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Resumo sobre Os Objetivos de Aprendizagem: 
da Definição ao Desenvolvimento, Passando 
pela Sala de Aula: 
Existem várias definições sobre os objetivos de aprendizagem (OA). E entre todas 
elas, a proposta que tem mais referência e é a mais usada frequentemente é a de 
David Willey que define OA como “qualquer recurso digital que pode ser reusado para 
suportar a aprendizagem”. Então é bem comum que deem como a definição de AO 
como recurso digital, disponibilizado na web , e que pode ser (re)utilizado para 
promover a aprendizagem de um certo conteúdo. Os OAs tem características bem 
específicas e comuns, como facilidade para atualização, customização, 
interoperabilidade e tamanho reduzido. 
Existem várias metáforas sobre o assunto, e a que mais me chamou atenção foi a que 
procura considerar as especificidades de cada OA e os contextos necessários para 
fazer a combinação entre eles. A proposta de OA como a figura do tijolo-e-argamassa 
nos mostra que, cada recurso é tem um conteúdo específico e é usado de várias 
formas e tamanhos (tijolo) e que precisam de um contexto que os unem para que 
tenham a liga (argamassa). Esta metáfora explora a capacidade de combinação dos 
Oas. E deixa bem claro também que dependendo da situação, alguns recursos terão 
mais dificuldade de serem ligados. E também mostra a necessidade de criar o 
contexto correto para garantir que essa junção seja efetiva e que faça com que seja 
efetiva a reusabilidade do OA. 
Acreditamos que o termo objeto de aprendizagem (OA) foi falado pela primeira vez, na 
década de 1990, quando Wayner Hodgins observava seus filhos brincarem com 
blocos Lego. Ele ficou muito pensativo ao ver seus filhos tendo preferências e 
interesses de aprendizagem tão particulares. Então ele começou a idealizar que os 
conteúdos escolares poderiam ser como aquelas peças: pequenos, contidos e feitos 
para serem combinados. E quando encaixassem eles poderiam se tornar recursos 
educacionais que atendessem as demandas específicas em vários campos 
educacionais. E foi ai que foi colocado o contexto digital no OAs, e muito mais, como 
ser adaptados e utilizados em múltiplos contextos e também ser adotados em 
múltiplos lugares. E essa foi a chave para criar novas possibilidades para a educação. 
Acabava sendo uma alternativa muito boa no campo financeiro por conta de ter total 
acesso ilimitado por estar sendo utilizado por meio de internet. Acabou virando muito 
fácil as pessoas desenvolverem e compartilhar objetos que, por sua vez, seriam 
integrados de inúmeras formas. E disponibilizar os conteúdos de forma online fez com 
que ficasse mais fácil de se adaptar à diversidade de estilos de aprendizagem dos 
estudantes, e em contra partida também de estimular a colaboração entre os pares e 
de dispor de alternativas para explorar ideias e conteúdos complexos. 
Alguns OAs são mais complexos do que outros, e por isso encontramos diversos 
critérios para classificar OAs Estão divididos em critérios tecnológicos e educacionais. 
Esses elementos são tão fundamentais aos OAs que eles estão diretamente 
relacionados à definição do termo (entidade digital e suporte ao aprendizado). 
Os requisitos tecnológicos são: uma plataforma necessária para a produção e acesso 
ao recurso digital, e temos a proposta que classificou os OAs pela variedade de mídias 
digitais que os compõem. Enquanto os OAs simples e os compostos. Nos compostos 
estão OAs como animação interativa, simulador, hipertexto, vídeo, software, entre 
outros. E essa OA é usada de uma forma diferente que auxilia na representação do 
conceito explorado pelo recurso e que será trabalhado pelo professor para ser 
desenvolvido e apropriado pelo aluno. 
Também tem outras abordagens para classificar OAs que são focadas na forma como 
os conteúdos e atividades são apresentados ao aluno com o objetivo de desenvolver o 
aprendizado. Foi listada por Prata quatro categorias de OA, que são: 
 Receptivo; 
 Diretivo; 
 Descoberta guiada; 
 Exploratório. 
Uma variação dessa proposta é apresentada por Gama. Que classifica os OAs da 
seguinte forma: 
 Instrução; 
 Colaboração; 
 Prática; 
 Avaliação. 
