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Ciência Política Exercício 1 - Tema: Elementos constitutivos – diferença entre povo e nação Um brasileiro de 34 anos que reside na França, com dois filhos franceses e divorciado há dois anos, uma vez por ano vem ao Brasil visitar seus parentes. Por exigência das leis francesas ele suspendeu seu título de eleitor no Brasil. Questão: Em relação ao Brasil, este indivíduo faz parte: do povo, da nação ou da população? Explique. Resposta: Este individuo faz parte da nação, segundo o que Sahid Maluf conceitua em sua doutrina, é que nação é como um conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes e sangue, idioma, religião e ideais, e um dos vínculos são os seus parentes que vivem no Brasil e no enunciado já se fala que ele é brasileiro, o que não impede que ele tenha dupla nacionalidade. Exercício 2 - Tema: Elementos constitutivos Com a independência do Brasil, em 1822, A província Cisplatina seria a última das províncias da América Portuguesa a aderir ao governo de D. Pedro I, e, em 1826, chegou a ter representantes na Câmara dos Deputados e no Senado do Império. Todavia, desde 1825, era o principal pretexto para uma guerra extenuante e sem vencedores entre o Império do Brasil e o governo de Buenos Aires. Questão resolvida em 1828, quando os governos brasileiro e argentino, sob mediação britânica concordou na transformação da província Cisplatina em um país independente sob o comando de uma Constituição própria. Questão: Com relação à província Cisplatina, faça uma analise sobre a existência ou não dos elementos constitutivos do Estado. Resposta: O primeiro elemento constitutivo do estado é a população, sem essa “substância humana”, não há em que se falar em formação ou existência de Estado. O segundo elemento para constituir o Estado é o território, sendo este a base física, ou seja em uma visão mais atual, Estado sem território não é Estado. Porém a suas exceções como ocorreu com a nação judaica, estes que foram expulsos de Jerusalém até a partilha da Palestina, até então tendo um Estado sem território. E o terceiro elemento é o governo, sendo este um conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. Exercício 3 - Tema: Elementos constitutivos No que diz respeito aos elementos constitutivos do Estado, a opção errada é a? justifique sua resposta. (a) O povo deve ser entendido como uma “comunidade de pessoas”, e é constituído por aqueles “homens que o seu Direito reveste da qualidade de cidadãos ou de súditos e que permanecem unidos na obediência às mesmas leis”. (b) População é um conceito jurídico “e representa somente o conjunto de nacionais ou súditos residentes no território no território nacional. (c) Os estrangeiros e os apátridas gozam, em termos gerais, de um estatuto jurídico distinto do dos cidadãos do Estado e, em princípio, não gozam de direitos políticos. (d) O território do Estado é fundamental para delimitar qual o espaço em que o Estado pode exercer o seu poder soberano. Ciência Política Resposta: Resposta errada “B”, pois na população inclui-se também os estrangeiros e os apátridas. Exercício 4 - Tema: Poder soberano - fundamento O Tibete existe como uma região unificada desde o século VII. As fronteiras da região foram firmadas em um acordo formal de paz com a China entre os anos 821 e 823. No século 13, quando o líder mongol Genghis Khan estendeu seu domínio da China até a Europa, os líderes tibetanos tiveram que firmar um acordo para manterem uma certa autonomia: eles prometeram lealdade em troca de proteção. O órgão do governo no exílio informa ainda que, mesmo com as conquistas tanto de Genghis Khan como de seu filho, Kublai Khan --que estabeleceu a dinastia Yuan (1279-1368) após conquistar a China--, o território tibetano nunca foi anexado à China. O laço político com o governo Yuan foi rompido em 1350, antes da China recuperar sua independência, e não manteve laços com o governo da dinastia Ming (1386-1644). O Dalai-Lama estabeleceu então uma ligação religiosa com os imperadores da dinastia Qing (1644-1911), tornando-se guia espiritual do imperador chinês, aceitando proteção em troca --mas, segundo o órgão, sem que isso afetasse a independência do Tibete. A