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* * * Evolução do Influenza na História Contemporânea * * * Os vírus da influenza descendem todos de aves. Os vírus aviários teriam evoluído para 5 grandes linhagens. As linhagens suína e humana seriam geneticamente semelhantes, sugerindo uma origem comum. Os ancestrais dos vírus da gripe espanhola (1918), da gripe asiática (1957) e da gripe Hong Kong (1968) ainda circulam em aves, com poucas mutações. * * * Mecanismo de variação antigênica dos vírus A da influenza * * * * * * * * * atchim! Por que então, temer as aves? * * * Acredita-se que os vírus da influenza de mamíferos, descendam todos de aves. Os vírus aviários teriam evoluído para 5 grandes linhagens. As linhagens suína e humana seriam geneticamente semelhantes, sugerindo uma origem comum. Os ancestrais dos vírus da gripe espanhola (1918), da gripe asiática (1957) e da gripe Hong Kong (1968) ainda circulam em aves, com poucas mutações. * * * Os animais domesticados, pela sua proximidade com os humanos, funcionam como verdadeiras “usinas” de vírus da influenza. São responsáveis pela contínua modificação antigênica do vírus que acomete humanos * * * Evidências sugerem que o “epicentro” da maioria das epidemias de gripe seria na China. * * * Teorias Alternativas * * * Relação entre pandemias de influenza e número de manchas solares Hoyle F, Wickramasinghe C. A case of stratospheric influenza. http://www.spacedaily.com/news/life-00d2.html. [acessado em 07.12.2005] * * * Manchas solares 1750-2005 http://science.nasa.gov/ssl/pad/solar/images/zurich.gif * * * Influenza aviária: o que é isso? * * * A influenza aviária foi identificada em 1878 na Itália. Aves podem ser acometidas por vírus da influenza de todos os tipos (H1 a H15). Somente os vírus H5 & H7 são altamente patogênicos, causando elevada letalidade. Vírus pouco patogênicos podem, no entanto, causar sério prejuízo econômico. * * * A influenza aviária de alta patogenicidade (HPAI) é causada pelos vírus H5 e H7. É uma doença dos tratos respiratório e digestivo de aves de criação, podendo haver comprometimento sistêmico. Até o recente surto pelo H5N1, aves selvagens não adoeciam de influenza. Hemorragias em traquéia Hemorragias digestivas Hemorragias digestivas * * * Até que ocorressem casos humanos de influenza H5N1, em 1997, em Hong Kong, se acreditava que não ocorria transmissão direta de aves a humanos. O surto de Hong Kong teve apenas 18 casos, mas com 06 óbitos. Em 2003 ocorreram novamente casos de influenza aviária no Vietnam. Esse surto não foi interrompido até agora. * * * http://www.oie.int/downld/AVIAN%20INFLUENZA/A_AI-Asia.htm * * * Casos e óbitos humanos de influenza H5N1 confirmados http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza * Até 19.05.2006 Plan1 País 2003 2004 2005 2006 Total casos óbitos casos óbitos casos óbitos casos óbitos casos óbitos Azerbaijão 0 0 0 0 0 0 8 5 8 5 Camboja 0 0 0 0 4 4 2 2 6 6 China 0 0 0 0 8 5 10 7 18 12 Djibouti 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 Egito 0 0 0 0 0 0 14 6 14 6 Indonesia 0 0 0 0 17 11 24 21 41 32 Iraque 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 Tailandia 0 0 17 12 5 2 0 0 22 14 Turquia 0 0 0 0 0 0 12 4 12 4 Vietnã 3 3 29 20 61 19 0 0 93 42 Total 3 3 46 32 95 41 73 47 217 123 Plan2 Plan3 * * * * * * http://www.hewsweb.org/epweb/mapsrepository/maps/01076_20060407_GBW_A4_ODAP_AVIAN_INFLUENZA_(H5N1)_INCIDENCE_TRACKING_06_APR_06.pdf * * * Influenza H5N1 * * * * * * 1918 e 2006: semelhanças ou diferenças? * * * Certas coisas não mudam! * * * TRATAMENTO e PROFILAXIA * * * Utilização dos Antivirais Amantadina e Rimantadina existentes desde o início dos anos 80 inibem a replicação viral inativando o canal iônico da proteína M2 do vírus Influenza ativos somente contra o Influenza A resistência precoce in vitro e in vivo efeitos colaterais graves: transtornos do SNC * * * INIBIDORES DA NEURAMINIDASE Vírus Influenza Hemaglutinina Responsável pela aderência à célula e penetração do vírus. Neuraminidase Enzima que destrói o ácido siálico da célula. Sua principal função é a liberação de novos vírus a partir das células infectadas. * * * ácido siálico ou N-acetil-neuraminico * * * Moscona A. Neuraminidase inhibitors for influenza. N Engl J Med 2005;353:1363-73. * * * Bloqueio do ciclo da infecção INIBIDORES DA NEURAMINIDASE Inibidor da neuraminidase quebra o ciclo Adaptado de Nicholson KG. Managing Influenza in Primary Care - Blackwell Science 1999 * * * Mecanismo de ação dos antivirais na influenza * * * Opções atuais para controle Duas opções (não mutuamente exclusivas): * Prevenção vacinas antivirais (amantadina, rimantadina) * Tratamento sintomáticos antivirais bloqueadores de M2: amantadina, rimantadina antivirais inibidores da neuraminidase: oseltamivir, zanamivir * * * E a vacina para a pandemia? Vigilância de âmbito mundial para detectar o mais rapidamente possível o surgimento de variantes novas com diferenças antigênicas significativas. Obtenção de vacinas adequadas e passíveis de serem produzidas em grandes quantidades. Estabelecimento e manutenção de estoques estratégicos de medicamentos antivirais Planos de vacinação emergencial. Planos de assistência médico-hospitalar de urgência. Planos de contingência para isolamento. Ações “macro” * * * Vacinação Profissionais de saúde Crianças 6 a 24 meses Doenças crônicas Adultos > 50 anos Universal Vigilância Diagnóstico etiológico Uso de antivirais Criação da “cultura” da influenza Ações “micro” Bloqueando a atividade da neuraminidase, o vírus não consegue se desprender da célula do hospedeiro e acaba sendo destruído pelas defesas naturais, junto com a célula do hospedeiro. Esta é a maneira com que o Tamiflu® (Fosfato de oseltamivir) age: parando o ciclo viral pela inibição da atividade da neuraminidase.
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