológica, é reproduzível, praticamente imutável e não depende de contatos dentários. A importância de sua obtenção clínica se dá por ela ser uma posição de extrema importância para a avaliação de diagnóstico e tratamento de problemas oclusais. 3. Por que o termo relação crânio-mandibular não é o mais apropriado? Resposta: Esse termo não é o mais apropriado pois hoje nós entendemos que a mandíbula faz parte do crânio, sendo mais exata, do viscerocrânio, e, sendo a mandíbula parte do crânio, esse termo torna-se redundante. 4. O que é Relação Cêntrica ou Relação Central e por que montamos em ASA nessa posição para grandes reabilitações? Resposta: Relação cêntrica ou central A RC é uma posição da mandíbula com a maxila, onde o conjunto côndilo-disco está em uma posição mais anterior e superior em relação à parede posterior da eminência radicular. A relação cêntrica (RC) é importante para grandes reabilitações pois nelas nós não temos muita estabilidade posterior e oclusal. Em reabilitações protéticas extensas tem aplicabilidade, principalmente, para próteses fixas posteriores bilaterais (convencionais e sobre implantes) pois não temos estabilidade posterior então, precisamos da RC para nos dar a possibilidade de trabalho, Próteses totais (convencionais e sobre implante) pois não há registro e, também, em PPRs com ausências posteriores extensas bilaterais, pois não há estabilidade oclusal. 5. Por qual razão o MIH é considerado em pequenas reabilitações? UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO OCLUSÃO Resposta: Ele não é utilizado em grandes reabilitações pois sua posição é variável. Nós utilizamos a Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) quando os modelos, basicamente, têm estabilidade oclusal, ou seja, os pacientes não possuem nenhuma disfunção, sinal ou sintoma. Através deles podemos executar próteses unitárias, próteses fixas posteriores unilaterais, próteses fixas anteriores e PPRs com pequenas ausências. 6. Qual a diferença de RC e ROC? Resposta: A Relação Cêntrica é uma posição da mandíbula com a maxila, onde o conjunto côndilo-disco está em uma posição mais anterior e superior, não forçada, em relação à parede posterior da eminência radicular. É a posição fisiológica do côndilo, na qual ele se encontra centrado na fossa, em seu posicionamento mais superior e corretamente relacionado com o menisco contra a vertente posterior da eminência radicular. Já a Relação de Oclusão Cêntrica é a posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos dentários com os côndilos posicionados em Relação Cêntrica. A diferença entre eles é que, para se estar em RC não existe a necessidade de contato entre os dentes, já em Relação de Oclusão Cêntrica, necessita. 7. Qual a diferença entre “equilíbrio tônico” e “repouso” dos músculos da mastigação? Resposta: O equilíbrio tônico é a posição de repouso fisiológico, ocorre quando a musculatura que sustenta a mandíbula está em equilíbrio, necessário para sobrepor-se à força da gravidade. Por exemplo, para manter a postura vertical de repouso, algumas fibras musculares devem estar contraídas e outras relaxadas, em equilíbrio tônico. Já o repouso, podemos dizer que ele está relacionado a nenhuma atividade muscular, o que pode nos dar uma ideia de que todos os músculos estão totalmente relaxados. 8. O jig de Lúcia é um desprogramador oclusal que auxilia a obtenção da relação cêntrica. De que maneira? Resposta: O jig de lucia evita que ocorram prematuridades e interferências oclusais, melhorando assim a avaliação das alterações na oclusão dental, ou seja, usamos o jig de lucia para que não ocorra indução, para que o côndilo não inicie a translação, se mantenha em rotação, para que assim, acabemos tendo uma facilidade maior de manipular o côndilo e visualizar onde é o contato prematuro dos dentes. 9. Existem algumas técnicas de manipulação da mandíbula que podem ser feitas com intuito de atingir a relação cêntrica. Cite 2 técnicas e descreva a que você considera mais adequada e por quê. Resposta: Existem as técnicas frontal e bilateral. A que eu considero mais adequada é a técnica bilateral pois demanda menos destreza e prática do profissional. Essa técnica consiste em posicionar os dois dedos polegares no mento do paciente, seguramos/apoiamos os outros quatro dedos no ramo mandibular e realizamos um movimento posterior ascendente leve para chegar na relação cêntrica. Lembrando que para chegar na relação cêntrica não precisa ocorrer o contato dentário. Através dessa técnica podemos identificar também o contato prematuro do dente. 