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Introdução (slide 7- 11)
Impactos do Biofilme
 Quando falamos sobre os impactos do biofilme, nós sabemos que sua formação na superfície do dente, é tida como um fator de virulência em muitas doenças infecciosas orais, incluindo cárie dentária, periodontite e infecções endodônticas. Então, restaurações, terapias periodontais, terapia de canal radicular e implantes dentários são terapias bem aceitas, mas as infecções secundárias do biofilme não podem ser completamente eliminadas. 
 Ainda tocando nesse assunto, nessa radiografia interproximal podemos visualizar a presença de uma cárie nas fáceis proximais dos dentes, demonstrada por uma imagem radiolúcida na distal do dente 46 e na mesial do dente 47. A presença desse tipo de cárie está mais relacionada a negligência na higiene oral e ao não uso do fio dental, acumulando placa bacteriana nas superfícies proximais dos dentes e subsequente cavitação em esmalte e dentina. 
 Nessa outra radiografia periapical nós temos a presença de uma cárie secundária bem radiolúcida circundada em vermelho adjacente a uma restauração de amálgama radiopaca resultado de um novo processo carioso. Esse problema se deu através da produção de ácido por biofilmes na margem da restauração, que é a principal razão para as falhas de restauração.
 O biofilme também pode causar periodontite, onde irá resultar em destruição do periodonto de sustentação, no qual fazem parte o ligamento periodontal, osso alveolar e cemento. Com essa perda do tecido de suporte dentário vamos poder visualizar uma perda do nível de inserção ósseo na radiografia do dente 46, já comprometendo a região de furca desse primeiro molar e uma reabsorção vertical. 
 Infecções pulpares também são observadas após restaurações dentárias, em que nessa radiografia podemos visualizar a presença de uma lesão cariosa bem extensa chegando ao nível da câmara pulpar e consequentemente essa situação irá induzir uma resposta imunológica, gerando inflamação e estímulos dolorosos ao paciente. A polpa infectada irá estimular a formação de uma lesão apical, caracterizado nessa radiografia como um abcesso, circundado de vermelho, bem radiolúcido e não delimitado. 
Slide 12
 Quando falamos da doença cárie temos que ela é caracterizada por uma doença biofilme açúcar dependente, ou seja, desenvolve-se em pacientes apresentam uma higiene bucal deficiente e que frequentemente consomem carboidratos fermentáveis, principalmente a sacarose. A produção excessiva de ácidos causa um desequilíbrio no processo de Desmineralização e Remineralização, fazendo com que a estrutura dentária perca minerais. Com a progressão da lesão, o esmalte dentário tende a ficar mais poroso o que facilita a disseminação de fluidos, tornando a região do esmalte clinicamente branca e opaca, estágio caracterizado pela lesão de mancha branca. A não intervenção resultará em cavitação da lesão em esmalte e/ou dentina. 
Slide 13
 A cárie quando não tratada e com a contínua estimulação de má higiene oral e dieta cariogênica tende a invadir tecido dentinário e aprofundar para a polpa dental. As pulpites se formam quando há uma agressão ao dente, levando a uma vasodilatação que tem como objetivo chegar a polpa dentária um maior número de células de defesa para combater a agressão. Caso haja uma possível necrose pulpar, a polpa irá estimular a formação de um abcesso, cisto ou granuloma. 
Slide 14
 As doenças periodontais podem ser classificadas como gengivite e periodontite. O periodonto saudável é representado na primeira imagem e apresenta uma coloração rosada, onde há a ausência de pontos cardiais da inflamação como sangramento, dor e exsudado, e nível de inserção clínica de 3a4mm. Nas ilustrações posteriores temos a progressão de uma periodontite, afetando os tecidos de suporte dental. Nessa situação bactérias específicas estarão presentes, aumentando a resposta inflamatória e consequente perda óssea alveolar, sangramento a sondagem e presença de placa. 
Biofilme e Microrganismos Planctônicos (slide 15)
 Quando as células bacterianas se encontram dispersas no meio são denominadas planctônicas. Enquanto, quando estão aderidas ao biofilme são denominadas sésseis. Então, quando o biofilme atinge seu clímax, ocorrerá dispersão, caracterizada pelo desprendimento dos micro-organismos nas superficiais que ficarão em sua forma planctônica e aptas a colonizar outras superfícies e formar novos biofilmes. A bactéria agregada no biofilme torna-se de 10-1000 vezes menos susceptíveis aos antimicrobianos quando comparadas com a sua forma planctônica. Dentre os mecanismos sugeridos para explicar o desenvolvimento da resistência das bactérias associadas ao biofilme está a reduzida taxa metabólica e crescimento bacteriano. Contudo, as bactérias no interior da cavidade oral encontram-se na forma de biofilmes, o que configura um importante fator de virulência, pois a forma planctônica é facilmente deglutida devido o fluxo constante de saliva
Metais e Óxidos de Metais (slide 21)
 Com relação aos metais e óxidos de metais, são materiais que pertencem aos agentes antimicrobianos de liberação e esses materiais envolvem principalmente as nanopartículas, introduzidas nos materiais dentários mais recentes, na qual suas principais propriedades incluem tamanho pequeno, grande área de superfície e capacidade de liberação altos níveis de íons em baixas quantidades incorporadas. São representadas por materiais como a prata, cobre, titânio e zinco, materiais eficazes para o controle do biofilme. 
 ROS (Espécies reativas de oxigênio). 
Produtos Naturais (slide 22)
Terapia Fotodinâmica (slide 23-25)
 A APDT tem sido cada vez mais utilizado na odontologia para o tratamento de cárie dentária, doenças periodontais e endodônticas, devido ao seu potencial efeito em vários patógenos orais e biofilmes. Essa técnica consiste na associação de uma fonte de luz com um agente fotossensibilizador, o mais utilizado é o azul de metileno a 0,01% com intuito de ocasionar a morte microbiana. O mecanismo de fotossensibilização da APDT consiste na interação da luz com o fotossensibilizador e o oxigênio, gerando radicais livres que induzem severos danos às células microbianas, levando à sua morte. 
 Dentre os inúmeros benefícios da terapia fotodinâmica, tem-se um efeito bactericida, ausência de distúrbios sistêmicos, uma supressão instantânea de bactérias orais e ausência de efeitos indesejáveis em células e tecidos orais saudáveis.
 Na cárie dentária pode ser usada na prevenção, facilitando a dispersão dos biofilmes formados e eliminando patógenos dentro das lesões de cárie. Além disso, o fotossensibilizador de azul de toluidina demonstrou ser eficaz contra S. mutans em dentes cariados. 
 A progressão das doenças periodontais e a destruição dos tecidos periodontais podem ser reduzidas significativamente com a utilização de APDT. Inclusive, foi relatado que a técnica APDT é superior ao antibiótico sistêmico metronidazol em periodontite. 
 A APDT também foi empregada em para atingir microrganismos em canais radiculares, sendo possível que os fotossensibilizadores possam passar para os tecidos periapicais através do ápice radicular. Mas, ela é utilizada como um complemento ao tratamento endodôntico padrão.
 Outras aplicações odontológicas da APDT incluem o tratamento de periimplantite, líquen plano oral, leucoplasia oral e desinfecção de superfícies de próteses acrílicas.

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