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25/05/11, 4a feira, 10h30: Histofisiologia de Hipófise e Tireóide Experimento I: Em um animal de experimentação realizou-se a secção total do talo hipofisário. Algum tempo depois se procedeu à análise da função hipofisária. Pergunta-se: Quais as principais alterações morfológicas no eixo hipotálamo-hipofisário decorrentes desta secção? Quais seriam as conseqüências observadas na função adenohipofisária, após a secção, em relação aos seguintes hormônios: FSH, LH, TSH, ACTH, GH e prolactina? Justifique sua resposta. Caso a secção fosse acompanhada de introdução de uma lâmina plástica no local seccionado, qual seria o efeito obtido? Quais seriam os efeitos observados na função neurohipofisária, após a secção do talo hipofisário? Supondo-se que a hipófise fosse transplantada para um lugar fora da “sela turca”, por exemplo, na região da cápsula renal, quais seriam as conseqüências observadas na função adenohipofisária? Caso Clínico I: Um paciente com bócio foi submetido a uma tireoidectomia. O exame histopatológico de um fragmento do tecido retirado mostrou folículos com epitélio formado por células altas e com relativamente pouca quantidade de colóide; notava-se ainda a presença de áreas claras nos locais limítrofes entre colóide e epitélio. Pergunta-se: O que é bócio? Qual o significado funcional deste achado semiótico? As células foliculares estão em ativa produção de colóide? As células foliculares estão degradando colóide? Qual poderia ser o significado funcional do exame histológico? 06/07/11, 4a feira, 09h: Correlações Morfo-funcionais dos Aparelhos Reprodutores Masculino e Feminino – Discussão de casos clínicos Caso Clínico II D.C.R branco, 30 anos. Queixa principal: impotência. O exame clínico revelou apenas um testículo na bolsa escrotal e o espermograma mostrou oligospermia. Foi realizada uma biópsia testicular que mostrou, na escassa quantidade de material obtido, tecido intersticial normal e túbulos seminíferos em que as células mais maduras observadas foram espermatócitos primários ou espermátides e com poucos espermatozóides. Posteriormente, o paciente foi submetido a uma laparotomia, tendo sido localizado o testículo intra-abdominal que, biopsiado, mostrava espessamento da membrana basal e revestimento tubular Sertoliano vacuolado; células de Leydig normais. Pergunta-se: O que vem a ser “impotência”? A impotência do paciente deve ser atribuída a uma baixa de androgênios? A oligospermia observada pode ser relacionada ao testículo ectópico? Há possibilidade de recuperação deste testículo ectópico? Como justificar a heterogeneidade histológica encontrada na biópsia feita no testículo escrotal? Há possibilidade de aumentar a espermatogênese no testículo tópico? Caso Clínico III F.C.S., 32 anos, branca, apresentando ciclos de aproximadamente 28-30 dias, última menstruação em 03/09/08, procurou o ambulatório de esterilidade sendo submetida a uma biópsia endometrial em 23/09/08. O exame do endométrio revelou material abundante, que mostrava células do estroma alongadas e fusiformes, numerosas glândulas endometriais de diâmetros homogêneos, bastante sinuosos nos cortes longitudinais e cujas células exibiam numerosas figuras de mitose. Pergunta-se: Em que fase se encontra o endométrio? Que hormônios são responsáveis pelo aspecto endometrial descrito? Este aspecto endometrial corresponde ao esperado na fase do ciclo mestrual em que se encontra a paciente? Considerando-se a data da última menstruação, que quadro ovariano seria esperado? Que dosagens hormonais poderiam contribuir para o esclarecimento da causa da esterelidade desta paciente?
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