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Mecanismos de regulação pré-carga e pós-carga - geração de volume sistólico é orquestrada pelos fenômenos elétricos que estão relacionados a alterações volumétricas e pressóricas que geram a fração de ejeção - Pré-carga ou mecanismo de frank-starling - efeito do retorno venoso de sangue aos átrios e consequentemente aos ventrículos durante a fase de enchimento passivo, enchimento lento e contração atrial - induz uma distensibilidade ventricular e ativa o mecanismo de pré-carga que modula o volume sistólico - acoplamento venoso-cardíaco - distende os ventrículos durante a fase de enchimento → modula a capacidade do sarcômero contrair e gerar a força de contração - leva em consideração o comprimento do sarcômero e a força máxima desenvolvida pelo sarcômero - comprimento ideal → força máxima - quanto mais se distancia do comprimento ideal, mais a força cai - estiramento muito pequeno: força desenvolvida muito pequena - transpor para ventrículo como um todo - eixo X : volume diastólico final → máxima quantidade de sangue que eu terei nos ventriculos antes do estimulo elétrico despolarizar o ventrículo - relaciona o enchimento ventricular com o voluime sistórlico - quanto maior o encimento ventricular maior o volume sistólico ejetado - coração não trabalha na capacidade máxima - fração de ejeção tem sobra inotropica para poder aumentar o volume sistolico de acordo com o aumento do enchimento ventricular - enchimento ventricular esta diretamente relacionado a pressão venosa central → débito cardíaco - pressão venosa central tera relação com a pressão medida nos átrios - quanto do volume eu tenho no meu sistema venoso (60% do reservatório de sangue está contido nas veias periféricas) - o quanto de sangue chegará ao ventrículo = pré-carga → diretamente relacionada ao volume que o reservatório venoso vai despender dentro do território ventricular - volume deslocado por si só é capaz de modular a contratilidade ventricular - relação direta do retorno venoso (pressão venosa central) → desempenha um melhor enchimento ventricular → aumenta débito cardíaco pois ativa mecanismo de pré-carga - o ponto em que a curva de retorno venoso e pre carga → analisa o debito cardiaco em um determinado momento - fluxo é diretamente proporcional a diferença de pressão e inversamente proporcional a resistência - território venoso e atrial tem resistência muito baixa - fluxo da veia pros átrios é proporcional a diferença de pressão - retorno venoso para os átrios é maximo quando a pressão atrial é muito baixa - aumento da pressão nos átrios → retorno venoso para os átrios vai caindo progressivamente → enchimento atrial é menor quanto maior a pressão dentro dos átrios - quanto maior o enchimento atrial, maior a função inotrópica ventricular - aumento de volume → curva se desloca para a direita → para um mesmo volume de pressão, a função cardíaca aumenta - cnhe mais os átrios e consequentemente mais os ventrículos → aumenta o débito cardíaco - ao encher mais os ventrículos eu aumento a força de contração ventricular - o território venoso se acopla diretamente com os átrios que interfere diretamente na função ventricular - ativação de mecanismo de interação de espaço inter-filamentar - existe uma distância entre filamentos finos e filamentos grossos - toda vez que o enchimento ventricular aumenta, o estiramento do ventrículo está acontecendo com maior intensidade, aproximando o filamento fino do filamento grosso → proporciona, quando houver um evento de despolarização que gera um platô, a ligação do cálcio a troponina C vai deslocar a tropomiosina e a habilidade da cabeça da miosina interagir com a actina estará mais propício pois o espaço entre os filamentos está menor → deslizando encurtando o sarcômero com maior intensidade durante a contração isovolumétrica → inotropismo positivo - no coração como um todo não há um decréscimo da força de contração como é descrito para músculo esquelético - titina: proteína elástica que compõe o sarcômero - armazena energia potencial elástica no deslocamento das linhas Z’s e na fase de encurtamento → diminui como energia cinética para o sarcômero voltar a sua posição inicial - diferentes isoformas no músculo cardíaco e no músculo esquelético - a habilidade de estiramento do músculo cardíaco é menor do que do músculo esquelético → resistência ao estiramento excessivo se deve a uma característica da titina → no sarcômero do músculo cardíaco a forma impede o estiramento excessivo do sarcômero do cardiomiócito → fica sempre no estiramento ideal - ventrículo: relação positiva estiramento-tensão - pode ser aumentada aumentando-se cálcio - Mecanismo de Pós carga - resistência que os ventrículos precisam vencer para ejetar seu volume na circulação - resistência para abrir as valvas mitral e aórtica, no caso do ventrículo esquerdo, e pulmonar, no caso do ventrículo direito - pós carga do ventrículo direito é muito menor do que a do ventrículo esquerdo - gradiente de pressão menor para gerar mesmo fluxo - 70/80 mmHg esquerdo - 10/20 mmHg direito - estreitamento da valva → resistência a ejeção → aumento de pós-carga - ventrículo tem uma carga maior, faz uma contração isovolumétrica mas abre a valva aórtica em patamares de força distintos → velocidade de encurtamento reduzida → derivada de pressão alterada - decai o volume sistólico - aumento da pós - carga: trabalhando mais para manter o mesmo fluxo → aumento da resistência periférica - não necessariamente gera manutenção de débito → no caso do infarto - pressão aórtica → reduzir valva - volume da cavidade cardíaca → dilatar demasiadamente - Volume sistólico melhor modula o débito cardíaco do que a frequência cardíaca - Coração pode trabalhar mais cronicamente pelo aumento do inotropismo, pré-carga ou pós carga - maior trabalho cardíaco leva uma alteração ao estresse de parede - estresse de parede = pressão x raio / 2(espessura da parede) - tem uma correlação direta com trabalho cardíaco e com consumo de oxigênio - hipertrofia cardíaca → ajustes à alterações crônicas de pressão e/ou de raio - aumento da espessura do ventriculo esquerdo - estresse sistólico do ventriculo esquerdo → tem que desenvolver mais pressão ao longo do tempo para manter o fluxo quando há um estreitamento da válvula aórtica → aumenta a espessura da parede do ventrículo - aumento de raio → aumento de retorno venoso → aumenta distensão do ventrículo → estresse diastólico → compensado por aumento de parede - há uma indução hipertrófica da parede - linha Z é ligada a proteinas de membrana por proteinas estruturais - ex: receptores de membrana - sarcomero se distende mais ou contraindo com mais força → proteinas estruturais estiram receptores de membrana → ativam cascatas de sinalização intracelular → sinalizado ao núcleo por meio da ativação de receptores nucleares a síntese de novas proteinas (sarcomeros) - pode ser por estresse sistolico → inserção de sarcomeros em paralelo → hipertrofia concêntrica → reduz o raio → clássico da hipertensão arterial - sobrecarga de volume → aumenta estresse diastólico → remodelamento → inserção de sarcômeros em séria → aumento do raio e hipertrofia para fora (excentrica) - aumento de volume por exemplo devido a uma fistula arterio-venosa ou porque ta sobrando volume no ventriculo - treinamento fisico em atletas com sobrecarga alta - aumento de deposição de coláeno → rigidez → dificuldade de enchimento ventricular
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