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ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO O assédio moral é uma “epidemia” silenciosa que há anos vem se fortalecendo dentro do ambiente laboral, seja ele, público ou privado. Não se trata, portanto, de um problema nascido recentemente, porém, é um problema jurídico e, como veremos, de saúde pública, ainda pouco estudado e debatido no meio acadêmico, doutrinário e jurisprudencial. O assédio moral afeta todas as relações intralaborais, ou seja, os patrões se indispõem com determinados empregados e estes reciprocamente são afetados por todos os efeitos causados por esta “epidemia”, prejudicando sua vida social, afetiva e profissional, podendo causar sérios danos que em certos casos podem ser irreversíveis. A falta de humanização no ambiente de trabalho não é tolerável em quaisquer que sejam as situações que possam desestruturar a vida profissional ou particular do ser humano trabalhador. De acordo com Coutinho (2007, p. 73) “esse fato torna-se evidente diante da gravidez da empregada que se vê submetida a toda sorte de constrangimentos, por ousar, com essa ocorrência natural, interferir nos objetivos da organização”. Outro fato importante na ocorrência de tratamento humilhante é a “concorrência no mercado globalizado e a busca incessante de produtividade e lucros”, pois o empregado é considerado pelo empregador como uma força de trabalho, ou seja, como uma “máquina de produção”, ficando excluído de receber tratamento apropriado mediante à sua qualidade de pessoa humana (COUTINHO, 2007, p.73). Os resultados do processo de violência moral que acontece com o trabalhador implicam claramente em uma série de doenças geradas pelo sofrimento psíquico, que de acordo com Coutinho (2007, p. 73) consiste em: “depressão, distúrbios psicológicos, hipertensão, que resultam, em alguns casos, em tentativas de suicídio”, no entanto, é muito comum o empregado não associar suas aflições à violência moral, e quando muito, entende como tal, é aconselhado a deixar a empresa e procurar outro emprego. O conceito de assédio moral no trabalho Como já afirmado, as condutas reveladoras do assédio moral não são endemias da sociedade moderna, pois a história da humanidade nos revela muitas situações assediantes nas relações laborais. Paroski (2006, p. 1) lembra que já na Idade Média havia uma relação de assédio muito forte entre clero e nobreza em relação aos servos, pois os primeiros, como representantes de Deus na terra, impunham as condutas que bem lhe aprouvessem, cabendo aos últimos apenas as obedecer. Ainda segundo o mesmo doutrinador, com a industrialização e o capitalismo, estabeleceu-se a ideia de que a ascensão humana somente seria possível com o trabalho. Ocorre que a onda de crises econômicas pós-revolução industrial e o aumento exacerbado do desemprego fez nascer o chamado “exército de reserva”, formado por desempregados que estavam prontos a assumir a vaga de quem quer que fosse e se submeter a qualquer situação para manter seu posto de trabalho. Todo este cenário, aliado à moderna doutrina global de competição empresarial claramente perceptiva, levada aos seus últimos limites, em que os trabalhadores são forçados a cada vez mais cumprirem metas – nem que para isso tenha que lutar contra sua própria condição humana, desprezando seu semelhante, tornando-se um sujeito insensível e sem condicionantes éticas – revela consequentemente um cenário perfeito para a disseminação do assédio moral (PAROSKI, 2006, p. 2). Neste sentido, assevera Mendes (2008, p. 12) que estamos vivendo num mundo globalizado que tem como uma de suas características a competição real e a tendência de correr para não ficar para trás. Essa é a realidade não só empresarial, mas, principalmente, no setor público. Mas o que vem a ser o assédio moral no trabalho? Conforme entendimento manifestado por Guedes (2003, p. 33), o assédio moral no trabalho é externado por todos os atos e comportamentos provindos do patrão, gerente, superior hierárquico ou dos colegas de trabalho, atos estes que revelam uma constante perseguição à vítima, o que pode acarretar danos relevantes às condições físicas e psíquicas daquela. Segundo Barreto (2000, p. 18), o assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. Ainda segundo Barreto (2000, p. 21), o assédio moral tem mais incidência em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e não éticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinados, o que desestabiliza a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, culminando com sua desistência do emprego. Lembra ainda Guedes (2003, p. 36) que o assédio moral se manifesta de maneira diferenciada em relação a homens e mulheres. Haja vista que, na opinião do doutrinador, no tocante às mulheres