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Aula de TGP - 4º Período

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Rio, 29 de fevereiro de 2012.
Prof. Maria Carolina
O Dir. Processual Civil instrumentaliza o direito material.
Plano de Ensino – (conteúdo programático) = Introdução, jurisdição, ação, processo, procedimento e partes.
Bibliografia –
CPC atualizado
TGP – Ada Pelegrini Grinover – Ed. Malheiros
TGP Contemporâneo – Humberto Dalla – Lumen Iuris
TGP – Aluisio de Castro Mendes - Lumen Iuris
Livro Adicional – Jurisdição e Competência – Athos Gusmão Carneiro
Cadernos de Exercícios – postar até prazo do sistema. Corrigir em aula
Email: mariacarolinaprof@gmail.com
Introdução ao Estudo do Direito Processual Civil
Conceito
É o ramo da ciência jurídica que tem por objetivo regulamentar a função jurisdicional do Estado (significa dizer e aplicar o direito ao caso concreto). 
Ramo do direito público – Direito público (Constitucional, Administrativo, Penal, Processual penal) é o que guarda relação com o Estado. Direito privado (Civil e Empresarial) é aquele que regula principalmente as relações entre os particulares. O Dir. Trabalho é ramo do direito misto.
2.1 Relação dos demais ramos do direito – Interdisciplinaridade (sub nível)
Características: autonomia e instrumentalidade
Autonomia – é autônomo, mas, se relaciona com demais ramos do direito
Instrumentalidade – o Dir. Processual instrumentaliza a norma de direito material
Fontes do direito processual 
Formal = lei
Material = costumes, analogia, princípios gerais do direito, jurisprudência, súmulas 
Métodos de Interpretação da Norma Processual
Literal ou gramatical – a mensagem é o que está escrita.
Lógico sistemático – é um dos métodos mais comuns do direito. Exige mais do interprete. Apresenta regra geral e exceções. 
Comparado histórico – direito estrangeiro x direito brasileiro. Quando comparamos os dois direitos e verificamos o que é possível aproveitar de fora e trazer ao Brasil. Art. 1002A
Teleológico – Busca alcançar o fim social da norma. 
Lei processual no espaço - Princípio da territorialidade – art. 1211 do CPC – A legislação do CPV é aplicada em qualquer ente da federação. 
Lei processual no tempo – Princípio da Imediatidade - art. 1211 do CPC. A lei processual entra em vigor imediatamente e atinge os processos em curso. 
Competência para legislar sobre a matéria processual – Art. 22, I (legislar privativamente sobre Direito Processual) e 24, XI (normas de organização judiciária) da CRFB. 
 
Tríade Processual = ação x jurisdição x processo
Próxima aula = princípios constitucional do direito processual.
Rio, 07 de março de 2012.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO PROCESSUAL – Aula 2
Acesso à justiça – Art. 5º, XXXV, CRFB/88
Contraditório – Art. 5º, LV, CRFB/88
Ampla Defesa – se subdivide em autodefesa e defesa técnica (defesa por profissional habilitada. (art. 9º da lei 9099/95 nas causas de até 20X as partes podem funcionar sozinhas independente da presença do advogado, “combinado com” 133 da CFFB/88 (Art. 5º, LV, CFFB/88). Houve pela OAB uma ação de inconstitucionalidade porque de acordo com CFFB/88 , art. 133 o advogado é essencial a justiça. O STF julgou improcedente porque a lei faculta a utilização do advogado e não veda. 
Devido Processo Legal – art. 5º, CFFB/88.
Isonomia – reflexo processual é a igualdade das partes ou paridade de armas é dar as partes as mesmas condições para que possam praticar os atos processuais. 
Celeridade, duração, razoável do processo. Art. 5º, LXXVIII da CFFB/88. Foi inserido pela EC 45. A resposta do Poder Judiciário tem de ser célere. 
Fundamentação das decisões judiciais – Art. 93, IX, CFFB/88. O juiz deve apontar todas as razões que o levaram a decidir. Sentença sem fundamentação é uma sentença nula.
