Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INLAYS/ONLAYS · Técnica conservadora: promoção da saúde oral e estratégias remineralizadoras · Técnica direta: selante invasivo, resina composta nanohíbrida e resina composta de baixa contração · Técnica indireta (mais invasivo): inlay, onlay, coroa unitária, resina composta e cerâmica · As resinas têm vantagem da cerâmica por poderem ser reparadas · São preparos realizadas com pontas diamantadas montadas em alta rotação · A remoção de restaurações de amalgama deve ser feita com brocas carbide, pois ela tira lascas que são retidas no sistema de filtragem e poluem menos o meio ambiente · Opções para restaurações posteriores: sistemas restauradores diretos (amálgama e resina) e indiretos ou semi-diretos · O grau de expulsividade deve ser de 96°, pois é uma medida que ultrapassa o perpendicularismo e possa encaixar de cima para baixo TÉCNICA OPERATÓRIA 1. Remover restaurações pré-existentes 2. Remover estruturas desmineralizadas (remoção com instrumentos manuais ou regularização com alta rotação com carbide ou diamantada) 3. Regularizar as paredes por acréscimo (internas) 4. Promover a expulsividade da cavidade (se ficar paralelo, ela irá funcionar como um êmbolo e ficará em supraoclusão) 5. Preparar o provisório (deve ser antes porque a peça ficará melhor adaptada) 6. Moldar a cavidade preparada 7. Cimentar o provisório 8. Etapa laboratorial 9. Realizar prova da peça 10. Proceder a cimentação 11. Ajustar a oclusão 12. Recomendações finais INLAY · O elemento dental preserva estrutura suficiente, que confere resistência e estabilidade ao remanescente dental, preservando paredes circundantes oclusais e cúspides ONLAY · As estruturas dentais já foram extensamente destruídas · Materiais restauradores para restaurações indiretas: cerâmica, cerômero e resinas PREPARO DA CAIXA OCLUSAL – INLAY · Desgastar de 0,5 a 1 mm abaixo do nível amelo-dentinário · Abertura oclusal mínima (istmo) de 1/3 da distância intercuspídea · Parede pulpar deverá ser plana e paralela ao plano oclusal (se for inclinada, ela não distribui a força sobre a superfície e sim descarrega em algum ponto. Esse ponto irá concentrar esforços e fraturar) · As paredes circundantes devem ser expulsivas entre 12 e 15 graus (se estiver falando só de uma parede, considerar 6°. Se for uma cavidade, considerar 12°) · Os ângulos diedros devem ser arredondados em (evita concentração de força e favorece o escoamento do cimento): · Paredes de fundo x circundantes: pulpo-vestibular, pulpo-lingual, pulpo-distal e pulpo-mesial · Circundantes: mésio-vestibular, vestíbulo-distal, disto lingual e linguo-mesial PREPARO DA CAIXA PROXIMAL · Deve-se ter um ombro na mesial e na distal na cervical, de preferência supragengival, para que se tenha esmalte e que consigamos uma aderência (força adesiva) superior · No sentido vestíbulo-lingual, o preparo deve envolver o ponto de contato proximal e toda a lesão de cárie; · O dente adjacente não deve tocar no preparo · No sentido médio-distal, o preparo deve ser de 2 mm (parede gengival) · A extensão gengival deve preservar o máximo de esmalte cervical, localizando-se preferencialmente supragengival · O contato proximal com o dente vizinho deve ser removido em no mínimo 0,5 mm por causa da higienização com fio dental · As paredes vestibular e lingual devem ser divergentes (12° a 15°) para oclusal, estando em continuidade com as paredes vestibular e lingual da caixa oclusal · A parede axial deve ser convergente (6° a 7°) para oclusal, com o longo eixo do dente ACABAMENTO DO ÂNGULO CAVOSUPERFICIAL · Ângulo cavosuperficial: ângulo formado entre as paredes da cavidade e a superfície externa do dente · Clivar os prismas de esmalte sem suporte · O ângulo cavo-superficial oclusal não biselado deve ser nítido e liso · Paredes internas: devem ser sempre lisas e regulares; manter-se planas e preservando de forma constante a inclinação em relação ao longo eixo dos dentes · Sistemas utilizados: diretos (facetas diretas), semidiretos (preparo da cavidade sem hibridização, coloca resina em incremento único e polimeriza, retira a peça, faz os acabamentos fora da boca, prova a peça e cimenta) e indiretos (usados pela prótese) · Se a parede é irregular, a zona de cimentação fica grossa porque terá que aliviar a região para fazer o assentamento da peça, fazendo com que ela fique instável. SISTEMA DIRETO · Utiliza-se resinas fotopolimerizáveis convencionais. Realizada diretamente no dente preparado, o que significa que não se realiza moldagem · Técnica: preparo cavitário → isolamento absoluto → posicionamento da matriz transparente e cunhas → confecção da restauração com incremento único de resina → fotopolimerização → remoção de cunhas, matriz e restauração → fotopolimerização complementar (extraoral) → preparo da peça para cimentação → limpeza das superfícies → condicionamento ácido → prova da peça → refinamento da escultura oclusal e acabamento e polimento SISTEMA INDIRETO · o tratamento térmico/pressão melhora as propriedades mecânicas das resinas compostas, como uma maior resistência ao desgaste, dureza aumentada, estabilidade da cor e diminuição da degradação hidrofílica · Segue o mesmo padrão das técnicas anteriores, porém a confecção da restauração ocorre sob um troquel. · Pode ser feita em consultório ou em laboratório.
Compartilhar