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Ciclo Cardíaco - registro elétrico x registo pressórico - a despolarização ventricular precede a elevação dos valores de pressão arterial até alcançar um valor máximo chamado de pressão arterial sistólica - a despolarização ventricular acontece depois do menor valor de pressão da circulação sistêmica chamada pressão arterial diastólica - fase 0 precede a elevação da pressão arterial a nível de uma grande artéria - incisura dicrótica: mudança morfológica que marca o momento em que se fecha a valva aórtica - morfologia da onda de pressão registrada na artéria é diferente a onda de pressão registrada dentro do ventrículo - valor máximo parecido com o valor máximo observado na artéria → pressão sistólica do ventrículo esquerdo - no ventrículo eixstem dois valores mínimos de pressão - menor valor de pressão diastólica seguida de uma elevação até ter um segundo valor de pressão diastólica - dois valores de pressão diastólica ventriculae - inicial (PDi) → início onde haverá menor valor diastólico de pressão - final (PDf) → precede a subida de pressão - os valores de pressão ventricular diastólico estão próximos ou abaixo de zero (PDi) e próximos 6-8 mm mercúrio na PDf → muito abaixo do observado nas grandes artérias - pressão diastólica proxima a zero: fundamental para o enchimento de sangue dos átrios para os ventrículos - como não existe valva nas cavas a hora que eu introduzo o caráter ele será introduzido no átrio direito → pressão muito baixa proxima a zero - átrios trabalham em baixa pressão → maior pressão é ao redor de 5--8 mm mercúrio → cavidade complacente - os valores de PDi e PDf do ventrículo direito são muito parecidos aos encontrados no ventrículo esquerdo. Entretanto, a pressão máxima alcançada no ventrículo direito fica entre 20/30 mm mercúrio - isso é o esperado - a pressão desenvolvida nos ventrículos tem que ser suficiente para abrir a valva aórtica e a valva pulmonar e fechar a valva tricúspide e a valva mitral → sangue segue caminho dos grandes troncos - a circulação sistêmica é uma circulação de grande proporção comparado a circulação pulmonar - resistência depende da viscosidade do líquido, do tamanho do tubo e é inverso ao raio a quarta potência - a circulação pulmonar logo se divide em ramos → tubos em paralelo muito rapidamente formado → diminui a resistência - como a resistência da circulação pulmonar é menor, o ventrículo direito precisa de uma pressão menor mesmo que para ejetar o mesmo volume do ventrículo esquerdo - parede do ventrículo esquerdo é muito mais espessa → hipertrofia - Ciclo cardíaco - sequência de eventos que ocorre durante um batimento cardíaco - bulhas cardíacas → interferência das valvas - ventrículo maximamente cheio de sangue: final dos eventos diastólicos e início dos eventos sistólicos - chegada ao nível dos ventrículos da despolarização ventricular - quando despolariza o ventrículo, ele esta maximamente cheio de sangue mas o fluxo de sangue para a aorta é zero pois a pressão dentro do ventrículo está muito próxima a pressão atrial perto de 8mm mercúrio; a pressão na aorta é de 80mm mercúrio, de modo que não tem gradiente de pressão para abrir a valva - fase 0 induz o platô → entrada de cálcio → liberação de cálcio do retículo → em resposta a contração, a pressão dentro da cavidade ventricular vai subindo progressivamente - quando a pressão ventricular superar a pressão dos átrios, a tendência do sangue é refluir para os átrios, o que é impedido pela valva mitral e tricúspide → pressão fecha a valva mitral e tricúspide → possível auscultar (primeira bulha) → primeiro fecha a mitral depois a tricúspide - enquanto o ventrículo está se contraindo, os átrios estão relaxados recebendo sangue vindos da circulação sistêmica por meio das veias cavas e da circulação pulmonar por meio das veias pulmonares - ventrículo no início está em sístole, mas ainda não tem gradiente de pressão para abrir valva aórtica e pulomar → desenvolve pressão mas não mobiliza volume → contração isovolumétrica → primeira fase dos eventos sistólicos - aumenta a pressão → abre a valva aórtica e pulomar → queda de volume do ventrículo → fluxo para as grandes artérias → fase de ejeção rápida - o ventrículo só perde sangue para as grandes artérias quando a pressão do ventrículo supera a pressão das artérias - PAD: menor valor de pressão do sistema arterial ao final da fase de diástole que é possível enxergar na artéria -> marca o fim de eventos diastólicos - sístole só é enxergada na artéria quando as valvas abrem - PAS: valor máximo de pressão na artéria - rápida: tem o maior gradiente de pressão para gerar fluxo - depois, mesmo contraindo, os volumes de pressão vão reduzindo → fase de ejeção lenta - aorta acomoda o volume ejetado pelo ventrículo - volume no ventrículo vai caindo - pressão vai caindo tanto na artéria quanto no ventrículo; ainda há fluxo na artéria, mas vai se reduzindo progressivamente - o que encerra a fase de ejeção ventricular é o fim do platô e a repolarização ventricular - em resposta a repolarização o ventrículo vai relaxar, fazendo com que a pressão caia mais rapidamente - grandes artérias dissipam fluxo para as arteríolas → artérias de resistência - quando a pressão no ventrículo fica menor do que na grande artéria, a tendência do sangue é refluir → fecha a valva aórtica → segunda bulha cardíaca → início de fenômenos diastólicos - pressão da grande artéria cai lentamente mas a pressão no ventrículo cai progressivamente e de forma rápida → volume de sangue no ventrículo é mínimo e constante e o fluxo de sangue para artéria é zero → ventrículo está em potencial de repouso - pressão do ventrículo ta caindo e volume do ventrículo não muda → pressão menor do que da aorta e maior do que do átrio → relaxamento isovolumétrico (primeira fase da diástole) - ventrículo está tendo o desenvolvimento da queda de pressão para chegar ao ponto de gerar gradiente pressórico para abrir a valva mitral e tricúspide - quando a pressão do ventrículo ficar menor do que no átrio, a valva mitral e tricúspide se abrem e o ventrículo começa a se encher de sangue → ventrículo está em potencial de repouso → valvas mitral e tricúspide se abrem simplesmente por diferença de pressão → totalmente passivo - enchimento ventricular rápido → gradiente de pressão de grande magnitude - enchimento ventricular lento → gradiente de pressão vai ficando menor pois volume do ventrículo vai aumentando - quando o ventrículo já está quase todo cheio de sangue o nodo sinoatrial dispara um potencial de ação que dispara o átrio, que contrai e acaba de encher o ventrículo - maior parte do enchimento é passivo → a participação da contração atrial que ocorreu em resposta a uma despolarização atrial é minima no enchimento → sístole atrial - Entre primeira e segunda bulha: qualquer ruído que aparece é um ruido que aparece durante eventos sistólicos - entre segunda bulha e a próxima primeira bulha são eventos diastólicos → ocorrendo durante a fase de relaxamento isovolumétrico, enchimento ventricular rápido e lento e sístole atrial - Ruído: sopro cardíaco
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