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DJi - SURSIS - Suspensão Condicional da Pena - Suspensão de Execução de Penas

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- Índice Fundamental do Direito
Legislação - Jurisprudência - Modelos - Questionários - Grades
Suspensão de Execução de Penas - SURSIS - Suspensão Condicional da Pena - Art. 77 a Art. 82,
Suspensão Condicional da Pena - Penas - Código Penal - CP - DL-002.848-1940 - Art. 84 a Art. 88,
Suspensão Condicional da Pena - Penas - Código Penal Militar - CPM - DL-001.001-1969 - Art. 156 a
Art. 163, Suspensão Condicional - Execução das Penas em Espécie - Lei de Execução Penal - LEP - L-
007.210-1984 - Art. 606 a Art. 617, Suspensão Condicional da Pena - Incidentes da Execução - Execução
- Código de Processo Penal Militar - CPPM - DL-001.002-1969 - Art. 696 a Art. 709, Suspensão
Condicional da Pena - Incidentes da Execução - Código de Processo Penal - CPP - L-003.689-1941 -
Suspensão Condicional do Processo
 Sursis é uma medida judicial que determina a suspensão da pena
preenchido certos pressupostos legais e mediante determinadas
condições impostas pela lei e pelo juiz.
Penal
- cumprimento das condições: Art. 82, CP
- penas restritivas de direitos e de multa; não-extensão: Art. 80, CP
- prorrogação do período de prova: Art. 81, §§ 2º e 3º, CP
- requisitos: Arts. 77 a 80, CP
- revogação facultativa: Art. 81, § 1º, CP
- revogação obrigatória: Art. 81, caput, CP
Processo Penal
- Arts. 156 a 163, LEP
- concessão, denegação ou revogação; recurso: Art. 581, XI, CPP
- condições e regras a que fica sujeito o réu: Art. 158, LEP
- fiança; quando não será concedida: Art. 324, III, CPP
- fixação do prazo pelo juiz: Art. 158, LEP
- leitura da sentença ao réu, em audiência: Art. 160, LEP
- não-comparecimento do réu à audiência; execução da pena: Art. 161,
LEP
- pronunciamento motivado do juiz ou do tribunal: Art. 157, LEP
- revogação: Art. 162, LEP
Suspensão Condicional da Pena
 "A suspensão condicional da pena tem por finalidade a reeducação do
criminoso, impedindo, por outro lado, que os delinqüentes condenados a
penas de reduzida duração fiquem privados da liberdade, restrição
agravada pelo convívio com outros de maior periculosidade. Como
acentua Júlio Fabbrini Mirabete, toda vez que tal recuperação pode ser
obtida, mesmo fora das grades de um cárcere, recomendam a lógica e a
melhor política criminal a liberdade sob condições, obrigando-se o
condenado ao cumprimento de determinadas exigências (Manual de
Direito Penal, 2ª ed., São Paulo, Ed. Atlas, 1º v., 1986, p. 313).
 Há dois sistemas de suspensão condicional: o da suspensão de
Referências
e/ou
Doutrinas
Relacionadas:
Ação Penal
Admonição
Agravo Criminal
Analogia
Anistia e Indulto
Antijuridicidade
Antijurídico
Aplicação da Lei
Penal
Aplicação da Pena
Aplicação das
Sanções Disciplinares
Arrependimento
Posterior
Assistência
Assistência à Saúde
Assistência ao
Egresso
Assistência
Educacional
Assistência Jurídica
Assistência Material
Assistência Religiosa
Assistência Social
Autorizações de
Saída nas Penas
Privativas de
Liberdade
Cadeia Pública
pronunciamento da sentença (probation system), adotado na Inglaterra e
nos Estados Unidos da América do Norte, e o da suspensão condicional
da pena ou sursis, de origem belgo-francesa, adotado no Brasil. No
primeiro, o réu permanece em liberdade mediante condições impostas
pelo juiz, suspendendo-se o processo; no segundo, o réu é condenado,
mas a pena não é executada se ele cumprir, dentro de determinado
período, as condições impostas pelo juiz. Como adverte Júlio Fabbrini
Mirabete, embora o Art. 77 do CP estabeleça que a pena poderá ser
suspensa, aparentando, à primeira vista, tratar-se de uma faculdade do
juiz, o sursis é um direito do sentenciado que satisfaça os re quisitos
exigidos para sua concessão. Em face disso, deve o magistrado
manifestar-se a respeito do sursis por ocasião da sentença, sob pena de
nulidade desta (Art. 697 do CPP). O CP rege a matéria nos arts. 77 e
segs.. Observemos o Art. 44 citado no inciso III do Art. 77. Tendo em
vista o critério da temporariedade para efeito de determinação da
reincidência, o mesmo réu pode ser beneficiado por duas ou mais vezes
com a suspensão condicional da pena. Assim, decorridos mais de cinco
anos entre o cumprimento ou a extinção da pena, o autor de um novo
delito retorna ao escalão de não reincidente, podendo obter o benefício
do sursis (CP, Art. 64, I). Durante o período da suspensão, o condenado
fica sujeito à observação e ao cumprimento das condições estabelecidas
pelo juiz. No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar
serviços à comunidade ou submeter-se à limitação de fim de semana
constante do Art. 48 do CP. Se o condenado houver reparado o dano,
salvo impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias do Art. 59 do CP
lhe forem inteiramente favoráveis, o juiz poderá substituir a exigência da
prestação de serviços à comunidade ou da limitação de fim de semana,
por uma ou mais das seguintes condições: a) proibição de freqüentar
determinados lugares; b) proibição de ausentar-se da comarca onde
reside, sem autorização judicial; c) comparecimento pessoal e obrigatório
a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. A
sentença poderá especificar outras condições a que fica subordinada a
suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do
condenado. A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos
nem à multa. A revogação da suspensão condicional da pena pode ser ob
rigatória (Art. 81, caput, do CP), ou facultativa (Art. 81, § 1º, do CP).
Finalidade
Condições objetivas: (independe da vontade)
Natureza da pena (privativa de liberdade = reclusão e detenção)
Quantidade de pena (máximo de 2 anos)
Primariedade - reincidência em crime doloso.
Diferença com outros institutos
Condições subjetivas:
Ausência de periculosidade
Estudo psicológico do agente.
Base da aplicação nas penas privativas de liberdade.
Reclusão - Detenção (cumulativas p. e pena de multa).
limite máximo de 2 anos
suspensão etária à de 70 anos à 4 anos de pena privativa de liberdade.
Casa do Albergado
Centro de
Observação na
Execução Penal
Cessação da
Periculosidade
Circunstâncias
Classificação dos
Crimes
Colônia Agrícola,
Industrial ou Similar
Cominação das
Penas
Comunicabilidade e
Incomunicabilidade
de Elementares e
Circunstâncias
Concepção do
Direito Penal
Concurso de
Circunstâncias
Agravantes e
Atenuantes
Concurso de Crimes
Concurso de Pessoas
Condenado e
Internado
Conduta
Conselho da
Comunidade
Conselho Nacional
de Política Criminal e
Penitenciária
Conselho
Penitenciário
Contagem do Prazo
Conversão da Multa
e Revogação
Conversões de Penas
Crime Consumado
Crime Continuado
Crime Hediondo
Crime Impossível
Crime Preterdoloso
Crime Privilegiado
Culpabilidade
Cumprimento das
Condições
Departamentos
Período de prova à de até 4 anos
Audiência admonitória (advertência - Admonição)
Polêmica (1º ano - trabalho em favor da coletividade)
 A suspensão condicional da pena tem por finalidade a reeducação do
criminoso, impedindo, por outro lado, que os delinqüentes condenados a
penas de reduzida duração fiquem privados da liberdade, restrição
agravada pelo convívio com outros de maior periculosidade. Como
acentua Júlio Fabbrini Mirabete, toda vez que tal recuperação pode ser
obtida, mesmo fora das grades de um cárcere, recomendam a lógica e a
melhor política criminal a liberdade sob condições, obrigando-se o
condenado ao cumprimento de determinadas exigências (Manual de
Direito Penal, 2ª ed., São Paulo, Ed. Atlas, 1º v., 1986, p. 313).