pode ocorrer em forma de intimidação, submissão, piadas grosseiras, comentários acerca de sua aparência física ou do vestuário. Já quanto aos homens, é comum o seu isolamento e comentários maldosos sobre sua virilidade e capacidade de trabalho e de manter a família. Dessa forma, observa-se que assédio moral é “todo comportamento abusivo (gesto, palavra e atitude) que ameaça, por sua repetição, a integridade física ou psíquica de uma pessoa”. Podem ocorrer como forma de pequenas agressões, consideradas, se isoladamente, pouco graves, mas que, por se tratar de ocorrências constantes acabam por repercutir negativamente sendo consideradas destrutivas (ROMANO, 2008, p.1). Segundo Romano (2008, p.1), a “violência psicológica, o constrangimento e a humilhação são ingredientes básicos para a caracterização do quadro de assédio moral, que são inerentes às relações humanas, no mundo do trabalho”. Prática essa que traz situações de ofensa, inferioridade, constrangimento, vergonha que atacam a autoestima pelo rebaixamento provocado pelo outro, trazendo resultados muitas vezes, irremediáveis para a vítima e provocando necessidade de tratamento. As constantes humilhações e de longa duração interferem na vida dos trabalhadores de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, gerando com isso graves danos à saúde física e mental, que em alguns casos podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo-se em um risco invisível, nas relações e condições de trabalho (ROMANO, 2008, p.1). Oliveira (2007, p. 58) lembra que há uma diferença entre assédio moral e assédio sexual. Esta última espécie de assédio está tipificada no Código Penal, em seu artigo 216- A, in verbis: Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001). Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001). Nota-se que o referido dispositivo legal traz em sua gênese alguns termos típicos, tais como: obter vantagem, favorecimento sexual, superior hierárquico e exercício de emprego, cargo ou função. Conforme se observa, independe se o exercício do emprego é público ou privado, o importante é que haja o favorecimento ou a vantagem sexual. Este é o ponto fundamental, ou seja, deve estar presente o intuito sexual. Já o assédio moral, conforme o entendimento do mesmo doutrinador, caracteriza-se, como uma violência multilateral: pode ser vertical, horizontal ou ascendente (violência que parte do subordinado contra um chefe). Deve ser uma violência continuada, aliás – esta é uma de suas características – que vise excluir a vítima do mundo do trabalho, seja forçando-a a demitir-see aposentar-se precocemente, como também a licenciar-se para tratamento de saúde. Acrescentamos aqui a violência sofrida de forma mista, na qual a vítima é perseguida tanto pelos colegas de trabalho, quanto pelo seu superior hierárquico que, como já afirmado, visa especificamente o afastamento daquele indivíduo e, por fim, a sua exclusão do ambiente de trabalho. No assédio moral, o agressor pode utilizar-se de gestos obscenos, palavras de baixo calão, destruindo pouco a pouco sua autoestima e identidade sexual. Mas, diferentemente do assédio sexual, cujo objetivo é dominar sexualmente a vítima, o assédio moral é uma ação estrategicamente desenvolvida para destruir psicologicamente a vítima e com isso afastá-la do mundo do trabalho. O assédio moral possui características marcantes que viabilizam a sua identificação, sobretudo quando o ato assediador é levado à Juízo pela vítima que busca reparação para todos os prejuízos sofridos. Vejamos a seguir as respectivas características do assédio moral no trabalho. As características do assédio moral no trabalho O assédio moral é caracterizado por uma verdadeira degeneração do ambiente de trabalho da vítima. São atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus funcionários e vice-versa e entre os próprios funcionários, o que causa prejuízos emocionais ao trabalhador assediado e também prejuízos operacionais à empresa ou repartição pública. As vítimas, uma vez identificadas, são isoladas do grupo de trabalho pelos próprios companheiros de serviço ou pelo seu superior hierárquico. A partir daí, passam a ser hostilizadas, ridicularizadas, inferiorizadas, culpabilizadas e desacreditadas frente aos seus companheiros. Segundo Lima (2005, p. 37), um dos métodos consiste em esvaziar a pessoa, desqualificar sua capacidade de serviço, dando-lhe uma idéia de inutilidade, de incompetência, criando um ambiente hostil com os colegas de trabalho, que passam a vê- lo com desdém. Um exemplo ocorre quando os colegas de trabalho não aceitam mais dividir o espaço com a vítima do assédio moral, passando a criticá-la e a criticar o trabalho por ela desempenhado. De acordo com Gomes (apud COUTINHO, 2007, p. 71) o que se pretende com a agressão