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Clínica Médica de Pequenos Animais Por: Tathiely Costa Fonte: CRIVELLENTI, Leandro Zuccolotto; CRIVELLENTI, Sofia Borin. Casos de rotina em medicina veterinária de animais. São Paulo: Medvet, 2015 Descrição •São consideradas a terceira neoplasia mais comum nesta espécie •Cerca de 25% das gatas apresentam nódulos ulcerados e mais da metade possui múltiplas glândulas envolvidas, de modo semelhante nas cadelas, as glândulas distais são mais atingidas Sinais clínicos •Apresentam-se como nódulos firmes, podendo estar aderidos a pele e/ou parede abdominal adjacente, impedindo sua mobilidade Diagnóstico •O exame radiográfico do tórax, nas posições VD, LD, e LE, deve ser realizado antes de qualquer indicação cirúrgica, pois são comuns as ocorrências de metástase no parênquima pulmonar •A ultrassonografia é importante para avaliar a presença de metástases em estruturas abdominais •A avaliação histopatológica de todos os nódulos da cadeia envolvida confere o diagnóstico definitivo, além de classificar o tumor. É possível observar a presença de necrose, bem como invasão vascular e linfática, e este exame permitirá também a avaliação das margens cirúrgicas Neoplasias Mamárias Malignas em Gatas Tratamento Cirúrgica: é o tratamento mais utilizado. Sempre é recomendado a remoção das duas cadeias mamárias no mesmo procedimento, em virtude de agressividade das neoplasias mamárias malignas em gatas. No entanto, a cirurgia isolada geralmente não proporciona à cura da paciente em virtude da grande possibilidade da ocorrência de micrometástases no momento do diagnóstico Quimioterapia antineoplásica: sempre que possível fica indicado o uso de quimioterapia adjuvante no pós- operatório na tentativa de proporcionar aumento da sobrevida destes pacientes •Uma opção seria utilização de doxorrubicina 25mg/m2, IV, a cada 3 semanas, ou associação de doxorrubicina (mesma dose a cima) e ciclofosfamida 50-100 mg/m2, VO, no 3°,4°, 5° e 6° dia após a doxorrubicina, a cada 3 semanas. No entanto, a doxorrubicina deve ser empregada com cautela, pois pode ser nefrotóxica para os gatos •A utilização de inibidores da cicloxigenase-2 associados à quimioterapia adjuvante não se mostrou benéfica quando comparada à utilização da quimioterapia adjuvante isolada
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