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PSICOFISIOLOGIA – UNIDADE 3 – AULA 7
Distúrbios da memória 
Exemplos de doenças que levam à distúrbios de memória:
Síndrome de Korsakoff 
Outra característica importante é a confabulação, que é o preenchimento de falhas na memória com informação fabricada ou imaginada. O indivíduo não está consciente do seu defeito de memória e não se preocupa quando ele é apontado, o que caracteriza uma anosognosia.
Doença de Alzheimer Observa-se um comprometimento da memória para eventos recentes nas fases iniciais da doença. Com a evolução do processo de atrofia, desenvolve-se um distúrbio cognitivo mais abrangente caracterizado por alterações comportamentais, abulia e outros sintomas, até que o paciente se torna totalmente dependente para as atividades da vida diária.
Demência Pugilística Traumas de repetição em boxeadores profissionais podem levar a esta forma de demência. Os sintomas podem ser progressivos, iniciando-se tardiamente na carreira do boxeador ou mesmo muito tempo após seu afastamento das competições. A gravidade da síndrome tem relação com o tempo de carreira no boxe e com o número de golpes. Inicialmente, ocorre uma alteração da personalidade associada com instabilidade social e, em alguns casos, paranóia e delírios. Mais tardiamente, a perda de memória evolui para um quadro demencial evidente, freqüentemente associado com sinais parkinsonianos e ataxia ou tremor de intenção.
É comum a amnésia psicogênica relacionada a memórias importantes para o indivíduo, embora não se saiba até o momento se ela é resultante da evitação deliberada de memórias desagradáveis ou de repressão inconsciente.
A amnésia evento-específica tem ocorrência mais provável após crimes violentos, tais como a morte por homicídio de um parente próximo ou de um amigo ou abuso sexual. Ela, também, pode se desenvolver associada à intoxicação por drogas ou pelo álcool e algumas vezes em associação com a esquizofrenia.
A amnésia psicogênica mais prolongada ocorre em estados de fuga que também se seguem comumente a estresse emocional intenso. O paciente em estado de fuga sofre de uma perda súbita da identidade pessoal e pode ser encontrado vagando longe de casa. A habilidade para aprender e usar novas informações encontra-se preservada. Os episódios geralmente prolongam-se por horas ou dias e, ocasionalmente, até mesmo por semanas ou meses durante os quais o paciente assume uma nova identidade. Após a recuperação há uma amnésia residual para o período da fuga.
As doenças psiquiátricas podem simular demência. Indivíduos gravemente deprimidos podem parecer demenciados. Chamamos a este fenômeno de pseudodemência. A memória e a linguagem geralmente encontram-se intactas quando avaliadas cuidadosamente em pessoas deprimidas. Quando se encontra um distúrbio de memória significativo, este geralmente sugere uma demência subjacente, mesmo quando o paciente está deprimido.
Vejamos alguns casos de distúrbio de memória: 
Caso 1: H.M. 
H.M. era um paciente de 27 anos que sofria de epilepsia de difícil controle (má resposta aos medicamentos). Foi submetido, então, a ressecção bilateral do lobo temporal medial como procedimento cirúrgico para controle das crises. Após esse procedimento, foi constatado que H.M. havia melhorado significativamente de seu quadro de epilepsia, mas que passara a apresentar um quadro grave de amnésia anterógrada, causado por déficit de memória explícita. Ou seja, H.M. não conseguia formar novas memórias após ter sido submetido à cirurgia.
Caso 2: J.K. 
J.K. era um paciente idoso (na faixa dos 70 anos) que apresentava doença de Parkinson. Foi constatado nesse paciente um déficit na memória implícita. Por exemplo: ele não sabia como fazer para acender as luzes do quarto, apesar de saber que havia feito isso durante toda a vida. Sua memória explícita encontrava-se totalmente preservada. Seu déficit de memória era causado, possivelmente, por degeneração dos gânglios da base.
Dicas! 
Links interessantes:
http://www.alzheimermed.com.br/ 
http://www.alz.org/espanol/overview-espanol.asp 
_1346077783.bin

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