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DJi - Reincidência

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- Índice Fundamental do Direito
Legislação - Jurisprudência - Modelos - Questionários - Grades
Reincidência - Art. 63 a Art. 64, Reincidência - Aplicação da Pena - Penas - Código Penal - CP - DL-
002.848-1940 - Art. 71, Reincidência - Aplicação da Pena - Penas - Código Penal Militar - CPM - DL-
001.001-1969
Penal
- agravante da pena: Art. 61, I, CP
- caracterização: Art. 64, CP
- conceito: Art. 63, CP
- impedimnto para a concessão do sursis: Art. 77, I, CP
- interrupção da prescrição: Art. 117, VI, CP
- prescrição; aumento dos prazos: Art. 110, caput, CP
- revogação da reabilitação: Art. 95, CP
- sentença concessiva de perdão judicial; não-consideração para efeitos:
Art. 120, CP
Processo Penal
- crimes afiançáveis; prisão preventiva: Art. 313, III, CPP
- fiança; casos de inadmissibilidade: Art. 313, III, CPP
 Reincidência
 Prática de novo delito pelo mesmo agente, que, portanto, incide
novamente; reincide, na prática delituosa, após trânsito em julgado da
sentença que, no País ou no exterior, o tenha condenado por crime
anterior.
 Estabelece o CP que se verifica a reincidência quando o agente
comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no
País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
"Conceito: é a situação de quem pratica um fato criminoso após ter sido
condenado por crime anterior, em sentença transitada em julgado.
Natureza jurídica: trata-se de circunstância agravante genérica de caráter
subjetivo ou pessoal. Alguns autores sustentam ser duvidosa a
constitucionalidade de tal circunstância obrigatória de aumento de pena.
Argumenta-se que o princípio do ne bis in idem, que se traduz na
proibição de dupla valoração fática, tem hoje o seu apoio no princípio
constitucional da legalidade, pois não se permite, segundo essa corrente
de pensamento, que o fato criminoso que deu origem à primeira
condenação possa servir de fundamento a uma agravação obrigatória de
pena em relação a um outro fato delitivo. Segundo Alberto Silva Franco,
"o princípio da legalidade não admite, em caso algum, a imposição de
pena superior ou distinta da prevista e assinalada para o crime e que a
agravação da punição, pela reincidência, faz, 'no fundo, com que o delito
anterior surta efeitos jurídicos duas vezes''' (Código Penal, cit., p, 781.).
Em que pese tal discussão, o Código Penal, em sua Parte Geral, manteve
Referências
e/ou
Doutrinas
Relacionadas:
Ação Penal
Analogia
Antijuridicidade
Antijurídico
Aplicação da Pena
Arrependimento
Posterior
Causas Interruptivas
da Prescrição
Circunstâncias
Classificação dos
Crimes
Comunicabilidade e
Incomunicabilidade
de Elementares e
Circunstâncias
Concepção do
Direito Penal
Concurso de
Circunstâncias
Agravantes e
Atenuantes
Concurso de Crimes
Concurso de Pessoas
Conduta
Contagem do Prazo
Contravenção Penal
Crime Consumado
Crime Continuado
Crime Impossível
Crime Preterdoloso
Crimes Militares
Culpabilidade
Desistência
a reincidência como circunstância agravante. A exacerbação da pena
justifica-se para aquele que, punido anteriormente, voltou a delinqüir,
demonstrando que a sanção anteriormente imposta foi insuficiente.
Incomunicabilidade: sendo circunstância subjetiva, não se comunica ao
partícipe ou co-autor.
Contravenção anterior e posterior
a) Condenado definitivamente pela prática de contravenção penal, vem a
praticar crime - não é reincidente (CP, art. 63).
b) Condenado definitivamente pela prática de contravenção, vem a
praticar nova contravenção - é reincidente nos termos do art. 7º da LCP.
c) Condenado definitivamente por crime, vem a praticar contravenção
penal- é reincidente nos termos do art. 7º da LCP.
Sentença transitada em julgado após a prática de crime: tratandose de
condenação com trânsito em julgado em data posterior à ocorrência do
crime, não há falar em reincidência, porque não configurado o requisito
básico e fundamento do reconhecimento da circunstância em estudo.
Reabilitação Criminal: não exclui a reincidência.
Prova da reincidência: só se prova mediante a certidão da sentença
condenatória transitada em julgado, com a data do trânsito. Não bastam,
desse modo, meras informações a respeito da vida pregressa ou a
simples juntada da folha de antecedentes do agente para a comprovação
da agravante. Nem mesmo a confissão do réu é meio apto a provar a
reincidência.
