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NESSE BLOCO ABORDAREMOS: NESSE BLOCO ABORDAREMOS: -- RubRubééolaola -- Sarampo Sarampo -- CachumbaCachumba -- Eritema infeccioso (Eritema infeccioso (ParvovParvovíírusrus B19) B19) VVVVVVVVíííííííírus da rus da rus da rus da rus da rus da rus da rus da RubRubRubRubRubRubRubRubééééééééolaolaolaolaolaolaolaola -- TogavTogavíírusrus --(gênero (gênero RubivRubivíírusrus)) infecta somente humanosinfecta somente humanos pode causar problemas fetaispode causar problemas fetais Vírus da Rubéola Brotamento em vesíc. citopl. Efeito em células RK13 RUBRUBRUBRUBRUBRUBRUBRUBÉÉÉÉÉÉÉÉOLAOLAOLAOLAOLAOLAOLAOLA -- TTogavírus, gênero Rubivirus - RNA fs positiva (10 kb) - envelopado (“toga”) - esférico, 60-70 nm - Três proteínas: c (core) E1(envelope) E2 ( “ ) - Não tem hospedeiro invertebrado, como os demais togavírus Togavírus brotando em células em cultivo RUBÉOLA TRANSMISSÃO: -Aerossóis PATOGENIA: - mucosa do trato resp sup -» porta de entrada - tecido linfóide nasofaríngeo-» multiplicação inicial - disseminação via linfáticos ou viremia passageira - vírus distribui-se em linfonodos regionais - linfadenopatia cervical e ocipital: surge 5-10 dias após o eritema -linfadenopatia usualmente dolorosa em adultos mas não em crianças -Viremia: 7-9 dias pi, com início da excr. de vírus pelo nasofaringe e fezes - cessa logo após o exantema, com o aparecimento de anticorpos circulantes - durante a viremia pode ocorrer: mal estar; sinais prodrômicos leves - início do exantema: 16-21 dias após exposição - viremia em células mononucleares e secreções nasofaríngeas por até 1-2 semanas após o exantema. - linfadenopatia: duração variável -» pode durar várias semanas Rubéola RUBRUBRUBRUBRUBRUBRUBRUBÉÉÉÉÉÉÉÉOLAOLAOLAOLAOLAOLAOLAOLA SINAIS:SINAIS: -- pi 2pi 2--3 semanas3 semanas -- eritema eritema mmááculoculo--papularpapular -- linfadenopatialinfadenopatia -- febre moderadafebre moderada -- conjuntiviteconjuntivite -- dor de gargantador de garganta -- artralgiaartralgia -- dores articularesdores articulares - outras (encefalite, trombocitopenia, hepatite) RUBÉOLA -- eritema é o sinal mais proeminente (12 h a 5 dias) - Inicia no rosto e espalha-se - lesões máculo-papulares rosadas que tendem a coalescer e desaparecer após vários dias. - característica adenopatia cervical posterior e sub-ocipital - tende à cura em dias. - raramente: artropatia, trombocitopenia, encefalopatia Rubéola - durante o exantema: vírus presente em urina, pulmão, conjuntiva e líquido sinovial - exantema: mediado por complexos imunes RESPOSTA IMUNE: - IgM durante a doença - logo em seguida =>IgG - após 1 semana, IgA e IgD - baixos níveis de IgG persistem indefinidamente em crianças Rubéola congênita - sinais mais graves quando infecção ocorre até o terceiro mês - cataratas e outros sinais oftálmicos - hepatite - esplenomegalia - surdez - deficiencias mentais - problemas cardíacos - problemas articulares 0 1 2 3 4 2 4 6 1 10 20 semanas meses anos Adenopatia Excreção de vírus IgM IgG100 75 50 25 0 % V i r e m i a E x a n t e m a Rubéola - Diagnóstico: - Virológico (incomum): vírus presente em urina, pulmão, conjuntiva e líquido sinovial - Sorológico: baseado na detecção de: - IgM durante a doença (ou vacinação recente) - IgG após a doença aguda (ou