10. Quando os dentes estão presentes, a posição mais fechada entre maxila e mandíbula com contatos oclusais e fora de relação cêntrica é qual? Por quê? Resposta: É a posição chamada de MIH (Máxima Intercuspidação Habitual), é a posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos entre os dentes superiores e inferiores, independentemente da posição condilar. Na relação de oclusão cêntrica ocorre uma coincidência entre a MIH e a RC, porém acredita-se que é uma variação muito rara na população. Questões – Aula 1 (Linhas e planos anatômicos): 1. Qual a razão de levarmos em consideração o plano horizontal (do horizonte) e a linha bipupilar em uma reabilitação? Resposta: O plano horizontal/Frankfurt é um plano estabelecido do ponto mais baixo da margem orbitária ao ponto mais alto da margem do meato acustico externo. Sendo assim, ele possui uma grande importância para o uso de um articulador e, é ele também que, por exemplo, orienta o posicionamento de dentes artificiais usados na construção de próteses totais. Já a linha bipupilar serve de referência para a orientação do plano oclusal e do plano incisal, quando queremos verificar se ambos estão em equilíbrio e paralelos. 2. O plano órbito-meatal (Frankfurt) deve estar como em relação ao plano horizontal para o planejamento de uma reabilitação? Qual a razão? Resposta: O plano de Frankfurt deve estar paralelo em relação ao plano horizontal. O motivo para isso é que para o planejamento de uma reabilitação, a cabeça do paciente deve estar em sua posição anatômica, paralelo ao solo. 3. Qual a relação do plano de Camper com o plano horizontal e o plano oclusal (superior) e como o utilizamos para planejamento de uma reabilitação? Há vantagens e desvantagens em relação a outros parâmetros? Quais são e por quê? Quais parâmetros são esses? Resposta: O plano de Camper é considerado paralelo ao plano oclusal da arcada superior e, tem um ângulo de aproximadamente 10º em relação ao plano horizontal de Frankfurt, quando observado o plano sagital médio. Para planejar uma reabilitação ou reconstruções oclusais nós devemos respeitar o paralelismo desses dois planos, sempre associando-o aos mecanismos de registro feito através dos arcos faciais. Podemos dizer que a determinação do plano oclusal e da dimensão vertical, podem ser consideradas as etapas maisimportantes e difíceis quando se confecciona uma prótese total e, alguns autores afirmam que a linha de Camper não pode ser utilizada como um guia exato para orientar e posicionar o plano oclusal. Ao utilizar o arco facial é possível registrar a posição espacial da arcada dentária superior do paciente em relação ao crânio e transferir para o articulador. Porém quando este não é utilizado a mesa de Camper serve para substituir/pular o passo do Arco Facial. 4. Quando observada do plano sagital médio, qual a angulação aproximada do plano de Camper em relação ao plano horizontal de Frankfurt? (Pesquise a média e faixa de intervalo). Resposta: A linha ou plano de Camper tem um ângulo de aproximadamente 10º em relação ao plano horizontal de Frankfurt, quando observado o plano sagital médio. 5. Qual a relação e a diferença entre o plano de Camper e o Plano Oclusal Superior? Resposta: Idealmente, o plano de Camper é considerado paralelo ao plano oclusal da arcada superior, então essa é a relação entre eles. Já a diferença é a altura, enquanto o plano de Camper está na altura da borda inferior da asa do nariz ao trágus, na orelha, o plano oclusal superior está na altura da oclusão entre os dentes. 6. O que é mesa de Camper? Qual sua relação com o Plano Oclusal Superior, quando usada em montagens em ASA sem o arco facial? Resposta: A mesa de Camper é um suporte utilizado para montagem do modelo superior. Sua relação com o Plano Oclusal Superior é de paralelismo ou quase paralelismo. Quando não utilizamos o arco facial, a mesa de Camper serve para substituir o passo do registro da posição espacial da arcada dentária superior, porém ela não representa uma medida própria do paciente. 