Ao decidir utilizar um OA em sua aula, um professor não se pode se perder pela 
beleza dos elementos e pelo tanto de coisas que tem na plataforma. O foco deve 
sempre ser a pertinência pedagógica, ou seja, devem estar sempre claros e definidos 
para o docente e alinhados com a proposta de aula a ser desenvolvida. Melhor ainda 
se a AO tiver uma ligação direta com um ensinamento pedagógico. Mas não se pode 
colocá-los em primeiro lugar, a despeito do contexto e das especificidades da turma na 
qual ele será explorado. As limitações do recurso é que pode transformá-lo em 
ferramenta que auxilie sua prática. 
Os OAs por serem multimidiáticos acabam sendo interativos dinâmicos e lúdicos, 
causam um deslumbre no primeiro momento, e faz com que alguns professores 
queiram colocá-los em prática com os alunos imediatamente quando conhecem o AO, 
e acaba tendo um risco de os resultados não serem tão positivos. É muito importante 
analisar OA explora os conceitos que o professor deseja trabalhar. 
Colocam que os OAs podem contribuir para diversificar as situações de ensino e 
aprendizagem por oportunizarem distintas formas de representar e manipular o 
pensamento. Alguns deles proporcionam atividades dinâmicas e interativas que, 
quando bem conjugadas às aulas, podem contribuir para atender a demandas de 
aprendizagem discente e ao desenvolvimento de competências e habilidades. E para 
que ocorra tudo bem sempre é bom ver como se é integrado os OAs em sala de aula é 
crucial para que o objetivo seja alcançado com sucesso. E isso vale para todos os 
tipos de OAs. Também é muito importante na hora do professor procurar pelas OAs na 
internet que ele filtre antes de levar para sala de aula se pode-se aplicar para a sala de 
aula o contexto colocado e se será eficaz para a turma em questão, e para facilitar 
para o professor são disponibilizados em repositórios, para que possam ser buscado 
por professores e alunos, e quantos mais preciso for na pesquisa, melhor será o 
resultado para achar o que está buscando. E o melhor de tudo é que muitos desses 
repositórios são gratuitos. 
Por conta dos requisitos dos OAs serem técnicos ou pedagógicos, e por isso é 
importante que faça parte desse processo de construção de OAs uma equipe 
multidisciplinar envolvendo, desenvolvedores, designers, pedagogos e especialistas 
da área para o qual o OA será desenvolvido, além de várias ferramentas que são 
necessárias. Quando os OAs são softwares educativos, é importante que tenha uma 
proposta pedagógica num todo. Os softwares educacionais são diferentes dos 
softwares educativos, pois eles não são criados com o objetivo de serem utilizados no 
processo de ensino aprendizagem, embora também sejam utilizados para isso. 
Algumas características pertinentes a OAs, são: 
 Reusabilidade; 
 Agregação; 
 Identificação por Metadados; 
 Interatividade. 
Trabalhos mais recentes, como o de Bertoncello, Possamai e Bortolozzi, chamam a 
atenção para a importância de considerar no projeto de um OA estratégias de ensino e 
aprendizagem personalizadas, levando em consideração os diferentes estilos de 
aprendizagem dos estudantes (suas preferências ao perceber, organizar, processar e 
compreender informações). Sendo assim, para uma aula, um professor pode ter 
diferentes OAs para atingir um mesmo objetivo de aprendizagem. 
Os métodos de avaliação variam muito. Por exemplo, no processo de Mussoi, Flores e 
Behar, avaliar a dimensão pedagógica demanda analisar os seguintes aspectos: a 
corretude da informação que está disponibilizada, se a linguagem é adequada ao nível 
de instrução do público-alvo e se a carga de conteúdo é didaticamente compatível com 
o tempo de uso do objeto. E para a conclusão de como avaliar esse método é só vocêresponde a um conjunto de 20 perguntas, as quais estão associadas a um critério 
pertencente a cada perspectiva de avaliação, e para avaliar cada item, basta atribuir 
um valor entre 0 e 5, em que zero significa que em nada aquele item é atendido, e 5 
que este é atendido completamente. Para gerar a avaliação geral do OA, faça o 
somatório das respostas. Em seguida, observe em que intervalo se encontra o valor 
da soma. A distribuição da avaliação é assim: para saber apenas a avaliação da 
qualidade acadêmica do OA, divida o valor do somatório das respostas por 10; para 
saber sobre a qualidade pedagógica, divida o somatório por 65; para o cálculo da 
qualidade, divida a soma por 10, e, por fim, para saber apenas a qualidade técnica, 
faça a divisão por 15. E é assim que se avalia a pontuação do AO.

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