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Fisiologia - Audição

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Fisiologia – Audição – Resumo
Sensoriais:
Audição / vestibular
Visão
Olfato
Gustação
Audição: modalidade sensorial que permite a identificação e a transdução de estímulos sonoros. Região do córtex responsável pela audição é o lobo temporal.
Orelha: 
Externa ( Pavilhão acústico -Meato acústico externo – Membrana Timpânica)
Média (Ossículos e área preenchida por ar. [Martelo, em contato direto com a M. timpânica– Bigorna – Estribo, em contato direto com a cóclea através da janela oval].)
interna
Membrana Timpânica: vibratória, amplifica cerca de 2x o som, sendo o limite entre a orelha externa e a orelha média. Essa membrana nunca deixa de se movimentar.Quanto maior o estímulo na membrana Timpânica maior é o risco lesão. Existem cílios no sentido da membrana timpânica para fora). Idosos vão perdendo a motilidade dos cílios e nas crianças não possuem função completa. Lesão na mucosa, inflamação, surdez de condução. Qualquer lesão na membrana timpânica é surdez de condução.
Trauma físico nesses ossículos pode levar a perda da acuidade auditiva, surdez por condução. Otoesclerose, doença pela alteração das estruturas da orelha. A calcificação das articulações dos assículos leva a perda da mobilidade, por consequência surdez.
Trompa de Eustáquio ou Tuba Auditiva: entre a orelha média e a região nasofaríngea. Controla a pressão na orelha média. Quando o individuo sobe a serra, membrana timpânica vibra menos, conduz menos estímulos, abrindo a boca, a tuba se distende, passando ar com mais facilidade e controlando a pressão. Crianças após a alimentação recebe tapinha nas costas para ter erudicção. Ela enquanto se alimenta deglute líquido e ar. Como os esfincteres ainda não estão em seu funcionamento completo, possui refluxo. Caso a criança estivesse deitada, além da possibilidade de inspirar o líquido, engasgando-se, poderia também acontecer do refluxo atingir a orelha média que tem comunicação com a região nasofaringe pelo pela trompa de Eustáquio.
Musculaturas:
Músculo Tensor do Tímpano: Evitar uma vibração excessiva da membrana timpânica.
Estapédio: Evitar tensões excessivas do tensor do tímpanos além da regulação de sons graves e agudos.
Pode acontecer que em um show, o som excessivo fadigue a musculatura, podendo romper a membrana timpânica. Saindo do show os músculos antagonistas continuam trabalhando por um tempo, sensação de surdez.
Orelha Interna
Primeiro – Escala vestibular (Preenchido por perilinfa – rico em sódio e plasma )
segundo – Escala Timpânica
Terceiro: Escala média (Orgão sensorial de corte – preenchida por endolinfa ) 
A janela oval, início da escala vestibular, quando se movimenta gera movimentação da perinlinfa, crindo uma onda no sentido da escala vestibular para a escala timpânica. O movimento da perilinfa movimenta a endolinfa, na escala média. Na escala média estão as células sensoriais, reposnáveis pela transdução( transformação de um estímulo mecânico em impulso elétrico)
Movimentos dos estereocílios em direção ao cinocílio fazem com que as membranas celulares se despolarizem. Esse deflexão faz com que se abram canais de potássio nas partes apicais dos estereocílios. O potássio entra na célula a partir da endolinfa despolarizando a membrana celular. Essa despolarização por sua vez faz com que se abram os canais de cálcio permitindo que o cálcio entre na célula. O influxo de cácio faz com que as vesículas sinápticas liberem seus neurotransmissores (aspartato e glutamato) nas fendas sinápticas e as fibras aferentes respondem passando por despolarização e aumentando sua taxa de descarga. Quando o estímulo desaparece o estereocílio e o cinocílio retornam a sua posição de repouso, permitindo que a maioria dos canais de cálcio se fechem e que se abram os canais de potássio nas partes basolaterais das células ciliadas permitindo que o cácio saia da célula para o espaço inerticial. . O efluxo de potássio faz a membrana da célula cilicada voltar a seu potencial de repouso.
 O idoso, sons com volumes altos de mais vai perdendo o estereocílio. Diabéticos podem ter a glicose aumentada na endolinfa e na perilinfa, oxidando a área. Calcificação gera perda da equidade, agente químico, alteração física. 
O Nervo coclear conduz a informação, ele se une ao nervo vestibular, formando o nervo vestibulo coclear, 8º par de nervo craniano, sai da orelha interna. Sai dos nervos do sistema nervoso periférico e entra no sistema nervoso central pelo tronco encefálico na área bulbar.
1ª Sinapse: ocorre no tronco encefálico, na área Bulbar denominado Núcleo Coclear. Essa região é o único local capaz de gerar surdez unilateral. Isso se explica pelo fato do núcleo coclear não receber impulsos das duas orelhas, só de uma. Lesões no núcleo coclear direito, surdez da orelha direita.
Algumas informações saem direto do núcleo coclear para o mesencéfalo. Núcleo Olivar superior, lesão nessa região não leva a surdez, mas incapacidade de identificar de onde vem o som.
Lesão acima do núcleo coclear gera surdez bilateral. 
Área talâmica é responsável por conectar todas as informações.
Nervo vestíbulo-Coclear Núcleo coclear Mesencéfalo Núcleo geniculado medial Área cortical (Córtex Temporal)
Região de córtex temporal:
-Córtex Auditiva Primária: Mostra que existe algum som
-Córtex Associativo: Permite a identificação do som. Faz link (neuroplasticidade) com o hipotálamo, hipocampo, lobo frontal.
Lesão nessa área não gera surdez de condução, mas surdez Sensorial ou Neurossensorial.
Otites:
Otite média aguda, é uma infecção no ouvido médio desenvolvido por um germe. A infecção se dá através da tuba auditiva quando está com sua função prejudicada, acontece nas alergias do nariz ou nas infecções da faringe.
Otite externa: A otite externa é uma inflamação da parte externa do ouvido, isto é, uma inflamação do conduto auditivo externo e da pele que o forra. É conhecida como otite dos nadadores, pois mergulhadores e nadadores são particularmente afetados por elas. De fato, por estarem frequentemente dentro da água ou em meios úmidos em geral, as bactérias que se encontram naturalmente presentes e aquelas trazidas pela água (do mar, da piscina,...) acabam entrando no interior do conduto auditivo externo e provocando uma inflamação. A entrada das bactérias geralmente ocorre devido a um aumento da porosidade da pele que encobre o conduto auditivo externo. O aumento da porosidade é em parte causado pela diminuição da camada de cerúmem (cera) no conduto auditivo externo.

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