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Resumo por: Yasmin Barros @idealizavet @yasminbarro.s Equipamentos de Anestesia Aparelhos anestésicos Fixos Há aparelhos mais completos (com ventilação mecânica) e outros mais simples. Portáteis Simples Utilizados somente em animais de pequeno porte Não é possível realizar ventilação mecânica Para animais de grande porte Aparelhos mais robustos Fixos Fole grande afim de obter força adequada para ventilar os animais de grande porte Gases Fluxo diluente: O2 (100%): pode ser fornecido por meio de cilindros de oxigênio ou por tubulação. Ar comprimido Óxido nitroso Existe um padrão de cor universal para a saída dos gases conforme a imagem abaixo: Além disso, as saídas de gases possuem tamanhos de engates diferentes, que é onde se encaixa a válvula reguladora de pressão. Cada válvula reguladora de pressão também possui sua coloração, seguindo o mesmo padrão, portanto: para oxigênio ela é verde, para ar comprimido ela é amarela e para óxido nitroso ela é azul. Válvulas reguladoras de pressão: reduz e controla a pressão de um gás, pois a pressão que chega no equipamento inalatório é muito grande, podendo danificar o aparelho de anestesia inalatória. Além disso, se a saída de gases estiver aberta e se essa pressão for fornecida diretamente ao paciente, pode haver o aumento abrupto da pressão intratorácica e lesionar os alvéolos, ocasionando em barotraumas (lesão tecidual causada por uma alteração relacionada com a pressão do volume de ar de um compartimento no corpo), por isso é importante a válvula reguladora de pressão. O ideal da pressão para ventilar o paciente é de 3 a 4, alguns equipamentos mais antigos precisam de uma pressão maior de até 5, para conseguir movimentar o fole. Para o gás que sai da tubulação ou do cilindro chegar até o equipamento de anestesia, é necessário a utilização de uma mangueira chamada chicote e a coloração respeita a coloração universal. Fluxômetro: a medida que vai abrindo, ele mostra uma graduação em L/min (utilizado para grandes quantidades de ar) da quantidade de gás que está sendo fornecida pelo paciente. Rotâmetro: mostra a graduação em ml/min (portanto a escala é menor) da quantidade de gás que está sendo fornecida pelo paciente. Vaporizadores: após passar pelo fluxômetro, o gás diluente chega ao vaporizador (onde está localizado o anestésico inalatório) e acontece a volatilização do anestésico, administrando- o em concentrações seguras ao paciente. Tipos: universal e calibrados Vaporizador universal: - Transparente ou em vidro âmbar: consegue-se visualizar a quantidade de anestésico dentro do vaporizador, observando o borbulhamento que vai ser gerado. Quanto maior o borbulhamento, maior a votilização do anestésico. - Se for observado conforme os estágios e planos de Guedel que o paciente está superficializando, aumenta-se o borbulhamento através de uma peça presente no vaporizador, caso o paciente esteja aprofundando, diminui-se o borbulhamento. - Ele não é calibrado, portanto não informa a quantidade exata de CAM. - Pode ser usado qualquer anestésico inalatório na forma liquida, exceto o desfluorano, pois ele tem um ponto de ebulição de 22°C, então na temperatura ambiente ele se volatiliza facilmente. Ele é fornecido em um vaporizador calibrado exclusivo pra ele. - Controle do fornecimento: avaliação do paciente + borbulhamento + experiência do profissional Vaporizadores calibrados: Específico para cada agente Maior controle sobre concentração anestésica Concentração de saída constante Calibração a cada seis meses São caros O vaporizador calibrado permite o ajuste imediato da concentração de anestésico enviada ao paciente através da mudança de uma escala situada em seu Dial (parte do vaporizador enumerada de 0 a 5% equivalente ao volume % do anestésico inalatório fornecido). Circuitos anestésicos Partes do equipamento da anestesia inalatória que vão fornecer o fluxo de gases frescos (gás diluente + anestésico inalatório). Sistema circular valvular: animais de porte médio a grande utilizam apenas esse circuito. Vantagens: Economia de anestésicos e oxigênio, pois há reinalação de gases Menor poluição do ambiente Aquecimento e umidificação do gás inspirado – o gás é expirado aquecido, quando reinalado, há o aquecimento do animal pelo ar, dessa forma ele perde menos temperatura. Componentes do circuito circular valvular: Válvula inspiratória – abre na inspiração e fecha na expiração → tubo corrugado → peça em Y acoplada ao tubo orotraqueal → tubo corrugado → a união dos dois tubos corrugados através da peça em Y é chamada de traquéia corrugada – as traqueia utilizadas são de humanos: infantil ou pediátrico para animais de 4 a 8 kg e adulto para animais acima de 9 kg – o tamanho é importante para diminuir o espaço morto (onde não há troca gasosa) e evitar situações de hipóxia, hipercapnia ou reinalação de CO2 → válvula expiratória abre na expiração e fecha na inspiração→ Válvula de escape (‘‘pop-off’’), permanece semi aberta ou totalmente aberta – utilizada pra tirar o excesso de gases de dentro do circuito de anestesia, caso não tenha a válvula de escape, a pressão exercida sobre o paciente será tão grande, que poderá ocasionar em barotrauma. Parte do gás fresco é eliminado pela válvula de escape e parte é reinalada, passando