 Há dois sistemas de suspensão condicional: o da suspensão de
pronunciamento da sentença (probation system), adotado na Inglaterra e
nos Estados Unidos da América do Norte, e o da suspensão condicional
da pena ou sursis, de origem belgo-francesa, adotado no Brasil. No
primeiro, o réu permanece em liberdade mediante condições impostas
pelo juiz, suspendendo-se o processo; no segundo, o réu é condenado,
mas a pena não é executada se ele cumprir, dentro de determinado
período, as condições impostaspelo juiz. Como adverte Júlio Fabbrini
Mirabete, embora o Art. 77 do CP estabeleça que a pena poderá ser
suspensa, aparentando, à primeira vista, tratar-se de uma faculdade do
juiz, o sursis é um direito do sentenciado que satisfaça os re quisitos
exigidos para sua concessão. Em face disso, deve o magistrado
manifestar-se a respeito do sursis por ocasião da sentença, sob pena de
nulidade desta (Art. 697 do CPP). O CP rege a matéria nos arts. 77 e
segs.. Observemos o Art. 44 citado no inciso III do Art. 77. Tendo em
vista o critério da temporariedade para efeito de determinação da
reincidência, o mesmo réu pode ser beneficiado por duas ou mais vezes
com a suspensão condicional da pena. Assim, decorridos mais de cinco
anos entre o cumprimento ou a extinção da pena, o autor de um novo
delito retorna ao escalão de não reincidente, podendo obter o benefício
do sursis (CP, Art. 64, I). Durante o período da suspensão, o condenado
fica sujeito à observação e ao cumprimento das condições estabelecidas
pelo juiz. No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar
serviços à comunidade ou submeter-se à limitação de fim de semana
constante do Art. 48 do CP. Se o condenado houver reparado o dano,
salvo impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias do Art. 59 do CP
lhe forem inteiramente favoráveis, o juiz poderá substituir a exigência da
prestação de serviços à comunidade ou da limitação de fim de semana,
por uma ou mais das seguintes condições: a) proibição de freqüentar
determinados lugares; b) proibição de ausentar-se da comarca onde
reside, sem autorização judicial; c) comparecimento pessoal e obrigatório
a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. A
sentença poderá especificar outras condições a que fica subordinada a
suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do
condenado. A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos
nem à multa. A revogação da suspensão condicional da pena pode ser
obrigatória (Art. 81, caput, do CP), ou facultativa (Art. 81, § 1º, do
Penitenciários
Desistência
Voluntária e
Arrependimento
Eficaz
Detração
Detração Penal
Deveres dos Presos
Diminuição da Pena
Direção e Pessoal
dos Estabelecimentos
Penais
Direito Penal no
Estado Democrático
de Direito
Direito Processual
Penal
Direitos do
Condenado ou
Internado
Disciplina
Efeitos da
Condenação
Eficácia de Sentença
Estrangeira
Elementares
Erro de Tipo
Espécies de Pena
Estabelecimentos
Penais
Estado de
Necessidade
Estrito Cumprimento
de Dever Legal
Excesso ou Desvio
Execução das
Medidas de
Segurança
Execução das Penas
em Espécie
Execução Penal
Exercício Regular do
Direito
Exigibilidade de
Conduta Diversa
Extinção da Pena
Extinção da
Punibilidade
Extraterritorialidade
CP)."
"Origem: conforme o ensinamento de Basileu Garcia, sursis é um
substantivo masculino, que significa suspensão, sendo correlato do verbo
surseoir - suspender. "Sendo de inspiração belga-francesa o sistema da
legislação brasileira, a própria palavra sursis integrou-se aos hábitos
forenses, com pronúncia já um tanto nacionalizada" (Instituições, cit., v. I,
t. 11, p. 613.).
Conceito: direito público subjetivo do réu de, preenchidos todos os
requisitos legais, ter suspensa a execução da pena imposta, durante certo
prazo e mediante determinadas condições.
Ainda existe? Com a Lei n. 9.714, de 25 de novembro de 1998, o
instituto do sursis praticamente deixou de existir, uma vez que é
subsidiário à pena alternativa, ou seja, em primeiro lugar o juiz deve
verificar se é caso de aplicar a restritiva de direitos ou a multa em
substituição à privativa de liberdade e, somente então, verificada essa
impossibilidade, é que se tenta aplicar a suspensão condicional da pena,
como uma segunda opção. Ora, como cabe substituição por pena
alternativa, quando a privativa de liberdade imposta não exceder quatro
anos, e sursis, quando tal pena for igualou inferior a dois, teoricamente,
sempre que couber este último, cabe a primeira opção, sendo inaplicável
referido instituto. Restam, no entanto, ainda três possibilidades: a) crimes
dolosos cometidos mediante violência ou grave ameaça, em que a pena
imposta seja igualou inferior a dois anos, ou, no caso dos sursis etário ou
humanitário, igualou inferior a quatro anos (não cabe substituição por
pena restritiva, em face do disposto no art. 44, I, segunda parte, do CP,
mas cabe sursis, pois não existe vedação legal no que tange aos crimes
com violência ou grave ameaça); b) condenado reincidente em crime
doloso, cuja pena anterior tenha sido a pena de multa: pode obter sursis,
pois a lei faz uma ressalva expressa para essa hipótese (CP, art. 77, § 1
º), mas não substituição por restritiva (CP, art. 44, II); c) condenado
reincidente específico em crime culposo (homicídio culposo e homicídio
culposo, por exemplo): entendemos que não pode obter substituição por
pena alternativa, ante expressa proibição legal (CP, art. 44, § 3º, parte
final), mas nada impede a suspensão condicional da pena. Em suma, o
sursis ainda existe, mas respira graças a três tubos de oxigênio.