moral contra o empregado, além do enquadramento, é “a eliminação da sua autodeterminação no trabalho ou a degradação das suas condições pessoais no trabalho, que traz consequências drásticas para a integridade física e psíquica do trabalhador.” As empresas, antes de contratar um funcionário, devem averiguar se este está habilitado para exercer a função preterida ao invés de contratá-lo para depois vir deduzir que este não se enquadra no perfil desejado, destinando-o a fazer tarefas abaixo, ou acima, de sua capacidade profissional, ou ainda isolando-o sem nenhuma atividade, com propósito de constrangê-lo, desqualificá-lo e humilhá-lo. Assim, ficam claro que “as pressões psicológicas são usadas tanto para afastar da empresa aquele empregado que não se adapta ao modelo de gestão, como para conformá-lo aos objetivos da organização”, tendo em vista a produtividade e crescimento econômico da empresa (COUTINHO, 2007, p. 71). Molon (2005, p. 2) apresenta uma lista de atitudes hostis empregadas pelos assediadores, onde dentre elas pode-se destacar: “deterioração proposital das condições de trabalho, isolamento e recusa de comunicação, atentado contra a dignidade e violência verbal, física ou sexual”. A primeira diz respeito à usurpação da autonomia da vítima, onde o agressor omite informações necessárias para a realização do trabalho, além de contestar e criticar todas as atividades desempenhadas pelo funcionário de maneira injusta e exagerada. A segunda ocorre quando a vítima é a todo o momento interrompida com recados e informações por escrito, por não haver diálogo entre ela e seus superiores hierárquicos ou seus colegas de trabalho que lhe evitam inclusive de forma visual, temendo igual repressão por parte dos patrões. Uma terceira atitude hostil acontece quando os colegas de trabalho manifestam explicitamente movimentos de desprezo e insinuações desdenhosas para rotular a vítima. Por fim, outra atitude hostil incide quando a vítima tem sua integridade física ameaçada violentamente, com agressões como leves empurrões, gritos, batidas fortes de porta ou objetos sobre mesa, estragos em seus bens pessoais, assédio ou agressão sexual com gestos ou propostas ou indiferença com os possíveis problemas que possam ocorrer (MOLON, 2005). Todas as situações supramencionadas são dirigidas a quem esteja figurando como vítima do assédio moral, entretanto, isto não significa que a vítima será sempre o empregado, como veremos a seguir, o superior hierárquico também poderá sofrer assédio moral. Espécies de assédio moral no trabalho O assediador, no entanto não precisa ser necessariamente o superior hierárquico, mas também o empregado, por isso Molon (2005) divide o assédio moral em quatro categorias, que consideramos a divisão mais completa. Assédio horizontal O assédio moral horizontal é assim chamado porque ocorre entre dois indivíduos de mesma posição hierárquica, em nome de uma competição intralaboral por uma melhor posição, se digladiam moralmente dirigindo ofensas recíprocas. Esta categoria geralmente ocorre quando dois empregados competem por uma promoção ou mudança de cargo. Neste caso há um conflito horizontal, que ocorre quando funcionário agride a moralidade de outro e o superior hierárquico dos dois apenas vem a intervir quando tal conflito afeta a cadeia produtiva da empresa. Observa-se que o conflito tende a ficar mais acirrado pela omissão da repartição pública ou empresa de não intervir prontamente, o que poderá aumentar os efeitos do assédio sofrido. No entendimento de Fiorelli (2007, p. 119), na medida em que as pessoas se convencem da justeza das opiniões expostas pelo assediador ou que percebem vantagem em adotá-las, os procedimentos, amiúde, acabam copiados pelos colaboradores, colegas da vítima. As ofensas podem ocorrer tanto no plano moral quanto no plano físico, pois o assediador pode passar a fazer piadas sobre a honestidade da vítima, de sua família, bem como pode agredi-lo fisicamente com empurrões, tapas ou qualquer outra atitude que possa vir a ofender o empregado. Tais atitudes, como veremos, podem desencadear processos judiciais com pedidos de indenizações por parte da vítima, e, também, podem desencadear a responsabilidade penal do ofensor. Assédio vertical ascendente Esta modalidade de assédio moral no trabalho é assim chamada porque ocorre quando o assediador é o empregado e o assediado é o patrão. Embora ocorra em raras ocasiões, esta categoria é vislumbrada, por exemplo, quando um superior hierárquico recém-contratado não alcança o nível de empatia dos subordinados e estes passam a desrespeitá-lo, não atendendo na íntegra suas solicitações ou verbalmente. Da mesma forma ocorre o assédio vertical ascendente, quando determinada funcionária acusa falsamente o seu superior hierárquico de