uma lei complementar. Rio, 22/08/2011 Ainda sobre equiparação salarial: Outro requisito: A diferença entre o tempo de serviço entre aquele que pleiteia a equiparação salarial e o empregado paradigma deve ser no máximo de dois anos. Um problema decorrente dessa regra é a equiparação em cascata. Assim se corre o risco de que alguém obtenha equiparação salarial em relação a um empregado paradigma, sendo o diferença de tempo de serviço entre eles maior do que dois anos. A jurisprudência tem resolvido essa questão da seguinte maneira: rejeita-se a equiparação em cascata. A cada dois anos tem-se um novo empregado paradigma. PROVA Um outro problema é: devemos considerar para efeito de equiparação o tempo no emprego ou na função? Ex: problema dos advogados. A súmula 6 do TST resolve o problema, privilegiando a função e não o emprego. A súmula 212 também fala sobre o tema. Para finalizar, como as empresas podem evitar a aplicação da equiparação salarial: O que as empresas fazem, na verdade é um Quadro de Carreiras que indicará quais são os critérios para que alguém suba ou não de nível na empresa. Este quadro deve, obrigatoriamente, prever a ascensão dos funcionários por merecimento e por tempo de serviço alternadamente. Criar quadro de carreiras ao mesmo tempo que reduz a liberdade para alocação do pessoal, diminui os riscos de trabalhadores pleiteando equiparação salarial. Na realidade percebemos que a inexistência do quadro de carreiras é mais um requisito da equiparação salarial. OBS: Vale lembrar que para que um quadro de carreiras de uma empresa seja legítimo ele deve ser homologado. No fim tanto o a equiparação salarial quanto o quadro de carreiras servem ao mesmo principio da Equiparação Salarial. OBS: Atenção ainda, pois as pessoas Jurídicas de Direito público não necessitam de homologação – súmula 6,I Rio, 24/08/2011 Periodicidade do salário: Art. 459 da CLT – interregno máximo de um mês. Atenção: para o direito do trabalho consideramos sábado, como dia útil. Art. 460 - atenção pois esse artigo não trata de equiparação salarial. Igual função, função equivalente ou que for habitualmente pago no mercado por serviço semelhante. OBS: Se a onerosidade estiver presente, o salário será devido na forma desse artigo. Pagamento do salário: Art. 464 – atenção para o contexto diverso em que tal dispositivo foi criado em que a maioria do s trabalhadores se encontrava no campo. É expresso nesse artigo a possibilidade de se fazer o pagamento em espécie e em depósito. E quanto ao pagamento em cheque? Existe essa possibilidade desde que preenchido dois requisitos: - tirar da jornada de trabalho o tempo para o empregado poder descontar o cheque. - disponibilizar o cheque de modo que a contraprestação possa estar liquefeita respeitando a regra limite do quinto dia útil. Vedação de descontos: Art. 462 – atenção as exceções - aos descontos obrigatórios previstos em lei, como por exemplo, o imposto de renda retido na fonte, retenção de contribuição previdenciária Uma forma muito comum de desconto é o desconto em folha, no caso por exemplo de pensão alimentícia estipulada por decisão judicial. O art. 462 fala em contratos coletivos – acordos e convenções coletivas. O professor acredita que o poder do empregador na aplicação de descontos previstos em contratos coletivos podem tratar somente de assuntos estranhos a ordem pública. Súmula 342 do TST. Fica claro que esta súmula extrapola os limites da lei, uma vez que permite que descontos sejam autorizados pelo próprio empregado individualmente. O problema é que muitos empregados após autorizarem, ao saírem do emprego iam a juízo pleiteando o pagamentos de tais descontos por serem provenientes de autorização individual. E quando o empregado causa prejuízo ao empregador? Art. 462, parágrafo primeiro – a multa será lícita prontamente quando o dano for causado dolosamente. Quando ocorrer em decorrência de culpa, somente será lícita se o contrato prevê-la. Se não prevêr, o empregador pode cobrar tais valores em juízo. Não