Natureza jurídica: há duas posições.
a) direito público subjetivo do sentenciado: o juiz não pode negar sua
concessão ao réu quando preenchidos os requisitos legais; no entanto,
resta ainda alguma discricionariedade ao julgador, quando da verificação
do preenchimento dos requisitos objetivos e subjetivos, os quais devem
ficar induvidosamente comprovados nos autos, não se admitindo sejam
presumidos (Nesse sentido: STF, RTf, 98/138, 118/917 e STF, HC
63.038-3-SP, 2ª T., Rel. Min. Francisco Rezek, j. 18-6-1985, DJU, 9-
8-1985, p. 12608; TJSP, RJTJSP, 101/495; TACrimSP, RJDTACrim,
7/215; Celso Delmanto, Direitos públicos subjetivos do réu no CP, RT,
554/466.)413. É a nossa posição;
b) forma de execução da pena: o instituto, na reforma penal de 1984, não
constitui mais incidente da execução nem direito público subjetivo de
liberdade do condenado. É medida penal de natureza restritiva da
da Lei Penal
Brasileira
Faltas Disciplinares
Fato Típico
Fixação da Pena
Fontes do Direito
Penal
Função Ético-Social
do Direito Penal
Habeas Corpus
Hospital de Custódia
e Tratamento
Psiquiátrico
Ilicitude
Imputabilidade
Incidentes de
Execução Penal
Inexecução
Interdição
Temporária de
Direitos
Interpretação da Lei
Penal
Irretroatividade da
Lei Penal
Isenção de Pena
Juízo da Execução
Penal
Legítima Defesa
Lei Penal no Tempo
Leis de Vigência
Temporária
Liberado
Limitação de Fim de
Semana
Limites de Penas
Livramento
Condicional
Lugar do Crime
Medida de Segurança
Ministério Público
Multa (s)
Nexo Causal
Objeto do Direito
Penal
Objeto e Aplicação
da Lei de Execução
Penal - LEP
Órgãos da Execução
liberdade e não um benefício (Damásio E. de Jesus, Direito penal, cit.,
23. ed., v. 1, p. 614, e RT, 599/341.). É a mais recente posição do STJ:
"O 'sursis', denominado, no Código Penal, 'suspensão condicional da
pena' (rectius - suspensão condicional da execução da pena) deixou de
ser mero incidente da execução para tomar-se modalidade de execução
da condenação. Livra o condenado da sanção que afeta o status
libertatis, todavia, impõe-se-Ihe pena menos severa, eminentemente
pedagógica. O confronto do instituto na redação inicial da Parte Geral do
Código Penal e a dada pela reforma de 1984 evidencia ser a primeira
mais benigna" (STJ, 6ª T., REsp 54.695-8-SP, Rel. Min. Luiz Vicente
Cernicchiaro, DJU, 15-41996.). No mesmo sentido, entendeu o STJ que
a reforma penal introduzida pela Lei n. 7.209/84 conferiu ao sursis a
natureza de pena efetiva, tratando-se de forma de execução de pena
(STJ, 6ª Turma, REsp 153.350, ReI. Min. Vicente Leal, j. 16-6-2000,
DJU, 11-92000, p. 295.).
Sistemas: há dois:
a) anglo-americano: o juiz declara o réu culpado, mas não o condena,
suspendendo o processo, independente da gravidade do delito, desde
que as circunstâncias indiquem que o réu não tomará a delinqüir
(levemente assemelhado ao instituto da suspensão condicionaldo
processo, previsto no art. 89 da Lei n. 9.099/95);
b) belga-francês: o juiz condena o réu, mas suspende a execução da pena
imposta, desde que aquele seja primário e a pena não ultrapasse 2 anos
(é o sistema aplicado ao presente instituto).
Requisitos: dividem-se em objetivos e subjetivos:
1) Objetivos:
a) qualidade da pena: deve ser privativa de liberdade. Não pode ser
concedido nas penas restritivas de direitos (STF, 1ª T., HC 67.308-RS,j.
4-4-1989, DJU, 19-5-1989, p. 8441; e RT, 731/497.). Nem nas penas
de multa a teor do art. 80 do CP (RT, 631/312.);
b) quantidade da pena: não superior a 2 anos. Em se tratando de
concurso de crimes, não se despreza o acréscimo para efeito de
consideração do limite quantitativo da pena. Desse modo, o condenado a
pena superior a 2 anos de prisão não tem direito ao sursis, pouco
importando que o aumento da pena acima da pena-base de 2 anos tenha
resultado do reconhecimento do crime continuado, pois o que se deve
levar em consideração para a suspensão condicional de penas é o
quantum final resultante da condenação. Ainda com relação ao crime
continuado, descabe a aplicação analógica da Súmula 497 do STF à
suspensão condicional da pena (Nesse sentido: RT, 528/381.). Na
hipótese de crime contra o meio ambiente, admite-se o benefício desde
que a pena privativa de liberdade não exceda a 3 anos (Lei n. 9.605/98,
art. 16);
c) impossibilidade de substituição por pena restritiva de direitos: a
suspensão condicional é subsidiária em relação à substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos (CP, art. 77, III, c/c o art.
44), pois "só se admite a concessão do 'sursis' quando incabível a
substituição da pena privativa de liberdade por uma das penas restritivas
de direito, conforme preceitua o art. 77, inciso III, do Código Penal.
Penal
Patronato
Pena de Multa
Penas
Penas Privativas de
Liberdade
Penas Restritivas de
Direitos
Penitenciária
Permissão de Saída
na Pena Privativa de
Liberdade
Potencial Consciência
da Ilicitude
Prescrição
Prestação de
Serviços à
Comunidade
Princípio da
Legalidade
Procedimento
Disciplinar
Procedimento Judicial
na Execução Penal
Processo Penal em
Geral
Prorrogação do
Período de Prova
Reabilitação
Regimes de Penas
Privativas de
Liberdade
Reincidência
Remição
Requisitos da
Suspensão da Pena
Resultado
Revelia
Revogação
Facultativa
Revogação
Obrigatória
Saída Temporária na
Pena Privativa de
Liberdade
Sanção Penal
Sanções e
Recompensas
Disciplinares
Assim, toma-se obrigatória a substituição de penas privativas de
liberdade por uma das restritivas de direito, quando o juiz reconhece na
sentença as circunstâncias favoráveis do art. 59, bem como as condições
dos incisos II e III do art. 44 c/c seus parágrafos, todos do CP,
caracterizando direito subjetivo do réu" (Nesse sentido: STJ, 6ª T., REsp
67 .570-0-SC, Rel. Min. Adhemar Maciel, unânime, DJU, 26-8-1996.).
Tal requisito justifica-se porque no sursis, operada a revogação do
benefício, o condenado terá de cumprir toda a pena privativa de
liberdade imposta, uma vez que, durante o período de prova, esta não foi
executada, ao contrário, a sua execução ficou suspensa
condicionalmente. Isto significa que não se desconta o período em que o
sentenciado esteve solto. Por exemplo: suspensa condicionalmente uma
pena de 2 anos de reclusão, ocorre a revogação quando faltavam apenas
2 meses; o condenado terá de cumprir preso todos os 2 anos. Na pena
alternativa, ao contrário, o juízo da condenação promove uma verdadeira
substituição: troca a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos.