assédio sexual com o objetivo de atingir a integridade e reputação moral do superior. Observa-se que, como afirmamos alhures, há uma diferença entre o assédio moral e o assédio sexual. Entretanto, em determinadas situações, a conotação sexual de algumas condutas poderá vir a ocasionar um dano moral à vítima e, por conseguinte, o reconhecimento do assédio moral, com consequente deferimento do pedido de indenização. Assédio vertical descendente É a forma mais comum de assédio moral no trabalho, recebendo este nome porque é identificado a partir das agressões dirigidas pelo empregador ou superior hierárquico a determinado subordinado. O assédio vindo do superior hierárquico ou empregador é bem mais danoso do que o assédio vindo de um colega de profissão (assédio horizontal),pois a vítima acaba se sentindo ainda mais discriminada, vindo inclusive a ter dificuldades para tentar contornar a situação e reinstalar a situação anterior de cordialidade. Dizemos isto porque é mais aceitável que um colega de trabalho tolere a presença da vítima de assédio moral, seja por dura intervenção do superior hierárquico ou pela melhora espontânea das relações horizontais, do que o empregador (que já decidiu excluir a vítima) reconsiderar sua decisão. Segundo Guedes (2003, p. 36), as razões que justificam a perseguição implementada pelo superior hierárquico a um subordinado vão desde o medo de aquele perder o controle sobre este, até simplesmente a vontade de engrandecer-se. Um exemplo marcante e clássico do assédio moral cometido de forma vertical descendente é a situação em que o superior hierárquico chama a atenção do empregado na frente dos colegas de trabalho, dirigindo a ele ofensas morais e questionando a sua honestidade para com a empresa ou repartição pública. Assédio misto É categoria de assédio moral no trabalho ocorrido a partir da perpetração de ofensas variadas contra o empregado, cometidas tanto pelo seu superior hierárquico quanto pelos empregados de mesma hierarquia. Este tipo de assédio ocorre com certa raridade e principalmente nas empresas onde existe alta competição pelos cargos mais elevados e ingerência na parte de recursos humanos, assim como nas empresas onde o superior hierárquico exige um nível de produtividade demasiadamente elevado, causando, assim, estresse em toda a cadeia produtiva. Nas palavras de Molon (2005): [...] o início da agressão pode partir do próprio superior ou chefe, e daí, as agressões se alastrarem e partirem dos próprios colegas da vítima, por medo de represálias futuras do chefe assediador. Há uma tomada de posição dos colegas da vítima coadunada com o comportamento tirânico do superior. O importante para se caracterizar este tipo de assédio moral é a união entre empregador e empregados contra um determinado indivíduo do grupo de trabalho, no caso, a vítima. Os efeitos desta forma de assédio são devastadores para a pessoa escolhida pelo grupo, pois não há nenhuma forma de o indivíduo assediado buscar apoio dentro da empresa, já que tanto seus colegas de trabalho, quanto seus superiores hierárquicos isolam-no. REFERÊNCIAS BARRETO, Margarida Maria Silveira. Violência, saúde, trabalho: uma jornada de humilhações. São Paulo: EDUC – Editora da PUC/SP, 2000. COUTINHO, Maria Luiza Pinheiro. Assédio moral no trabalho. Revista da Justiça do Trabalho, n. 248, 2008, p. 71. FIORELLI, José Osmir. Assédio moral: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Ltr, 2007. GUEDES, Márcia Novaes. Terror psicológico no trabalho. São Paulo: LTr, 2003. LIMA, Francisco Meton Marques de. Manual sintético de direito do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr, 2005. MENDES, Carolina de Aguiar Teixeira. Identificando o assédio moral no trabalho. Disponível em: <http://www.partes.com.br>. Acesso em MOLON, Rodrigo Cristiano. Assédio moral no ambiente do trabalho e a responsabilidade civil: empregado e empregador. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 568, 26 jan., 2005. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br>. Acesso em OLIVEIRA, Euler Sinoir de. Assédio moral: sujeitos, danos à saúde e legislação. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, n. 243, 2007. PAROSKI, Mauro Vasni. Assédio moral no trabalho. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1196, 10 out., 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br.> Acesso em 6 maio, 2008. RIBEIRO, Eraldo Teixeira. Direito e processo do trabalho. 5. ed. São Paulo: Premier Máxima, 2006. ROMANO, Reginaldo Guedes. Assédio moral na justiça do trabalho. Disponível em <http://www.jurid.com.br>. Acesso em SAAD, Eduardo Gabriel, SAAD, José Eduardo Duarte, SAAD Ana Maria C. Branco. CLT Comentada. 39ª Edição Rio de Janeiro: LTr., 2006. 1184 páginas
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