7. O que são planos: Órbito-Meatal (Frankfurt), Camper, Oclusal e Horizontal e linha bupupilar (definir e contrastar)? Explique as relações entre eles que serão observadas no ASA. Resposta: O Plano de Frankfurt é aquele que passa pelo meio do trago no conduto auditivo externo e pelo ponto onde se imagina que está a margem inferior da órbita. Podemos localizar a borda inferior da órbita por palpação; o Plano de Camper é uma linha imaginária que vai da borda inferior da asa do nariz a algum ponto definido do trágus, na orelha, geralmente a ponta dele. Idealmente, o plano de Camper é considerado paralelo ao plano oclusal da arcada superior; este tem um ângulo de aproximadamente 10º em relação ao plano horizontal de Frankfurt, quando observado o plano sagital médio. O plano oclusal é o plano médio estabelecido pelas faces incisais e oclusais dos dentes. Geralmente, este não é um plano, mas representa a média planar da curvatura dessas faces. Já o plano horizontal, transverso ou axial é aquele que atravessa o eixo menor do corpo, do dorso até o ventre, isto é, da posição posterior para a anterior. Divide a estrutura atravessada em porções superior e inferior. E, por último, a Linha bipupilar é aquela que serve de referência para a orientação do plano oclusal e do plano incisal, quando queremos verificar se ambos estão em equilíbrio e paralelos. 8. Sabe-se que o plano de Camper é considerado paralelo ao plano oclusal do arco superior. Qual a angulação (faixa, intervalo de variação) aproximada em relação ao plano Horizontal de Frankfurt, quando observado do plano sagital médio? Resposta: A média de angulação do plano de Camper é de aproximadamente 100 em relação ao plano horizontal de Frankfurt, quando observado do plano sagital médio. 9. O que é posição anatômica? Quais os planos e cortes que estudamos para análise anatômica ou de imagens? Resposta: A posição anatômica é uma posição de referência, uma convenção que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. Existem 4 planos seccionais fundamentais que dividem o corpo humano de diferentes formas. São eles: Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda; Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano; Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás) e Planos Axiais (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior. 10. Levando em consideração os planos coronal, sagital e axial, quais eixos podemos observar em cada um deles? Resposta: A partir do plano coronal, nós temos o eixo ântero-posterior, a partir do plano sagital, nós teremos o eixo látero-lateral e, a partir do plano horizontal ou axial, termos o eixo longitudinal ou crânio-caudal. 11. Durante a montagem em ASA, devemos analisar a orientação do arco facial. Em uma visão frontal, o arco deve estar paralelo a qual plano de referência? E numa visão sagital? Resposta: Na visão frontal o arco facial vai estar paralelo a linha bipupilar, já na visão sagital, ele vai estar paralelo ao plano de Frankfurt. 12. O relator nasion estabiliza o arco facial representando o ____________ e o garfo realiza a transferência do ____________ para o articulador semiajustável. Resposta: Plano de Frankfurt e posição do plano oclusal superior. 13. Quais os registros que o arco facial possibilita serem realizados? Resposta: O arco facial faz a transferência do arco do fechamento mandibular e permite a montagem do modelo de gesso superior. Ele também faz o registro da distância intercondilar (entre os dois côndilos), graças ao seu posicionamento no conduto auditivo externo do paciente. 14. Discorra sobre ao menos 6 objetivos de montagem de modelos em ASA. Resposta: Entre os objetivos da montagem em ASA estão: estudar as formas e posições dos dentes, realizar a análise da oclusão, fazer a avaliação das áreas edêntulas, realizar o planejamento protético, fazer o enceramento diagnóstico, que é uma forma de montar uma estimativa de como será a prótese e, também é uma forma de registrar/documentar o estado inicial do paciente. 15. Qual a função do garfo e por qual razão não se chama “de mordida”? Resposta: É o garfo que auxiliará no registro da arcada superior. É ele que irá transferir a posição do plano oclusal superior paralelo ao Plano de Camper, para o ASA. Acredito que ele não deve se chamar “de mordida” pois o profissional apenas irá posicionar o garfo na arcada superior do paciente, para marcar a godiva com as cúspides dos dentes superiores, e, não o morder. 16. Qual a posição que o paciente deve estar para se usar o arco facial e por qual razão? Resposta: O paciente deverá estar sentado a 90º. No arco inferior, a posição pode variar entre 45º a 90º, isso porque o paciente deve estar reto na linha do horizonte para que a manipulação da mandíbula em relação cêntrica seja realizada da melhor forma. Questões – Aula 1 (Articulador Semi-Ajustável): 1. Qual a importância e finalidade da montagem de modelos em gesso em articulador de um caso que necessite de grandes reabilitações (falta de muitos elementos dentários ou grandes destruições, a serem substituídos/restaurados com próteses e restaurações)? Resposta: A montagem dos modelos em gesso é importante nas grandes reabilitações pois nos possibilita uma análise tridimensional e mais ampla das arcadas dentárias e das áreas edêntulas, e através desses modelos podemos relacionar as arcadas superior e inferior com a colocação de placas de registros oclusais. Isso é importante pois sabemos que em grandes reabilitações nós não temos muita estabilidade posterior e oclusal, então, a utilização dos modelos nos auxilia a fazer o registro correto da RC, nos dando possibilidade de trabalho. 