Princípio do Duplo grau de jurisdição – É um princípio relacionado a matéria recursal que garante a revisão das decisões proferidas. Corrige erros tais como error in judicando (erro no julgamento) e error in procedendo (quando há equívoco quanto a forma, quanto ao procedimento, por exemplo, pula-se uma etapa do processo. É um princípio que não esta explicitamente. Está implicitamente no art. 5º, LV , CFFB/88. 
JURISDIÇÃO ( Aula 3 e 4)
Conceito – Trata-se de um poder do Estado exercido com exclusividade de dizer e aplicar o direito ao caso concreto. É exercida com exclusividade do Estado. É um monopólio do Estado. (Princípio da Tripartição dos Poderes – art. 2º, CFFB/88). Um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida é uma lide. A atividade jurisdicional é exercida através do processo.
Características – Inércia ( art. 2º e 262 do CPC ) O Estado Juiz só age se for provocado. Exceção ao princípio está no art. 989 do CPC. Uma – Substitutividade - Indeclinabilidade
Princípios
Inércia – art. 2º e 262 do CPC
Indelegalidade - O Estado Juiz não pode delegar sua função.
Indeclinabilidade – o Estado Juiz não pode se recusar a julgar. 
Aderência ao território – O juiz exerce atividade jurisdicional no limites da competência.
 Investidura - Só o juiz está investido da função jurisdicional.
Classificação da jurisdição – quanto à matéria
Civil – se não é criminal é civil.
Penal – é a exercida sempre que estiver diante de material criminal.
Superior – 2º grau
Inferior – 1º grau
ART. 5ª, LV, CFFB/88 (RECURSOS)
	J. CONTENCIOSA
	J. VOLUNTÁRIA – GRACIOSA OU ADMINISTRATIVA
	Lide
	Não há lide – divórcio amigável
	Partes – autor e réu
	Interessados
	Processo – é o conjunto de atos processuais que se desenvolvem regularmente para compor a lide.
	Procedimento – é a forma/maneira como os atos processuais se desenvolvem. 
Próxima aula – material para retirar na xerox. 
Rio, 14 de março de 2012.
Apresentação dos slides sobre o Poder Judiciário.
Rio, 21 de março de 2012.
Modalidades de Tutela Jurisdicional
TUTELA JURISDICIONAL
 Divisão da tutela urgente:
Tutela de Urgência (Gênero) Antecipação da tutela – 273 CPC
Características: Processo Cautelar – 796 CPC
Objetivo de evita o dano
Provisoriedade: As decisões são provisórias, porque a situação pode ser revertida. 
Antecipação da tutela ≠ Processo Cautelar
Requisitos para a antecipação da tutela do artigo 273 CPC: Apensa antecipa uma decisão que só viria com a sentena, lá na frente. 
Prova inequívoca 
Verossimilhança nas alegações
Fundado receio de dano
Artigo 273: O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: 
I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou
II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.
Processo Cautelar do artigo 796 CPC: Desejo da providencia por si só, é incidental ou preparatório. 
1 Fumus boni iuris
2 Periculum in mora
Artigo 796: Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, reformar sua decisão. Vai deixar de existir no novo CC. Continuará sendo resolvido pela antecipação de urgência. 
Medidas Cautelares: 
Preparatórias: Caso em que o marido foi afastado do lar, por ter arremessado a cabeça da mulher na parede, e foi preparatória para o divórcio judicial do casal.
Incidentais: É quando no curso de processo qualquer, se apresente a necessidade de uma medida cautelar. Exemplo: Promovo ação para verificar improbidade adm pública, e no curso do processo, eu percebo que vai ser necessário uma medida
cautelar de busca e apreensão de informações em um computador. Então vai ser incidental.
§ 7o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. Princípio da Fungibilidade. Se me confundir, o juiz pode aceitar a medida cautelar como antecipaçãode tutela. 
