Buscar

Classificação das Más Oclusões

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A oclusão normal é uma oclusão estável, saudável e esteticamente atraente. Ela nem sempre coincide com a oclusão ideal, a qual segue à risca uma série de padrões que foram reunidos por Andrews, chamados de as chaves de oclusão de Andrews. 
 Angle, em 1899, descreveu um sistema de classificação das maloclusões. 
 Angle preocupou-se em explicitar a normoclusão afirmando que a chave da oclusão é a posição relativa do molar maxilar, pois, segundo ele, o primeiro molar permanente superior estaria invariavelmente na posição correta.
 A neutroclusão é definida como uma maloclusão em que a posição mesiodistal dos arcos dentários encontra-se normal. Os primeiros molares apresentam-se em oclusão normal, ou seja, a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior oclui no sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior.
 É importante que não se confunda a Classe I com a normoclusão. Os pacientes Classe I frequentemente apresentam um perfil facial harmonioso, sendo a maloclusão de Classe I restrita as más posições dos dentes, que podem estar desalinhados, protraídos, com sobremordida profunda, dentre outras alterações. 
 A distoclusão é definida como a relação anormal dos arcos dentários em que os dentes inferiores ocluem em uma relação distal em relação aos superiores. 
 O sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior encontra-se distalizado em relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior. 
 Os pacientes de Classe II frequentemente apresentam um perfil convexo, no qual as bases ósseas podem apresentar-se normais ou com protrusão maxilar e/ou retrusão mandibular, e ainda com as inclinações dentárias características dessa maloclusão.
A Classe II possui duas divisões e subdivisões:
Classe II Divisão 1: Distoclusão na qual os incisivos superiores apresentam-se inclinados para vestibular. Os pacientes frequentemente apresentam trespasse horizontal aumentado, curva de Spee acentuada, arco superior atrésico, palato profundo e lábios entreabertos e ressecados, resultando em um desequilíbrio da musculatura facial. 
Classe II Divisão 2: Distoclusão na qual os incisivos centrais superiores encontram-se verticalizados ou lingualizados e os incisivos laterais superiores encontram-se vestibularizados. Os pacientes geralmente apresentam sobremordida profunda, dimensão vertical diminuída e aparência de envelhecimento precoce. 
 Quando a distoclusão ocorre somente de um lado do arco dentário, pode ser de Subdivisão direita (quando a Classe II está presente somente do lado direito) ou Subdivisão esquerda (quando a classe II está presente somente do lado esquerdo). 
 A mesioclusão é definida como a relação entre os arcos dentários na qual os dentes inferiores ocluem em uma relação mesial em relação aos superiores. 
 O sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior encontra-se mesializado em relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior. 
 Os pacientes de Classe III frequentemente apresentam um perfil côncavo, em que as bases ósseas podem apresentar-se normais, com retrusão maxilar e/ou protrusão mandibular. 
 Muitas vezes, estão associadas alterações transversais, como mordida cruzada posterior, e alterações verticais, como crescimento vertical excessivo. 
 Essa maloclusão também pode apresentar subdivisões direita ou esquerda. 
 Capelozza Filho, em 2004, propôs que os ortodontistas levassem em consideração padrões subjetivos na análise facial, não se limitando apenas a uma classificação dentária.
 Ele sugeriu avaliar os pacientes de acordo com o seu padrão facial, para que o planejamento ortodôntico fosse mais eficiente. 
 Indivíduo sem envolvimento esquelético com maloclusão dentária.
 Um exemplo seria um paciente com face equilibrada e lábios em contato sem tensão, em que não há possibilidade de fazer uma previsão do posicionamento dentário sem examiná-ló clinicamente. 
 Indivíduo portador das frequentes maloclusões resultantes do degrau sagital aumentado entre maxila e mandíbula. 
 Nesse padrão, estão incluídos os portadores de protrusão maxilar ou deficiência mandibular, independentemente da relação molar. Essa relação tende a ser de Classe II dentária, mas há́ situações em que a relação é de Classe I e, mais raramente, de Classe III. 
 Perfil convexo. 
 Indivíduo com degrau sagital maxilomandibular diminuído, por retrusão maxilar e/ou prognatismo mandibular. Portanto, tem caráter eminentemente esquelético, e nem sempre apresenta relação molar de Classe III. 
 Perfil côncavo. 
 Indivíduo que apresenta deficiência vertical do terço inferior da face que torne o selamento labial compressivo. 
 A etiologia determinante da face curta tem caráter genético. 
 Diminuição do 1/3 inferior da face. 
 Indivíduo que apresenta excesso do terço inferior da face que torne o selamento labial ou a relação labial normal impossível. 
 Nesse tipo de maloclusão, percebe-se a dominância da influência genética que determina o desenvolvimento neuromuscular, esquelético e dos tecidos moles. 
 Embora os indivíduo com esse padrão apresentem geralmente maloclusões de Classe II, clinicamente, a relação sagital dos molares pode ser de Classe I ou de Classe II.

Outros materiais