Com isso, cada dia de execução é um dia a menos de pena, de modo
que, ocorrendo a revogação, somente serão cumpridos os dias faltantes,
respeitado apenas o limite de 30 dias (CP, art. 44, § 4º). Em outras
palavras: cumpre o que falta, mas se faltarem.menos de 30 dias, terá de
cumprir esse prazo, que é o mínimo exigido por lei. O caráter subsidiálio
do sursis em relação à pena alternativa, na prática, aniquilou o primeiro
instituto, pois, como cabe a substituição por pena restritiva, quando a
pena privativa imposta for igualou inferior a 4 anos, e como o juiz é
obrigado a tentar, em primeiro lugar, essa possibilidade, dificilmente
sobrará hipótese para a suspensão condicional da pena, a qual tem
cabimento somente no caso de pena igualou inferior a 2 anos. Parece-nos
que o único caso em que caberá sursis, mas não pena alternativa, será na
hipótese de reincidência específica em crime culposo. É que o art. 44, §
3º, parte final, do Código Penal, dispõe que não cabe substituição por
pena alternativa para o reincidente específico, sem distinguir se em crime
doloso ou culposo. Assim, não têm direito à substituição por restritiva,
nem o reincidente em crime doloso (CP, art. 44, II), nem o reincidente
específico (em crime culposo ou doloso). Por outro lado, só não tem
direito ao sursis aquele que for reincidente em crime doloso (CP, art. 77,
I); se for em crime culposo terá direito, mesmo sendo idêntica a infração,
pois a lei nada falou acerca de reincidência específica nesse caso. Assim,
por exemplo, na hipótese de o sujeito reincidir em dois homicídios
culposos, caberá sursis (menos benéfico), mas não substituição por pena
restritiva de direitos. Outra situação possível é a do reincidente em crime
doloso, condenado anteriormente à pena de multa. Nada impede o sursis;
no entanto, a substituição por pena alternativa seria incabível, ante a falta
de dispositivo semelhante ao art. 77, § 1º, do CP. Resta saber se a
jurisprudência aplicará analogicamente essa regra para propiciar também
a aplicação de penas restritivas de direito aos reincidentes em crimes
dolosos, cuja primeira condenação consistiu em pena pecuniária.
2) Subjetivos:
a) condenado não reincidente em crime doloso:
a.1) condenado irrecorrivelmente pela prática de crime doloso que
Suspensão
Suspensão
Condicional do
Processo
Suspensão da Ação
Suspensão do
Processo
Tempo do Crime e
Conflito Aparente de
Normas
Tentativa
Teoria do Crime
Territorialidade da
Lei Penal Brasileira
Tipicidade
Tipo Penal nos
Crimes Culposos
Tipo Penal nos
Crimes Dolosos
Trabalho do
Condenado ou
Internado
cometeu novo crime doloso após o trânsito em julgado não pode obter o
sursis; logo, "dolos o e dolos o não pode". No entanto ... ;
a.2) culposo e dolos o pode;
a.3) doloso e culposo pode;
a.4) contravenção penal e crime doloso pode (CP, art. 63);
a.5) condenação anterior a pena de multa e doloso pode (CP, art. 77, §
1º);
a.6) se entre os crimes dolosos se tiver operado a prescrição da
reincidência (CP, art. 64, I), pode;
a.7) crime militar próprio e dolos o pode (CP, art. 64, II); a.8) crime
político e doloso pode (CP, art. 64, II);
a.9) anterior concessão de perdão judicial e crime dolos o pode (cf.
Súmula 18 do STJ);
a.10) abalitia criminis e novo crime doloso pode (CP, art. 2º, caput);
a.11) anistia e novo crime doloso pode (CP, art. 107, II);
a.12) causa extintiva da punibilidade anterior à condenação definitiva e
novo crime dolos o pode;
a.13) réu anteriormente beneficiado com a suspensão do processo
prevista no art. 89 da Lei n. 9.099/95: é cabível a concessão do sursis.
Isso porque a suspensão do processo prevista nessa lei é uma transação,
não gerando efeito de sentença condenatória, pois não implica o
reconhecimento de crime pelo beneficiário, não ensejando,
conseqüentemente, a perda da primariedade. Desse modo, se vier o
beneficiado a ser condenado pelo cometimento de outro crime, nada
obsta a concessão do sursis se preenchidos os demais requisitos legais.
b) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) favoráveis ao
agente: assim, maus antecedentes impedem a concessão do sursis (RSTJ,
85/331 e RT, 748/579.). Exige mínima culpabilidade e boa índole, sendo
incabível nas hipóteses de criminalidade violenta (JTACrímSP, 97/348.).
Exige-se a necessária demonstração de periculosidade do réu para
indeferimento dos sursis,de modo que deve estar apoiada em indícios
válidos a presunção de futura reincidência (RTJ, 118/917.). A intensidade
do dolo não é elemento convocado para impedir a concessão do sursis
(RT, 579/415-6.).
Obrigatoriedade de manifestação sobre o "sursis": o Supremo Tribunal
Federal já se manifestou no sentido de que se impõe ao juiz pronunciar-
se sobre a sua concessão ou não em se tratando de pena que não exceda
o teto de 2 anos (RT, 736/572.).
Crime hediondo: não cabe sursis para os crimes previstos na Lei n.
8.072/90, ante a incompatibilidade do benefício com o tratamento mais
rigoroso imposto por essa legislação especial (crime hediondo, tortura,
tráfico de drogas e terrorismo) (Nesse sentido: 5ª T., REsp 60.733-7-
Sp, Rel. Min. José Dantas, DJU, 12-6-1995, p.17637.). Em sentido
contrário, entendeu ainda o STJ que, inexistindo na Lei n. 8.072/90
norma expressa a vedar a concessão do sursis, não pode o intérprete
lançar mão de interpretação extensiva ou dilatória para suprimir o
benefício, o que consistiria analogia in mallam partem (STJ, 5ª T, REsp
91.851, RT, 739/572, e TJSP, Rel. Des. Canguçu de Almeida,
RT,719/391.).
Espécies de "sursis": há quatro espécies:
a) etário: é aquele em que o condenado é maior de 70 anos à data da
sentença concessiva. Nesse caso, o sursis pode ser concedido desde que
a pena não exceda a 4 anos, aumentando-se, em contrapartida, o
período de prova para um mínimo de 4 e um máximo de 6 anos. Com a
entrada em vigor da Lei n. 9.714/98, estendeu-se o benefício também
para os condenados cujo estado de saúde justifique a suspensão,
mantendo-se os mesmos requisitos do "sursis" etário;
b) humanitário: é aquele em que o condenado, por razões de saúde,
independentemente de sua idade, tem direito ao sursis, desde que a pena
não exceda a 4 anos, aumentando-se, em contrapartida, o período de
prova para um mínimo de 4 e um máximo de 6 anos. Foi criado pela Lei
n. 9.714/98. Deve ser aplicado para casos de doentes terminais;
c) simples: é aquele em que, preenchidos os requisitos mencionados, fica
o réu sujeito, no primeiro ano de prazo, a uma das condições previstas no
art. 78, § 1º, do CP (prestação de serviços à comunidade ou limitação de
fim de semana);
- há uma posição sustentando que é inconstitucional colocar uma pena
restritiva de direitos (prestação de serviços ou limitação de fim de
semana) como condição para suspender a execução de outra pena
principal, no caso, a privativa de liberdade. Haveria bis in idem. Essa
posição é minoritária, pois o STJ tem firme entendimento no sentido de
que é perfeitamente admissível o sursis simples na forma do art. 78, § 1º,
do CP (STJ, 6ª T, REsp 57 .858-2-SP, Rel. Min. Adhemar Maciel,
unânime, DJU, 22-5-1995; 5ª T, REsp 61.900-9-SP, Rel. Min. Jesus
Costa Lima, unânime, DJU, 15-5-1995; 5ª T, REsp 68.191-0-SP, Rel.