Condenação no estrangeiro: induz a reincidência, sem necessidade de
homologação pelo Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, h), uma
vez que a sentença penal estrangeira só precisa ser homologada, para ser
executada no Brasil, nos termos do art. 787 do CPP, c/c o art. 9º do CP.
Extinção da punibilidade em relação ao crime anterior: se a causa
extintiva ocorreu antes do trânsito em julgado, o crime anterior não
prevalece para efeitos de reincidência; se foi posterior, só nos casos de
anistia e abolitio criminis a condenação perderá esse efeito. Desse modo,
a prescrição da pretensão executória não afasta a reincidência do réu em
face do novo delito, diferentemente do que ocorre no caso da prescrição
da pretensão punitiva, que, além de extinguir a punibilidade, afasta,
também, o precedente criminal.
Extinção da pena pelo seu cumprimento: não elimina a condenação
anteriormente imposta, para efeito de reincidência, se não ocorre a
hipótese prevista no art. 64, I, do Código Penal.
Multa anterior: o agente é reincidente, pois a lei fala em crime anterior,
independente da pena imposta. Embora reincidente, poderá, contudo,
obter sursis (CP, art. 77, § 1º).
Efeitos: são os seguintes:
agrava a pena privativa de liberdade (art. 61, I, do CP);
constitui circunstância preponderante no concurso de agravantes (art. 67
do CP);
c) impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos quando houver reincidência em crime doloso (art. 44, II, do CP);
d) impede a substituição da pena privativa de liberdade por pena de
multa (art. 60, § 2º, do CP);
Voluntária e
Arrependimento
Eficaz
Direito Penal no
Estado Democrático
de Direito
Divisão e
Classificação da
Reincidência
Efeitos da
Condenação
Eficácia de Sentença
Estrangeira
Elementares
Elementos
Necessários à
Reincidência
Erro de Tipo
Estado de
Necessidade
Estrito Cumprimento
de Dever Legal
Exercício Regular do
Direito
Exigibilidade de
Conduta Diversa
Extinção da
Punibilidade
Extraterritorialidade
da Lei Penal
Brasileira
Fato Típico
Fontes do Direito
Penal
Função Ético-Social
do Direito Penal
Ilicitude
Imputabilidade
Incomunicabilidade
Interpretação da Lei
Penal
Irretroatividade da
Lei Penal
Legítima Defesa
Leis de Vigência
Temporária
Limites de Penas
Livramento
Condicional
e) impede a concessão de sursis quando por crime dolos o (art. 77, I, do
CP);
f) aumenta o prazo de cumprimento de pena para obtenção do livramento
condicional (art. 83, II, do CP);
g) impede o livramento condicional nos crimes previstos na Lei de Crimes
Hediondos, quando se tratar de reincidência específica (art. 5º da Lei n.
8.072/90);
h) interrompe a prescrição da pretensão executória (art. 117, VI, do
CP);
i) aumenta o prazo da prescrição da pretensão executória (art. 110 do
CP);
j) revoga o sursis, obrigatoriamente, em caso de condenação em crime
doloso (art. 81, I, do CP), e facultativamente, no caso de condenação,
por crime culposo ou contravenção, a pena privativa de liberdade ou
restritiva de direitos (art. 81, § 1º, do CP);
k) revoga o livramento condicional, obrigatoriamente, em caso de
condenação a pena privativa de liberdade (art. 86 do CP) e,
facultativamente, no caso de condenação por crime ou contravenção a
pena que não seja privativa de liberdade (art. 87 do CP);
l) revoga a reabilitação quando o agente for condenado a pena que não
seja de multa (art. 95 do CP);
m) impede a incidência de algumas causas de diminuição de pena (arts.
155, § 2º, e 171, § 1º, todos do CP);
n) obriga o agente a iniciar o cumprimento da pena de reclusão em regime
fechado (art. 33, § 2º, b e c, do CP);
o) obrigao agente a iniciar o cumprimento da pena de detenção em
regime semi-aberto (art. 33, 2ª parte, § 2º, c);
p) impede a liberdade provisória para apelar (art. 594 do CPP);
impede a prestação de fiança em caso de condenação por crime dolos o
(art. 323, III, do CPP).