vacinação remota) - baixos níveis de IgG persistem indefinidamente em crianças Diagnóstico virológico Diagnóstico virológico Isolamento de vírus: Em várias células (Vero, RK13, fibroblastos humanos) Confirmado por IF com conjugado específico Diagnóstico virológico InibiInibiççãoão dada HemaglutinaHemaglutinaççãoão Diluições do soro 1/20 1/40 1/80 1/160 1/320 1/640 1/1280 Controle negativo 1 sem8 sem Controle Vírus HA Diagnóstico sorológico Diagnóstico sorológico VACINA • Vírus atenuado (cepa Wistar RA 273) cultivado em células diplóides humanas • A cepa empregada deverá conter, no mínimo, 1000 TCID50 Rubéola - Prevenção VACINAS Dupla viral – Sarampo / Rubéola Tríplice viral (MMR II ou Trimovax) – Sarampo / Rubéola / Caxumba Quádrupla viral – Sarampo / Rubéola / Caxumba / Varicela SarampoSarampo �� DoenDoençça viral causada por um a viral causada por um paramixovparamixovíírusrus, , extremamente contagiosa; disseminaextremamente contagiosa; dissemina--se se p/viap/via respiratrespiratóória;ria; �� O perO perííodo de incubaodo de incubaçção varia entre 8 a 12 dias;ão varia entre 8 a 12 dias; �� Transmissão=> antes do aparecimento Transmissão=> antes do aparecimento da doendoençça e perdura ata e perdura atéé o 4o 4°° dia apdia apóós o s o aparecimento da erupaparecimento da erupçção.ão. O vírus do sarampo • Paramíxovírus, um só sorotipo; • RNA, fita única simples, polaridade negativa • Envelopado; vírions grandes • Hemaglutina , causa hemólise • Multiplica-se em células de pulmão humanas e rim de macaco, com formação de sincícios e ECP. SARAMPO SarampoSarampo-- PatogeniaPatogenia � Vírus => mucosa e seios nasais � Multiplica-se e passa à circulação. � Indisposição antecede a doença => dura 3 - 5 dias. � Febre alta Mal estar Coriza Conjuntivite Tosse Falta de apetite Manchas de Koplik Manchas de Koplik Eritema maculo-papular Sarampo SARAMPO •O eritema: •inicia na região retroauricular, •espalha-se para: face, pescoço, membros, tronco e membros inferiores. •Febre persiste com o aparecimento do exantema. • 3°dia=> eritema esmaece; •descamação “fina”; •desaparece febre •se persistir a febre => possíveis complicações. • Gânglios aumentados no pescoço e nuca=> comum. • Diarréia => freqüente em crianças com baixo nível sócio-econômico. Sarampo Complicações neurológicas do sarampo • Panencefalite Subaguda Esclerosante (SSPE): • infecção persistente com vírus defectivos após sarampo (muitos anos antes); rara; • em crianças e adultos jovens; • mudanças de comportamento e personalidade • convulsões, mioclonias, • deterioração neurológica crescente, coma, morte • altos títulos de Acs anti- sarampo IgG e IgM no soro e LCR • post-mortem: inclusões intranucleares no encéfalo; • vírus pode ser isolado dos tecidos cerebrais Complicações neurológicas do sarampo • Encefalite pós-infecciosa: • após o sarampo em 1/1000 casos; • mortalidade pode atingir 50% • muitos sobreviventes apresentam sequelas neurológicas • torpor • vômitos • dores de cabeça • convulsões Diagnóstico Virológico Demonstração direta de antígenos virais: • Imunofluorescência direta em aspirados nasofaríngeos •PCR Isolamento viral: raramente executado Sorológico: • ELISA • Deteção de IgM por IFI • SSPE: anticorpos anti-sarampo no LCR Sarampo -Prevenção � Vacinas com vírus vivo atenuado cultivado