2. Cite 6 objetivos de obtençãode modelos de estudo e montagem em articulador semi-ajustável. Resposta: Entre os objetivos da montagem em ASA estão: estudar as formas e posições dos dentes, realizar a análise da oclusão, fazer a avaliação das áreas edêntulas, realizar o planejamento protético, fazer o enceramento diagnóstico, que é uma forma de montar uma estimativa de como será a prótese e, também é uma forma de registrar/documentar o estado inicial do paciente. 3. Como deve ser realizada a montagem do ASA e por quê?? Resposta: O registro do arco facial é um dos passos essenciais para uma montagem adequada. Primeiro realizamos a obtenção do registro com o arco facial: obtenção dos registros no garfo; instalação do arco facial no paciente; fixação do garfo ao arco facial; registro da distância intercondilar. Depois devemos realizar o preparo do articulador para a montagem dos modelos: ajuste da distância intercondilar no articulador e controle posterior (guia condilar). Após esses passos nós devemos realizar a instalação do arco facial no articulador, fixação do modelo de estudo do arco dentário superior no ASA em laboratório e montagem do modelo de estudo do arco dentário inferior. Um passo fundamental na montagem do modelo de estudo inferior consiste na obtenção e registro da mordida com a mandíbula na posição de RC. Para facilitar o reposicionamento mandibular em RC, deve-se confeccionar um dispositivo sobre os incisivos centrais superiores denominado “jig”, depois devemos fazer o registro da posição de RC no “Jig”. Os passos seguintes são relacionados com os registros interoclusais, montagem dos modelos: com o auxílio do registro em RC, os modelos superior e inferior que são articulados numa posição de estabilidade dos côndilos com a fossa mandibular do osso temporal e o ajuste do articulador, com o auxílio dos registros em protrusão e lateralidades ajusta-se o trajeto sagital e horizontal dos côndilos (por meio dos registros da guia condilar e do ângulo de Bennett) nas posições excêntricas. Por fim, realizamos a fixação do modelo de estudo do arco dentário inferior no articulador (ASA) em laboratório, fazemos o registro da dimensão vertical em RC e o registro da dimensão vertical em MIH. Fazemos ainda o ajuste das guias do articulador (Guias condilares e Parede mediada/ângulo de bennet). 4. Há alguma diferença de abordagem em relação ao estudo da oclusão de uma boca que nunca foi tratada em relação a uma boca que precisa ser reabilitada? Qual é e por quê? Resposta: A diferença na abordagem do estudo da oclusão em boca nunca tratada e boca que precisa de reabilitação, tem como principal diferença a finalidade do estudo da oclusão do paciente. Em uma boca que nunca foi tratada, ainda não temos documentação (registros interoclusais, de mordida e oclusão), mas ela não necessariamente é uma boca que precisa ser reabilitada. Uma boca que precisa ser reabilitada precisa de adequeção do meio bucal, já possui alguma patologia/disfunção e seu estudo está voltado para a análise da patologia e para o planejamento do tratamento. 5. Qual a diferença de uma montagem com arco facial e outros tipos de montagem? Qual a finalidade do arco e como se comportam as montagens sem arco? Resposta: A diferença de uma montagem utilizando ou não o arco facial está nas etapas que precedem a montagem dos modelos e em ASA. Estudos realizados até o momento não pontuam diferenças que tornem o uso do arco facial indispensável. A finalidade do registro é obter a distância das articulações dos dentes superiores, a relação entre o plano de Frankfurt e o plano oclusal da arcada superior e a distância entre os côndilos. As montagens sem arco facial não demonstram resultados diferentes das montadas com arco, o que é utilizado em reabilitações extensas que facilitam significativamente a escultura dos dentes. Na montagem com arco facial, têm-se o registro da posição espacial da arcada dentária superior do paciente em relação ao crânio. Porém quando este não é utilizado a mesa de Camper serve para substituir/pular o passo do Arco Facial. A mesa de Camper não representa uma medida própria do paciente, e é utilizado para fazer a montagem do modelo superior. 