Tutela Inibitória: 
Artigo 461, §4º: O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. (Astrentes) 
É a fixação da multa pelo Juiz, que inclusive pode ser de ofício. Comprei aparelho telefônico, fui ligar e não funciona. O juiz vai falar que a loja tem que fazer o aparelho funcionar para não pagar multa diária, observando-se dois pontos:
Razoabilidade da multa: O valor da multa tem que fazer sentido com a condição da parte ré.
Caráter punitivo: A parte ré não fará e novo. 
Tutela de remoção do ilícito:
Artigo 461, §5º: Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial.
 É a possibilidade que o juiz tem de determinar medidas mais severas que garantam o resultado prático equivalente do que foi solicitado. Exemplo: Condomínio que e localizado do lado do posto de gasolina. Os moradores reclamavam do cheiro forte de gasolina. O síndico foi ao posto de gasolina pedir para resolver. O problema era o cano corroído embaixo do posto. Além do risco de explosão, há as alergias. Como o posto não tomou nenhuma decisão, ele ajuizou obrigação de fazer com pedido de 5.000 de multa diária. O posto foi intimado, o dono do ponto não cumpriu a decisão. Isso foi comunicado ao juiz, e ele aplicou tutela de remoção do ilícito até que o tanque fosse trocado. Fechou o posto para garantir o resultado prático equivalente. Aí rapidamente a troca do aparelho foi feita. Mas a multa continuou incidindo mesmo quando a medida mais severa foi dada, continuou até a troca do posto. 
Exemplo: Prédio em cima de boate. Ajuizamento de ação de fazer para colocar um isolamento acústico. Boate não obedeceu. Aí o juiz mandou fechar a boate, colocando astrentes. Visou garantir o resultado prático equivalente. 
Equivalentes Jurisdicionais
Arbitragem - 	Lei 9.307/96
			Compromisso Arbitral/Convenção de Arbitragem
Natureza Jurídica jurisdição anômala (pois não é jurisdição propriamente dita)
			Decisões não podem ser revistas pelo Poder Judiciário
			Não há ofensa ao princípio do acesso à justiça
			Art. 475-N, IV CPC considera a sentença arbitral um título executivo judicial
Mediação -		PL94 visa a tornar obrigatória a mediação nas Varas de Família
Conciliação -	
Todos os temas da aula 1 até a 7 – prova até aqui. Próxima semana será revisão com a correção dos cadernos.
Rio, 11 de abril de 2012.
Ação
Conceito - direito subjetivo (está na nossa esfera de decisão), da parte de provocar o Estado juiz para o exercício da atividade jurisdicional.
Natureza Jurídica – direito subjetivo
Elementos da Ação – Parte: autor e réu – Objeto: Pedido – Causa de Pedir: Motivo
Condições da ação – Art. 267; IV do CPC. As condições da ação são cumulativas, tem de ter os 3 requisitos (legitimidade ad causam, interesse de agir, possibilidade jurídica do pedido) ou não é possível seguir com a ação.
legitimidade ad causam – pertence ao titular do direito material em questão.
Interesse de agir – deve ser o interesse jurídico e não apenas meramente econômico, no caso de pensão alimentícia (Mãe e menor de 2 anos) a mãe não tem legitimidade, somente o menor poderá ser parte, mas Maria tem interesse de agir. Todos os que tem legitimidade tem interesse de agir, mas nem todo o que tem interesse de agir tem legitimidade.
possibilidade jurídica do pedido – o pedido deve estar previsto em lei ou pelo menos que não seja vedado em lei. Ex.: Cobrança de dívida de jogo de azar – é impossível, a lei veda, portanto não há possibilidade jurídica do pedido.
O que é natureza jurídica – não se confunde com o conceito. É o que a “coisa” ocupa no mundo jurídico. 
O peixe no mar ou rio – res nullius
O peixe no meu aquário – um bem privado
Ex.: Maria comprou uma geladeira da casas Bahia e não recebeu
Partes: Autora – Maria - Ré: Casas Bahia
Objeto: a geladeira comprada por Maria
 Causa de Pedir: A não entrega da geladeira
As condições da ação
São condições que devem estar presentes para o exercício regular do direito de ação.