pelo caníster. Caníster (filtro valvular): pode ser acoplado na válvula inspiratória ou expiratória - dentro tem cal sodada, que é o absorvedor do CO2. No momento da inspiração o paciente vai inspirar gás reinalado e gás fresco vindo do aparelho de anestesia inalatória. Cal sodada: Grânulos friáveis Absorvedor de CO2 Reação exotérmica: acontece quando o CO2 entra em contato com a cal sodada liberando calor e água, ajudando também manter o aquecimento do paciente e a umidificação da via aérea devido ao movimento ciliar, que é responsável pela proteção do sistema respiratório. Cal sodada velha ou saturada: coloração roxa (indicadores de pH) e dura. Composição química: Ca(OH)2: 95%; NaOH: 4%; Sílica (responsável pela dureza do grão); violeta de etila (corante); água: 14 a 17% (umidade). Balão reservatório: Muda de local dependendo do aparelho de anestesia, normalmente fica abaixo do caníster Reserva de gases: anestesio + oxigênio, permitindo que o paciente reinale gases. Simula o que está acontecendo dentro do alvéolo Permite observar movimento inspiratório Permite observar como está a pressão dentro do circuito Em situações de apneia disponibiliza ventilação manual, nesses casos deve-se fechar a válvula de escape, no momento que alivia o balão, abre novamente a válvula para que o excesso de gás seja eliminado. Variados tamanhos: o Pequenos animais: 0,5; 1; 2; 3; 4 e 5 L. o Grandes animais: 15; 20 ou 30 L. Peso x 70 para saber o volume de ar que o pulmão do paciente tem capacidade de receber Descrição: O cilindro é acoplado a válvula redutora de pressão, que por sua vez é acoplada ao chicote, que vai até o aparelho de anestesia inalatória. Abre-se o fluxômetro para ofertar uma quantidade x de oxigênio, que passará pelo vaporizador. Ao sair do vaporizador terá uma saída de gases frescos que estará acoplado a uma válvula inspiratória, na inspiração o oxigênio + o anestésico inalatório passa pela traqueia corrugada, que está acoplada no tubo orotraqueal, chegando ao paciente e indo aos pulmãos. O paciente expira dióxido de carbono, oxigênio e o anestésico, que chega a válvula expiratória e vai para o caníster onde passa pela cal sodadaprendendo o CO2, os outros gases passam adiante chegando ao balão reservatório, o excesso de gases sai pela válvula de alívio e no momento de inspiração, o paciente reinala os gases desse circuito sem CO2. Sistema fechado: Em situações de ventilação mecânica, a válvula de alívio permanece fechada, dessa forma é necessário fornecer o mínimo de fluxo de gases (3-5ml/kg/min) e anestésicos para não aumentar a pressão dos gases dentro do circuito. Oferece poluição nula, alta conservação de calor e umidade. Tem o risco de acúmulo de Co2 e pressão excessiva dentro do circuito, então as vezes é necessário aliviar o circuito. Pode fazer o sistema semi-fechado (mais usado), que é uma reinalação parcial de gases, onde o paciente está respirando espontaneamente. Maior segurança dependendo do equipamento usado, tendo menos risco de hipercapnia e barotrauma. Conservação de calor e umidade razoável (intermediária) e poluição ambiental reduzida pela reinalação de gases. Alto fluxo de O2 e anestésico (50 a 100ml/kg/min), pois há perda pela válvula de escape. Sistemas respiratórios avalvulares sem absorvedor (sem reinalação de gases): usado para diminuir o espaço morto e garantir uma ventilação adequada Utilizados em animais de pequeno porte até 5 kg. Ausência de válvulas unidirecionais e caníster (menor resistência mecânica) Ausência de cal sodada (perda de umidade e calor) – maior ressecamento das vias aéreas – tomar cuidado com tempo da cirurgia observando a perda de temperatura durante o transoperatório. Alto fluxo de gases (200 a 300ml/kg/min), pois perde muito pro ambiente Somente ventilação espontânea e manual Circuito anestésico: Mapleson A Tubulação corrugada, com balão reservatório em uma extremidade e na outra extremidade uma adaptação para o tubo orotraqueal do paciente. Há 2 saídas: uma para escape (excesso de gases) e uma saída de gás fresco (FGF). O anestésico inalatório e o oxigênio é fornecido pela saída de gases fresco e vai até o paciente, quando o paciente expira ele sai pela saída de escape. Circuito anestésico: MAPLESON-BARAKA Mesmo circuito, porém coloca a saída de gases fresco perto do paciente. Se for necessário fazer a ventilação, no momento da inspiração, tampa a saída de escape com o dedo e no momento da expiração, abre novamente. Circuito anestésico: Sistema BAIN Compreende um tubo corrugado externo, com uma tubulação pequena por dentro. Em uma extremidade tem a conexão com o tubo orotraqueal e na outra extremidade tem-se o balão reservatório e uma saída de gases. O gás fresco é adaptado a uma peça, passando dentro da tubulação interna indo até o paciente, na expiração, o gás passa pelo tubo corrugado sem se comunicar com a tubulação interna, saindo pela saída de gases. Pode ser utilizado em pacientes de 4-9 kg, não há reinalação de gases, é um circuito avalvular, porém há a conservação de calor, pois o ar expirado aquece a tubulação interna onde tem gás fresco. Também é possível economizar mais gas diluente comparado ao baraka, porém não há como utilizar para pacientes muito pequenos, devido ao espaço morto.
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