Ocorrência: não importa qual a natureza dos crimes praticados. Assim, a
reincidência pode dar-se:
a) entre dois crimes dolosos;
b) entre dois crimes culposos;
c) entre crime doloso e culposo;
d) entre crime culposo e doloso;
e) entre crime consumado e tentado;
f) entre crime tentado e consumado;
g) entre crimes tentados;
h) entre crimes consumados.
Perdão Judicial: a sentença que o aplica não induz à reincidência (CP, art.
120).
Prescrição da reincidência: não prevalece a condenação anterior se, entre
a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração penal posterior,
tiver decorrido período superior a 5 anos (período depurador),
computado o período de prova da suspensão ou do livramento
condicional, se não houver revogação (CP, art. 64, I). Uma vez
comprovado o benefício do art. 64 do CP, o agente readquire a sua
condição de primário, pois se operou a retirada da eficácia da decisão
Lugar do Crime
Medida de Segurança
Multa Substitutiva
Nexo Causal
Objeto do Direito
Penal
Penas
Pena de Multa
Penas Privativas de
Liberdade
Penas Restritivas de
Direitos
Perdão Judicial
Potencial Consciência
da Ilicitude
Prescrição
Prescrição Depois de
Transitar em Julgado
Sentença Final
Condenatória
Princípio da
Legalidade
Reabilitação Penal
Reincidência na
Contravenção Penal
Reincidência
Específica
Reincidência Ficta
Reincidência
Genérica
Reincidência Real
Requisitos da
Suspensão da Pena
Requisitos do
Livramento
Condicional
Resultado
Revogação do
Livramento
Revogação
Facultativa
Revogação
Obrigatória
Sanção Penal
Suspensão
Condicional da Pena
Tempo do Crime e
Conflito Aparente de
Normas
condenatória anterior.
Termo inicial do período depurador: depende das circunstâncias:
a) se a pena foi cumprida: a contagem do qüinqüênio inicia-se na data em
que o agente termina o cumprimento da pena, mesmo unificada. O
dispositivo se refere ao cumprimento das penas, o que exclui as medidas
de segurança;
b) se a pena foi extinta por qualquer causa: inicia-se o prazo a partir da
data em que a extinção da pena realmente ocorreu e não da data da
decretação da extinção;
c) se foi cumprido período de prova da suspensão ou do livramento
condicional: o termo inicial dessa contagem é a data da audiência de
advertência do sursis ou do livramento.
Termo final do período depurador: o termo final do qüinqüênio está
relacionado à data da prática do segundo crime, não à data da nova
sentença condenatória.
Sistema da temporariedade da reincidência: com a adoção da prescrição
da reincidência, o CP afastou o sistema da perpetuidade, adotando o da
temporariedade da reincidência. O estigma da sanção penal não é
perene. Limita-se no tempo. Assim, transcorrido certo lapso de tempo
sem que outro delito tenha sido praticado, evidencia-se a ausência de
periculosidade e sua normal reinserção social. O condenado quita sua
obrigação com a Justiça Penal. Assim, a reincidência só prevalece se o
crime for praticado até certo tempo após a extinção da pena imposta
pelo anterior.
Crimes que não induzem reincidência: são eles:
a) militares próprios: definidos como crimes apenas no Código Penal
Militar. Se a condenação definitiva anterior for por crime militar próprio,
a prática de crime comum não leva à reincidência. Se o agente, porém,
pratica crime militar próprio, após ter sido definitivamente condenado
pela prática de crime comum, será reincidente perante o CPM, pois este
não tem norma equivalente;
b) políticos: sejam puros (exclusiva natureza política) ou relativos
(ofendem simultaneamente a ordem político-social e um interesse
privado), próprios (atingem a organização política do Estado) ou
impróprios (ofendem um interesse político do cidadão). Modernamente,
o conceito de crime político abrange não só os crimes de motivação
política (aspecto subjetivo) como os que ofendem a estrutura política do
Estado e os direitos políticos individuais (aspecto objetivo).
Reincidência Específica: o termo é equívoco, comportando diferentes
significados. Está previsto na Lei de Crimes Hediondos e consiste na
reincidência em qualquer dos crimes previstos na Lei n. 8.072/90.