Min. Jesus Costa Lima, unânime, DJU, 16-10-1995; 5ª T., REsp
61.903-3-SP, Rel. Min. José Dantas, unânime, DJU, 30-10-1995; 6ª T,
REsp n.871-0-SP, Rel. Min. Adhemar Maciel, unânime, DJU, 15-4-
1996; 5ª T, REsp 67.218-0-SP, Rel. Min. Assis Toledo, unânime, DJU,
12-2-1996; 6ª T, REsp 67.060-8-SP, Rel. Min. Vicente Leal, maioria,
DJU, 18-3-1996; 6ª T, REsp 81.575-0-SP, Rel. Min. William Patterson,
unânime, DJU, 13-5-1996.). No mesmo sentido tem-se pronunciado o
Supremo Tribunal Federal (RT, 724/567.).
d) especial: o condenado fica sujeito a condições mais brandas, previstas
cumulativamente (não podem mais ser aplicadas alternativamente, em
face da Lei n. 9.268/96) no art. 78, § 2º, do CP (proibição de freqüentar
determinados lugares; de ausentar-se da comarca onde reside sem
autorização do juiz; e comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,
mensalmente, para informar e justificar suas atividades).
Para ficar sujeito a essas condições mais favoráveis, o sentenciado deve,
além de preencher os requisitos objetivos e subjetivos normais, reparar o
dano e ter as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 inteiramente
favoráveis para si.
Na verdade, o juiz nunca poderá, na prática, aquilatar se as condições
são inteiramente favoráveis ao agente ante a falta de meios para fazê-lo.
Dessa forma, esse requisito passa a ser o mesmo do sursis simples
(circunstâncias meramente favoráveis). Quanto à reparação do dano,
trata-se de exigência também para o sursis simples, uma vez que a recusa
do agente em reparar o dano é causa de revogação do benefício (cf. art.
81, II, parte final, do CP). Ora, se é causa de revogação, é causa
impeditiva da concessão, erigindo-se à categoria de requisito.
Assim, os requisitos para o sursis simples e o especial acabam sendo, na
prática, idênticos. Diferença mesmo, só nas condições impostas.
Cumpre observar que a condição relativa à proibição de freqüentar
determinados lugares deve guardar relação com o delito praticado; assim,
não pode ser estabelecida de forma imprecisa, impondo-se ao juiz a
menção dos lugares que o apenado estará proibido de freqüentar
enquanto vigente o benefício.
Cumulação das condições do "sursis" especial no "sursis" simples:
inadmite-se. O § 2º do art. 78 do CP estatui que a condição do § 1º
poderá ver-se substituída, logo não pode o juiz impor ao mesmo tempo
como condições do sursis as previstas nos §§ 1º e 2º daquele artigo, pois
a substituição opõe-se à cumulação.
Período de prova: é o prazo em que a execução da pena privativa de
liberdade imposta fica suspensa, mediante o cumprimento das condições
estabelecidas.
O período de prova do sursis etário varia de 4 a 6 anos; nas demais
espécies, varia de 2 a 4 anos.
Detração e "sursis": não é possível. O sursis é um instituto que tem por
finalidade impedir o cumprimento da pena privativa de liberdade. Assim,
impossível a diminuição de uma pena que nem sequer está sendo
cumprida, por se encontrar suspensa. Observe-se, porém, que, se o
sursis for revogado, a conseqüência imediata é que o sentenciado deve
cumprir integralmente a pena aplicada na sentença, e nesse momento
caberá a detração, pois o tempo de prisão provisória será retirado do
tempo total da pena privativa de liberdade. Contudo, em sentido
contrário, há uma decisão do Tribunal de Alçada Criminal no sentido da
concessão do "sursis", com dispensa do período probatório, no caso de
já haver o réu praticamente cumprido na prisão a pena cuja execução se
suspende (ITACrímSP, 67/309.).
Condições: podem ser:
a) legais: previstas em lei. São as do sursis simples (art. 78, § 1º) e as do
especial (art. 78, § 2º);
b) judiciais: são impostas livremente pelo juiz, não estando previstas em
lei (cf. art. 79 do CP). Devem, porém, adequar-se ao fato e às condições
pessoais do condenado. Cite-se como exemplo a obrigatoriedade de
freqüentar curso de habilitação profissional ou de instrução escolar.
Veda-se a imposição de condições que comprometam as liberdades
garantidas constitucionalmente; que exponham o condenado ao ridículo,
de modo a lhe causar constrangimento desnecessário; que violem a sua
integridade física etc. Citem-se os seguintes exemplos: condicionar o
sursis à doação de sangue pelo condenado; à visitação da vítima de
acidente de trânsito pelo condenado; ao pagamento de multa penal;
c) condições legais indiretas: é como são chamadas as causas de
revogação do benefício. Ora, se sua ocorrência dá causa à revogação da
suspensão, indiretamente consubstanciam-se em condições proibitivas
(não fazer, isto é, não dar causa à revogação do benefício).
"Sursis" incondicionado: é a suspensão condicional da pena,
incondicionada. Trata-se de espécie banida pela reforma penal de 1984,
inexistindo, atualmente, em nosso sistema penal vigente, sursis sem a
imposição de condições legais. Como se nota, se a suspensão é
condicional, não pode ser incondicionada (Nesse sentido: TJSP, RT,
671/309.).
Pode o juiz das execuções fixar condições para o "sursis" em caso de
omissão do juízo da condenação? Há duas posições:
1ª posição - pode: os partidários dessa posição entendem que, se o juiz
das execuçõespode modificar condições impostas pelo juiz da
condenação (cf. art. 158, § 2º, da LEP) e se o tribunal, ao conceder o
sursis, pode delegar ao juízo das execuções a fixação dessas condições
(art. 159, § 2º, da LEP), nada impede que esse juízo também fixe
condições não determinadas pela sentença. É também a posição do
Superior Tribunal de Justiça, que já se pronunciou no sentido de que, "se
o Juiz se omite em especificar as condições na sentença, cabe ao réu ou
ao Ministério Público opor embargos de declaração, mas se a decisão
transitou em julgado, nada impede que, provocado ou de ofício, o Juízo
da Execução especifique as condições. Aí não se pode falar em ofensa à
coisa julgada, pois esta diz respeito à concessão do sursis e não às
condições, as quais podem ser alteradas no curso da execução da pena"
(RT, 7091389.).
2ª posição - não pode: entende que o juízo das execuções não pode
rescindir ares judicata, impondo novas condições (TJSP, RT, 671/307.).
Nossa posição: entendemos correta esta última posição. É certo que,
diante da nova lei penal, o sursis incondicionado tornou-se uma
aberração jurídica, porém o juiz da execução não tem competência para
rescindir a coisa julgada, alterando o mérito da decisão definitiva,
principalmente se considerarmos que inexiste em nosso sistema a revisão
pro societate. O argumento de que a coisa julgada não alcança as
condições não convence, pois modificar condições no curso da
execução, ante a superveniência de fato novo, não se confunde com a
transformação do sursis incondicionado em condicionado (Nesse sentido:
TJSP, RT, 659/256, 660/278 e 672/296.).