há como conceber uma responsabilidade objetiva do empregado – art. 2º da CLT. O problema é que esse parágrafo confere uma certa arbitrariedade ao empregador, uma vez que em certa medida cabe a ele analisar se o empregado agiu dolosamente ou não (verdade sabida). Trata-se de uma ofensa ao principio do devido processo legal, devido a inexistência de um procedimento Atenção, pois não há que se falar em bis in idem quando um empregador, aplica tais discontos e depois demite o funcionário. A contribuição sindical compulsória é um desconto imposto ao empregador e que deve ser feito na folha de pagamento. Rio, 29/08/2011 Pegar início da aula. Art. 8º IV da CRFB. Criação de um novo tipo de contribuição, qual seja a Contribuição confederativa. Os sindicatos passaram a defender que essa contribuição também se aplicava a todos os trabalhadores da categoria, mesmo aqueles que não fossem filiados. Bastando para tanto que a assembléia a aprovasse.Três teses surgiram sobre o tema. - A que considerava legítima a cobrança a todos, inclusive aos não filiados - Outra defendida pela Súmula 666 do STF, que na verdade a considerou como uma segunda contribuição estatutária. Isto é, somente os filiados devem pagar tal contribuição - E por fim a defendida pelo ex Ministro do STJ Arnaldo Sussekind afirma que a contribuição deve ser paga tanto pelos filiados, quanto pelos não filiados. O que ele afirma em contrapartida é que a norma contida nesse artigo não é auto executável, devendo haver para sua aplicação uma lei regulando o tema. O que seria absurdo, uma vez que restaria criada mais uma contribuição Compulsória. Contribuiçaõ Sindical Complusória – art. 578 da CLT – imposta pela lei Contribuição Sindical Estatutária – art. 545 da CLT – paga somente quem é filiado. Contribuição para custear sistema Sindical Federativo – Art. 8º, IV da CF. Podemos falar ainda em mais um tipo de contribuição comumente encontrada em Acordos e Convenções Coletivas. Recebeu o nome de Contribuição Assistencial, ou também outros nomes. Não interessa o nome que ela recebe mas sim a natureza de sua origem. O professor discorda desse tipo de contribuição na sua origem, haja visto que Negociações Coletivas devem servir a outro fim, qual seja o da negociação entre o capital e o trabalho. O problema nesse último tipo de contribuição volta a ser o fato de ela se estender aos não filiados. Uma decisão do ano 2000 de uma turma do TST afirma que sim uma vez que tal contribuição está em um documento que vincula a todos. A discussão da ordem da hora é: Presume-se autorização do empregado para o desconto, ou requere-se a autorização para cobrá-lo. Pagará se não se opor expressamente ou pagará somente se autorizar o desconto? O professor defende esta última tese. Duração do Trabalho: Trata-se de uma questão de ordem pública. Pois é bastante presumível que uma maior liberdade nesse campo prejudicaria os empregados como a sociedade em geral. É necessário que se fixe, por exemplo, um limite para as horas trabalhadas pelo empregado, seja em um dia, seja de forma ininterrupta. As normas desse campo devem ser aplicadas à todos, sem exceção, para que haja uma concorrência leal entre os trabalhadores. Art. 7º, XIII da CRFB - a limitação das horas de trabalho e mesmo de horas extras é bastante interessante pois possibilita a criação de novos empregos. Atenção: Não confundir jornada de Trabalho (art. 4º da CLT) com Horário de Trabalho. O tempo máximo da jornada é de 8 horas diárias. Enquanto o horário é a cronologia. Inclusive o horário está sujeito ao poder de mando do patrão. Em geral podemos dizer que o patrão pode estipular o horário de trabalho. Em alguns casos a jornada pode ser aumentada, em compensação o tempo de descanso deve ser maior numa proporção maior de aumento. Rio, 31/08/2011 Art. 7º, XIV e súmula 360 do TST – O problema, na verdade, está nos horários alternantes de trabalho dos empregados, o que prejudica, certa qualidade de vida que o empregado tem de ter. A tese desse mesmo dispositivo