6. O arco facial tem como finalidade realizar algum tipo de registro. Quais? Resposta: O arco facial faz o registro da distância intercondilar (entre os dois côndilos), graças ao seu posicionamento no conduto auditivo externo do paciente. 7. Qual é a diferença mecanicamente de modelos em ASA e Charneira? Quais são os componentes do ASA e acessórios e a função e importância de cada? Resposta: Os articuladores de charneira não possuem nenhum movimento e são extremamente limitados. Não são muito úteis para o estudo da oclusão propriamente dita, e não é possível gerar nenhuma simulação de movimento, enquanto o ASA tem possibilidade de reproduzir diversos movimentos e serem muito úteis para o estudo da oclusão. Os componentes do ASA são: corpo (estrutura o ASA); arco facial (registro da distância intercondilar, montagem do modelo de gesso superior e transferência do arco de fechamento mandibular); garfo de mordida (transfere a posição do plano oclusal superior); relator nasion (estabiliza o arco facial); placas de montagem ( recebem os molelos de gesso superior e inferior); mesa incisal (estabilização do pino incisal e permite a personalização de guias com o acréscimo de resina acrílica); condilos (dá p mudar a distância entre S,M,G); espaçadores (transfere para esta o região a medida da transferida da distância intercondilar); 8. O que é jig e para que serve na montagem do ASA? Por que razão o jig deve ser o mais fino possível? Resposta: O jig de lucia é um desprogramador oclusal. Esses desprogramadores servem para que não haja toque dentário. Quanto mais fino for esse desprogramador, melhor, pois o côndilo do paciente estará em rotação. O objetivo é que não ocorra indução para que o côndilo vá para a mesma posição mandibular, acabamos tendo uma facilidade maior de manipular o côndilo e visualizar onde é o contato prematuro dos dentes e, assim, manter a montagem em Relação Cêntrica. 9. Descreva os passos e significados de cada passo de montagem de modelos em ASA. Resposta: O registro do arco facial é um dos passos essenciais para uma montagem adequada. Primeiro realizamos a obtenção do registro com o arco facial: obtenção dos registros no garfo; instalação do arco facial no paciente; fixação do garfo ao arco facial; registro da distância intercondilar. Depois devemos realizar o preparo do articulador para a montagem dos modelos: ajuste da distância intercondilar no articulador e controle posterior (guia condilar). Após esses passos nós devemos realizar a instalação do arco facial no articulador, fixação do modelo de estudo do arco dentário superior no ASA em laboratório e montagem do modelo de estudo do arco dentário inferior. Um passo fundamental na montagem do modelo de estudo inferior consiste na obtenção e registro da mordida com a mandíbula na posição de RC. Para facilitar o reposicionamento mandibular em RC, deve-se confeccionar um dispositivo sobre os incisivos centrais superiores denominado “jig”, depois devemos fazer o registro da posição de RC no “Jig”. Os passos seguintes são relacionados com os registros interoclusais, montagem dos modelos: com o auxílio do registro em RC, os modelos superior e inferior que são articulados numa posição de estabilidade dos côndilos com a fossa mandibular do osso temporal e o ajuste do articulador, com o auxílio dos registros em protrusão e lateralidades ajusta-se o trajeto sagital e horizontal dos côndilos (por meio dos registros da guia condilar e do ângulo de Bennett) nas posições excêntricas. Por fim, realizamos a fixação do modelo de estudo do arco dentário inferior no articulador (ASA) em laboratório, fazemos o registro dadimensão vertical em RC e o registro da dimensão vertical em MIH. Fazemos ainda o ajuste das guias do articulador (Guias condilares e Parede mediada/ângulo de bennet). 10. Veja os principais quesitos a serem observados para autocriticar uma montagem, e qual a razão e significado de cada um (Justifique)? Resposta: ENTREGAR DEPOIS. 11. Na montagem do modelo superior no ASA com arco facial, é importante a posição do conjunto arco-facial-garfo apoiado na mesa incisal do ASA? Qual a importância do ramo inferior do ASA nessa etapa? Por qual razão? Resposta: Não. Segundo autores o garfo deve ficar apoiado paralelamente sobre a mesa de trabalho, calçado com qualquer objeto, podendo este ser a mesa incisal. Porém, estudos indicam que ao serem apoiadas sobre o articulador, as presilhas ou haste do garfo sofrem uma alteração posicional, alterando o posicionamento do modelo de gesso no articulador em relação à arcada do paciente. Então, medidas devem ser tomadas para que erros decorrentes destas alterações não ocorram, a fim de aplicar técnicas mais apuradas para a utilização do articulador e do arco facial. O ramo inferior do ASA não possui importância neste momento da montagem, pois serve apenas como um meio de suporte para a montagem do modelo superior. 