Revogação do "sursis": pode ser obrigatória ou facultativa. Revogação
obrigatória: o juiz está obrigado a proceder à revogação nas seguintes
hipóteses:
a) superveniência de condenação irrecorrível pela prática de crime
doloso: pouco importa se a infração penal foi praticada antes ou depois
do início do período de prova, pois o que provoca a revogação do
benefício é a sobrevinda da condenação definitiva, de modo que o sursis
será revogado contanto que: (a) seja juntada certidão do trânsito em
julgado da condenação; (b) o crime cometido tenha sido doloso,
qualquer que tenha sido o momento de sua prática. Exige-se, também,
que a condenação seja irrecorrível, portanto a revogação não ocorrerá
enquanto o processo estiver em andamento ou na hipótese em que a
decisão não transitou em julgado. Discute-se na jurisprudência se há ou
não necessidade de decisão do juiz acerca da revogação obrigatória. O
Supremo Tribunal Federal já decidiu que "tanto a prorrogação obrigatória
(art. 81, § 2º) como a revogação obrigatória (art. 81, I, do CP) são
automáticas, não exigindo a lei decisão do juiz. Precedentes do STF"
(RT, 630/397-398.). Em sentido contrário decidiu o Superior Tribunal de
Justiça: "na vigência de uma ordem constitucional que conferiu maior
relevo aos postulados da defesa e do contraditório, e diante dos novos
contornos da execução penal, inteiramente judicializada, em decorrência
da reforma penal de 1984, não se há de conceber a revogação de plano
do sursis. Necessidade de observância do procedimento judicial
estabelecido pela Lei de Execução Penal, no art. 194 e seguintes" (STJ,
DJU, 25-6-1990, p. 6044.).
b) frustração da execução da pena de multa, sendo o condenado
solvente. Obs.: entendemos que, com a nova redação do art. 51 do CP,
determinada pela Lei n. 9.268/96, não existe mais essa hipótese de
revogação. Se o ato de frustrar o pagamento da multa não mais acarreta
a sua conversão em detenção, também não poderá, por nenhum outro
modo, provocar a privação da liberdade;
c) não-reparação do dano, sem motivo justificado (daí ser desnecessária
a sua inclusão como requisito do sursis especial. Se não repara o dano,
não pode obter o sursis especial nem, a nosso ver, o simples, pois de
nada adiantaria conceder o benefício para, logo em seguida, revogá-lo);
d) descumprimento de qualquer das condições legais do sursis simples
(art. 78, § 1º).
Revogação facultativa: o juiz não está obrigado a revogar o benefício,
podendo optar por advertir novamente o sentenciado, prorrogar o
período de prova até o máximo ou exacerbar as condições impostas (art.
707, parágrafo único, do CPP, c/c o art. 81, §§ 1º e 3º, do CP). Ocorre
nas seguintes hipóteses:
a) superveniência de condenação irrecorrível pela prática de
contravenção penal ou crime culposo, exceto se imposta pena de multa;
b) descumprimento das condições legais do sursis especial (art. 78, § 2º);
c) descumprimento de qualquer outra condição não elencada em lei,
imposta pelo juiz (art. 79, condições judiciais).
Exigência de oitiva do condenado para a revogação do benefício: há duas
posições na jurisprudência:
1) posição do STJ: é necessária a oitiva. "A revogação do sursis é ato
jurisdicional que deve ser procedido com a garantia de defesa do
beneficiado, assegurando-lhe o direito de demonstrar as causas que o
levaram a descumprir as condições que lhe foram impostas pelo juiz"
(RSTJ, 52/242.);
2) posição do STF: é desnecessária a oitiva. "A invocação do princípio
do contraditório não obsta à revogação, de pronto, do benefício.
Confronto dos arts. 707, parágrafo único, e 730 do CPP. Precedente"
(RT, 611/435-436.).
Prorrogação e extinção automáticas: o art. 81, § 2º, do CP dispõe que:
"Se o beneficiário está sendo processado por outro crime ou
contravenção, considera-se prorrogado o prazo da suspensão até o
julgamento definitivo" .
Veja bem: a lei fala em "processado"; logo, a mera instauração de
inquérito policial não dá causa à prorrogação do sursis. No momento em
que o agente passa a ser processado (denúncia recebida) pela prática de
qualquer infração penal, a pena, que estava suspensa condicionalmente,
não pode mais ser extinta sem que se aguarde o desfecho do processo. A
prorrogação, portanto, é automática. Não importa se o juiz determinou
ou não a prorrogação antes do término do período de prova. No exato
momento em que a denúncia pela prática de crime ou contravenção foi
recebida, ocorre a automática prorrogação. Motivo: não é a prática de
crime ou de contravenção penal que acarreta a revogação do benefício,
mas a condenação definitiva pela sua prática. É preciso, portanto,
aguardar o resultado final do processo para saber se haverá ou não a
revogação.
O art. 82 do CP, entretanto, dá margem a outra interpretação, ao dispor
que: "Expirado o prazo sem que tenha havido revogação, considera-se
extinta a pena privativa de liberdade". Se, até o término do período de
prova, a suspensão não tiver sido revogada, a pena, cuja execução
estava suspensa, está automaticamente extinta.
Conflito: entre o art. 81, § 2º, e o art. 82 há uma contradição.
Suponhamos que o agente tenha sido condenado a uma pena de 2 anos
de reclusão, beneficiando-se do sursis. O prazo de suspensão será de 2
anos, começando em 20 de março de 1997 e terminando em 19 de
março de 1999. No dia 15 de março de 1999, o agente começa a ser
processado pela prática de um crime.
No dia 19, 4 dias depois, terminou seu período de prova, obviamente
sem que houvesse tempo para decisão definitiva no processo.
Dúvida
1ª opção: nos termos do art. 81, § 2º, aguarda a decisão definitiva no
processo, uma vez que o prazo de suspensão ficou automaticamente
prorrogado a partir do dia 15.
2ª opção: nos termos do art. 82, no dia 19 de março de 1999, o juiz
deverá extinguir a pena, pois essa extinção é automática. Se, até o
término do período de prova, não houve revogação (e, no caso, era
impossível essa revogação, pois o processo se iniciara 4 dias antes do
término do período de prova), a pena está automaticamente extinta.
Afinal de contas, o que é automático: a extinção ou a prorrogação?
O Supremo Tribunal Federal adotou a primeira opção, entendendo
prevalecer o art. 81, § 2º (RTJ, 92/129,121/384 e 123/286; e RT,
6251397, 618/408, 619/401, 625/397, 6301397 e 637/362.).
O Superior Tribunal de Justiça tambémjá se pronunciou no sentido da
primeira opção(Cf. RJSTJ, 5/468 e RT, 676/352.).
Após o vencimento do prazo probatório do "sursis", o juiz cientifica-se de
que o réu está sendo processado por outro crime ou contravenção.
Nesse caso, poderá o prazo do período de prova ser prorrogado? Os
tribunais têm-se manifestado pela possibilidade de prorrogação do
período de prova do sursis nessa hipótese. Isto porque a prorrogação é
automática, independe de despacho do juiz. Basta que o beneficiado
esteja sendo processado por outro crime para que se dê obrigatória e
automaticamente a prorrogação do período de prova, ainda que o
conhecimento do outro processo se dê após o vencimento do benefício
concedido. Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal: "se o
beneficiário do sursis está sendo processado por outro crime, prorroga-
se automaticamente o prazo da suspensão até o julgamento definitivo, o
que implica dizer que essa prorrogação se dará ainda que só se tome
conhecimento do outro processo depois de vencido o prazo probatório.
Precedentes do STF" (RT, 631/393.). Cumpre esclarecer que isso
somente será possível se o juiz ainda não declarou extinta a pena pelo
decurso do prazo do período de prova. Caso já tenha se pronunciado
pela extinção da pena, não poderá mais inovar no processo de modo a
prorrogar o prazo do período de prova.