Reincidente específico para a Lei n. 8.072/90 é, portanto, o reincidente
em qualquer crime nela previsto, e o seu efeito é o de impedir o
livramento condicional. O Código de Trânsito Brasileiro também fala em
reincidência específica, em seu art. 296, quando o agente reincidir em
qualquer dos crimes de trânsito previstos na Lei n. 9.503, de 23 de
setembro de 1997, tendo como efeito possibilitar ao juiz aplicar a
penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo
automotor, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. Na Lei n. 9.714, de
Tentativa
Teoria do Crime
Territorialidade da
Lei Penal Brasileira
Tipicidade
Tipo Penal nos
Crimes Culposos
Tipo Penal nos
Crimes Dolosos
Trânsito em Julgado
25 de novembro de 1998, que introduziu o § 3º no art. 44 do CP, a
reincidência específica voltou a ser prevista, com o efeito de proibir a
substituição de pena privativa de liberdade por pena alternativa, em caso
de reincidência específica. Entretanto, nesse caso reincidente específico
será o reincidente em crime previsto no mesmo tipo incriminador (furto e
furto, lesão corporal culposa e lesão corporal culposa etc.).
Reincidente em crime doloso: é aquele que, já tendo sido definitivamente
condenado por crime doloso, vem a praticar outro delito doloso, antes
do decurso da prescrição da reincidência. Também é assim considerado
aquele que, após ter sido definitivamente condenado por crime
preterdoloso, vem a cometer novo crime doloso, ou vice-versa (doloso e
preterdoloso).
O conceito de primariedade e a reincidência: a lei não define o que se
deve entender por criminoso primário. Na antiga sistemática do Código
Penal a doutrina e a jurisprudência divergiam quanto à exata conceituação
de primariedade. Havia duas correntes:
a) primário era todo aquele que não fosse reincidente;
b) no âmbito da primariedade era feita a seguinte separação: aquele que
sofrera a primeira condenação era considerado "primário", e aquele que
sofrera mais de uma condenação sem, no entanto, ser reincidente era
considerado "não primário", não merecendo os favores reservados pela
lei ao primário. Assim, de acordo com essa corrente, existiria a seguinte
qualificação: primário, não primário e reincidente.
Nossa posição: na atual sistemática do Código Penal tal discussão perdeu
relevância, na medida em que este adotou expressamente a orientação
que estabelece a bipolaridade "reincidência-primariedade", afastando
qualquer qualificação intermediária. Disso resulta que todo aquele que
não for reincidente deve ser considerado primário. Aliás, o próprio CP
fala em diversas passagens em não reincidente, sem fazer distinção entre
primário e não primário.
Primariedade técnica: expressão empregada pela jurisprudência para o
caso do agente que já sofreu diversas condenações, mas não é
considerado reincidente porque não praticou nenhum delito após ter sido
condenado definitivamente.
A mesma decisão pode ser empregada para fins de gerar reincidência e
maus antecedentes?
1ª posição: sim, não havendo que se falar em bis in idem. Nesse sentido
decidiu o Supremo Tribunal Federal: "se a biografia do paciente é
fartamente ilustrativa dos seus maus antecedentes, o que impõe o
agravamento da pena-base e se, de outro lado, há reincidência no sentido
técnico, o juiz não tem escolha quanto a suas conseqüências, aplicando
ao feito, também a circunstância agravante, sem incorrer em bis in idem"
(RT, 734/622.).
2ª posição: constitui bis in idem. Considerada e valorizada a reincidência
para estabelecer a pena-base acima do mínimo legal, incabível
consideráIa novamente para agravara pena, sob o risco de sancionar-se
o bis in idem (Nesse sentido: STF, HC 74.023-RJ, DJU, 20-9-1996, p.
34537; STF, 1ª T., HC 74.722-l/SP, Rel. Min. Sydney Sanches, DJU,
20-6-1997, p. 28471; STF, 2ª T., HC 77.174-3, Rel. Min. Marco
Aurélio, DJU, 11-9-1998, p. 6; STF, 1 ª T., HC 80.066IMG, Rel. Min.
!lmar Galvão, Informativo STF, n. 193.).
Nossa posição: a mesma condenação não pode ser utilizada para gerar
reincidência e maus antecedentes, podendo assumir, portanto, somente a
primeira função (gerar reincidência). Nesse sentido, a Súmula 241 do
STJ.
RT, 734/622.
STF, HC 74.023-RJ, DJU, 20-9-1996, p. 34537.
STF, 1ª T., HC 74.722-l/SP, Rel. Min. Sydney Sanches, DJU, 20-6-
1997, p. 28471.
STF, 2ª T., HC 77.174-3, Rel. Min. Marco Aurélio, DJU, 11-9-1998,
p. 6.
STF, 1 ª T., HC 80.066/MG, Rel. Min. !lmar Galvão, Informativo
STF, n. 193.
Silva Franco, Alberto, Código Penal e sua interpretação
jurisprudencial, 5 ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 1995.