12. Qual a diferença de uma montagem em ASA utilizando-se arco facial ou técnicas sem ele (Por exemplo. Mesa de Camper)? Quando é relevante o uso do arco facial e por qual razão? Resposta: O arco facial é um instrumento utilizado para transferência da relação espacial tridimensional da maxila para o articulador. Porém, a existência de várias limitações e erros da técnica de transferência do arco facial e variações dos instrumentos utilizados foram encontrados. Adicionalmente, considerando que certas referências utilizadas para montagem em arco facial são baseadas em médias, torna-se questionável sua capacidade de reprodução das individualidades de cada paciente. Descartando o uso do arco facial, é válido para próteses implanto-suportadas, onde se utilizaram métodos simplificados de registro, montagem e oclusão. Sabe-se que o propósito da transferência com arco facial é orientar a montagem tridimensional do modelo superior no articulador, relação plano oclusal e ATM, além de determinar a distância intercondilar do paciente. Nos procedimentos que antecedem a montagem do ASA quando se obtêm posições em relação à estrutura. O arco facial é relevante quando se planeja onde há pontos de referência extraorais. 13. Cite 6 objetivos de montagem em articulador semi-ajustável. Resposta: Os objetivos são: estudo das formas e posição dos dentes; A análise da oclusão; A avaliação das áreas edêntulas; O planejamento protético; O enceramento diagnóstico, que é uma forma de montar uma estimativa de como será a prótese; e uma Forma de registrar o estado inicial do paciente. 14. Para a montagem de modelos em ASA, para o que servem o arco facial e o relator nasion? Resposta: O arco facial faz a transferência do arco do fechamento mandibular e permite a montagem do modelo de gesso superior. Ele também faz o registro da distância intercondilar (entre os dois côndilos), graças ao seu posicionamento no conduto auditivo externo do paciente. Já o relator nasion é a parte do articulador que dará apoio e irá estabilizar o arco facial. 15. O que é eixo terminal de rotação mandibular e por qual razão reproduzimos o mesmo na montagem em ASA? Resposta: Eixo terminal de rotação ou eixo de bisagra é aquele no qual o movimento de rotação condilar se dá em torno. Esse eixo é o resultado de uma rotação puramente condilar, onde não há deslocamento ântero/posterior dos côndilos, onde não ocorre translação. Nós reproduzimos esse eixo no ASA pois 16. Ao corretamente montarmos o caso em RC no ASA, o que observamos no ASA ao ocluirmos os dentes, desde o primeiro contato até o MIH, nos casos em que não há coincidência? Resposta: Visto que estamos falando de um caso em que não há a coincidência da Máxima Intercuspidação Habitual com a Relação Cêntrica, provavelmente irá ocorrer algum desvio mandibular causado pelo contato prematuro entre algum dente. 17. Qual o significado do ângulo Bennet (o que ele dá a liberdade para a mandíbula fazer e como)? Em qual plano anatômico ele tem relevância? Explique. Resposta: É o ângulo formado pela trajetória de avanço do côndilo do lado de balanceio com o plano sagital, durante o movimento extorsivo lateral mandíbula, visto no plano horizontal. Durante esse deslocamento, o côndilo se movimenta para a frente, para baixo e para dentro. 18. Na montagem em ASA, o ângulo Bennet e o ângulo da guia condilar devem ser colocados em quais valores? Resposta: O ângulo Bennet deve ser colocado em 15º e o ângulo da guia condilar deve ser colocado em 30º. 19. Quais as diferenças da montagem em RC e em MIH? Resposta: Os modelos devem ser sempre montados em RC, que permite fazer a análise oclusal funcional, visto que partindo da RC no articulador é possível observar as discrepâncias para atingir a MIH, porém não é possível montar em MIH e posicionar para RC. A montagem dos modelos de trabalho para tratamento é feita em ORC, ou em MIH caso o paciente não apresente sinais e sintomas de oclusão traumática. A montagem em RC é obtida por meio do registro interoclusal em cera, sobre o modelo. Enquanto a montagem em MIH é articulada manualmente nos modelos.
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