É possível a revogação do "sursis" depois de expirado o prazo do
período de prova? Segundo o entendimento do Supremo Tribunal
Federal, "nada impede a revogação do sursis, mesmo depois do término
do prazo de prova, se verificado que, no seu decurso, o réu veio a ser
condenado por crime doloso, mediante sentença irrecorrível. O princípio
legal estabelece revogação automática (art. 81, I, do CP)" (RT,
619/401.). No mesmo sentido se manifestou o Superior Tribunal de
Justiça: "não importa que o juiz só venha declarar a revogação depois de
expirado o prazo de prova, já que a mesma ocorre de forma automática,
com o trânsito em julgado da sentença condenatória" (RT, 731/540.). E
já se manifestou o Supremo Tribunal Federal pela revogação do sursis
ainda que a condenação irrecorrível seja descoberta após o vencimento
do período de prova inicial. Assim, caso o beneficiário, durante o prazo
assim prorrogado, volte a ser condenado em sentença irrecorrível, por
crime doloso, é obrigatória a revogação do próprio sursis, conforme o
art. 81, I, do CP, sendo irrelevante a descoberta dessas circunstâncias
após o vencimento do prazo inicial (Nesse sentido: STF, RT, 631/393.).
Em sentido contrário, manifestou-se o Superior Tribunal de Justiça:
"Expirado sem revogação o período de prova do sursis, extingue-se
automaticamente a pena, sendo irrelevante que tenha havido instauração,
nesse tempo, contra o beneficiário, de outro processo criminal, se a
notícia veio a lume depois do término do prazo" (RT, 753/568.).
Importante esclarecer que a revogação somente será possível se o juiz
ainda não declarou extinta a pena pelo decurso do prazo do período de
prova. Caso já o tenha feito, não poderá mais inovar no processo de
modo a revogar o sursis.
Insubsistência das condições durante a prorrogação: durante o período
resultante da prorrogação, nos termos do art. 81, § 2º, não subsistem as
condições impostas.
Audiência admonitória: é a audiência de advertência, que tem como única
finalidade cientificar o sentenciado das condições impostas e das
conseqüências de seu descumprimento. É ato ligado à execução da pena,
logo, só pode ser realizada após o trânsito em julgado da decisão
condenatória (cf. art. 160 da LEP). A sua realização antes desse
momento viola o princípio constitucional da presunção da inocência (art.
5º, LVII), pois, antes da certeza de sua culpa, o acusado não pode ser
advertido. Caso seja, no entanto, realizada equivocadamente antes do
trânsito em julgado, não acarreta nulidade, em face do princípio da
instrumentalidade das formas. Assim, como os efeitos só se produzem
mesmo após o trânsito em julgado, inexiste prejuízo a inquinar o
antecipado ato de vício insanável (Nesse sentido, JTACrimSP, 93/190.).
Cassação do "sursis": ocorre pelos seguintes motivos:
a) não-comparecimento do sentenciado à audiência admonitória: acarreta
a cassação do benefício (art. 161 da LEP). A jurisprudência, no entanto,
tem abrandado o tratamento dispensado pela LEP e pelo art. 705 do
CPP, ao deixar a critério do magistrado a possibilidade de restauração
do sursis (RT, 690/355.). Exemplo: o condenado que justifica
satisfatoriamente o seu não-comparecimento, por motivo de doença, à
audiência mediante atestado médico;
b) aumento de pena que exclua o benefício em decorrência do
provimento do recurso da acusação.
"Sursis" e revelia: a revelia do acusado citado pessoalmente não impede a
concessão do benefício da suspensão condicional da pena, caso sejam
preenchidos todos os requisitos legais. Entretanto, o seu não-
comparecimento à audiência admonitória acarreta a revogação do
benefício nos termos dos arts. 161 da LEP e 705 do CPP. Assim, não se
denega o sursis por ser o réu revel e estar foragido. Somente a não-
localização ou o não-comparecimento quando intimado para a audiência
de advertência é que poderão ensejar a revogação do benefício:
a) réu citado pessoal e validamente que não comparece a juízo: o réu que
é pessoalmente e validamente citado para integrar a lide, porém não o
faz, deixando o processo transcorrer a sua revelia, é passível de ser
beneficiado pelo sursis. Como nesse caso o processo não tem a sua
trarnitação suspensa em decorrência da revelia, nos termos das inovações
introduzi das pela Lei n. 9.271/96, é possível que seja prol atada
sentença condenatória com a concessão do sursis, sendo certo que
somente depois de intimado para a audiência admonitória e ainda assim o
beneficiário não comparecer é que o benefício poderá ser revogado;
b) réu citado por edital que não comparece a juízo nem constitui
advogado: o processo ficará suspenso e também suspenso o prazo
prescricional, até sua localização (de acordo com a nova redação do art.
366, caput, do CPP). Nesse caso, suspende-se a tramitação do
processo, não havendo que falar em provimento jurisdicional final, e,
portanto, a possibilidade de concessão do sursis ao réu revel.
Extinção sem oitiva do Ministério Público: ao Ministério Público incumbe
a fiscalização da execução da pena e da medida de segurança, oficiando
no processo executivo e nos incidentes da execução (art. 67 da LEP).
Em conseqüência, a decisão que declarar extinta a pena, sem a prévia
manifestação do Ministério Público, é nula (Nesse sentido: REsp 659-SP,
6ª T. do STJ, publicado na RJSTJ, 15/225.).
Os tribunais têm também se manifestado no sentido de que o vencimento
do prazo do sursis não autoriza a extinção da pena privativa de liberdade
se o representante do Ministério Público requerer a verificação de
eventual causa de revogação ou prorrogação daquele período de prova.
Diante disso, deve o magistrado atender à diligência requerida pelo
Ministério Público, objetivando certidão de antecedentes criminais do
condenado (Nesse sentido: STF, RT, 6461384 e TACrimSP, RT,
611/356-357.).
Revogação sem oitiva do sentenciado: não é possível, pois viola os
princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, que
persistem durante a execução da pena (Nesse sentido: RHC 614-GO, 6ª
T. do STJ, publicado na RJSTJ, 10/137.).
Renúncia ao "sursis": é possível, pois se trata de um benefício, cuja
aceitação não é obrigatória, podendo ser renunciado pelo condenado por
ocasião da audiência admonitória ou durante a entrada em vigor do
período de prova.
"Sursis" para estrangeiro: tem as seguintes características:
se tiver carteira com visto permanente, tem direito ao beneficio (TRF da
2ª Região, 1ª T., RJSTJ, 7/356.);
o fato de ser estrangeiro, por si só, não impede o benefício (RT,
605/386.);
c) o estrangeiro, mesmo em caráter temporário no país, tem direito ao
sursis, uma vez que o Decreto-Lei n. 4.865/42, que proibia a concessão
em tal hipótese, foi revogado pela Lei n. 6.815/80 (RT,640/341.).
"Habeas Corpus" para pleitear "sursis": a concessão do benefício exige o
exame dos requisitos subjetivos do agente, sendo incompatível com a
celeridade do remédio heróico. O habeas corpus é, assim, meio inidôneo
para requerer a concessão da suspensão condicional da pena, quando
denegada.
Dupla concessão ao mesmo réu em processos distintos: a jurisprudência
tem admitido essa hipótese, quando o segundo sursis foi concedido em
data em que ainda não se iniciara o período de prova do primeiro.