em fibroblastos de embriões de galinha � Amostras Moraten, Schwartz, AIK-C e CAM-70. VacinasVacinas � Três combinações: • Monovalente sarampo • Vacina dupla: sarampo + rubéola ou sarampo + caxumba • Tríplice viral: sarampo +caxumba + rubéola. CACHUMBA Virologia: - Paramixovírus; um só sorotipo - RNA, fita única, senso negativo - Envelopado, vírions grandes (110-170 nm), simetria icosaédrica - Aglutina hemácias de galinha - Multiplica-se na cavidade amniótica de ovos embrionados, células de macaco e outras, causando hemadsorção. CACHUMBA CACHUMBA Definição: Infecção generalizada causada porum vírus com tropismo pelo SNC e por tecidos glandulares Período de incubação: 14-21 dias Sinais Clássicos: Doença febril com parotite e aumento das glândulas submaxilares CACHUMBA Meningite asséptica: - Importante causa de meningite (menos frequentemente, meningoencefalite) - ocasionalmente com fraqueza muscular e paralisia - meningite não é acompanhada por parotite em 50% dos casos. - Surdez de origem neurológica => rara. - Imunidade duradoura. CACHUMBA Complicações: - Orquite - Pancreatite - Raros: ooforite, tiroidite Adultos: - Tendem a apresentar doença mais severa - Cerca de 20% de adultos masculinos infectados desenvolvem orquite - Orquite e ooforite mais comuns após puberdade CACHUMBA - Epidemiologia: - Transmissão: inalação de secreções respiratórias - Idade mais comum : 5-15 anos - Infectividade: menor que do sarampo adultos pode ser não-imunes - Vacina MMR tornou cachumba muito rara. CACHUMBA Diagnóstico: Sorológico: - ELISA - Fixação de complemento: dois Ags: “V” (viral surface protein) e “S”, ou solúvel (nucleoprotein) Anticorpos surgem e desaparecem rapidamente. CACHUMBA Diagnóstico virológico: Isolamento: - só utilizado em casos de meningite - espécimes: LCR, lavados de garganta - Inocular: células de rim de macaco Observar: hemadsorção c/ hemácias de galinha. - PCR TÁ LIGADO?? PARVOVIRIDAE - DNA fita simples - não envelopados (15-25 nm) 3 gêneros: Parvovirus (MVM) Eritrovirus (B19) Dependovirus Eritema infeccioso Parvovirose canina, suína VVíírionrion (CPV(CPV--2)2) dimple canyon GenomaGenoma DNA de fita simples ~5Kb orientação: negativo - CPV-2 50% +/ 50% - em alguns casos (AAV) DNA infeccioso, desde que associado a uma proteína de 55Kd ligada em cada terminação 5’ seqüências palindrômicas terminais (~115 nt) essenciais seqüências palindrômicas terminais palíndromo socorram-me subi no ônibus em marrocos -- Descoberto em 1975 Descoberto em 1975 -- ParvovParvovíírusrus B19 (B19 (famfam. . ParvoviridaeParvoviridaeParvoviridaeParvoviridaeParvoviridaeParvoviridaeParvoviridaeParvoviridae)))))))) -- Genoma DNA fita simples, terminaGenoma DNA fita simples, terminaçção ão palindrômicapalindrômica -- Muito Muito ububííqqüüoo -- 2 ORFS: 12 ORFS: 1o o = NS1: essencial para a = NS1: essencial para a replicareplicaçção viral e responsão viral e responsáável pela morte celular. vel pela morte celular. 