Menor não tem capacidade processual, tem legitimidade ad causam
As condições da ação constituem matéria de ordem pública, portanto podem ser reconhecidas de ofício pelo juiz a qualquer tempo ou grau de jurisdição. As condições devem ser apresentadas cumulativamente. A falta de uma ou mais leva ao fenômeno da “carência de ação” com a consequente extinção do processo sem julgamento de mérito na forma do art. 267, VI do CPC. 
Próxima aula – correção dos cadernos 8 e 9
Rio, 18 de abril de 2012.
cheguei atrasada.
Trabalho voluntário: 5 horas RAC – Pesquisar as diferenças entre a Teoria Eclética e Teoria da Asserção. Deve constar o eu é cada uma delas e a dizer qual delas ou se as duas são aplicáveis no direito brasileiro. 
Teorias Sobre Direito De Ação
Teoria Clássica ou Civilista
Encontrou maior desenvolvimento e consolidação em Savigny até meados do Sec. IXX. Para ele a ação era o próprio direito material. 
Teoria Muther
Na metade do Sec. IXX estabeleceu-se na Alemanha uma polêmica entre dois autores, Winscheid x Muther, sobre o direito de ação e a sua concepção processual. Distingui-se pela primeira vez o direito de ação do direito material. 
 
Teoria do Direito Concreto à Tutela (doutrina alemã)
Em 1885, Adolfo Wach, um dos fundadores da processualística contemporânea contribuiu com a demonstração da autonomia da ação e consequentemente consagrou a autonomia do direito processual.
Teoria da Ação como Direito Potestativo
O mestre italiano Chiovenda discípulo de Adolfo Wach consagra ação como direito autônomo tese já defendida anteriormente na doutrina alemã. Porém Chiovenda acrescenta que a ação é dirigida contra o adversário (réu) e não contra o Estado. Este por sua vez é provocado para o exercício da atividade jurisdicional. 
Teoria da Ação no Sentido Abstrato
Para estes autores, Degenkolb na Alemanha e Plosz na Hungria a parte só exerce o direito de ação se o pedido do autor for julgado procedente. 
Estácio – PCA – exclusivo para alunos do 4º período – prova on line – dia 7 a 13 de maio, escolheremos o horário. É voluntário. Entre 7 e 13 de maio.
Próxima aula – Processo – material na xerox – aula 10 
Aula recebida de Camyla – dia 18 de abril 2012 – cheguei atrasada
TGP AULA 8 18/04/2012
AÇÃO CONTINUAÇÃO
TRABALHO EXTRA CLASSE 5 HS RAC
TEMA: TEORIA ECLÉTICA E TEORIA DA ASSERÇÃO - PRÓXIMA AULA 
conceito, o que adota no brasil, comparar as duas
CONTINUAÇÃO DA AÇÃO
elementos da ação ou individualizadores da ação
partes
objeto = pedido
causa de pedir = motivo
condições da ação 267 VI
legitimidade ad causam – titular do direito material em questão
interesse de agir – interesse na obtenção do provimento jurisdicional
possibilidade jurídica do pedido – possibilidade material (já existente no direito material) e inexistência de vedação legal ao pedido (ou fora do direito material desde que não vedada pelo ordenamento, como dívida de jogo é vedada pelo ordenamento)
falta de uma das condições da ação leva à carência da ação
carência de ação - falta de uma das condições da ação – leva à extinção do processo
as condições da ação constituem matéria de ordem pública portanto podem ser reconhecidas a qualquer tempo ou grau de jurisdição, inclusive de ofício pelo juiz.
TEORIAS SOBRE O DIREITO DE AÇÃO 
para entender ação como direito subjetivo da ação
direito é autônomo do direito material – como ação declaratória de existência de dívida onde não se busca a reparação do direito material lesadomas apenas uma declaração.
Estudar por – Primeiras linhas de direito processual civil de Moacyr Amaral Santos – Saraiva
TEORIA CLÁSSICA OU CIVILISTA
 de SAVIGNY
encontrou maior desenvolvimento e consolidação em Savigny até meados do século XIX. Para ele a ação era o próprio direito material. 