Exemplo: A primeira decisão concessiva transita em julgado em 31 de
maio de 1988. A audiência admonitória é realizada em 25 de outubro de
1988. A segunda decisão concessiva transita em julgado em 12 de
agosto de 1988. Nesse caso, como o período de prova ainda não havia
iniciado, quando ocorreu a sentença condenatória definitiva, não há como
aplicar-se o art. 81, I, do CP, sendo incabível a revogação.
Veja: o art. 81, I, é expresso em estabelecer, como hipótese revocatória,
a condenação irrecorrível por crime doloso, durante o prazo do sursis.
Diante da omissão da lei, resulta essa anômala situação."
REsp 659-SP, 6ª T. do STJ, publicado na RJSTJ, 15/225.
RHC 614-GO, 6ª T. do STJ, publicado na RJSTJ, 10/137.
TRF da 2ª Região, 1ª T., RJSTJ, 7/356.
TJSP, Rel. Des. Canguçu de Almeida, RT,719/391.
STJ, 6ª T, REsp 57 .858-2-SP, Rel. Min. Adhemar Maciel, unânime,
DJU, 22-5-1995
STJ, 5ª T, REsp 61.900-9-SP, Rel. Min. Jesus Costa Lima, unânime,
DJU, 15-5-1995.
STJ, 5ª T, REsp 68.191-0-SP, Rel. Min. Jesus Costa Lima, unânime,
DJU, 16-10-1995.
STJ, 5ª T., REsp 61.903-3-SP, Rel. Min. José Dantas, unânime, DJU,
30-10-1995.
STJ, 6ª T, REsp n.871-0-SP, Rel. Min. Adhemar Maciel, unânime,
DJU, 15-4-1996.
STJ, 5ª T, REsp 67.218-0-SP, Rel. Min. Assis Toledo, unânime, DJU,
12-2-1996.
STJ, 6ª T, REsp 67.060-8-SP, Rel. Min. Vicente Leal, maioria, DJU,
18-3-1996
STJ, 6ª T, REsp 81.575-0-SP, Rel. Min. William Patterson, unânime,
DJU, 13-5-1996.
STJ, 5ª T., REsp 60.733-7-Sp, Rel. Min. José Dantas, DJU, 12-6-
1995, p.17637.
STJ, 6ª T., REsp 67 .570-0-SC, Rel. Min. Adhemar Maciel, unânime,
DJU, 26-8-1996.
STJ, 6ª T., REsp 54.695-8-SP, Rel. Min. Luiz Vicente Cernicchiaro,
DJU, 15-41996.
STJ, 6ª Turma, REsp 153.350, Rel. Min. Vicente Leal, j. 16-6-2000,
DJU, 11-92000, p. 295.
STF, 1ª T., HC 67.308-RS,j. 4-4-1989, DJU, 19-5-1989, p. 8441.
RT, 640/341; RT, 605/386; STF, RT, 6461384 e TACrimSP, RT,
611/356-357; JTACrimSP, 93/190; RT, 690/355; RT, 631/393; RT,
619/401; RT, 731/540; STF, RT, 631/393; RT, 753/568; RJSTJ, 5/468
e RT, 676/352; RTJ, 92/129,121/384 e 123/286; e RT, 6251397,
618/408, 619/401, 625/397, 6301397 e 637/362; RSTJ, 52/242; RT,
611/435-436; RT, 630/397-398; STJ, DJU, 25-6-1990, p. 6044; STJ,
5ª T, REsp 91.851, RT, 739/572; RT, 7091389; TJSP, RT, 671/307;
TJSP, RT, 659/256, 660/278 e 672/296; JTACrímSP, 67/309; TJSP,
RT, 671/309; RT, 724/567; RSTJ, 85/331 e RT, 748/579; JTACrímSP,
97/348. RTJ, 118/917; RT, 579/415-6; RT, 736/572; RT, 528/381; RT,
631/312; RT, 599/341; RT, 731/497.
Jesus, Damásio E. de, Direito penal, 25 ed., São Paulo, Saraiva, v. 1.
STF, RTf, 98/138, 118/917 e STF, HC 63.038-3-SP, 2ª T., Rel. Min.
Francisco Rezek, j. 18-6-1985, DJU, 9-8-1985, p. 12608.
TJSP, RJTJSP, 101/495; TACrimSP, RJDTACrim, 7/215.
Celso Delmanto, Direitos públicos subjetivos do réu no CP, RT,
554/466.
Garcia, Basileu, Instituições de direito penal, 6 ed., São Paulo Max
Limonad, v. 1.
Mirabete, Julio Fabbrini, Manual de Direito Penal, 2ª ed., São Paulo,
Ed. Atlas, 1º v., 1986.
Capez, Fernando, Curso de Direto Penal, parte geral, vol. 1,
Saraiva, 10ª ed., 2006
(Revista Realizada por Suelen Anderson - Acadêmica em Ciências
Jurídicas - 19 de dezembro de 2009)
Jurisprudência Relacionada:
- Absolvição Criminal - Prejudicial - Medida de Segurança - Cabimento
- Privação da Liberdade - Súmula nº 422 - STF
- Condenação por Crimes Hediondos ou Assemelhados - Progressão de
Regime Prisional - Súmula nº 471 - STJ
- Crime Continuado - Prescrição - Pena Imposta na Sentença -
Acréscimo Decorrente - Súmula nº 497 - STF
- Impedimento - Concessão do "Sursis" - Condenação Anterior à Pena
de Multa - Súmula nº 499 - STF
- Perdão Judicial - Efeitos da Condenação - Súmula nº 18 - STJ
- Reparação do Dano - Suspensão da Execução da Pena - Súmula nº
249 - TFR
- Suspensão Condicional do Processo - Crime Continuado -
Admissibilidade - Súmula nº 723 - STF
Normas Relacionadas:
Art. 88, Não Aplicação da Suspensão Condicional da Pena -
Suspensão Condicional da Pena - Penas - Código Penal Militar -
CPM - DL-001.001-1969
Art. 612, Suspensão Sem Efeito por Ausência do Réu e Art. 613,
Suspensão Sem Efeito em Virtude de Recurso - Suspensão
Condicional da Pena - Incidentes da Execução - Execução -
Código de Processo Penal Militar - CPPM - DL-001.002-1969
Suspensão Condicional da Pena - Incidentes da Execução -
Execução - Código de Processo Penal Militar - CPPM - DL-
001.002-1969
Suspensão Condicional da Pena de Prisão Simples -
Contravenções Penais - DL-003.688-1941
Suspensão Condicional da Pena - Penas - Código Penal Militar -
CPM - DL-001.001-1969
Processo penal em espécie - Nulidades e recursos penais em geral -
Relações jurisdicionais penais com autoridades estrangeiras - Disposições
gerais do processo penal
Concurso de Pessoas - Crime - Crimes contra a administração pública -
Crimes contra a existência, a segurança e a integridade do Estado -
Crimes Contra a Família - Crimes contra a fé pública - Crimes Contra a
Incolumidade Pública - Crimes Contra a Organização do Trabalho -
Crimes Contra a Paz Pública - Crimes Contra a Pessoa - Crimes Contra
a Propriedade Imaterial - Crimes Contra o Patrimônio - Crimes contra o
sentimento religioso e contra o respeito aos mortos - Crimes Contra os
Costumes - Extinção da Punibilidade - Imputabilidade Penal - Medidas
de Segurança
[Direito Criminal] [Direito Penal]
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