22oo= prote= proteíínas estruturais (2)nas estruturais (2) -- MultiplicaMultiplica--se em cse em céélulas precursoras de eritrlulas precursoras de eritróócitos:citos: cultivos de medula cultivos de medula óóssea, sangue perifssea, sangue periféérico e algumarico e alguma linhagens celulares derivadas de leucemiaslinhagens celulares derivadas de leucemias ParvovParvovParvovParvovParvovParvovParvovParvovíííííííírusrusrusrusrusrusrusrus B19B19B19B19B19B19B19B19 Célula Tronco Progenitor Mielóide Eritrócitos Monócito Neutrófilo Plaquetas BasófiloEosinófilo Progenitor Linfóide Linfócito T Linfócito B CÉLULAS DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO -- muito resistente a temperatura muito resistente a temperatura (56(56ooC por uma hora)C por uma hora) -- dessecadessecaççãoão -- estestáável entre pH 3vel entre pH 3--99 -- senssensíível a: vel a: hidroxilaminahidroxilamina ββ--propiolactonapropiolactona formalinaformalina agentes oxidantesagentes oxidantes ParvovParvovParvovParvovParvovParvovParvovParvovíííííííírusrusrusrusrusrusrusrus B19B19B19B19B19B19B19B19 ParvovParvovParvovParvovParvovParvovParvovParvovíííííííírusrusrusrusrusrusrusrus B19B19B19B19B19B19B19B19 EstruturaEstrutura não envelopado simetria icosaédrica 18-26 nm de diâmetro 3 proteínas no capsídeo (VP1, VP2 e VP3; VP2 derivada da clivagem de VP3) atividade hemaglutinante extremamente estáveis Eritema infeccioso ou 5Eritema infeccioso ou 5a a doendoenççaa Sinais: • Febre •Eritema maculopapular > bochechas •lesões clareiam no centro e deixam halo avermelhado em volta dando aparência reticular às lesões; •Linfadenopatia leve generalizada •Mulheres: artralgia; dor e inchaço nas articulações Eritema infeccioso Crises aplásticas: -> predileção por células hemopoiéticas -> crises aplásticas, mais frequentemente descritas em crianças com anemias crônicas hemolíticas (anemia falciforme, esferocitose hereditária e talassemia). Pessoas saudáveis: podem apresentar aplasias transitórias Infecções assintomáticas: provavelmente em torno de 10- 20% das infecções “Hydrops fetalis” ou hidropsia fetal: principalmente entre 10a e 20a semana de gestação. Imunodeficiência: infecções persistentes em crianças com leucemia e outras formas de imunodeficiencia; também em pacientes transplantados. Eritema infeccioso Epidemiologia -> Transmissão: inalação de secreções respiratórias -> Idade: pico de infecção entre 5-10 anos de idade ReplicaReplicaçção ão viralviral Diagnóstico laboratorial de Parvovirose ELISA em busca de Ag Aglutinação em látex PCR CaninosCaninos Feline parvovirus Fox parvovirus Raccoon parvovirus Carnivore (?) parvovirus 1974-76 CPV-2 CPV-2a CPV-2b 1979 1987 gatos ? ? ? ? (10-20% de gatos desenvolvem enterite) PVSPVS SuSuíínosnos HemaglutinaHemaglutinaççãoão Diluições do vírus 2 4 8 16 32 64 128 256 512 prozona título 1024 Sem virus InibiInibiççãoão dada hemaglutinahemaglutinaççãoão (HI)(HI) Soro diluições 1/20 1/40 1/80 1/160 1/320 1/640 1/1280 -vo controle 1 sem8 semVírusHA ParvovParvovíírusrus Circoviridae Parvoviridae circovírus dos suínos parvovírus canino tipo 2 panleucopenia felina parvovírus suíno (SMEDI) Vírus com fita simples de DNA (fsDNA) ClassificaClassificaççãoão ParvoviridaeParvoviridae: : 6 gêneros divididos em 2 subfamílias: Nome do vírus Hospedeiro Parvovirinae: Parvovirus vírus diminuto dos cadgs. camundongos Erythrovirus vírus B19 humanos Dependovirus vírus Adeno-associado 2 (AAV) humanos Densovirinae: Densovirus Junonia coenia densovirus Invertebrados Iteravirus Bombyx mori densovirus Invertebrados Contravirus Aedes aegypti densovirus Invertebrados
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