Capez, Fernando, Curso de Direto Penal, parte geral, vol. 1,
Saraiva, 10ª ed., 2006
(Revista Realizada por Suelen Anderson - Acadêmica em Ciências
Jurídicas - 19 de dezembro de 2009)
Jurisprudência Relacionada:
- Regime Semi-Aberto - Reincidentes Condenados - Circunstâncias
Judiciais - Súmula nº 269 - STJ
- Reincidência - Circunstância Agravante - Circunstância Judicial -
Súmula nº 241 - STJ
- Reincidência. Circunstância não abrangida pelo perdão judicial.
Subsistência, portanto, de seus efeitos. Recurso extraordinário provido.
Inteligência do Art. 120 do CP. Ante norma expressa, no particular, com
a superveniente Lei nº 7.209-84, que alterou o Art. 120 do CP (Parte
Geral), nos termos da douta Procuradoria Geral da República, tem-se
que os efeitos da reincidência não se encontram incluídos na abrangência
do perdão judicial. (RE 104.679-1, São Paulo, STF, 2ª Turma, RT 605-
417).
- Reincidência - Prescrição - Pretensão Punitiva - Súmula nº 220 - STJ
Normas Relacionadas:
Art. 71, Reincidência, Art. 71, § 1º, Temporariedade da
Reincidência e Art. 71, § 2º, Crimes Não Considerados para
Efeito da Reincidência - Aplicação da Pena - Penas - Código
Penal Militar - CPM - DL-001.001-1969
Art. 269, Reincidência - Menagem - Medidas Preventivas e
Assecuratórias - Código de Processo Penal Militar - CPPM - DL-
001.002-1969
Reincidência - Contravenções Penais - DL-003.688-1941
Agravantes no caso de concurso de pessoas - Cálculo da pena -
Circunstâncias agravantes - Circunstâncias atenuantes - Concurso de
circunstâncias agravantes e atenuantes - Concurso de infrações -
Concurso formal - Concurso material - Crime continuado - Critérios
especiais da pena de multa - Fixação da pena - Limite das penas - Multa
substitutiva - Multas no concurso de crimes - Resultado diverso do
pretendido
Cominação das Penas - Efeitos da condenação - Livramento Condicional
- Reabilitação - Suspensão Condicional da Pena - Espécies de Pena
Penas
Ação Penal - Aplicação da Lei Penal - Concurso de Pessoas - Crime -
Crimes contra a administração pública - Crimes contra a existência, a
segurança e a integridade do Estado - Crimes Contra a Família - Crimes
contra a fé pública - Crimes Contra a Incolumidade Pública - Crimes
Contra a Organização do Trabalho - Crimes Contra a Paz Pública -
Crimes Contra a Pessoa - Crimes Contra a Propriedade Imaterial -
Crimes Contra o Patrimônio - Crimes contra o sentimento religioso e
contra o respeito aos mortos - Crimes Contra os Costumes - Extinção da
Punibilidade - Imputabilidade Penal - Medidas de Segurança
Divisão e Classificação da Reincidência
Real
 Há certeza do cometimento do crime anterior;
Ficta
presunção - não se tem certeza que houve o trânsito em julgado ou o cumprimento da pena;
Específica
o mesmo crime;
Genérica
o mesmo gênero (lesão corporal).
Elementosnecessários àreincidência
Prática de crime anterior;
Tenha sentença condenatória com trânsito em julgado;
Tenha praticado novo crime.
criticas
Sobre uma repetição de pena:
- não representam um (bis);
- demonstram a insuficiência do primeiro castigo
nas contravenções
nas multas
não interferem na reincidência??? - doutrinas diversas.
no SURSIS
(Suspensão Condicional da Pena) - Art. 77 C.P.B.
a partir da audiência admonitória. (Admonição)
no livramento condicional
Antecipação do término da pena.
obs.dji: Classificação; Divisão (ões); Elemento; Específico; Real; Reincidência; Unificação de Pena
Reincidência na Contravenção Penal - Reincidência - Contravenções penais - DL-003.688-1941
 Verifica-se a reincidência, no campo das contravenções penais, quando o agente pratica uma
contravenção depois de passar em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro,
por qualquer crime, ou, no Brasil, por motivo de contravenção. DL 3.688, de 3.10.1941 (Lei das
Contravenções Penais).
obs.dji: Contravenção Penal; Processo por Contravenção Penal; Reincidência; Reincidência -
Contravenções penais - DL-003.688-1941
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