ligação com os imperadores dessa dinastia já era inoperante à época da breve incursão britânica em Lhasa --após o que foi assinada a Convenção de Lhasa em 1904. Mesmo já sem influência, o governo chinês continuou a afirmar sua autoridade sobre o Tibete: em 1910 o Exército imperial chinês ocupou a capital tibetana, mas, após a revolução em 1911 e a derrubada do império, o exército chinês se rendeu às forças tibetanas e foram repatriados. O dalai-lama então reafirmou a independência do país e seu poder com base na religião budista. Entre 1911 e 1950, o Tibete conseguiu manter o status de país independente durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o Tibete permaneceu neutro, apesar das pressões de EUA, Reino Unido e China para permitir a passagem de matérias-primas pela região. Em 1949, começou a ocupação chinesa no Tibet. Dez anos depois, um levante tibetano não teve sucesso e o governo comunista consolidou sua invasão. Aproximadamente 1,2 milhão de tibetanos morreram e mais de 6.200 monastérios foram destruídos, restando apenas 13. Cerca 100.000 tibetanos, como o Dalai Lama e vários outros mestres, foram obrigados a se exilar. Com a invasão chinesa do Tibet, foi como se uma represa houvesse arrebentado: de repente a sabedoria tibetana começou a fluir livremente do teto do mundo em direção ao Ocidente. Monges e monjas, lamas e mestres que nunca haviam deixado seus mosteiros de clausura e suas ermidas isoladas tiveram que enfrentar um novo mundo — cheio de homens e mulheres ansiosos para aprender sobre o Dharma. Os mestres tibetanos dizem que se houve um bem emanado da invasão chinesa, este bem foi a disseminação dos ensinamentos para tantos alunos novos. (Lama Surya Das, O Despertar do Buda Interior) Questão: Na hipótese do Tibete ser reconhecido como um Estado independente e o Dalai Lama ser o representante do poder soberano, aponte, justificadamente, dentre as teorias teocráticas (- O PODER EMANA DE DEUS, QUE CONCEDE AO REI O DIREITO DE GOVERNAR) e democráticas(A SOBERANIA ORIGINA- SE DO PRÓPRIO POVO ) do exercício do poder, aquela que se ajusta a situação descrita no texto. Resposta: A que se ajusta a questão proposta é a segunda, onde a soberania origina-se do próprio povo. Conforme o direito da resistência do povo, sendo fundamento do ideal democrático, e este poder exercido pelo povo, denomina- se soberania constituinte. Exercício 5 - Tema: Soberania - fundamento Ciência Política Em 1923, Saud decretou a criação do Reino da Arábia Saudita, no qual se unificavam Najd e Hedjaz, além dos emirados de Asir, Hasa e Nairan. A Arábia Saudita interveio nas guerras árabe-israelenses de 1967 e 1973 e liderou o boicote dos países produtores de petróleo aos estados que apoiaram Israel. Em 1975, Faiçal foi assassinado e seus sucessores, Khaled ibn Abdul Aziz e Fahd, este coroado em 1982, adotaram uma política conservadora pró- Ocidente. A lei islâmica é não só um sistema legal, mas um código completo de comportamento, que engloba atividades públicas e privadas. O rei nomeia o conselho de ministros, que ele mesmo preside, exercendo assim a função de primeiro-ministro. A ordem do Estado se baseia na lei religiosa do Islã (Char’ ia), base do direito civil e penal. O rei concentra os poderes executivo, legislativo e judiciário e sua autoridade se estende ao campo religioso, pois o monarca é também o imã (chefe religioso). Um conselho consultivo, formado pelo conselho de ministros e pela família real, mais os ulemás (sábios religiosos) assessoram o rei em suas decisões políticas. (GILISSEN, John. Introdução História ao Direito. Lisboa :Fundação Calouste Gulbenkian, 2a edição, 1995, p. 119.) Questão: No que diz respeito à justificação e a titularidade da soberania, o texto acima se refere à soberania nacional, onde o titular do exercício do poder soberano é a Nação? Resposta: Não, pois esta teoria fala que a soberania é originária da nação, no sentido estrio de população nacional, havendo também uma frase de “Renard”, onde ele diz: a Coroa não pertence ao Rei, o rei é que pertence a Coroa. Sendo o poder soberano totalmente oposto do enunciado proposto. Restando assim a teoria da soberania do Estado.
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