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– a fonte pagadora não é o empregados, é um terceiro. É gorjeta também aquela cobrada pela empresa ao cliente, bem como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. Art. 457, §3º. A distribuição entre os empregados pode ser porcionada entre os empregados (garçom, cozinheiro, churrasqueiro, etc., esse procedimento não é vedado pela lei e é aceita pela jurisprudência. Súmula 354 = as gorjetas não entram na base de cálculo do: aviso prévio; adicional noturno; horas extras e repouso semana remunerado. Salário art. 457, §1º - integram o salário – além da importância fixa (salário base) estipulada, as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. obs.: natureza salarial = repercurte no cálculo dos outros direitos do trabalhistas art. 457, §2º - não integram – diárias de viagem inferior a 50% do salário percebido pelo empregado, ajudas de custo. Art. 82, § Único - Não precisa ser todo pago em dinheiro pelo empregados. Não pode ser inferior a 30%. O restante (70%) chamamos de “utilidades”. Identificar a “utilidade” quanto a ter natureza salarial ou não. Se tem natureza de salário temos o “salário utilidade” ou “salário in natura”. art. 458 - requisitos para ser “salário utilidade” ou salário in natura”: não constar do 458, parte final – bebidas alcoólicas e drogas nocivas; não constar do art. 458, §2º, I, II e III verificar a finalidade, pois para ter natureza salarial a utilidade tem de ser fornecida pelos serviços prestados e não para prestar o serviço, para executá-lo. - Ver súmula 367 Alimentação é salário utilidade, exceto se a empresa for filiada ao PAT – Programa de Alimentaçaõ ao trabalhador. art. 461 – Equiparação Salarial (princípio da Isonomia) – Na ação a apresentação do paradigma pu modelo é obrigatória, sob pena da ação ser julgada inepta. Ao estudo desse artigo tenho de associar a Súmula 6. Requisitos da equiparação A função deve ser idêntica Trabalho de igual valor – a diferença entre você e o paradigma não ppode ser maior de 2 anos. mesmo empregador mesma localidade – Súmula 6, X Contemporaneidade ≠ concomitante Não existir quadro de carreira na empresa – art. 461, §2º e 3º da CLT. O quadro tem de ser homologado pelo MTE. Se pertende à Adm. Pública (se regido pela CLT) o quadro pode ser válido. Obs.: Enquadramento é diferente de reenquadramento Art. 462 – Descontos no salário – Princípio da Intangibilidade Salarial a regra é Vedado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado. Exceção – salvo adiantamentos, o que a lei autorizar (IR, INSS, VT, etc,) e Acordo Coletivo ou Convenção Coletiva (p. ex. autoriza descontar uma parte das refeições oferecidas pela empresa ou um plano de saúde). Súmula 342 autoriza outros descontos. por dano – com dolo pode descontar, se culposo pode acontecer o desconto somente se contar cláusula expressa no contrato de trabalho prevendo a possibilidade do desconto. Próxima aula trazer semana 8, 9 e 10 Rio, 24 de abril de 2012 Continuando com Salário e Remuneração – do art. 457 ao art. 467 da CLT Forma de pagamento – art. 463 Para analfabeto o pagamento deve ser em dinheiro, essa é a recomendação jurisprudencial, mas pode ser feito através de depósito em conta corrente. Salário Complessivo – alguns autores chamam de salário completivo, Súmula 91, TST veda o salário complessivo que é o pagamento de valores sem discriminação. “Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.” Se houver pagamento sem discriminação das verbas saláriais a justiça considerará verbas não pagas. Salário fixo + variável (comissões) – O salário pode ser totalmente variável Adiconal de Insalubridade Adiconal de Periculosidade Art. 192 – é insalubre aos olhos da lei Art. 193 – é perigoso os olhos da lei É definida a NR (norma regulamentar) emitida pelo MTE que determina quais são as atividades insalubres. nesse caso é a NR15. A justiça pede além da NR15 uma perícia de profissional especializado. O próprio art. 193 determina quais são as atividades perigosas, quais sejam: inflamáveis, explosivo e eletricidade. Tambpém é necessário perícia. Percentuais são variáveis = 10%, 20% e 40%, depende do grau de exposição ao risco. Percentual sempre de 30% O percentual incide sob o salário mínimo conforme art. 192 da CLT mas, a Súmula Vinculate nº 4 do STF determina que o salário mínimo não pode ser usado como base de cálculo. Por haver divergência entre o art. e a súmula, o TST decidiu que enquanto o Legislativo não cria a lei ele manterá a aplicação do art. 192, ou seja será pago o percentual sob o salário mínimo. É 30% sob o salário base percebido pelo empregado. A súmula 361 e a Lei 7.369/85 trata de periculosidade por causa do trabalho com eletricidade. A súmula 191 trata da base de cálculo maior em caso de trabalho com eletricidade. O salário base é considerado com todas as verbas de natureza salárial. É vedado o pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade cumulativamente, o empregado deverá optar pelo que quer receber. Art. 193, §2ª A súmula 364 do TST fala do tipo de contato com o “perigo”. Se o contato é permanente, ou intermitente o empregado fará jus ao adicional de periculosidade. Não tem direito ao adicional se o empregado tem contato for eventual, definindo eventual como “considerado fortuito ou o que sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. Deverá ser avaliado por perícia. EPI – se elimina o contato não haverá o adiconal. Ainda que tenha EPI – não elimina o contato. Há adicional. Participação nios Lucros Art. 7º, XI da CF – há previsão de participação de lucros. Também há lei 10.101/2000. XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; (CRFB/88) Embora tenha a lei ela não é obrigatória, depende de pactuação. A pactuação se dá individualmente ou através dos sindicatos. É desvinculado da remuneração. Não tem natureza salarial. Não reflete no cálculo de outros direitos. 13º Salário ou Gratificação Natalina Tem previsão constitucional no Art. 7º, VIII. Aplica-se aos trabalhadores urbano, rural e doméstico. É instrumentalizado por lei própria. Lei 4090/92 e 4749/65. Inicialmente era uma fonte material. Era um fato social por que os empregadores davam um “agrado” aos seus empregados. Rescisão por justa causa não recebe a gratificação natalina. Na justa causa o que é proporcional o empregado perde. Para próxima aula, semana 10, 11 e 12. Rio, 08 de maio de 2012 AULA 10 - ALTERAÇÃO DO CONTRATO O empregador detém o poder de comando da relação de trabalho a lei traz a proteção do empregador art. 468 ao 470 da CLT. caput 468 - Regra mútuo consentimento – pelo empregador com consentimento do empregado. A a alteração é bilateral. Não pode gerar prejuízos ao empregado Exceções - Contrato de Trabalho sem consentimento - com prejuízo Art. 468 parágrafo único CLT Cargo de confiança – pode a qualquer momento ser revertido para o cargo efetivo. A pessoa perde a gratificação de chefia. Súmula 372 só TST. Possibilidade de continuar ganhar a gratificação apesar de perder o cargo. Se ficou 10 ou mais anos sem justo motivo perde o cargo mas continua ganhando a gratificação. Transferência – art. 469 da CLT. Em regra o empregado tem que concordar. Não pode trazer prejuízo. Caput – para ser transferência tem que gerar mudança de localidade (município). Se mudar de bairro dentro do mesmo município não é transferência. Tem que gerar mudança de domicílio (residência) art. 469 § 1º traz duas exceções não concorde com prejuízo quem ocupa cargo de confiança + real necessidade dos serviços aqueles que no contrato de trabalho cláusula de transferência + real necessidade art. 469 § 2º CLT sem consentimento com prejuízo extinção do estabelecimento em que