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Aula 10

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Aula 10: A proposta de Carl Rogers e o conceito de self
O ser humano está no centro da Psicologia Humanística. É, ao mesmo tempo, investigador e alvo da investigação. Nesta corrente, Carl Rogers é um autor de 
muito destaque, por ter contribuído fortemente para o método terapêutico. 
A sua contribuição para a teoria da personalidade representa uma síntese da fenomenologia, da teoria holista, da organísmica de Goldstein, da obra de Maslow
e Angyal, da teoria interpessoal de Sullivan e de sua própria teoria do self.
Carl Rogers lançou como metodologia própria de terapia o que chama de "terapia centrada no cliente", segundo a qual o cliente tem em si as potencialidades de mudança, e, com a devida acolhida terapêutica, que Rogers chama de inferência empática, é possível transformar sua personalidade e chegar a uma completa aceitação do eu.
Para tanto, utilizou a si mesmo como instrumento terapêutico, numa proposta que ele chama de “espelhamento”, que ocorre na medida em que o terapeuta devolve ao cliente suas próprias questões, até alcançar exatamente o que o cliente deseja exprimir naquelas afirmações, o que vai levando o cliente rumo à aceitação de suas experiências. 
Rogers vê a terapia como um processo, composta de vários estágios, que vão da rigidez até a aceitação total. O autor defende a noção de self ou autoconceito. É a visão que a pessoa tem de si, baseada em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras. A diferença entre o self real e o self ideal (tudo aquilo que a pessoa gostaria de ser) gera um efeito de incongruência e pode levar a um sintoma ou problema neurótico. 
O autor, também, é considerado um inovador ao propor uma terapia não-diretiva ou centrada no cliente. Isto quer dizer que a pessoa mais importante na relação terapêutica é o cliente, e não o terapeuta.
•campo fenomenal = estrutura de referência para a pessoa, que só pode ser conhecida por ela mesma. Como a pessoa se comporta depende desse campo fenomenal (realidade subjetiva), e não da realidade externa. Ou seja: campo fenomenal = experiências conscientes + experiências inconscientes (não-simbolizadas)
•congruência = o grau de exatidão entre a experiência e a tomada 
de consciência. Alto grau de congruência: o que a pessoa está expressando (comunicação), experiência e tomada de consciência são todas semelhantes. Incongruência = tensão, ansiedade, confusão interna
•experiência = tudo que está acontecendo dentro do organismo e está potencialmente disponível, para consciência, num dado momento organismo = foco de toda a experiência
•self ou auto-conceito = porção do campo fenomenal que se diferencia gradualmente; parece ser imutável e estável, mas é uma gestalt cuja significação vivida é suscetível de mudar sensivelmente; processo constante de mudança à medida que as situações mudam.
1. A auto-determinação e a auto-realização são perspectivas propostas pela linhagem: 
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1) De avaliação de traços; 
2) Psicanalítica; 
3) Humanista; 
4) Transacional. 
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2. A noção de self, desenvolvida por C. Rogers, corresponde: 
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1) À estrutura de personalidade herdada geneticamente; 
2) À consciência moral do sujeito; 
3) À visão que a pessoa desenvolve de si próprio; 
4) Aos objetivos trabalhados em terapia. 
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3. A proposta, realizada por Carl Rogers, na qual o terapeuta utiliza a si mesmo como instrumento terapêutico, desenvolvendo ao cliente suas próprias questões é denominada: 
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1) Associação livre; 
2) Refração; 
3) Espelhamento; 
4) Regressão. 
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