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Definição Depósito de uma substância amorfa de origem proteica em nível de interstício e de parede vascular de órgãos. Essas substâncias proteicas, geralmente, tem origem de imunoglobulinas. Os órgãos mais acometidos são rins, fígado, coração e tubo digestivo. Conceitualmente, a amiloidose é uma síndrome que agrupa processos patológicos diversos, cuja característica comum é o depósito intercelular e na parede dos vasos de uma substância hialina, amorfa, proteinácea, patológica, que com o acúmulo progressivo induz atrofia por compressão isquémica das células adjacentes. Caracteriza-se pelo aparecimento de numerosas gotículas hialinas no citoplasma das células. antigas decorrente da organização de processos inflamatórios. ➥ Amiloidose DEGENERAÇÕES HIALINAS INTRACELULARES ➥ Degeneração hialina goticular Transformações hialinas; Hialinoses. ➥ A degeneração hialina é o processo degenerativo com produção e acúmulo de proteínas no interior de células, que tomam aspecto hialino, homogêneo e eosinófilo. ➥ Pode também ser chamada de: Obs: O termo Hialino refere-se a qualquer material que, ao microscópio óptico, apresenta-se homogeneamente corado em róseo pela HE (acidofílico) e amorfo. ➥ Essa degeneração pode estar implicada a um distúrbio no metabolismo das proteínas ou a um agente agressor. Classificação Tipo mais comum; Atinge o tecido conjuntivo fibroso colágeno e a parede de vasos; A hialinização do tecido conjuntivo fibroso é encontrada em cicatrizes ➥ A degeneração hialina é classificada em extracelular (quando o material hialino se acumula no espaço intersticial ou ao longo da parede dos vasos) e intracelular (quando o material se acumula dentro das células). DEGENERAÇÕES HIALINAS EXTRACELULARES (conjuntivo-vasculares) ➥ Degeneração hialina propriamente dita Degeneração hialinaDegeneração hialinaDegeneração hialina Iara Santos Ramos Nutrição - UFCG Ocorre principalmente em doenças com comprometimento renal, em que o glomérulo doente deixa passar proteínas que são pinocitadas pela célula tubular e se unem aos lisossomos, formando um fagolisossomo, visto sob a fórmula de gotícula hialina ao microscópio. São gotículas hialinas constituídas por proteína secretada por plasmócitos, portanto, imunoglobulinas (principalmente IgG). São achado comum em infecções crônicas de longa duração. São notavelmente homogêneos vítreos e eosinófilos, e costumam ser vistos em pares, trios, ou pequenos cachos. Representam hepatócitos em apoptose. Túbulos renais proximais ➥ Corpúsculo de Russell Plasmócitos ➥Corpúsculo de Councilman-Rocha Lima O citoplasma das células atingidas condensa-se e transforma-se em massa homogénea, intensamente acidófila. São achado comum em infecções virais (que geram a apoptose). Também chamada de Degeneração hialina alcoólica. É uma condensação de filamentos irregulares do citoesqueleto dos hepatócitos por ação tóxica do álcool. Pode ser constituído também por restos de organelas celulares. Pode apresentar uma progressão para morte celular lenta. Comum na cirrose hepática alcoólica. A deficiência congênita de alfa-1- antitripsina promove o acúmulo de material hialino proteico nas células do fígado. Essa deposição ocorre porque a enzima não está sendo excretada, se acumulando nos hepatócitos sob a forma de inclusões globulares de hialina de diferentes tamanhos dentro das cisternas do RE. Esses glóbulos são PAS+ resistentes à diástase. A alfa-1-antitripsina é produzida pelos fagócitos mononucleares do fígado e lançada no plasma que ➥Degeneração hialina de Mallory ➥ Degeneração hialina na deficiência de alfa-1-antitripsina (A1AT) Deficiências nessa enzima propicia o sujeito à enfisema pulmonar, pancreatite, cirrose hepática, hepatite neonatal com evolução para cirrose. Dependendo do tipo de herança genética, pode se manifestar em crianças a partir de 3 meses de idade ou em adultos. A substância hialina corresponde a agregados de filamentos intermediários. Observada nas células basófilas produtoras de ACTH da hipófise na síndrome de Cushing. A base dessa alteração não é conhecida. Coagulação proteica no sarcoplasma de células do músculo esquelético. É secundária a processos degenerativos e necróticos celulares associados a coagulação focal de proteínas citoplasmáticas que levam ao aparecimento de massas homogêneas acidófilas (hialinas). Observada em células estriadas de músculo como o diafragma, retroabdominais e gastrocnêmio. Limites imprecisos, tornando difícil a identificação. O sarcoplasma dos músculos coagula-se e perde a estriação, assumindo aspecto róseo homogêneo nos cortes corados com HE. À macroscopia, esses músculos mostram-se pálidos, opacos, semelhantes a cera de abelha. mantém um equilíbrio nos processos inflamatórios, destruindo as proteases produzidas pelas células inflamatórias. ➥ Degeneração hialina de Crooke ➥ Degeneração cérea de Zenker REFERÊNCIAS: FRANCO, Marcello et al. Patologia: Processos Gerais. 6º Edição. ed. atual. [S. l.]: Editora Atheneu, [2015?]. ISBN 9788538806035. Anotações _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________
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