Não existiam normas processuais propriamente ditas, autônomas, ramo da ciência independente.
Só existia código civil que dava regras para instrumentalizar o direito processual.
Para Saviny só existe ação se houver direito material.
Hodiernamente é uma teoria arcaica e equivocada, uma vez que há autonomia.
TEORIA DE MUTHER
na metade do século XIX estabeleceu-se na Alemanha uma polêmica entre dois autores Windscheid x Muther sobre o direito de ação e a sua concepção processual. Distingue-se pela primeira vez o direito de ação do direito material.
Entendeu o direito de provocar o estado como autônomo.
TEORIA DO DIREITO CONCRETO À TUTELA
em 1885 Adolpho Wach, um dos fundadores da processualística contemporânea, contribuiu com a demonstração da autonomia do direito de ação e consequentemente consagrou a autonomia do direito processual. 
TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO POTESTATIVO
o mestre italiano Chiovenda, discípulo de Wach consagra a ação como um direito autônomo, tese já defendida anteriormente na doutrina alemã. Ratificou a autonomia do processo e acrescentou que a ação é dirigida contra o adversário (réu) e não contra o estado, este por sua vez é provocado para o exercício da atividade jurisdicional.
TEORIA DA AÇÃO NO SENTIDO ABSTRATO – só existe ação se o pedido é julgado procedente
Degenkolb - Alemanha
Plosz- Hungria
para estes autores a parte só exerce o direito de ação se o pedido do autor for julgado procedente.
Provocou o estado juiz já exerceu o direito de ação.
Rio, 25 de abril de 2012.
Processo
1) Conceito – é o conjunto de atos processuais que se desenvolvem regularmente para compor a lide.
2) Distinção: processo x procedimento
Procedimento é a maneira, a forma como os atos processuais se desenvolvem.
A expressão “Ver o processo” é errada pois o conceito é abstrato, o que examinamos são os autos do processo”.
3) Processo: 	Conhecimento – também chamado de processo de cognição, representa boa parte dos processos que existem em curso. É necessário trazer elementos ao conhecimento do magistrado para que ele possa julgar.
		Execução – art. 566 CPC
Cautelar – presente nos art. 796 e seguintes do CPC ocorre quando estamos diante de dois requisitos básicos: fumus boni iuris e periculum in mora. 
4) Pressupostos processuais – são os requisitos necessários para o válido e regular desenvolvimento do processo. Existem duas modalidades.
Existência: inicial, juiz, regularmente investido, citação e capacidade postulatória (é do advogado, há exceção no art. 9º da Lei 9099) 
ver relação jurídica angular segundo Pontes de Miranda.
Validade: Competência absoluta do juízo, inicial apta (aquela que preenche os requisitos do art. 282, ausência de coisa julgada, ausência de litispendência, perempção, juiz imparcial.
Título Executivo 	judicial – art. 475-N – cumprimento de sentença (fase do processo de conhecimento)
			
extrajudicial – art. 585 – execução autônoma (ex. cheque) 
Entendendo o Procedimento no CPC
Comum – ordinário e sumário, art. 275. O ordinário é destinado a causas de maior complexidade.
Especial –	jurisdição contenciosa , art. 890 CPC
		jurisdição voluntária, art. 1103
Próxima aula – correção da aula 10. Matéria da aula 12.
Rio, 02 de maio de 2012.
Atos Processuais
Conceito – ato produzido no curso da instrução processual.
Classificação – atos simples x atos compostos
Ato simples é aquele produzido por um dos sujeitos da lide. Ex.: inicial, contestação
Atos compostos ou Atos Complexos são aqueles que envolvem atividades dos 3 sujeitos do processo. Ex.: Citação, AIJ
Princípio da instrumentalidade das formas ou aproveitamento dos atos processuais (art. 154 do CPC)
Princípio da Publicidade dos Atos Processuais (art. 155 regra geral. Inc. I e II exceções).
