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Câncer do Colo Uterino
e sua possível prevenção
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
*
DST EM UMA POPULAÇÃO
FONTE: ASD / WHO
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
*
ESTIMATIVA (X 1.000) DA INCIDÊNCIA DE DST* 
BRASIL, 2002
* GONORRÉIA, CLAMÍDIA, SÍFILIS, TRICOMONÍASE, HSV2 e HPV
TOTAL DE NOVAS INFECÇÕES
10. 098.800
*
O “ICEBERG” DST
SINTOMÁTICOS
ASSINTOMÁTICOS
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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Fatores de risco para o câncer 
Estimativa de mortalidade 
Fonte: INCA
Alimentação
35%
Comportamento sexual e reprodutivo
7%
Infecção
10%
Exposições ocupacionais
4%
Exposição excessiva ao sol
3%
Álcool
3%
Radiações
1%
Outras causas
7%
Tabaco
30%
*
 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
O HPV é um vírus que infecta as mucosas genitais tais como vulva, vagina, colo do útero e pênis, assim como a pele.
Atualmente o HPV é considerado como fator “necessário” para a presença do Câncer do Colo Uterino – ele esta presente em 99 % das mulheres com essa doença.
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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Como surge o câncer?
Célula normal
Membrana celular
Célula cancerosa
Núcleo
Citoplasma
Agente cancerígeno
Agente cancerígeno
Agente cancerígeno
(H P V)
Carcinogênese
*
Tecido alterado
 Tumor
ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor
1
2
3
Multiplicação acelerada
Célula cancerosa
Invadem tecido vizinho
Desprendem-se
Metástase
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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Células do Colo Uterino
Normal
Infectada
 (H P V)
*
 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
Existem mais de 100 tipos de HPV, sendo que apenas de 35 – 40 são infectantes do homem.
Subgrupo de HPVs mais relacionados ao Câncer e ao Condiloma:
Condiloma: Tipos: 6 e 11
 CA: Tipos 16 e 18 
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
Doenças associadas ao HPV
 Câncer (vários tipos)
 Lesões pré-cancerígenas
 Condiloma ou Verruga Genital
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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Câncer x HPV
*Includes cancer and intraepithelial neoplasia
1. Walboomers JM, Jacobs MV, Manos MM, et al. J Pathol. 1999;189:12–19. 2. World Health Organization. Geneva, Switzerland: World Health Organization; 1999:1–22. 3. Herrero R, Castellsagué X, Pawlita M, et al. J Natl Cancer Inst. 2003;95:1772–1783. 
*
CÂNCER - COLO UTERINO
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
*
 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
Tipos de Lesões Pré-Cancerígenas x HPV:
 NIC 
 NIV 
 NIVa
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
*
a NIC= neoplasia intra-epitelial cervical 
Adaptado de Goodman A, Wilbur DC. N Engl J Med 2003;349:1555–1564. 
Colo uterino
 normal
Infecção pelo HPV/
NICa 1
Câncer do colo do útero/NIC 2/NIC 3
Partículas virais infecciosas
Liberação perinuclear (coilocitose)
DNA viral integrado
Epissomo
Novas partículas virais infecciosas
*
 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
Tipos de Condiloma:
 Vaginal
 Vulvar
 Peniano
 Anal
 Labial 
 Língua
 Orofaringe
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
 HPV e transmissão:
 Contato sexual;
 Roupas íntimas;
 Sabonetes; 
 Objetos vários; 
 Instrumentos médicos; 
 Mãos, etc.
 Esses fatos explicam a possibilidade de
 contraí-lo mesmo em relações sexuais com o
 uso de preservativo.
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
Pico de Infecção: 20 – 25 anos
70 % das mulheres sexualmente ativas se infectarão com algum tipo de HPV em sua vida.
EUA: 10 ♀ morrem por dia (CA de Colo);
Brasil: 20.000 novos casos/ano;
Brasil: 20 casos/100.000 mulheres;
Brasil: ± 4.000 ♀ morrem por ano (CA de Colo).
*Fonte: INCA
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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 V a c i n a ç ã o c o n t r a o v í r u s Human Papiloma Vírus
Como é feita a Vacina contra HPV
O Vírus tem a forma de uma bola e é constituído por apenas 2 proteínas L1 e L2;
L1 representa 95 % do total das proteínas;
As Vacinas usam a L1 (clonada);
Recombinam a L1 com Leveduras para formar as VLPs (Vírus Like Particles);
As VLPs tem conformação semelhante ao HPV, mas não contêm DNA, portanto, não são infectantes.
*
Produzindo a vacina contra o HPV Human Papiloma Vírus
“VLPL1” 
NÃO têm DNA, portanto não infectam.
Contra os HPVs
6 , 11 , 16 e 18
Vírus
H P V
 Gardasil
VACINA
 H P V 
*
H P V 
HPV
VLP16
VLP18
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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Estudos Combinados de Fase II/Fase III de GARDASIL™: Análises Primárias de Eficácia
PP = recebeu 3 vacinas no período de um ano, nenhuma violação grave de protocolo; soro(-) p/HPV 16/18 no dia 1 e DNA(-) p/ HPV 16/18 do dia 1 ao mês 7; casos contados após o mês 7
CIN = neoplasia intraepitelial cervical; 
AIS = adenocarcinoma in situ.
GARDASIL é marca registrada de Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, Estados Unidos.
1. Dados em arquivo, 
População per-protocolo
Mediana de duração do acompanhamento = 4, 3 e 2 anos dependendo do estudo 
*
Anti-HPV 16 GMTs Through 5 Years
Protocol 007
0
 
 
7
12
18
24
30
36
54
60
10
100
1000
10000
 
GMT
 (Log Scale)
Time Since Vaccination 1 (Months)
*
*
*
Vaccination
GARDASIL
â
 
Placebo [Sero (+) and PCR (-)
 to HPV 16 at Day 1]
Merck, unpublished data, Presented at ACIP meeting, June 2006
*
GARDASIL é marca registrada de Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, Estados Unidos.
*PSV= Partícula semelhante ao vírus (VLP = Virus-like particle).
 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA, e outros. Lancet Oncol. 2005;6:271–278.
GARDASIL™
A Vacina Quadrivalente VLP L1 contra o HPV produzida pela Merck1
Uma vacina VLP-L1 Quadrivalente contra o HPV (Tipos 6, 11, 16, 18)
VLPs produzidas em 
 Saccharomyces cerevisiae
Vacinas derivadas de levedura já foram aplicadas em milhões de crianças e adultos. 
Adjuvante de alumínio 225 μg por dose
Volume da injeção intramuscular de 0.5 mL 
3 doses em 6 meses
*
C â n c e r x P r e c o n c e i t o
Para quem torce o nariz ao vacinar uma garota de 10 ou 12 anos contra uma doença sexualmente transmissível (DST), vale a pena lembrar que:
"A Hepatite B é basicamente uma DST e ninguém questiona a vacinação de recém-nascidos, que inclusive está no calendário oficial". A preocupação – se existir – deve estar mesmo na abordagem do assunto com as jovens mulheres, que não podem achar que a imunização dispensa o uso de preservativo, o rigor na escolha dos parceiros e o acompanhamento ginecológico anual. 
"A vacina é um avanço aguardado há anos, mas seria um grave engano descuidar das outras medidas de proteção contra a DSTs“.
Dr. Paulo Renato Monteiro da Silva
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