Princípio do impulso oficial - (art. 262 CPC)
A máquina judiciária se movimenta sozinha.
Uso da língua portuguesa – (art. 156 e 157 CPC)
Tradutor juramentado tem fé pública
Atos – 	da parte ( art. 158 Ao 161 CPC – ler os artigos
do juiz (art. 162 ao 165 do CPC - ler os artigos (destaque especial AV2)
do escrivão ou chefe de secretaria (art. 166 do CPC) - ler os artigos
Atos do Juiz – art 162 do CPC – sentenças §1º do 162 CPC :
Terminativa, art. 267 (Faz coisa julgada formal) 
Definitiva, 269 do CPC (Com julgamento do mérito. faz coisa julgada material, prescrição e decadência é matéria de mérito, inc. IV)
Decisões interlocutórias, §1º do 162 CPC – é proferida no curso do processo
Despachos, §3º do 162 – despacho de mero expediente. De despacho não cabe recurso.
Tempos dos atos processuais – 172 CPC (regra geral) Horário de 6h. a 20h.não se confunde com expediente forense. Os parágrafos do 172 são as exceções. Art. 173 e 174 sobre as férias forense. 
Lugar dos atos processuais – 176 do CPC. Deve ser praticado na sede do juízo.
Próxima aula - prazos
Rio, 09 de maio de 2012.
Tempo – art. 172
Regra Geral – Art. 172 – de 6 a 20h.
§2º - Exceções
Suspensão – art. 184
Lugar – art. 176
Próxima semana – aula 15 – Formação, Suspensão e Extinção.
Rio, 16 de maio de 2012.
Continuação – Prazos 
177 CPC – ler o art. 185
Prazo contínuo 178 – se cair em sábado, domingo ou feriado será o dia útil, imediatamente seguinte
Férias – prazo, art. 179 - suspende ( interrompe
Prazos peremptórios – é um prazo que está definido em lei e não pode ser alterado por vontade das partes. 
Somente situações específicas podem ser alteradas.
Ex.: Enchentes, calamidade, queda do edifício na 13 de maio, 
Ex.: contestação, recursos
Prazos dilatórios – é aquele que eu posso dilatar, estender. É aquele que não está definido em lei.
Ex.: Produção de provas, perícia. A parte pode pedir uma prorrogação. 
Contagem dos prazos – 184, §1º - prorrogação – (prova)
Prazo Geral – art. 185
Prazo diferenciado – 188 e 191 – Fazenda Pública e Ministério Público. Quanto ao prazo defensoria pública o STF reconheceu a inconstitucionalidade progressiva (prova), pois atualmente sem estrutura a defensoria precisa de prazos em dobro. Quando ela se estruturar não se justificará os prazos em dobros.
Aula 14 – Sistemas das Nulidades
É reconhecido quando algum ato processual causa dano/prejuizo a parte. Art. 243 – 250 CPC
‘Regra Geral – 243 CPC – 247 C/C 154*
ART. 246 – o STJ tem relativizado esse artigo. E aproveitado o processo (prova) 
Art. 154 – Princípio da Instrumentalidade das formas ou do aproveitamento dos atos processuais.
Formação do Processo – art. 262 CPC – Princípio da Inércia (art. 2º, CPC) e Princípio do Impulso Oficial (pé o juiz que impulsiona independente da vontade das partes).
Suspensão do Processo – 265 CPC – sobrestamento do feito. 
Atenção: o art. 265 é taxativo, mas existe ação personalíssima, pois nesse caso não ocorre a suspensão e sim a extinção. Ex. Divórcio (quando morre um dos cônjuges), Interdição (quando morre a pessoa que se quer interditar). 
Extinção – 267 – Terminativa (sem análise de mérito) / 269 – Definitiva. (com análise de mérito). Na ação terminativa houve algum problema e o juiz extingue o processo mas o defeito sendo sanado a ação pode ser refeita. Na extinção definitiva há “coisa julgada” e não é possível novo pedido sobre o mesmo caso. 
Rio, 23 de maio de 2012.
Suspensão do Processo

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